sexta-feira, agosto 31, 2007

Imbecilidade da esquerda não tem limites. . .

Um movimento político esdrúxulo (dentre tantos outros que se apossam do perfeito idiota latino-americano), e que toma forma no velho chavão comunistóide, é a idéia imbecil de reestatizar a companhia de mineração Vale do Rio Doce. Patrocinado pela UNE e demais segmentos idiotizados da extrema esquerda, é aquilo que diríamos dos perigos da burrice organizada na democracia. Os idiotas vermelhos das passeatas gritam e esperneiam, dizendo: “privatizar foi um crime! a Vale do Rio Doce deve ser do Brasil!” Criticam a tal privataria de FHC. E ainda preconizam um “plebiscito” pela volta da empresa às amarras do Estado. Coisa típica de comunista: desde quando um plebiscito pode ser “contra” alguma coisa, se é uma pesquisa de opinião? Todavia, é a mentalidade comunista, fraudulenta, mentirosa e patologicamente doente até a raiz. Interessante é notar que a mesma UNE que é contrária a “privataria” de FHC, foi cadelinha vagabunda da Bolívia, quando o estrangeiro não comprou a Petrobras, simplesmente a roubou. A esquerda levantou o traseiro do país, enquanto os senhores Morales e Chavez enfiaram um falo bem grosso no meio do povo brasileiro. Ora, essa corja não vale nada! Se eles roubam do povo brasileiro, por que não deixaram o estrangeiro roubar, já que tudo é a favor da companheirada? E ainda vem falar de nacionalismo e “propriedade do povo”?


Que dirá então da estatização da Vale? Muitas mentiras foram contadas a respeito das privatizações. Uma delas, diz respeito ao preço da empresa, menor do que o que foi estipulado no mercado. No entanto, o que ninguém mostra é que a privatização beneficiou radicalmente o país. Se antigamente a Vale, mesmo tendo lucros, sua margem de ganho era baixíssima e servia de cabides de empregos e desperdício, hoje, ela lucra mil vezes mais. E o Estado ganha limpo, através de encargos sociais e impostos, sem investir um níquel sequer. Entretanto, num país onde se alimenta a inveja rançosa da prosperidade, a bolchevizada crê piamente que empresas trazem lucros do céu ou das árvores. Os imbecis acreditam piamente que as empresas são lucrativas por si só, que elas não precisam de gerenciamento empresarial privado sério. Eles acreditam que estatais são milagreiras, que o dinheiro delas sai como maná. Também pudera, quando há o besta contribuinte para pagar tudo, inclusive estatais falidas que ninguém mexeria sequer um mosquito, é claro que a esquerda as defende. Elas servem de caixa dois para seus esquemas de corrupção. Que dirá da ditadura sindical da CUT e alhures, que se apropriaram do setor público?

O que está por trás da psicologia dos socialistas? Quando alguém afirma que uma estatal é do povo, faz a velha confusão entre Estado e sociedade. Normal, vindo da consciência totalitária revolucionária de que o povo deve se fundir com o poder político estatal e com o partido. O sonho dessa ralé viciada em maconha é que sejamos meros joguetes do planejamento centralizado, tal como ocorrera na União Soviética, com estrondosos fracassos e misérias. Quando um contribuinte paga, de forma forçada, por uma estatal, ele está longe de ser dono dessa propriedade. Pelo contrário, está pagando para que outros se beneficiem às custas dele. A Vale privatizada é muito mais do “povo”, na figura de seus acionistas, investidores, empresários e empregados, do que nas mãos do Estado. Até porque nenhum contribuinte vê a cor do dinheiro, quando paga por estatais. Só leva bomba!O idiota latino-americano tem um clichê na ponta da língua: elas são “estratégicas”, essenciais ao desenvolvimento do país. Ainda me recordo, quando em plenos anos 90, o Brasil esperava fila para comprar um telefone, sentia a falta de energia elétrica e não existiam computadores decentes, porque, sendo também eles "estratégicos", havia reserva de mercado com a lei da informática. Que porcaria é essa de empresa “estratégica” que não produzia absolutamente nada? O modelo de racionamento de telefonia, celulares e mesmo a dificuldade de distribuir energia eram coisas dignas de regime comunista. Quem ganha com estatais? Confesso que nunca ganhei nada. . .só prejuízo! Telefonia, distribuidoras de energia elétrica, siderúrgicas estatais, pra que? E ainda há moleques de centros estudantis que usam fraldas e defendem essa modelo porco de desenvolvimento econômico. . .


Porém, se os idiotas socialistas clamam por “estatizar”, de onde vai se tirar tanto dinheiro para pagar as estruturas da empresa? Do bolso desses jumentos parasitas? Para um país que necessita cada vez mais se preocupar com questões essenciais, como segurança pública, assistência médica e dívida pública, a solução não somente é leviana, como histriônica. Se a Vale for reestatizada, o país vai gastar horrores em um custo enorme e inútil. E a tendência é a empresa decair de qualidade, pois os velhos vícios do estatismo, como cabide de empregos, desperdício e gastos inúteis serão velhas aliadas. Sem esquecer, naturalmente, do caixa dois, moda alargada na estratosfera pelos petistas.

Do jeito como as coisas vão, é possível que a nação retroceda em pelo menos 30 anos de premissas econômicas e reestatize tudo, para a falência geral do Estado brasileiro. O nível deste país está tão baixo de idéias idiotas, que qualquer causa estapafúrdia seduz a massa enfurecida. Que dirá nos tempos de PT, UNE e até o PSTU? O tempora, o mores!

O capitalismo liberal e os trabalhadores assalariados.

Muito se repete a exaustão, atribuído a preconceitos da pior espécie disseminados pelos socialistas, que o capitalismo beneficia a “burguesia” e prejudica os “trabalhadores”, e que a democracia liberal seria uma “ditadura burguesa”, uma vez que a verdadeira democracia seria uma sociedade sem classes. Aliás, muitos militantes socialistas falseiam estatísticas, fatos e idéias a respeito da economia de mercado, atribuindo ao capitalismo toda sorte de misérias, inclusive, como responsável pela grande horda de pobres espalhados pelo mundo, ou aparentes “privilégios” de uma minoria. Ou então, um dos clichês mais repetitivos, ou seja, a “sociedade de classes” que divide ricos e pobres e nega a tão falada “igualdade material”. O curioso do argumento comum do socialista médio é que seu raciocínio é munido de um intenso auto-engano lógico, quase imperceptível em parte, pelos chavões que é condicionado a repetir. É a importância ideológica que o socialismo atribui a idéia da “classe”. Quando as críticas ao sistema de mercado são direcionadas a idéias classistas, o caráter socialista, muito mais que o capitalista, revela uma visão castiça da sociedade. Se antes fosse uma oposição aos elementos aparentemente elitistas da sociedade, ou a falta de oportunidades de camadas sociais desfavorecidas, tal fundamentação poderia soar compreensível, embora não menos cheia de equívocos. Contudo, o socialismo, muito antes de revelar uma opção pelos pobres ou pela democracia, ela nos revela um caráter muito mais elitista do que qualquer outro, ou seja, a classe como casta. Neste aspecto, refiro-me o termo "casta", enquanto grupo estamental, fechado, imóvel.

