domingo, março 27, 2011

Os gays contra a liberdade sexual

Muitos artigos, comentários ou opiniões disseminados na imprensa, na internet ou na TV relatam sobre a chamada prática de “homofobia” e os métodos necessários para combatê-la. Psicólogos, políticos, militantes do movimento gay alardeiam sobre os perigos dos chamados “homofóbicos” e exigem ações reparadoras ou mesmo legais para punir os infratores, uma vez que a tal “homofobia” levaria determinados indivíduos a ameaçarem os direitos e a integridade física e psicológica dos homossexuais. As novelas da Rede Globo, o programa do Faustão, os formadores de opinião e os partidos de esquerda, todos eles estão reunidos na sacralização inquestionável da homossexualidade. Eles já falam até de “crimes homofóbicos”, ainda que tenham ignorado um princípio constitucional básico, que determina que não haja crime sem prévia cominação legal.

Contudo, o que vem a ser a “homofobia”, para tanto alarde neurótico dos movimentos homossexuais e mesmo de grupos de “direitos humanos” controlados pelos socialistas? O sentido da palavra, por assim dizer, é elástico, subjetivo, obscuro, e não existe uma conceituação clara sobre a questão. Na verdade, a palavra se tornou um epíteto ofensivo que o movimento gay encontrou para tachar quaisquer indivíduos ou grupos que difiram de seus interesses ou intentos. No final das contas, a “homofobia” virou um rótulo evasivo para estigmatizar e patrulhar dissidências.

Então que diabos significa a “homofobia”? Leio num site gay, sobre o “Dia Nacional de Combate à Homofobia”, a seguinte definição: “A homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual”. Em outro site, um certo “psicanalista” chamado Valdivino Alves de Sousa (coloco entre aspas, porque seu texto é visivelmente uma fraude), em artigo chamado “Homofobia internalizada – negação da sua própria orientação sexual", define a homofobia como “um preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra a orientação sexual”.

Porém, o pseudo-psicanalista vai muito além na vigarice. Ele eleva a homofobia ao racismo nessa citação: “Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conforme suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência”.

Analisando as duas conceituações, retiramos as seguintes conclusões, e em particular, a do psicanalista fraudulento: dentro dos padrões conceituais do movimento gay, a maioria da sociedade, que segue padrões heterossexuais de conduta, é visivelmente “doente” e “homofóbica” e precisa de tratamento psiquiátrico, posto que rejeita a conduta homossexual. E mais: não somente a maioria das pessoas é “doente”, nos critérios psicológicos do movimento gay, como a cultura cristã que endossa a relação heterossexual é a causa da própria “doença”.

A demência do argumento do movimento gay é bastante elementar: não admite quaisquer dissidências ou aversões à conduta homossexual. O mais patético, senão problemático, é transformar a aversão à homossexualidade numa espécie de “patologia”. Neste caso, a militância homossexual falsifica os estudos da psicologia e da ciência, para criminalizar uma sociedade inteira, chamada de louca, por seguir padrões exclusivamente heterossexuais.

Se não bastasse o fato de que os projetos de lei da “anti-homofobia” atentam contra a liberdade de expressão e de consciência, uma vez que censura quaisquer tipos de idéias ou credos hostis à homossexualidade, há outro lado pernicioso dessa condenação anti-homofóbica: a destruição da liberdade sexual. Paradoxal argumento: os gays pregam a “diversidade sexual”, mas não admitem que dentro dessa diversidade haja rejeições ou aversões. Tudo deve ser desejo imposto e tão somente desejo homossexual ou algo similar.

A relação com o sexo implica não somente a aceitação de uma prática que nos dá prazer, como também a recusa daquilo que nos causa aversão. Ou melhor, a liberdade sexual implica a faculdade de usufruir dos desejos sexuais e também o direito de rejeitar o sexo, quando ele nos parece prejudicial, doentio, perverso. Ou seja, significa tanto escolher como recusar práticas ou condutas sexuais. Significa também fazer juízos de valor sobre a sexualidade.

Porém, o movimento gay não nos dá o direito de fazer juízos da própria sexualidade, de repelir o que nos causa nojo ou aquilo que sexualmente desprezamos. Pelo contrário, em nome da liberdade sexual, deve-se aceitar obrigatoriamente todas as parafilias possíveis, em nome da “tolerância”.

