quinta-feira, setembro 20, 2007

Uma vítima possuída por Antonio Gramsci: breve explicação sobre o ogro italiano e a ideologia do totalitarismo perfeito!

Na passeata do movimento “Fora Lula”, inaugurado pela internet e pelo orkut, em São Paulo, um depoimento público revela a ruindade de nossos tempos. Um pai de uma vítima do acidente da Tam (uma moça estudante de medicina), cujo corpo nunca foi identificado, fez uma declaração, que seria mais conveniente aos asseclas do DCE acadêmico:


"A minha filha tinha terminado o primeiro semestre do curso de medicina, depois de ter ralado muito para entrar na universidade federal de Porto Alegre e estava vindo de férias, quando virou uma estrelinha precocemente"(...). E completou: "Ela foi assassinada pela ganância do capitalismo selvagem irracional junto a um pseudoesquerdismo que a gente viu que não existe".


Se o PT representa o “pseudoesquerdismo” na consciência turva do cidadão indignado, o que seria o esquerdismo “verdadeiro”? O esquerdismo mais radical e violento, na figura de Lênin, Stalin, Trotsky e seus congêneres, como o PCdoB, PSOL e PSTU? A doutrina lunática de Hugo Chavez, do socialismo do século XXI, que leva a Venezuela à ruína e à ditadura? No final das contas é algo a pensar que este pai de família é um pobre tolo que necessita de caridade cristã. Alguém já viu coisa mais doida do que criticar seus inimigos, com o discurso que promove o inimigo? O cidadão que critica o “pseudoesquerdismo” petista tem o mesmo sentido de um judeu criticar o nazismo, porque não é tão nacional-socialista como deveria ser.

Se por um lado, o governo é culpado por não ser esquerdista o suficiente, por outro, as empresas aéreas são culpadas de serem “capitalistas selvagens”. Em outras palavras, as empresas são culpadas por acrescentarem mais aviões, baratearem os preços e aumentarem o fluxo aéreo, precisamente porque querem ganhar dinheiro. Numa tacada só, a vitima da Tam se tornou militante petista, já que é esse mesmo discurso que o PT usa para justificar sua própria incompetência, no caos aéreo. Ato de esquizofrenia? Loucura? Comoção de um pai de família? Não, senhores! É Antonio Gramsci, o feioso, recalcado, baixinho e corcunda pensador do Partido Comunista Italiano, um dos pais da revolução cultural comunista! Os esquerdistas diziam que o falecido senador Antonio Carlos Magalhães era o “Toninho Malvadeza” da política brasileira. O problema é a moralidade esquerdista ser parâmetro para alguma coisa. Se alguém merece ser chamado de “Toninho”, no sentido malvado do termo, é este sujeitinho italiano vulgar, elevado a filósofo! É o "Toninho Malvadeza” Gramsci! O camarada não é monstruoso somente no físico. Ele tem umas idéias assazes monstruosas. E ainda tem cínico que diz que ele é um modelo pacífico de transformação socialista! Pfui!

A perversão da revolução gramsciana é essa: através da conquista de espaços na mídia, nas escolas, nas universidades, no judiciário, na igreja, no exército e em variados setores da sociedade civil, os socialistas se infiltram nessas esferas, fabricando um consenso postiço, silencioso, lento e gradual, naquilo que eles chamam de “hegemonia”. A “hegemonia”, neste caso, é o domínio no plano do imaginário cultural do povo, quando o socialismo se torna opinião comum, sem que ninguém perceba o fundamento original da idéia. É a “revolução passiva” transmutando a ordem dos valores e preparando o povo para o socialismo. Não estranhe se em uma Igreja Católica, você encontrar padres fazendo discursos dignos do Partido Comunista, felicitando o “plebiscito” fraudulento da reestatização da Vale do Rio Doce; ou então encontrar na mesma Igreja Católica, algumas “católicas” pelo direito de matar nascituros. Não se espante se você, empresário, um dia encontrar seu filho o condenando por ser um explorador capitalista, e, nas apostilas de ensino escolar, achar verdadeiras vulgatas da mais-valia como dogmas científicos, enquanto se revoga o resto. Nem mesmo se muitos empresários acabam se culpando, a ponto de aderirem ao discurso da chamada “responsabilidade social”. Chantageados e acovardados pelos socialistas, é como se a caridade forçada da “responsabilidade social” amenizasse os empresários de seu crime de explorar o proletariado. Mea culpa, mea máxima culpa!