A crença de que uma “classe” condiciona o indivíduo é uma característica de uma visão estamental de sociedade. Cabe afirmar que se um indivíduo é produto de sua classe social, e por esses fatores, é algo determinante no julgamento pessoal de sua conduta, poucas vezes se viu uma filosofia moderna tão retrógrada e conservadora na avaliação da sociedade. Quando os socialistas rotulam certos indivíduos como membros de um grupo social de bons ou de maus, ou quando os obrigam ao julgamento baseado nessa lógica, eles negam a própria individualidade e os aspectos pessoais que viabilizam os grupos sociais. Isso é notório na “lealdade” à classe trabalhadora e nos ressentimentos patológicos a figuras abstratas como o “burguês”, o “banqueiro”, o “especulador”, etc. O indivíduo não é avaliado como pessoa humana em suas particularidades, mas como membro menor de um grupo fechado ou excluído dele. É, em suma, uma espécie de fatalismo social.

Em outras palavras, um intelectual socialista quando se diz membro da “classe trabalhadora”, tal argumento, antes de expressar uma realidade, nada mais expressa sua identidade de casta. “Classe trabalhadora” é um princípio vago, eivado de questões ideológicas, visto que nem mesmo o assalariado médio tem tamanha consciência castiça de classe. Isso porque até agora não se conheceu nenhum intelectual vindo de uma fábrica. Na pior das hipóteses, “classe trabalhadora” tem o mesmo sinônimo de uma nova corporação inventada pelos socialistas: o Partido único onipotente e classista, que seria mais certo dizer, castiço.

Partindo deste princípio, pode-se dizer, sem sombra de dúvida, que o sistema de mercado e a democracia liberal são visivelmente superiores ao socialismo. E mais, pela sua versatilidade e flexibilidade, o capitalismo beneficiou, como jamais outro sistema econômico fez, as classes baixas da população. Por uma razão muito simples: a classe social no capitalismo não é um conceito rígido como no socialismo. O fator que move essa flexibilidade nada mais é do que a mobilidade social e a descentralização econômica.

Aliás, cabe fazer outra observação na economia de mercado que os socialistas parecem querer ressuscitar: o capitalismo e a democracia liberal aboliram os estamentos sociais. O aspecto mais marcante das democracias liberais e capitalistas é que todos são iguais perante a lei como indivíduos plenos de direitos e deveres. Tanto o banqueiro como o burguês possuem os mesmos direitos civis, políticos e legais que o trabalhador assalariado. São iguais na consecução dos contratos, na segurança e no tratamento do Estado. Tais resguardos de direitos facilitam muito mais as classes pobres do que ricas, uma vez que as possibilidades de ascensão social são perfeitamente possíveis entre aquelas. No caso, tanto as elites como as classes sociais mais baixas sofrem uma intensa mobilidade. Pode-se afirmar, em outras palavras, que tanto os pobres como os ricos não são castiços e a sociedade capitalista não é estamental. Tanto as elites como as classes mais baixas não são julgadas por privilégios sociais de origem ou de grupo, tal como uma casta, e sim pelos seus esforços e méritos pessoais.

Em todas as sociedades, sejam elas democráticas, autocráticas, aristocráticas, despóticas e até socialistas, existem elites ou grupos sociais que se destacam sobre os demais, por variadas razões econômicas, políticas, morais e religiosas. Contudo, são nas democracias que as elites experimentam mais limitações ao poder do que qualquer outro sistema. Ainda que as elites possam criar leis favoráveis a seus interesses, a própria estrutura da igualdade legal numa democracia restringe os abusos e privilégios.

Se em outras sociedades as elites podem ser estáticas, castiças e arbitrárias, nas sociedades democráticas, as classes altas não possuem origem ou grupamento social definido. E grosso modo, as elites na democracia são elásticas, posto há poucas restrições no cerne da mobilidade social.

Se os ricos, de certa forma experimentam vantagem econômica em relação aos pobres (o que é motivo de histeria aos socialistas mais radicais), nem por isso as classes pobres são totalmente prejudicadas no acesso a riqueza. Na melhor das hipóteses, quando os ricos investem seu capital em atividades lucrativas, acabam por criar oportunidades aos pobres de saírem da miséria. E muitas pessoas perseverantes de origem baixa possuem a devida liberdade de buscar melhorias das condições de vida, ainda que aparentemente com mais dificuldades. O exemplo mais clássico disso é que muitos pobres de nosso país são visivelmente empreendedores, ainda que com poucas rendas, no mercado informal.

Outro fator marcante numa democracia de credo liberal, além da igualdade jurídica, é a força com que os direitos e liberdades individuais dos cidadãos são resguardados, no respeito as suas escolhas e prioridades pessoais. Isso é regra tanto na vida civil como nas atividades econômicas. O fato de a economia de mercado não possuir controles centralizados e ser uma ordem espontânea de vários indivíduos diferentes entre si, permite que pessoas empreendedoras de várias classes sociais não somente tenham liberdade de escolha sobre suas próprias vidas, como também facilita aos mesmos a renovação do mercado na criação de idéias, tecnologia, bens de consumo mais baratos, riquezas e rendas.

Se a igualdade de todos perante a lei é sinônimo de segurança jurídica, somente nos países democráticos liberais e onde existe Estado de Direito é que há leis de proteção ao trabalho assalariado contra os abusos de poder dos contratantes. A defesa do trabalho é similar a outro direito, que é o de propriedade. O trabalho é uma disposição personalíssima e livre, que não pode ser forçada por ninguém, porque pertence ao trabalhador. Aliás, os direitos dos trabalhadores só foram possíveis, porque simplesmente, ao contrário da ladainha socialista, a propriedade privada é garantida por lei. Numa sociedade de milhares ou milhões de proprietários, os trabalhadores assalariados possuem mais chances de reivindicar salários melhores do que numa sociedade em que o Estado é o único patrão. Numa sociedade socialista, o Estado manda e desmanda, acabando por submeter o próprio trabalhador, que se torna propriedade do governo. A onipotência estatal confere a imposição de suas condições de trabalho e o salário que lhe convir ao cidadão.

Cabe afirmar que o direito a propriedade garante ao trabalhador assalariado o direito de possuir bens materiais pelo fruto do seu trabalho. A propriedade privada é direito resguardado para todos os que podem adquiri-la com seu esforço, mérito e até sorte, contanto que seja por meios lícitos. Isto, associado a visível abundância de riquezas criadas pelo mercado, possibilitou que muitos assalariados adquirissem propriedades pessoais. Esse casamento entre a democracia e o capitalismo foi o fator motriz para a melhora de vida do trabalhador assalariado, como da melhora do padrão de vida em geral.

Outro mito espalhado entre muitos discursos socialistas, é que o capitalismo gerou miséria no mundo. As estatísticas e a história dizem precisamente o contrário. Se hoje existe abundância de alimentos e o barateamento dos mesmos, e melhoras na saúde da população em escala mundial, a ponto de aumentar a expectativa de vida das pessoas, deva-se aos avanços que a economia de mercado gerou no mundo todo, drenando riqueza e renda na sociedade através da livre iniciativa e concorrência. O acesso e bens de consumo mais baratos só foram possíveis pela circulação de renda que o mercado possibilita.

Tais fenômenos não só baratearam custo de produção, como elevaram os salários reais dos trabalhadores. Muitos dos que ditam que o capitalismo gera “miséria” e “fome” no mundo se esquecem que a pobreza e a fome são mais antigas, vêm do começo do mundo, pois se pode afirmar que a humanidade nasceu pobre. A miséria é muito anterior ao capitalismo, e não há nenhuma razão lógica que possa provar que uma coisa cria a outra, a não ser por preconceitos ideológicos. Ao contrário, talvez nunca houve melhor chance de combater a miséria e a fome no mundo, como ademais, ela está sendo combatida pelo mercado.