É espantosa a linguagem totalitária do movimento gay. Porque nem mesmo os regimes totalitários mais criminosos chegaram a um nível tão patológico de loucura psicótica. A intimidação psicológica e a violência sutil no discurso dos psicólogos e ativistas disfarça a completa negação da realidade, pautada na sexualidade heterossexual, que é o componente essencial e natural do gênero humano. Porém, seguir esse componente essencial é uma “patologia”, uma “doença”: a sexualidade que serve de parâmetros para as demais sexualidades é o homossexualismo. E quem o rejeitar, não o faz por mero bom senso ou juízo ético ou moral, mas por “ódio”, por “irracionalidade”, por “doença”. Não é por acaso que agora inventaram um novo termo para a heterossexualidade: “heterossexismo” ou “hetero-normatividade”. Um site LGBT explica a novilíngua orwelliana: Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido”. E ainda acrescenta: “O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, órgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impor a heterossexualidade como superior ou como única forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação”. Em outras palavras, acatar o que é natural ou inerente à espécie humana, que é a heterossexualidade, torna-se um ato de “discriminação” e violação dos “direitos humanos”. Logo, quaisquer indivíduos poderão reivindicar “direitos” sexuais dos mais perversos e variados, em nome dos tais “direitos humanos”. Isso incluirá a zoofilia, a pedofilia, a necrofilia e outros comportamentos doentios pelo simples fato de não existir critérios de normalidade ou naturalidade das relações sexuais. Mesmo tal argumento implica contradição: a única conduta sexual que parece marginalizada nessa relação distorcida de “direitos humanos” é a heterossexualidade. Dentro dessa pregação esquizofrênica dos “direitos humanos”, os heterossexuais são os únicos que não terão o direito de escolher. A relação hetero implica necessariamente a abstenção, rejeição ou abominação a outros tipos de comportamento não-hetero. Todavia, os movimentos gays já estão preparando uma resposta: cadeia para eles!

O conceito de “patologia” apregoado pelos psicólogos pró-gays é uma das outras armadilhas da campanha anti-homofobia. De fato, as suas descrições também são ralas e pecam pela falta de concisão. A “doença” da homofobia, na paródia dos seus militantes, tanto pode ser “psicológica” como “social”. Neste caso, eles recordam os métodos soviéticos utilizados para trancafiar dissidentes políticos acusados de alguma atividade “anti-social”. No final das contas, é a mesma coisa. Quando o cidadão soviético fugia da linha de pensamento do regime comunista, era mandado ao hospício. Os gays querem fazer o mesmo, com o agravante de a vítima ser a grande maioria da sociedade, que é heterossexual. Se a grande maioria for considerada “anti-social” e “doentia” por nutrir algum preconceito “heterossexista”, só restará ao movimento gay colocar quase todo mundo na cadeia, através de uma legislação lunática, pelo fato de não comungar dos seus próprios desejos sexuais. Resta saber se vai dar pra colocar tanta gente. Vão colocar quase toda a espécie humana num campo de concentração.

Todavia, o movimento gay é mais ousado. Não basta criminalizar a manifestação pública de aversão sexual. Quer criminalizar a “homofobia internalizada”. Ou seja, a homossexualidade deve ser imposta na consciência, por mais que ela não se manifeste, por mais que alguém, de forma consciente ou inconsciente, a rejeite. E para isso, à revelia dos pais e das famílias, os seus militantes querem impor cartilhas gays nas escolas para crianças de sete a dez anos de idade, manipulando e depravando suas consciências. Com a ajuda do governo federal e do Ministério da (Des)educação. O Estado será o instrumento de manipulação ideológica para coagir e constranger os sentimentos e escolhas sexuais das pessoas. Na prática, o que o movimento gay pretende fazer é tornar a homossexualidade um conceito padrão de sexualidade, enquanto a heterossexualidade será tratada como uma prática marginal. Daí o combate implacável ao cristianismo e a completa inversão das leis e do direito de família, com vistas à sua completa destruição.

O caminho lógico que leva a pregação gayzista é a destruição completa dos fundamentos éticos e morais da sociedade e a lenta e completa legalização de perversões e crimes sexuais, como a pedofilia e outras parafilias sexuais muito mais abomináveis. Não há dúvidas de que o movimento gay deve ser motivos de intensas preocupações aos homens de bem neste país. É um movimento regido por gente sociopata, espiritualmente delinquente e criminosa e que em muitos casos, deveria estar na cadeia. Eles não poupam nem mesmo a liberdade sexual. Querem transformar a sociedade em legiões de gays e lésbicas por intimidação legal e educacional. E roubar o direito de cada cidadão de ter seus próprios desejos e aversões sexuais.O máximo que o movimento gay entende é a liberdade pra fazer o mal.

sábado, março 26, 2011

A tirania gay da “tolerância” e dos “direitos humanos”

O deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys, é o retrato caricatural de nossas supostas “lideranças políticas”. Sua “popularidade”, por assim dizer, é assaz duvidosa. Ele teve seu momento de fama através um programa de baixo nível chamado “Big Brother Brasil”, onde a Rede Globo escolhe os piores tipos estereotipados e exibicionistas para exporem suas vidas pregressas. De fato, um aspecto de sua vida “exemplar” é a exposição pública e depreciativa da privacidade. As vulgaridades, idiossincrasias, idiotices e parvoíces mais esdrúxulas viram comentários na boca de milhões de pessoas fofoqueiras, desocupadas em suas mentes vazias. Lamentavelmente, a democracia expande os direitos políticos para os idiotas. E foram os idiotas, os telespectadores do Big Brother, que votaram em peso no famigerado deputado.