Nem mesmo tenha estupor, quando um juiz de direito indeferir sua reintegração de posse, quando o MST saquear suas propriedades, matar seu gado, roubar seus objetos pessoais e ainda se achar no direito de confiscar suas terras, tudo oficializado por sentença judicial. Cada agente dessa transformação, cada indivíduo que conquista espaços através desse processo revolucionário, ou mesmo contribui para ele, o ideólogo italiano chamava de “intelectual orgânico”. Até aquele que repete sistematicamente e à exaustão o discurso socialista sem percebê-lo, faz parte do “intelectual orgânico”. A proeza deste raciocínio não é só criar elementos revolucionários inconscientes; os inimigos também contribuem para a causa revolucionária. O empresário que se culpa por ser empresário, o fazendeiro que aceita passivamente o saque de suas terras, com o temor de ser estigmatizado ou mesmo preso, o religioso que pede licença para declarar-se cristão ou judeu em público, enquanto o partido totalitário se acha no direito de corromper, matar e fazer o diabo, sem remorso algum, tudo isso é obra de Antonio Gramsci e muito mais.

Porém, qual o objetivo da revolução cultural? A “revolução passiva”, através de uma modificação radical na escala dos valores, quer transformar a sociedade civil e o Estado num gigantesco partido único, onipotente, onisciente, um verdadeiro ethos da comunidade. A mera existência de um partido único se fundiria de tal maneira com a cultura vigente da sociedade, que a sua linha divisória jamais seria percebida. Gramsci e seus congêneres sonham com o totalitarismo invisível, com o socialismo automatizado na cabeça das pessoas, sem que elas percebam que viraram socialistas por osmose. Todas as discussões, dissidências, pontos de vista e idéias diferentes seriam naturalmente suprimidas sem debates, sem controvérsias, precisamente por causa da produção artificial de um imaginário, que as colocariam na marginalidade completa. Daí a campanha anti-religiosa de dentro da própria Igreja Católica para miná-la e desacreditá-la. até o ponto em que seus pressupostos religiosos não somente sejam rejeitados, como criminalizados. É o paradoxo de se caluniar os conservadores de “nazistas”, enquanto, inconscientemente, indivíduos são induzidos a idolatrarem Lênin, Stalin ou Mao Tse Tung (quando não, Fidel Castro e Hugo Chavez). É a tentativa de se criminalizar o empresário, o capitalismo, a livre iniciativa econômica, num ethos opressivo, que no final, acaba permitindo a estatização quase completa da sociedade civil. O “partido”, por assim dizer, seria a ordem de valores da sociedade civil inteira. Na verdade, é coisa pior: Gramsci quer confiscar a alma do povo.

Quando a oposição critica o PT, dentro das premissas do PT, ou mesmo um pai de família que perde sua filha contesta o governo, porque ele não é mais revolucionário como dizia ser, é tão somente aquilo que Gramsci chamaria de “oposição” dentro de um partido. Neste caso, opor-se ao projeto revolucionário só é permitido dentro da idéia mesma do projeto. Por que será que muitas pessoas que se opõem ao petismo elevam como sinônimo de moralidade, uma mentecapta como a senadora Heloisa Helena, do extremista PSOL, Partido Socialismo e Liberdade? Ainda me lembro da opinião tola de um professor universitário, conhecido meu, parafraseando a mesma senadora, ao afirmar que a corrupção petista não compromete a moralidade da esquerda! Será que ele e a senadora ignoram oitenta anos de experiência soviética? Será que ignoram a brutalidade, violência e genocídio dos regimes socialistas? Creio que não. A usurpação do socialismo na escala de valores, ao alijar o cristianismo tradicional nos quesitos da justiça, moralidade, eqüilidade, caridade e amor à verdade, faz com que a ideologia de esquerda inspire altos ideais, ainda que o histórico seja de assassínio em massa e terror. Que dirá então de algumas donzelas de cabeça vazia, que elevam uma terrorista e agente da KGB como Olga Benario, no mesmo nível de uma Santa Olga de Pskov, a princesa ucraniana que cristianizou a Rússia? Vi saindo da boca de uma socialista fanatizada, a declaração de que o socialismo é tudo aquilo que representa de bom para o gênero humano. É como se Lênin, Stalin, Mao, Trotsky, Pol Pot, Ceausescu, Fidel Castro, e muitos outros tiranos, fossem primores de generosidade humana, algo similar ao próprio Cristo. Contudo, isto também é Antonio Gramsci, o ideólogo do totalitarismo autêntico.