Seria injusto dizer que o militante socialista tenha idéia da “consciência de classe”. Na verdade, é possível dizer que ele tenha no fundo consciência de casta. Se a sociedade socialista e comunista prometeu o reino da abundância e do paraíso aos trabalhadores, foram precisamente os governos sob sua inspiração, os mais opressores aos trabalhadores, visto que os reduziu a condição de servidão quase total.

O socialismo, com seu apelo de poder absoluto do Estado, apenas restituiu um novo conceito de castas sociais, dentro de uma ordem burocrática. Tal ordem burocrática, rigidamente centralizada e planejada dentro de uma finalidade única, é propicia a uma nova sociedade de estamento, uma vez que as decisões sobre a vida pessoal e econômica de tais indivíduos não são controladas por estes, mas pelo Estado ou pelo Partido. A planificação econômica é a racionalização da vida das pessoas, através de aparentes funções sociais que lhe são coagidas pelo Estado.

Impondo um rígido controle sobre as pessoas e definindo por elas seus papéis sociais, tal modelo acaba por criar castas e sub-castas, impassíveis de qualquer mobilidade social, uma vez que tal iniciativa não depende delas, contudo, do poder político instituído. Para que a centralização e planificação econômica tenham eficácia, o partido ou o planejador se outorgará de poderes altamente tirânicos sobre a população. Para que esta sociedade funcione e o poder seja exercido, será necessária uma rígida hierarquia, em que a ascensão social se tornará praticamente impossível, a não ser claro, no carreirismo político dos espertos e desonestos escolhidos pelos próximos do poder.

Na pior das hipóteses, tal sistema acaba por criar grupos privilegiados, que decidem o destino de todos, a revelia de todos. E a tentativa socialista de criar uma sociedade sem classes, apenas massificou a sociedade numa gigantesca casta de servos do Estado, contra outra casta poderosa e fechada, ou seja, os membros de um partido único ou de um grupo eleito.


Ao contrário do que muito se imagina, a sociedade de classes é um fator positivo, pois retrata o grau de complexidade e de autonomia dos indivíduos, na manifestação de vários grupos sociais independentes. A sociedade de classes é inerente a democracia, visto que reflete a pluralidade de interesses e aspirações diversas dos indivíduos no meio social. O totalitarismo, inspirado nos dogmas socialistas, destruiu as classes para transformar indivíduos em massas, no espírito de domínio total, para fundar uma casta massificada de pessoas submissas, e outras, de dominadores absolutos.

Destruindo grupos e classes independentes e transformando os cidadãos numa matéria amorfa e sem identidade, como meros objetos orgânicos de um sistema, sendo meros reflexos de uma elite poderosíssima que os condiciona ideologicamente, tais intentos retrataram até que ponto já se conspirou contra a liberdade humana. Nunca talvez uma elite na história conspirou tanto pelo domínio total da sociedade como no modelo socialista totalitário.

A tão falada “ditadura do proletariado” não passa de um despotismo de grupos intelectuais radicais, que na lisonja das massas, acabam por acrescer de poderes ilimitados. “Proletariado”, neste caso, é o que essa classe padroniza como tal. Não é incomum que sindicatos e agremiações envolvidos por tais ideologias castiças discriminem em nome de seus interesses, outros trabalhadores que não se sujeitem aos seus desmandos. Curioso é que a fundação de sindicatos livres e agremiações independentes são fenômenos da democracia liberal e capitalista, não de regimes socialistas. Não existe liberdade alguma de trabalho e associação em regime socialista, uma ocasião em que tais radicais parecem sofrer algo como a amnésia ou o fanatismo mórbido. Não se nega aqui a luta dos trabalhadores assalariados pelas melhorias de condições de trabalho e de vida, posto que muitas de suas reivindicações políticas e legais foram justas. Nem mesmo de alguns grupos operários e socialistas moderados, que apesar de algumas falhas de visão política e econômica, em parte, contribuíram para esse fim. Todavia, essas conquistas só foram possíveis em países onde a liberdade de expressão, opinião e iniciativa são valores respeitados pela sociedade. E, diga-se de passagem, o aumento real dos salários só foi possível pelo crescimento econômico ocasionado pela liberdade de mercado, propiciando melhorias de vida aos proletários. O mais interessante é que os países liberais, democráticos e capitalistas atenderam quase todas as reivindicações dos trabalhadores assalariados, tanto em matéria de segurança, como de bem estar, sem renunciar no essencial: as liberdades civis e individuais.

São incomparáveis e, talvez humilhantes, as conquistas que os trabalhadores assalariados tiveram em países capitalistas, em relação aos países socialistas. Possuem liberdades políticas, civis, de pensamento e econômicas plenas, a ponto de que, em muitas nações ricas, esses grupos se aburguesarem e se tornarem investidores de mercado de ações e fundos de pensão. Fala-se, não sem razão, de um “capitalismo do povo”, em que os cidadãos em geral são trabalhadores assalariados e investidores.

Pode-se dizer que até nos chamados países capitalistas pobres, como o Brasil, o padrão médio de vida do trabalhador, embora baixo, é melhor do que qualquer país socialista. Nenhuma sociedade socialista chegou aos níveis de padrão de vida de um país democrático e capitalista moderno. Muitos chegam, no máximo, aos níveis de países pobres capitalistas em ascensão, para posteriormente cair em estagnação. Resumindo a tudo isso, entre o capitalismo democrático e o socialismo, não há muito que se falar depois das experiências do século XX. Para tais comparações, meias palavras bastam e contra fatos não há argumentos.

terça-feira, agosto 28, 2007

Os filhotes de Netchiaev. . .

Netchiaev, o famoso anarquista russo, pai espiritual do terrorismo moderno, em seu Catecismo Revolucionário, dizia em sua cartilha:

“O revolucionário tem desprezo pela opinião pública e ódio pela moral social atual e suas diretivas. Para ele, o que é moral é o que é favorável ao triunfo da revolução, e o que é imoral e criminoso é o que a contraria.”

“É necessário que o militante, duro para com ele próprio, o seja também para os outros. Todos os sentimentos que nascem da família, da amizade, do amor ou do reconhecimento devem ser sufocados nele pela única e fria paixão da obra revolucionária. E prosseguindo com sangue-frio na realização do plano, deve estar pronto para morrer e também pronto para matar com as próprias mãos todos aqueles que se oponham à sua realização”.

Proféticas palavras de indiferença, frieza, perversidade e terror, é a moral do pensamento revolucionário moderno, de Lênin a Stalin, de Mao Tse Tung a Pol Pot, passando pelo atual terrorismo islâmico, que é apenas sua versão pseudo-religiosa. Dostoievski, quando escreveu sua obra, “Os Demônios”, inspirado nesse famoso terrorista russo, previu praticamente a mentalidade que ensangüentaria o século. De fato, o anarquista russo se tornou famoso, quando um correligionário, cansado do movimento, foi assassinado a mando do líder. Em nome da lealdade à causa revolucionária, Netchiaev mandou que um de seus discípulos matasse um dissidente interno da organização, um evento que escandalizou e chocou a sociedade russa. Se este século XX foi para alguma coisa, em parte, foi o século de Netchiaev, o século do genocídio, do terrorismo em massa e do massacre de populações inteiras. Foi o século dos demônios, que vieram pra matar, roubar e destruir, tal como diria o apóstolo João. Tudo em nome da revolução. Trotsky, quando definiu a moral revolucionária, ao afirmar que a “moral” nossa não é a “moral” deles, nada fez do que reproduzir a visão de Netchiaev. E o fez com maestria, ajudando a criar um dos experimentos mais violentos de engenharia social e terror da história humana: a União Soviética. A mãe Rússia soviética virou uma verdadeira fábrica de ogros filantrópicos. Espalhou ódio, crimes e violência, sem exceção, no mundo. E o Brasil não foi diferente.