O outro lado de sua vida “exemplar” é a sua homossexualidade. Neste ponto, o Sr. Wyllys não se contenta em curtir sua vida sexual privadamente. Ele não somente precisa mostrá-la para milhões de pessoas nas câmeras, como também transformá-la em debate público, como se fosse problema do Estado determinar e julgar gostos ou aversões sexuais. Neste caso, o deputado já adotou uma bandeira: a do combate à “homofobia”, como se a grande maioria dos cidadãos fosse obrigada a achar linda e maravilhosa a prática homossexual.

Na estréia na tribuna da câmara dos deputados, o deputado fez um discurso que é uma choradeira sem fim, uma excelência em vitimização neurótica de si mesmo. Ao que parece esses homossexuais militantes são muito mal resolvidos. O Sr. Wyllys acha que piadinhas e ofensas sobre gays devem ser censuradas, porque “causam danos irreparáveis” à subjetividade deles. Ou seja, se ele assistir qualquer programa humorístico da TV zombando dos efeminados, é capaz de criar um projeto de lei mandando artistas pra cadeia. Talvez até gays amarguem a prisão, porque nunca vi uma turma de pessoas tão zombeteiras com a própria sexualidade do que os homossexuais. Uma boa parte dos insultos, piadas e expressões pejorativas contra homossexuais provém dos próprios guetos gays.

Mas o Sr. Wyllys é uma espécie de gay hipersensível: ele quer ser levado a sério! Se não bastasse a auto-piedade ridícula da sexualidade, o deputado ainda apela à pobreza como elemento agravante de sua homossexualidade. É como se a miséria e o homossexualismo fossem elementos que devam ser compensados pela sociedade, como se tais condições dessem direitos especiais ou tornassem pessoas mais virtuosas.

O estilista Clodovil Hernandez, que teve uma passagem rápida pela Casa Legislativa, nunca usou de sua vida sexual para angariar compaixão alheia. Pelo contrário, tomou uma posição extremamente decente, que foi o de não transformar a sexualidade em foro público ou político. Quando foi conclamado a apoiar as reivindicações do movimento gay, recusou-se solenemente. Disse que ninguém do meio gay nasceu de dois homens ou duas mulheres. E que ele era uma figura pública reconhecida, não por ser gay, mas sim pelo que ele fez ou realizou.

O deputado Wyllys, pelo contrário, faz da homossexualidade uma distinção, um caráter personalíssimo de direitos ou uma espécie de ação ou individualidade superior. Ignorando a existência de Clodovil, declarou-se o primeiro “homossexual assumido” na Câmara. Porém, ele não se contenta com pouca coisa: quer que essa notória distinção implique também privilégios particulares aos gays. De fato, a PL-122, que criminaliza a chamada “homofobia”, é uma legislação totalitária que invade a esfera da consciência individual e censura a liberdade de expressão e de consciência. Dá aos gays o monopólio de ditar regras e condutas para a sociedade, sem qualquer tipo de oposição, amedrontada com algum processo na justiça ou ameaças de prisão. Só que Wyllys vai mais além: ele, junto com seus comparsas militantes, quer criminalizar a “homofobia internalizada”. Ou seja, a militância gay não se contenta em calar a boca qualquer tipo de exposição pública de divergência ou aversão à homossexualidade: quer mesmo moldar pensamentos e punir algo que está no âmago da interioridade do cidadão comum.

Não há nenhuma lei penal que puna pensamentos ou algo “internalizado”. Nem a idéia de matar alguém leva essa pessoa à cadeia. O direito penal não pune a cogitação para o crime. No entanto, o Sr. Wyllys, criatura visivelmente problemática e exibicionista, quer colocar na cadeia indivíduos cujas crenças não o agradam, embasadas em interpretações subjetivas do Estado, que terá o poder de trancafiar pessoas hipoteticamente movidas por preconceitos “internalizados”. No final das contas, isso será um pretexto perfeito para a prisão de padres, pastores ou mesmo cristãos leigos, acusados pela presunção de que a fé cristã pregue ou difunda a tal “homofobia internalizada”.