No recente 3º Congresso do PT, os governistas assumiram perfeitamente sua tática de “revolução passiva”, quando falam do tal “socialismo petista” em seu vídeo. Para eles, não basta mudar o Estado. Deve-se também mudar a “consciência” do povo; neste sentido, fazer com que a consciência do povo seja também a consciência petista. Em suma, é um grotesco processo de engenharia social. A isto, eles chamam de “emancipação dos trabalhadores”. Eles querem emancipar o povo, escravizando a alma do povo.

É por isso que o processo revolucionário que assola o país, quase ninguém percebe, quase ninguém vê, quase ninguém sente. Ainda se crê, vulgarmente, numa normalidade democrática, enquanto todos os atos petistas, muito antes de serem isolados, são uma seqüência de idas e vindas de uma gigantesca prática revolucionária. O difícil é saber identificar este processo. Como ele não é feito de forma totalmente aberta, planejada, centralizada, mas abarca uma difusão de idéias e de atos aparentemente aleatórios, embora coesos, é perfeitamente compreensível que quase ninguém o perceba como algo antinatural. Esse é o sintoma do totalitarismo mais perfeito: a dominação de uma sociedade inteira, sem que ela mesma perceba quem é o poder e como ele se processa. O poder, através do imaginário cultural, não envolve somente o Estado: é a sociedade civil inteira como extensão do próprio governo, na figura imperceptível do Partido-Príncipe, através das crenças comuns da população. Por isso que muitas pessoas que denunciam o epíteto revolucionário petista são tachadas de loucas, cheias de teorias conspiratórias. Para um seguidor do ogro comunista italiano, a divisão entre Estado, sociedade civil e partido é mera questão de formalidade. Quem precisa confiscar e destruir propriedade e a liberdade civil se é possível estatizar a consciência do povo?

7 comentários:

Anônimo disse...

É interessante... o melhor texto desse blog não tem nenhum comentário. E a PTralhada que costuma meter o pau em tudo nem apareceu... o QI de barata deles nem dá capacidade mental pra entender o texto.

Marcos Eliziário disse...

Sorte desse senhor ainda estarmos no pseudo-esquerdismo. Fosse o esquerdismo de verdade dele, ele já teria sido enviado para o Gulag por ousar se manifestar.

Anônimo disse...

"idéias assazes"? Cara, além de tu seres um filho da puta direitista da pior laia, ainda és um perfeito imbecil quando se trata de língua portuguesa. Aprende idiota burro: assaz é advérbio, não pode ser flexionado quanto ao número. Burro!

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

"idéias assazes"? Cara, além de tu seres um filho da puta direitista da pior laia,

Conde-Eu não nasci do ventre porco nojento da puta da tua mãe para ser teu irmão.


ainda és um perfeito imbecil quando se trata de língua portuguesa.


Conde-Puxa, que maravilha, o eleitor de Lula corrigindo meu português.


Aprende idiota burro: assaz é advérbio, não pode ser flexionado quanto ao número. Burro!


Conde-Aprenda seu burrinho, a palavra "assazes" é admitida usualmente na lingua portuguesa, embora seja uma corruptela. Licença poética! E antes que me esqueça: vá comer o cuzinho putinho da sua mãe, aquela vagabunda que te pariu!

Anônimo disse...

um dos 'artigos' mais parcial e tendencioso q ja li. Sequer tem conhecimento sobre as categorias gramscianas. o conceito de revolucao passiva está completamente equivocado, alem de cometer equivocos historicos como colocar stalin e trostk. na mesma linha...
lamentavel....

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

um dos 'artigos' mais parcial e tendencioso q ja li.

Conde-A verdade dói, desculpe.


Sequer tem conhecimento sobre as categorias gramscianas.

Conde-Ohhh grande coisa!


o conceito de revolucao passiva está completamente equivocado,

Conde-Explique para nós então, já que vc arrotou pseudo-conhecimento aqui?

alem de cometer equivocos historicos como colocar stalin e trostk. na mesma linha...

Conde-Vc tem toda razão. Trotsky era até pior. O problema é discutir com um paspalho que só conhece vulgata marxista. Aí é só cuspir na cara e mandar tomar no cu.


lamentavel....

Conde-Vc parece bichinha. . .

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

E antes que me esqueça: aprenda a escrever português.