Um desses terroristas, cujos odores de enxofre e maus ventos do demônio o transformaram em professor universitário da Unicamp, o Sr. João Quartim de Morais, ficou profundamente ofendido, quando o jornalista Olavo de Carvalho abriu a boca sobre sua má fama de comunista assassino. Seu crime? Quando participava do movimento de guerrilha, na época do regime militar, protagonizou uma cena digna de Netchiaev: membro da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), formara um tribunal “revolucionário”, junto com mais outros comparsas, e premeditou a morte do capitão do exército norte-americano Charles Chandler, em São Paulo. Supostamente acusado de “agente da CIA”, o capitão vivia junto com sua família e era aluno bolsista e estudante de ciências políticas, na USP. A guerrilha espionou o cotidiano do oficial e marcou a data da sua morte no dia 8 de outubro de 1968, dia da morte de Che Guevara. No entanto, a ação criminosa foi abortada, porque o militar não saiu de casa. Na manhã do dia 12 de outubro de 1968, os apaniguados ordenados pelo “professor” Quartim de Morais e seu tribunal "revolucionário", esperavam de tocaia a saída do capitão de sua residência, quando um deles descarregou o revolver no veículo da vítima, acertando-o. Um outro terrorista puxara da metralhadora e a descarregou no capitão, crivando-o de balas. O filho menor do oficial, de apenas quatro anos de idade, que estava na porta da casa, e a esposa, que via seu marido pela janela, presenciaram o crime brutal. Mais de dez tiros depois, o capitão do exército americano Charles Rodney Chandler estava morto, debruçado sobre a cadeira de seu carro Impala. Malgrado o assassinato do homem, os guerrilheiros ainda jogaram panfletos sobre o local do crime, com os dizeres: "Justiça revolucionária executa o criminoso de guerra no Vietname, Chandler, e adverte a todos os seus seguidores que, mais dia menos dia, ajustarão suas contas com o Tribunal Revolucionário”.
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"O assassinato do Comandante Chê Guevara, na Bolívia, foi cometido por ordem e orientação de criminosos de guerra como este Chandler, agente imperialista notório, e responsável pela prática de inúmeros crimes de guerra contra o povo do Vietname."
"O único caminho para a revolução no Brasil é a luta armada.""A luta armada é o caminho de todo revolucionário no Brasil.""Criar um, dois, três, vários Vietnames."


É incrível que pessoas como João Quartim de Morais e seus demais comparsas prejulguem-se acima do bem e do mal, para declararem um tribunal de exceção só reconhecido por eles, no sentido de executar um inocente. A perversidade do raciocínio de seu bando está implícita nas palavras dos panfletos: o mero fato do capitão Chandler servir ao seu país lutando na guerra do Vietnã, ou ser membro do exército americano, é motivo para executá-lo. Quais leis condenaram o capitão Chandler? As “leis” da cabeça dos fanáticos revolucionários, que odeiam categorias abstratas, como a burguesia, o capitalismo, o exército americano, e ignoram a humanidade de um soldado inativo, que estava apenas estudando e vivendo sua vida em nosso país. Aliás, como é mania do movimento comunista, eles matam justificando acusações irreais, lunáticas e mesmo mentirosas. O mero fato do norte-americano ser norte-americano já é motivo para molestá-lo ou matá-lo. Não foi isso que levou os terroristas a seqüestrarem o embaixador americano Elbrick? Ele não seria a encarnação do próprio Estado norte-americano? E como não poderia deixar de ser, tal como Netchiaev, a prepotência moral de prejulgar a tudo e a todos se cumplicia numa total ausência de consciência moral. Não conste entre seus alunos e pares, que João Quartim de Morais tenha se arrependido do que fez. Pelo contrário, dizem até que se orgulha disso, de matar um pai de família, porque ele odiava gringos. Um exemplo disso foi um comentário, atribuído à sua fama, em admirar Osama Bin Laden e achar que o terrorismo de 11 de setembro de 2001 foi merecido, já que, na cabecinha do sujeito, os americanos fizeram mais maldades do que todo o resto do mundo. Inclusive ele, claro, pobre e perseguido justiceiro da revolução e matador de “agentes da CIA”! O que seriam três mil reacionários mortos por “libertadores árabes”, se o terrorista tupiniquim matou um gringo?

Se não bastasse a sua má fama, que ele se orgulha tanto, já que isso o promove em torno de todo meio universitário, o Sr. Quartim de Morais ficou escandalizado, quando Olavo de Carvalho o denunciou como assassino e terrorista. Há de se lembrar que Olavo tem razão: Quartim de Morais foi preso e condenado como chefe do grupo que mandou assassinar o capitão Chandler, e só foi solto por causa da Anistia. É impossível que não soubesse de todos os procedimentos do seu grupo, sendo líder dele. O professor da Unicamp teve um processo, julgamento, contraditório e ampla defesa que recusou à sua própria vitima. E para título de demonstração de força, intimidação moral, o Sr. Quartim de Morais ainda patrocinou um tal “manifesto" dos 200 “intelectuais progressistas” contra as provocações lúcidas de Olavo de Carvalho. De fato, em seu programa de internet, Olavo batizou, com justa razão, o “manifesto dos duzentos filhos da puta”!

Dentro das idéias de Netchiaev, essa idéia de coesão grupal covarde, que disfarça uma solidariedade mafiosa, de cumplicidade com o crime, reflete o grau de criminalidade que domina a consciência intelectual brasileira. Daí o manifesto com a assinatura de mais de seiscentos professores e supostos doutores patéticos, apoiando as mentiras e enganações de um fanático, que ainda teima em embelezar os atos de seu hediondo crime. Para cada professor, mestre, doutor solidário ao Sr. Quartim de Morais, o inocente militar pai de família, assassinado na frente do filho e da esposa, tem uma culpa coletiva, que é ser membro da “classe reacionária”. Emir Sader e Marilena Chauí, dois notórios picaretas travestidos de pensadores, participaram da pantomima. A tal “solidariedade” ao professor, tão parecido com aqueles movimentos que Stalin patrocinava para promover a causa totalitária, saiu pela culatra: serviu de motivo de deboche e gozação do público. Não é por acaso que o Partido Comunista do Brasil, através do seu site, o Pravda brasileiro chamado “vermelho”, angariou essa asneiras monumental, com riso e escárnio do povo virtual. Todavia, Quartim de Morais precisa exagerar, junto com seus comparsas comunistas, no seu ódio abstrato: tudo é conspiração da CIA, financiando o Olavo de Carvalho num quartel militar da Virginia ou do Pentágono; e os reaças gozadores eram membros de poderosos movimentos da extrema-direita mundial. Eram, inclusive, nazistas!

Por intermédio dessas categorizações abstratas, e chamados “ódios de classes” que os comunistas patrocinaram as piores atrocidades que se há notícia no século XX. O tribunal “revolucionário” de Quartim de Morais, absolutista, imoral, totalitário, desprezível, arbitrário, seria a miniatura do regime tão sonhado por seus pares, no Brasil daquela época e de nossa época atual. Ele ainda nos adverte: todos os seus seguidores “reacionários”, mais dia menos dia, ajustarão suas contas com o Tribunal Revolucionário”. Como toda sociedade brasileira seria julgada dentro dos ditames do “catecismo revolucionário” dele, a regra seria a revolução, a matança, a traição, para a causa comunista, ou a morte! O processo de absolutização de categorias odientas, leva à relativização ou à desumanização da dignidade da pessoa. Se os terroristas quisessem matar, não o capitão Chandler, mas a família toda dele, eles o fariam com agrado, não porque são pessoas, e sim membros da classe inimiga, que devem que ser liquidados em nome do processo revolucionário. E ainda os comunistas chamam seus rivais de nazistas! É piada? Acaso os nazistas não faziam isso com os judeus?