Outra questão defendida pelo deputado é a imposição do chamado “kit-gay” da educação, como proposta do Ministério da Educação. Em outras palavras, o movimento gay quer impor conceitos distorcidos de sexualidade em nome da “diversidade sexual”, induzindo às crianças a acatarem com naturalidade o homossexualismo. A intenção óbvia dessa política é a de erotizar a infância, pervertê-la moralmente, além de usurpar a educação familiar pela imposição do Estado. Nenhuma educação sensata e salutar deve desorientar ou corromper a infância para fins libidinosos. No entanto, o movimento gay é tão perverso e doentio que almeja desorientar as crianças na sua fase de pureza e inocência, inoculando conceitos de sexualidade. E para isso não mede esforços ou meios: usa até a força governamental para subverter a orientação dos pais e das famílias. A consequência lógica disso é a lenta e gradual legalização da pedofilia. A militância gay, na figura de Luiz Mott e outros, já admite abertamente a defesa da relação sexual entre adultos e crianças.

A loucura implícita dessa argumentação parte do pressuposto de que a rejeição à conduta homossexual é algum tipo de doença mental que deve ser curada através da intimidação legal, da doutrinação ideológica ou da coerção. Os movimentos homossexuais, em suma, não nos dão o direito de rejeitar a conduta gay. Eles querem que aceitemos compulsoriamente como belos, os seus desejos mais extravagantes. Na pior das hipóteses, querem coagir à sociedade, impondo seus conceitos distorcidos de sexualidade, sob o risco de cadeia ou ostracismo.

O Sr. Wyllys, pretenso defensor da “tolerância” e dos “direitos humanos”, não poupa criticas e opiniões preconceituosas contra os cristãos. Sua “tolerância”, por assim dizer, é bastante seletiva. Na visão dele, são fanáticos, ignorantes, doentes, etc. Inclusive, pressionou para que alguns deles fossem censurados e calados nas salas de bate-papos e sites de internet. Ele deve se achar uma entidade elevada e superior de cultura para conjecturar idiotices sobre os cristãos. E ainda fez papel de vítima coitada quando foi criticado por vários deles, afirmando que foi “ameaçado de morte”. Contudo, tudo não passa de pretexto para mais outra espécie de auto-vitimização histérica, comum aos meios politicamente corretos. É bastante óbvio que as tais “ameaças” não tenham a menor importância, salvo para fins políticos de caluniar os cristãos e censurá-los.

Na verdade, o verdadeiro perseguido não é o Sr. Wyllys, criaturinha insignificante promovida por emissoras de TV exibicionistas ou por ongs riquíssimas e muitas vezes bancadas com o dinheiro do contribuinte incauto. O verdadeiro perseguido é o próprio elemento cristão, hostilizado e caluniado pelo mundo ocidental laicista e ateu e mesmo assassinado em vários despotismos totalitários socialistas ou muçulmanos. A democracia atual transforma católicos e protestantes como cidadãos de segunda classe. E não há uma página sequer de grande circulação na imprensa que defenda os direitos dessa grande maioria cristã tão afligida na sociedade.

O choramingo patético sobre a tal “homofobia” não sobrevive a uma análise séria. A grande maioria dos assassinatos envolvendo homossexuais é causada pelo próprio submundo homossexual, infestado de promiscuidade e criminalidade. A grande maioria desses homicídios ou agressões envolve garotos de programa ou mesmo criaturas arruaceiras e desajustadas, que estão muito longe dos homens de bem e do universo cristão. A comunidade cristã é pacífica e ordeira e jamais se meteu em violências contra homossexuais. Não há uma alma cristã sensata em nossa sociedade que tenha saído da Igreja e matado algum gay. Nem mesmo a Igreja Católica e as demais denominações protestantes pregam ódio aos homossexuais. Seguindo as mais fecundas tradições da Cristandade, pregam apenas o erro da homossexualidade e sua contrariedade aos mandamentos humanos e divinos.

Paradoxal é o Sr. Wyllys querer mandar cristãos para a cadeia, quando ele faz parte de um partido socialista defensor de ditaduras que prendem ou matam gays. Por que será que os movimentos gays, bancados ou defendidos pelos grupos comunistas, não tocam numa vírgula sequer sobre a condição dos gays nos países comunistas ou islâmicos? Claro está que o Sr. Wyllys é pura contradição, vigarice e demagogia, junto com seu grupelho marxista. O PSOL (incoerentemente chamado “Partido Socialismo e Liberdade”) se respalda de amores pela ditadura cubana ou pelo terrorismo islâmico e ao mesmo tempo diz defender os homossexuais. Não será estranho? O que difere o direito dos gays de lá e os gays daqui? Difere pela simples obviedade de que na democracia esses direitos existem de fato. E apesar de tudo, eles se prestam ao papel de idiotas úteis dos partidos socialistas, usados para conflitar contra toda uma sociedade que os tolera e mesmo contra a própria democracia.

Nos países socialistas, os homossexuais são apenas elementos inconvenientes para as ditaduras, passíveis de serem eliminados. Lá, eles são perfeitamente dispensáveis. As exigências infantis do movimento gay não servem para defender direitos dos homossexuais. Servem sim para jogar gays contra heteros, gays contra cristãos e apenas criar, alimentar e acirrar cada vez mais as diferenças e ódios outrora inexistentes entre esses grupos. Curiosamente, os movimentos gays se comportam tal como a estrutura totalitária de organização e pensamento do Partido Nazista ou Comunista. Como uma seita de iniciados, usam da intimidação sistemática, da chantagem e querem mesmo usar da violência para subjugar dissidências.