O apoio bovino de uma boa parte da classe universitária ao professor sociopata é uma amostra de como o marxismo intoxica, de tal maneira, a consciência deles. Os filhotes de Netchiaev doutrinam os alunos na ideologia do rancor, da inveja e do ódio e transformam esses sentimentos de negação total numa espécie de virtude, de elevação moral. A criminalidade se torna lei, e a violência se torna uma espécie de decência, ainda que mate milhões de inocentes. Na figura do Sr. Quartim de Morais e seus apoiadores, que não são poucos, os filhotes de Netchiaev querem o sangue dos brasileiros. Quartim de Morais e seus comparsas sonham com tribunais revolucionários, cuja mera legalidade é tão somente a vontade arbitrária e o ego deles. Na Rússia, tudo começou assim: as universidades russas viraram antros de terroristas. No final, acabou dando em União Soviética. E o Brasil caminha, em passos largos, para o mesmo caminho. . . Criar um, dois, três, vários Vietnames.

sábado, agosto 25, 2007

Mais podcasts da comunidade do orkut "Fora Lula".

Dois podcasts gravados pelo Conde loppeux de la Villanueva, Fernando "Fora Lula" e Camargo, gravados entre os dias 23 e 25 de agosto de 2007. Fala sobre a ação criminosa do PT na esfera pública, usando dinheiro público para financiar passeatas do partido, enquanto persegue, censura e hostiliza a oposição nas ruas. Verdade, doa a quem doer! A direita vigilante pelas liberdades civis e políticas!

Podcast 25 de agosto de 2007.










quinta-feira, agosto 23, 2007

Crônicas de um brasileiro: entre a França e Ucrânia. . .

Nesta semana, tive um prazer imenso ao encontrar um grande amigo, que chegou recentemente da França. Oito anos de ressaca daquele país fizeram cansá-lo, e acabou voltando para a terra pátria, na busca de melhores ventos em seu próprio país. A França é um país, que sob determinados aspectos, está à beira do colapso. Uma crise econômica, um Estado gigantesco e inútil, uma economia estagnada, e uma cultura de parasitismo previdenciário que corrói as forças e as divisas do país. Pra variar, os bodes expiatórios da França são os estrangeiros, já que muitos eslavos, africanos e mesmo árabes possuem empregos com salários mais baratos do que caríssimos franceses. Também pudera, o francês médio não quer trabalhar e exige normas trabalhistas impagáveis no mercado, para o pouco que produz. Daí ser rejeitado até em seu próprio país. Isso, quando os magrebinos não causam problemas, justamente por exigirem os mesmos privilégios usufruídos por sindicatos parasitas e movimentos de extrema esquerda franceses. A França é um país cuja estatolatria mastiga e engole o país. A dívida pública explode, quase tudo é caro, e as distorções econômicas são das mais insólitas. Quando houve a abertura econômica da telefonia, barateando os custos dos celulares e das linhas telefônicas, o Estado francês, em vias de sustentar o mastodôntico Telecom, sobretaxou as empresas novas do mercado. E para que? Para simplesmente privilegiar e arrecadar para a estatal francesa, em detrimento das empresas de telefonia mais competitivas. O cidadão francês era obrigado a pagar o sistema estatal, mesmo que não o usasse! A loucura das sobretaxação tornou as tarifas telefônicas locais caríssimas, a ponto de se tornar mais barato ligar da França para a Ucrânia, do que para a casa do vizinho. Enquanto isso, o consumidor francês deu a resposta: hoje em dia, praticamente o francês evita usar sistema fixo de telefone!

Enquanto isso, a população francesa, moralmente falando, é decadente. Há uma crise ética na sociedade, tal como se reflete no mundo europeu. A descristianização do povo se coaduna com a ascensão de um Estado laico que tiraniza e deforma espiritualmente. O francês médio é capaz de criar barreiras legais intransponíveis para seus concidadãos e, no entanto, sujeita-se servilmente ao controle do Estado. E ainda tem gente que quer importar o modelo francês para o Brasil. O meu amigo acabou de fugir de lá.

Se os relatos da França são impressionantes, que dirá do Leste Europeu? Por falar em Ucrânia, meu amigo casou-se com uma ucraniana e deu um giro pelo país de sua esposa. O hábito que o mais impressionou neste país foi a corrupção. Quando um brasileiro se impressiona com a corrupção de um povo, acreditemos, é porque a coisa está feia! Em Kiev e demais outras cidades do país, nada funciona se não houver propinas. Desde uma atividade privada e, principalmente, até um serviço público, o suborno facilita praticamente tudo, já que nada, legalmente falando, funciona. As mulheres ucranianas são, no geral, belíssimas, esplendorosas. Porém, são tão pobres que se tiverem oportunidades, algumas são capazes de se vender por tão pouco. No entanto, esse não é só um problema ucraniano. É de quase todo Leste Europeu: na Ucrânia, na Rússia, na Romênia e mesmo na Bulgária, os vícios da corrupção e dos subornos em quase todas as esferas públicas estão tão disseminados na cultura do povo, que já se tornou parte do cotidiano no país. E isto não é de hoje.

Muitos socialistas mentirosos atribuem tal perversão ao capitalismo. Todavia, os regimes comunistas, ao controlarem toda a vida pública e privada do país, criminalizaram qualquer iniciativa individual que fosse independente do governo. Desde a procura de comida, até mesmo de bens de consumo ou de emprego, tudo dependia da sacra vontade do burocrata do partido comunista. O governo era tão autocrático e sufocante, que não havia outro jeito senão o povo delinqüir, subornando as autoridades. E como o Estado era um poço de ineficiência e desdém de burocratas, só restou ao povo viver da mentira e da corrupção, já que a economia privada e a livre iniciativa eram crimes em tais países. A própria burocracia participava desse jogo de delinqüência, ao patrocinar o mercado negro e mesmo a extorsão dos cidadãos. Não é nenhum milagre afirmar que, hoje, na Rússia, o crime organizado é fruto do mercado negro, em particular, da velha KGB. Na Romênia, meu amigo escutou histórias escabrosas de corrupção. O próprio jornalista Olavo de Carvalho, que viveu na neste país, apenas confirma aquilo que qualquer pessoa vê por lá: a corrupção como instituição e meio de sobrevivência. E, mais assustador, é pensar que uma boa parte do mercado dos países ex-socialistas é informal. Ou melhor, sempre fora, já que economia socialista nunca funciona. A sensação de esclerose é sentida, quando meu amigo, fluente em francês e estudioso da língua russa, encomenda um livro em Moscou, por internet. Enviado o dinheiro pelo cartão de crédito, cadê o livro? Ele nunca mais viu a cor do dinheiro. . .e nem do livro!