A deputada petista Marta Suplicy, aliada do histriônico Wyllys, já desenterrou o projeto ditatorial da PL-122. Essa mesma senhora, quando candidata a prefeita pela cidade de São Paulo, tentou usar de visíveis preconceitos “homofóbicos” contra o atual prefeito Gilberto Kassab, insinuando a sua homossexualidade. No entanto, o crime de homofobia só vale onde ele menos existe. A esquerda pode defender tiranias totalitárias que mandam gays pra campos de concentração, contanto que os gays daqui sejam eterno rebanho e instrumento utilitário dos partidos socialistas.

Outra deputada petista, a gaúcha Maria do Rosário, também participa da farsa grotesca da cruzada “anti-homofobia”. Ela é famosa por ter feito um papelão contra o deputado carioca Jair Bolsonaro, que a chamou com justa razão literalmente de “vagabunda”. A mulherzinha ordinária, chorosa, disse uma estupenda asneira: “nenhuma mulher é vagabunda”! Não é? Ela parte da mesma autocomiseração neurótica e doentia do seu aliado Wyllys. Chega a ser um vício psicológico que estes tipinhos vulgares sempre apelem à atitude de coitados para defender causas e métodos infames e abjetos de se fazer política. Chega a ser um lugar-comum da esquerda esse tipo patológico de mentalidade. A mania de bancar as vítimas é um passe livre para fazer tudo que agrida ou denigra o resto. A presidente Dilma Rousseff adora alardear ter sido presa política do regime militar. Mas será que ela toca no assunto quanto ao fato de ter sido assaltante de bancos, terrorista e paladina de regimes genocidas? Alguém tem dúvidas de que a presidente seja completamente isenta de alguma crise de consciência?

Como grupo político, o movimento gay é um dos mais nefastos e perigosos para a democracia e para a sociedade civil. Ele implica subverter a moralidade vigente, degradar e prostituir a infância, destruir a instituição da família e criminalizar os fundamentos éticos e morais da sociedade. É pior, quer criminalizar a repulsa natural ao desejo homossexual. Sob o falso rótulo de “direitos humanos” ou “tolerância”, é um dos ativismos mais fanáticos, intolerantes e psicóticos que se há notícia. Gente paranóica como Jean Wyllys, Luiz Mott ou oportunistas como Marta Suplicy e Maria do Rosário devem ser vistos como de fato são: indivíduos moralmente doentes, espiritualmente comprometidos por uma delinquência criminosa. Esses lunáticos querem corromper a infância, querem controlar nossos desejos e regulamentar nossas repulsas. Os socialistas gays querem estatizar os desejos sexuais, a própria sexualidade em si. Em matéria de arbitrariedade, o movimento homossexual causa inveja às piores ditaduras.

Guevara: anatomia de um mito

A sessão de cinema "A Liberdade e seus Inimigos" apresenta:

"Guevara, anatomia de um mito", documentário produzido pelo Instituto de Memória Histórica Cubana contra o Totalitarismo, que revela um outro lado do Che Guevara, pela ótica de quem o conheceu.


Debate Livre - Che Guevara: Herói ou Assassino?

Palestrante: Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira

Data: dia 02 de abril de 2011 - Sábado

Horário: 18:00

Local: Altos do Bar do Gio, 821, Av. Brás de Aguiar


ENTRADA FRANCA

segunda-feira, março 21, 2011

Onde estão?

Novamente recebo um artigo de Lisandra de Souza, moradora da cidade de São Paulo, a respeito das mudanças rápidas de sua cidade. Bela crônica sobre a capital paulista. É o segundo texto dela divulgado por esse blog. O primeiro foi publicado no dia 18 de março de 2011 e se chama "Nostalgia". Vale a pena conferir.

ONDE ESTÃO?

Leio no Estadão que o cinema Belas Artes foi finalmente desmontado e seu equipamento retirado. Ele seguiu o destino dos demais cinemas da região e não há muita surpresa nisso, exceto pelo fato de o proprietário ter se manifestado, por um ano, contra o fechamento. Infelizmente o cinema é só mais um local, dentre tantos, que deixaram de existir. Manter um cinema de rua funcionando nos dias atuais de HD TV, Blu Ray, DVD, downloads simultâneos é economicamente de uma viabilidade quase nula. Vejo no livro de Inimá Simões, Salas de cinema em São Paulo, fotos dos antigos cinemas que funcionaram na capital nas décadas de 20 a 60. As imagens me surpreendem e sinto uma leve tristeza ao perceber como a cidade e, especialmente o centro, mudaram.