Outro aspecto notado por ele, na Ucrânia, é a letargia do povo. Como nada dependia da responsabilidade particular de cada um, e todas as vidas estavam sendo controladas pelo governo, quando o capitalismo vingou no Leste, as pessoas, que antes eram escravizadas, sentiram-se desamparadas. Na Rússia, Yeltsin privatizou tudo, e o povo, na falta de um autocrata para governá-lo, em anos de inércia econômica e civil, sentiu um peso duro nas costas. Quase um século de socialismo na Rússia, e mesmo na Ucrânia, fizeram dois povos virarem turcos no palácio do sultão. Os empreendedores abandonaram o país. E os ineptos ficaram, nostálgicos da velha tirania, uma vez que a ditadura roubou-lhes a capacidade de serem livres.

O pior dessa cultura totalitária é a destruição moral da honestidade pública e da iniciativa do povo. Dentre muitas características sombrias dos eslavos, que passaram por anos de regimes socialistas, a falta de iniciativa, o materialismo sombrio, a mesquinharia, a mentira e a delação são algo visível neles. Demasiados pobres, atomizados e oprimidos em um sistema de mentiras públicas e policiamento ostensivo da sociedade, tiveram suas relações privadas e familiares completamente destruídas. A Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, bastiões de moralidade social, que orientavam até então vários povos eslavos, foram duramente perseguidas e violentamente retiradas da vida pública. A solidariedade entre concidadãos deixou de existir. Em uma sociedade onde que tudo era negado, mesmo o bem estar, sobrou o peso de cada um pensar por si, já que ninguém confiava em ninguém. O trabalho honesto de professor, médico, músico, engenheiro, era todo controlado e monitorado pelo governo, sendo imposto condições depreciativas e baixíssimos salários. Era a velha piada russa: “eles fingem que nos pagam, e nós fingimos que trabalhamos”. E como eles precisavam sobreviver, o mercado informal foi a fonte de sobrevivência. Mas a que preço? Isso explica por que as eslavas se prostituem por uma calculadora japonesa ou mesmo por uma leve gorjeta de um turista. E que o crime organizado, sendo só aparentemente um processo marginal, tornou-se o negócio mais rentável da Rússia. Os velhos burocratas da KGB e do Partido Comunista são a elites privadas do país. Vladmir Putin que o diga!

Os únicos países que conseguiram realmente se reerguer, depois do pesadelo comunista, foram aqueles que preservaram suas antigas tradições culturais e religiosas. A Polônia e a República Tcheca conseguiram sair do buraco, precisamente porque as igrejas católicas locais, não somente eram elementos declarados de resistência contra o regime, como souberam criar quadros sóciopolíticos, que no final, reestruturaram moralmente seus países. A própria Romênia, a muito custo, só conseguiu salvar alguma coisa por causa da fé ortodoxa. No paradoxo da cultura de corrupção, os romenos têm um ódio feroz dos comunistas. Junto com a República Tcheca, foi um dos países que declarou o regime socialista como intrinsecamente criminoso. E a pequena, corajosa e católica Polônia, precursora da libertação do Leste Europeu do regime de Moscou, é aquela que grita, briga e rebate toda a ideologia de engenharia social que está impregnando a UE. O catolicismo milenar fortalece o caráter do país, contra a cultura politicamente correta dos europeus do oeste.

O meu amigo soltou um comentário engraçado sobre os búlgaros: “Não conheço nenhum que seja honesto. Homem e mulher, ambos são patifes. Está escrito na cara”. Quanto mais pobre e menos estruturado é um país ex-socialista, mais o caráter corrupto, venal e indecente do povo é notório. E a França? O país caminha por um processo que, embora não parecido com o Leste, pode arruiná-lo. Daí o estorvo de uma sociedade economicamente decadente, moralmente inepta, absorvida por ideologias espúrias de intelectuais de botequim, e cujo modelo socializante amarra os empreendedores. O Estado francês, tal como o Estado russo e do Leste Europeu, roubou as forças dos franceses. Será que o primeiro ministro Nicolas Sarkozy salva o país da bomba? Só o tempo dirá!

Os brasileiros honestos, que reclamam tanto da corrupção do governo, ficariam felizes em descobrir que podem ser moralmente até melhores. No entanto, o governo brasileiro, que se inspira no modelo socialista, quer destruir a moral do povo. Que será de nós? Aqui se deseja a burocratização total que devastou o Leste Europeu e está engolindo a França. Se a burocracia brasileira já é famosa por ser corrupta, a burocracia total é sinônimo de corrupção total. Há dois partidos, cujos modelos sonhados são o da França e da Ucrânia. Os sociais democratas tucanos querem afrancesar o Brasil, enquanto os comunistas petistas desejam ucranianizá-lo. No final das contas, é um tiro na cabeça, um convite ao suicídio. O país caminhará para o abismo sem crescer e se tornará uma Cuba continental.



Meu amigo, espírito de cidadão do mundo e imigrante empreendedor, já tomou a decisão: France, au revoir! E agora para onde ele irá? O Brasil é um misto de uma Ucrânia melhorzinha e uma França piorada!

sábado, agosto 18, 2007

Conde Loppeux em novo podcast.

O Conde Loppeux de la Villanueva mete o pau na petralhada, junto com seu comparsa Fernando FL, num podcast imperdível! Eles comentam sobre as declarações do presidente da Philips sobre o Piauí e os protestos do movimento Fora Lula no Brasil.


http://www.box.net/shared/d7krfc9tgo

O Piaui, ah, o Piaui. . .

A esquerdalha revoltada está brandindo como espantalho o presidente da Philips, Paulo Zottolo, só porque ele fez uma menção jocosa ao Piauí. Como o sr. Zottolo aderiu ao movimento “Cansei”, de oposição a Lula, a petralhada quer dar a entender que o sujeito é membro da elite malvada e discriminadora de São Paulo. Eis suas palavras: “Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado". Estudantes comunistas delinqüentes de Teresina quebravam TVs, DVDs, em protesto contra o representante da empresa holandesa, enquanto pediam a expulsão da Philips do país. Deviam, no máximo, doar as máquinas para as famílias humildes. Dinheiro não falta para esse povo comprar e arrebentar aparelhos eletrônicos, principalmente num poço de miséria que é o Piauí. Pelo menos, petralha não rasga dinheiro: as Tvs eram velhas e sucateadas. Como a caridade não está nos planos deles, resolveram destrui-las, como se fossem potencialmente culpadas pelas mazelas do capitalismo. Os estudantes de lá demonstraram ser uma espécie de milícia talibã petista do nordeste! A fama de destruidores de TVs não é somente dos afegãos. . .

Isso me lembrou das crônicas de Nelson Rodrigues, a respeito do Piauí. Ele dizia: “ninguém se lembra do Piauí”. Mas, o que há de interessante no Piauí, aquele estado, cujo formato parece um estômago, ainda que vazio? Uma colega de Macapá me contava uma história interessante. Havia um jornalista desta cidade, que se referia aos macapaenses, nestes termos: “pessoas que se levam a sério demais, por absolutamente nada!”. Um amigo achou graça comigo, quando eu afirmei que a única coisa que faz Macapá ser uma cidade visível e interessante para o visitante de fora, não são os salários altos do funcionalismo público, nem os empregos disponíveis de alguns segmentos privados, e sim tão somente a Fortaleza de São José. Aquele ornamento colonial magnífico, herança do império português e do irmão do Marquês de Pombal, fazia a cidade se tornar insignificante, inóspita. Ou na melhor das hipóteses, a única coisa notável daquela cidade, a única coisa realmente gloriosa. O erro ali não era o forte, porém, a cidade de Macapá, suja, abandonada, jogada às baratas por governos corruptos e ineptos. Macapá, que era então um território federal, acabou se tornando, não uma extensão do Piauí, mas sim do Maranhão. Imaginem alguém importar políticos do estado mais pobre da federação! O Maranhão é o estado mais pobre do Brasil e o Amapá se tornou um reflexo da pobreza maranhense! São José, o padroeiro de Macapá, acabou por se tornar José Ribamar Sarney! Como já escutei por aí, os políticos do Pará parecem estadistas, perto da classe governante do Amapá. E o Pará não é lá essa grande coisa. . .

Voltando aos piauienses, Nelson Rodrigues descrevia o Piauí, dentro de exemplos históricos surrealistas. O dramaturgo usava do estado para muitas coisas, uma delas, para descrever a União Soviética: “A Rússia é um Piauí com rampas de mísseis nucleares”. Na época, os piauienses ficaram duramente ofendidos (os comunistas, nem se fala!). No entanto, Nelson Rodrigues tirou de letra essa. A diferença que ele via no Piauí e na União Soviética, é que nesse estado brasileiro, as pessoas eram familiares, eram humanas, eram livres. Na Rússia, quem vigorava era antipessoa, o antiindivíduo, anulado pelo regime totalitário. De fato, se o dramaturgo visse as manifestações dos fanáticos comunistas nas ruas de Teresina, saberia que o Piauí está virando a Rússia, no pior quesito dela, só que sem mísseis nucleares. Até o governador de lá, que é petista, dá aval a sátira de Nelson Rodrigues. Em resposta ao executivo da Philips, disse: "Tenho certeza de que o capitalismo afasta o homem do ser humano. Que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem". O governador está errado. O que faz do Piauí ser um fim de mundo do Brasil é simplesmente a falta de capitalismo, que ocorre, justamente, nos estados mais ricos do país. Juca Chavez, o menestrel, foi mais além. Se alguém lembrasse de suas musiquinhas, teria chiliques com essas palavras: Teresina, Teresina/ Capital do Piauí/ Se o mundo tivesse um cu/O cu seria ali.



Paulo Francis, em suas tiradas, rotulou o nordeste como uma região dominada por uma elite jeca tatu, que pensa que está no século XVI. Eu acho até exagero. Os coronéis nordestinos são tão violentos quanto os nobres italianos do século XVI. A diferença é que as elites do século XVI, seja na Itália, na França ou mesmo na Inglaterra, criaram uma verdadeira cultura civilizatória, o renascimento. O nordeste, nem isso. Gente do agreste que quer prosperar mesmo, cai fora, pede as contas e vai pra São Paulo. Não é por acaso que a capital paulista é a maior cidade nordestina do Brasil! Capitalismo é atrativo de nordestino só mesmo fora do brejo!

Alguns cabras exaltados queriam a cabeça do jornalista. Todavia, desde quando o articulista mente nessas descrições? A elite política nordestina, hipocritamente, diz defender a honra da sua região, tornando-a mais pobre, vítima de conchavos e roubalheiras públicas. Paciência se alguém esclarecido viu com os olhos que os nordestinos não querem ver! E agora, com a eterna dependência do povo pobre pelo bolsa-esmola, os nordestinos trocam de coronéis. Antes, eram os senhores locais; e agora, é o governo federal, com a burocracia petista, que comanda.

O presidente da Philips pode ter sido bastante infeliz nas suas declarações. Como comerciante, ele deve saber, no mínimo, que existem clientes para seu produto. E como relações-públicas de sua empresa, mostrou uma falta de tato, já que deve tratar o público com polidez, ao menos, para ganhar dinheiro. Zottolo bancou o tolo. Contudo, é insensatez essa reação exaltada dos piauienses. Paciência se o Piauí é realmente um estado quase anônimo, desconhecido e insignificante para a maioria dos brasileiros. O presidente da empresa apenas fez a gafe de revelar algo que muita gente pensa do Piauí. O Piauí não é algo para desqualificar. Eu conheço algumas pessoas de lá, e posso afirmar, que se o Brasil os conhecesse, teria uma visão melhor dessa região. Entretanto, a hipocrisia dos estudantes piauienses só tem resposta no aspecto político que está por trás das manifestações. E não é a honra do Piauí. É a honra do presidente Lula!

sexta-feira, agosto 17, 2007

Dossiês petistas.

Em um desses debates virtuais, descobri uma coisa interessante na internet: a petralhada adora guardar dossiês alheios para posteriormente usar de “prova” e destruir reputações. De fato, o PT possui uma legião de espiões e agentes infiltrados em várias repartições públicas e privadas, para coletar informações, extorquir e mesmo chantagear cidadãos comuns, jornalistas e políticos. Concomitante a isso, a espionagem e a delação se associam à propaganda de desinformação. Acatada pelos próprios militantes, fazem da máxima de Goebbels, de mentir mil vezes até tudo se tornar uma verdade petista, um ato de fé. Aliás, os próprios petistas admitem isso, só que com outras palavras. Fuxico da vida alheia, para eles, é motivo de orgulho, de publicidade, de liberdade de informação! Isso lembra as histórias dos CDR´s, comitês de defesa da revolução em Cuba: cada cidadão é obrigado a delatar seus amigos e familiares para a polícia política cubana. O Estado prepara dossiês para cada indivíduo no país, com o intuito de criminalizá-lo, quando conveniente. A admiração de Lula por Fidel Castro não é mera questão de gosto. Quem teve a oportunidade de ver em vídeo, às escondidas, o “agente cubano” José Dirceu, ex-Chefe da Casa Civil, admitindo que guardava dossiês a granel de seus inimigos, espanta-se com a personalidade daqueles que estão nos círculos do poder.

Será coincidência que o PT, durante oito anos de governo FHC, criou a maior fábrica de CPI´s do país? E que em nome da ética, foram capazes de destruir as maiores reputações do cenário político nacional? O mais indecoroso é que o petismo transformou a denúncia, a calúnia e a difamação numa espécie de elevada moralidade. Claro, é elevada moralidade, quando beneficia o PT. Os exemplos ocorridos no governo Lula, de um ministro da fazenda usando de informações sigilosas para destruir a vida de um pobre caseiro, com o apoio de uma revista; ou mesmo da policia federal sendo usada para os caprichos pessoais dos ministros da justiça, seja para abafar crimes próprios, seja para mostrar os crimes alheios, são a amostra do quanto este país está sendo governado por personalidades totalitárias. Que dirá então do chamado “dossiê fajuto”, na época das campanhas presidenciais, em vistas de prejudicar a campanha de Geraldo Alckmin? E os 1,7 milhões de reais, que nunca foram descobertos em sua origem, convenientemente apagados pelo governo e pela Polícia Federal? Na época de FHC, o PT inventou a fama de um procurador da república, que usava do seu poder, para chafurdar reputações tucanas. Luiz Francisco, famoso pelos inimigos com o epíteto de “Torquemada”, fazia das denúncias contra o PSDB uma espécie de moralidade sacrossanta, enquanto se sabe o quanto está caladinho com as falcatruas petistas. Na verdade, o próprio procurador foi punido pelo Ministério Público por criar processos sem provas e mesmo usar da imprensa para destruir reputações alheias, sem ao menos conseguir condená-las em juízo. O caso do ex-secretário da presidência da república, Eduardo Jorge, é um dos mais escabrosos da indústria de desinformação petista. Acusado de toda sorte de crimes, no final, destruiu-se a reputação de um homem para alimentar a fábrica de mitos do PT. Que dirá então da chamada compra dos votos para a reeleição? Enquanto FHC foi acusado de comprar dois votos de parlamentares, o PT, atualmente, só comprou uma parte graúda do Congresso Nacional!