Já se tornou lugar comum assinalar a decadência e a degradação da região central paulistana. Da significativa concentração de salas, uma “cinelândia”, localizada entre Rua Direita e São Bento, Largo do Paissandu, Anhangabaú, Praça da República e Avenida São João, pouco resta, praticamente nada. Algumas salas ainda permanecem fechadas e tombadas, como o Marrocos e o Ipiranga. A imponência e o luxo daqueles ambientes, que recebiam milhares de pessoas em apenas uma sessão, viraram artigos de museu visível ainda no Cine Marabá (e no Marrocos, se fosse reaberto). Os freqüentadores e suas histórias também se perderam no tempo mas não desapareceram completamente graças ao registro de suas lembranças em depoimentos e fotos. O querido Paramount - onde vi meu primeiro filme - inaugurado em 1929 e ao contrário de outros edifícios, não foi demolido.

Os funcionários do cinema Belas Artes estão temporariamente desempregados, assim como também perderam o trabalho os músicos e pianistas na transição do cinema mudo para o cinema falado. Infelizmente o século XX marcou definitivamente a história dos homens com um avanço tecnológico supersônico que continuará em ritmo ainda mais acelerado no XXI. O cinema (provisoriamente ou não) deixou de existir; assim como a mansão dos Matarazzo no coração da Avenida Paulista foi ao chão para ceder espaço a um estacionamento, ao lado de outros prédios de igual valor histórico. A preservação da propriedade, como o exemplo da Casa das Rosas, não teria também relevância cultural (ainda que sua manutenção constituísse uma grande despesa, pouco viável aos olhos de um empreendedor que almeja satisfazer as exigências do mercado)?

Leio também, com anos de atraso, algumas notícias sobre as mudanças no cenário urbano da cidade. Uma rua localizada em uma das regiões nobres do município, a Franz Schubert, era famosa no início da década de 90, por abrigar em seus poucos metros várias casas noturnas. Dentre essas, a Limelight destacava-se pela freqüência de endinheirados e celebridades paulistanas e internacionais. Havia outros locais como o bar Refinaria (na época rendido à moda do pagode), Ibiza e o Kremlin, a última casa noturna da rua. Estive na Rua Franz Schubert apenas uma vez, à procura de um lugar alternativo já que eu e minha prima não fomos (como eu queria) ao Ilha de Capri, famoso por suas inesquecíveis festas regadas a vinho, capeta, sorvetes, queijos e bolos. Atualmente, essa casa oferece serviços de eventos como casamentos, festas e formaturas. O velho “Ilha” manteve-se em atividade durante mais de dez anos na via Anchieta e foi a primeira casa noturna onde coloquei os pés, cerca de um mês após completar 16 anos de idade.

As casas noturnas da Rua Franz Schubert cederam espaço à construção de imóveis luxuosos e espaçosos, de acordo com as necessidades do mercado e do consumidor abastado, e com a escassez de área disponível para tais empreendimentos na cidade. Alguns lugares seguem como heróis da resistência, como o bar Metrópolis, o Carioca Club, o Zais, o Avenida. Mas são raros. Até o tradicionalíssimo Cartola Club, localizado quase na esquina da Avenida Brigadeiro Luís Antonio com a Avenida Paulista, fechou suas portas em 2010. Sobreviver no competitivo mercado empresarial de entretenimento noturno de São Paulo não é muito fácil. A cidade sofre rápidas e contínuas transformações, o cenário modifica-se constantemente.

Tocar no assunto dos cinemas, como escrevi no texto anterior, faz pensar num tema querido para os poetas: o ubi sunt, isto é, “onde estão?” Onde estão as antigas e majestosas salas de cinema de rua da cidade? Foram demolidas ou transformadas de acordo com as necessidades e especulações do mercado e do tempo (além da expansão do metrô). O Colégio São José, minha primeira escola e onde fui alfabetizada, era dirigido por freiras e exclusivo para meninas. Com o tempo tornou-se misto. Por fim, fechou e foi substituído pelo cursinho para bacharéis em direito e concurseiros da empresa Damásio de Jesus, no bairro da Liberdade. Eu era criança e voltava da escola pela mão da minha avó, quando passava em frente do extinto Cine Jóia da Praça Carlos Gomes. Ele me causava uma impressão estranha por ser um cinema exclusivo para exibição de filmes japoneses (o prédio ainda está lá como sede de templo evangélico). Ao sair do metrô, a primeira coisa que eu via era um enorme cartaz pintado de um policial, uma propaganda de café. Não havia o McDonald´s da Praça da Liberdade, somente patos chineses que estavam pendurados e exalavam um odor forte e desagradável. A feira de artesanato e comida típica, entretanto, permanece até hoje todos os domingos.

Dois cinemas, o Santa Helena e o Santa Cecília, foram derrubados para originar uma estação do metrô e o elevado Costa e Silva, vulgo “Minhocão”, respectivamente. O famigerado viaduto colaborou de maneira decisiva para a degradação de vários bairros da região central como Campos Elísios, Consolação, Santa Cecília e República. Requisitos do progresso! Era extremamente estranho morar em frente ao elevado pelo seu barulho desagradável entre 6 e 30 da manhã e 9 e 30 da noite. Era anacrônico possuir uma sacada – obviamente construída antes do monstrengo – com vista para carros, motos e ambulâncias. Além de fora do lugar e do tempo, era inútil: o espaço sequer servia como área de serviço por causa da fumaça dos escapamentos. Onde estaria a paisagem da Praça da República e da Avenida Ipiranga? Fora escondida por outros prédios, embora os três cavaleiros do Apocalipse (Itália, Copan e Hilton) ainda estejam bastante visíveis. Onde estão as pessoas e famílias que faziam o footing na Rua Amaral Gurgel e arredores? O trânsito, a poluição, os mendigos e os travestis tomaram o lugar. Apesar de tudo isso não era exatamente ruim morar ali. Mesmo com tantos fatores desfavoráveis, o metro quadrado da região central é bem valorizado até hoje.

Onde estão? A cidade devora seu passado, ávida em prosseguir rumo ao futuro. O passado em São Paulo, em parte, está morrendo. A prefeitura tombou vários cinemas do Vale do Anhangabaú, mas eles permanecem fechados como incômodas lembranças. A tendência é o esquecimento e destruição do passado e isso é um fator do tempo, embora o Brasil não esteja muito preocupado em preservar sua memória. E hoje, como o poeta Manuel Bandeira, vejo a cidade com dois olhos: um no presente, outro no passado. O Hotel Esplanada, caro Bandeira, não permaneceu catacumba e foi adquirido pelo Grupo Votorantim. O tradicional Mappin Stores ou casa Anglo-Brasileira, após anos de fechamento, é uma imensa loja da Casa Bahia. O belo prédio da Light virou Shopping, felizmente com preservação da arquitetura original. O conservatório musical foi demolido para reconstrução. Decerto Mário de Andrade não reconheceria a sua São Paulo cantada em verso na Lira paulistana. Nem sei se a casa do poeta ainda existe na Rua Lopes Chaves, Barra Funda.

Seria a cidade mais bela na época da minha infância? Não sei ao certo, pois estive afastada por cinco anos. Decerto a atmosfera era um pouco diferente. Não havia tantos camelôs e desesperados na Barão de Itapetininga, outrora rua elegante de finas boutiques da moda de Paris. Seria possível restaurar completamente o velho centro e resgatar suas antigas salas de cinema mesmo que elas não sejam economicamente lucrativas? Está claro que algo se perdeu no turbilhão do caos urbano. Porém, existe alguma coisa que o tempo não destrua? De construções e reconstruções continuamos a sobreviver. Devemos registrar sim, nossa história, nossa memória, o único legado possível a configurar como uma prova de nossa presença para o futuro.


domingo, março 20, 2011

Os macarthistas frente à máfia do dendê

Jornalismo brasileiro, atualmente, é sinônimo de fraude, de informativo Pravda, aquele periódico divulgado pelos bolcheviques, na época da Revolução Russa. Uma boa parte dos jornais e jornalistas brasileiros, atualmente, não faria inveja aos soviéticos, em matéria de desinformação e mentiras. Todavia, nada se pode esperar da formação jornalística brasileira, senão esse tipo de psicologia totalitária que distorce a realidade para fins partidários e políticos. As faculdades de jornalismo estão povoadas de legiões marxistas. Os sindicatos de jornalistas são braços ideológicos de grupelhos comunistas. E mesmo as tentativas de restrição das atividades jornalísticas, através da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, são dignas da ditadura cubana ou chinesa. Porém qual jornalismo sério aceitaria algo como o CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) ou a Confecom, para inventar mecanismos de “controle social” (leia-se, estatal) da imprensa? Os jornalistas brasileiros, muitos deles formados pelos cânones do Partido Comunista ou do PT.

Um periódico que adere ao estilo “Pravda” de se fazer jornalismo é a Folha de São Paulo. Em particular, li, surpreso, o artigo de um comentarista, o Sr. Fernando de Barros, publicado no dia 19 de março de 2011, defendendo a liberação de subsídios públicos, na ordem de um milhão de reais, ao projeto cultural do blog da cantora Maria Bethânia. O articulista da Folha não se escandaliza. Como nas suas palavras, subsidiar o projeto tem sentido de lei, não passa pela cabeça dele algo como princípio moral e ético no uso do dinheiro público. E ainda ele acha que não se “desviou” dinheiro público. Não? Ora, se o Estado recolhe e deixa de receber seus ganhos através de impostos para financiar o que pode ser considerado o blog mais caro do Brasil (e quem sabe do mundo), como o dinheiro público não está sendo desviado do bolso do contribuinte? A diferença, apenas, é que o Estado ainda não recolheu previamente o tributo, isentou-se dele para repassar aos bolsos da cantora baiana. Nem por isso o fato em si de financiar um blog caríssimo destoa do princípio básico da moralidade pública em nossa Constituição. O patrocínio é visivelmente indecente e criminoso, por ser desproporcional e de má fé.

Fernando de Barros, chorando o leite derramado de Chico Buarque, como um típico chapa vermelha do PT, ainda faz coro à fraude do Prêmio Jabuti, em particular quando a companheirada esquerdista premiou a pífia obra literária do cantor, tudo em nome do corporativismo ideológico. Mas qual a acusação que o articulista faz àqueles que denunciam toda essa oligarquia cultural (nas palavras do jornalista Janer Cristaldo, a “máfia do dendê”) ávida por dinheiro público para financiar seus projetos insignificantes? A de que os blogueiros são uns macarthistas! Sim! Nas palavras de Fernando de Barros, nós, os blogueiros descompromissados com os conchavos do poder em Brasília, somos macarthistas. E chulés. Decerto o articulista da Folha não poupou descrições: cheirou o odor de nossos pés. Os blogueiros esculacharam a Maria Bethânia e o Chico Buarque porque tudo não passa de mera “perseguição anticomunista”, “caça às bruxas”.

Curioso, porque Fernando de Barros poderia usar o imenso repertório de rótulos comuns dos partidos comunistas contra seus opositores, lá pela época do Grande Terror stalinista: fascistas, inimigos do povo, quintas-colunas, reacionários, diversionistas, sabotadores, etc. Ou quem sabe de “agentes pagos pela CIA”, apesar de nunca termos visto nem o fantasma de um contracheque? No entanto, reconheçamos que dentro das rotulações, o Sr. Barros é bem mais “moderninho”. Captou um novo tipo de estigma criado pela propaganda comunista dos anos 50 do século passado: o macarthismo. E claro, ainda somos inquisidores, já que caçamos bruxas e tocamos fogo nelas, nas palavras do jornalista pigmeu. Provavelmente, no juízo do articulista, queimamos qualquer mulher feia que vemos pela frente (embora Maria Bethânia seja um sinónimo de beleza que dispensa rótulos bruxelescos). Devemos dar o braço a torcer: o Sr. Fernando Barros representa a qualidade “Pravda” de jornalismo brasileiro. Só faltam criar o “Prêmio Stálin” de Jornalismo para ele!

Neste ponto, mais uma vez, faço minhas palavras as de Janer Cristaldo: proteger o meu, o seu, o nosso dinheiro contra os desmandos da “máfia do dendê” agora torna alguém anticomunista? Até certo ponto, não podemos negar-lhe razão: a maior roubalheira governamental do Brasil é feita pelos comunistas. E não é que Fernando de Barros, bem estruturado na mídia e num jornal paulista, pago só pra puxar o saco do governo e falar besteiras a granel, ainda diz que os blogueiros anônimos ou quase anônimos como eu pertencem a uma “direita cultural hoje bem estrutura na mídia”? Mas que mídia? Se não fossem os ventos libertários da internet e os custos baixíssimos de um blog, pessoas como eu ou mesmo Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Janer Cristaldo seriam indivíduos virtualmente desconhecidos do público. O pior de tudo é que o Sr. Barros é pago pra mentir e desinformar, ao beneplácito do jornal do Sr. Otávio Frias Filho. E nós, pobres figuras quase sem um tostão no bolso para financiar a tal “mídia estruturada”, ainda somos acusados de “caçar bruxas” e ter poderes inquisitórios sobrenaturais? Claro, mídia “mal estruturada” mesmo é o blog caríssimo da cantora Maria Bethânia, com os seus milhões às custas do contribuinte.

O que se revela é que cada vez mais a internet incomoda os jornalistas e editorialistas incompetentes e seus jornais de grande circulação. Os homens talentosos deste país, boicotados, expulsos, preteridos pelos meios culturais, agora conquistam um público cansado das mentiras dos periódicos de grande divulgação, por intermédio de um meio barato e rápido de difusão de informações. Fernando de Barros faz parte desse jornalismo de mentirinhas “pravdavianas” para defender apaniguados da visível oligarquia cultural que ocupou centros de excelência na formação da opinião pública, em universidades, repartições públicas, entidades culturais e jornais do país. É essa medíocre oligarquia artística e intelectual, subsidiada com o dinheiro do contribuinte, uma das razões para o atraso cultural e do país. Com sua trupe de professores universitários e jornalistas vigaristas e bajuladores, essa turminha da “máfia do dendê” e de outras máfias culturais é a representação mais emblemática de nossa inépcia cultural.