Se a fábrica de dossiês e espionagem é produzida em escala política, que dirá então da escala jornalística? Pessoas como Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi são duramente perseguidas pelo agitprop petista. Enquanto o primeiro foi praticamente riscado dos grandes jornais do país, os dois últimos sobrevivem apenas por causa da revista Veja e pela legião de admiradores, leitores de blogs. Fora isto, Mainardi já sofreu vários processos na justiça, por demonstrar o óbvio: o PT tem jornalistas chapas vermelhas, entre os quais, o ministro Franklin Martins, ex-comentarista da Rede Globo. Ademais, Boris Casoy, o mesmo homem que dizia que este “país está uma vergonha”, sumiu da imprensa. Como a sinceridade do âncora da TV Record incomodava e, como a pergunta a respeito de envolvimento de Lula com o Foro de São Paulo saiu intolerável para o PT, o pobre homem perdeu o emprego. Também pudera, a TV Record é do partido aliado de Lula, o Partido Liberal!

Se não bastasse o modus operandi do PT em larga escala federal, aqui na internet percebi que muitos petistas guardam “dossiês” contra mim, por assim dizer. Às vezes eu me pergunto quem seria doente o bastante, a ponto de guardar coisas minhas, escritas há pelo menos quase sete anos?! Sim, tive a desventura de descobrir de um petralha, que ele guardava tudo o que eu dizia há um bom tempo. Se era por ele ser dono de uma comunidade ou mesmo arquivista dos meus supostos pecados, o caso é que ele quis usar isso contra mim. O mesmo princípio se aplica a outros arquivistas da polícia política petista do orkut. Eles já me acusaram de racista, reacionário, fascista, homofóbico e outras demais pérolas e ainda usam isso como espantalho da minha maldade direitista. E ameaçam sob várias formas: querem boicotar minha vida profissional, perscrutar minha vida pessoal, censurar minhas palavras, e até me processar. Inclusive, já apagaram várias vezes minha conta no orkut. Como não há nada que provem contra minha reputação, aí só restam mesmo apelar à calúnia e difamação ou mesmo a artifícios desonestos, em vistas de criar problemas contra mim. Isso lembra as épocas mais sombrias de Stalin, quando seus militantes fanatizados espalhavam boatos e mentiras sobre reputações alheias, para desacreditá-las, bem antes de elas falarem. Acredite, caro leitor, já quiseram até mandar “arquivos” meus para a OAB. . .Pelo jeito, já estou sendo fichado pela KGB petista!

Quando um governo mente até a patologia clínica, com a anuência de bandos organizados criminosos, aptos a difundir a mentira e desinformação; e cuja ética e moral estão mais próximas dos escroques e dos bandidos do crime organizado, realmente este país está fora da normalidade democrática. Não há de se espantar; durante oito anos, esse governo foi o mestre da desinformação, da chantagem e do golpismo mais descarado, ao exigir o impeachment de FHC. E agora, quando as ruas são, aos poucos, dominadas por pessoas de bem, saturadas de canalhices institucionalizadas, exigindo a moralidade pública e a condenação deste governo para viver atrás das grades, os golpistas são aqueles que exercem seu direito democrático de protestar. A democracia brasileira está agonizante há muito tempo. Só faltam os petistas destruírem as demais instituições para o caminho da ditadura. Delatores, espiões, vigaristas, charlatães e seres potencialmente criminosos já existem para servi-la. Só falta estabelecê-la. . .

segunda-feira, agosto 13, 2007

O gordinho puxa-saco e outras histórias. . .

Uma das coisas que mais me irrita em Jô Soares é a presunção desmesurada de uma cultura ornamental, artificiosa, com aquela pose de burguês progressista, louco para beijar os pés de um Stalin. Isto, quando se vê que é um péssimo humorista. Quase tudo nele é forçado, apelativo. No Brasil é assim: cultura intelectual não é uma tentativa de compreender a realidade e sim de embelezar o discurso. Pseudo-letrados como ele são norma em um país de iletrados, em que um esnobe bem falante pode se passar por gente culta sem ter conteúdo algum. Se o ornamento disfarça para o embuste, que dirá então de alguém que é famoso e aparece na TV? Se são diplomados, então nem se fala?! O único semi-analfabeto não diplomado que consegue ter aval dos intelectuais é Lula. E como nestes trópicos, sempre foi moda bajular os movimentos revolucionários, para dar uma de moderninho, o humorista não foge à regra. A mesma lógica se aplica a Arnaldo Jabor e Luis Fernando Veríssimo. Todos, em maior ou menor grau, adorariam beijar as botas de Stalin. Todavia, Stalin está morto. E Jô Soares & Cia agora beijam os pés de alguém sim, só que de Lula.

Jô Soares não é entrevistador. Na verdade, ele entrevista mais a si mesmo do que aos outros. É o ego em pessoa falando com seus entrevistados diminutos, por vezes humilhados e expostos ao ridículo. A entrevista com o deputado capitão Jair Bolsonaro foi uma das mais infames jamais vistas naquele programa. O sujeitinho, malicioso, explorou a ingenuidade do capitão do exército e o usou como espantalho para levantar o estereótipo do militar tapado. O deputado, ingênuo, tolo, caiu nessa armadilha. Pior foi a chamada série de debates “meninas do Jô”, um verdadeiro descalabro de subserviência petista das mais descaradas. Eram Jornalistas fingindo imparcialidade, enquanto falavam a mesma coisa, ou seja, a tentativa descarada de abafar as bandalheiras do PT, com pitos que lembravam mais uma “autocrítica” do Partido Comunista. Quem é que não sabe que uma das “meninas” de Jô Soares, a velhinha Maria Aquino, é uma petista uspiana de carteirinha? Aliás, essa dublê de historiadora criticava bem menos Lula pela corrupção, do que por seguir o modelo econômico “neoliberal” de FHC. E como tudo é encenação de artista global, até o Sr. Carlos Vereza fez sua “autocrítica” no Partido único: disse que o petismo não representava a verdadeira esquerda! Ora, mas não é isso que o Partido Comunista sempre fez, desde a Revolução Russa? Toda esquerda, quando é pega em delito, cospe no prato que come e reinventa sua própria história, renegando as práticas anteriores!

Se não bastasse o universo chapa vermelha do programa do Jô, a última pérola dele, a de ridicularizar o “Fora Lula” nas ruas, mostra o alto grau de sua pusilanimidade, de sua falta de caráter. Além de confundir o movimento com outro, o "Cansei" (este sim, patrocinado pela OAB/SP), colocando tudo no mesmo saco, o deboche servil foi notório, no sentido de invalidar os protestos. Nas palavras de Jô, pedir a cabeça de um governo corrupto, dentro dos limites da legalidade, nas ruas, é algo antidemocrático. Só faltou dizer que era "golpista", bem ao gosto do PT. Para ele, se um governo é eleito, tem que ficar, independentemente do mesmo ser ímprobo, corrupto, desonesto e visivelmente inimigo dos valores democráticos. Parodio Diogo Mainardi com relação aos cartunistas Carusos, outros notórios petistas da imprensa: se Jô Soares vivesse na época do nazismo, ele ridicularizaria judeus com narizes aduncos e diria que a legitimidade absoluta de Hitler não estaria na moral, nos costumes, nos valores liberais democráticos e cristãos, e sim no voto racista de uma parte do povo alemão. É como se a mera opinião eleitoral estivesse acima da ética elementar que faz com que a democracia sobreviva. Quem pensa assim, quer destruir a democracia. Como diria Reinaldo Azevedo, o Lula é uma assembléia constituinte, a sua autoridade está acima de qualquer legalidade neste país.

Parece que o figurão do show busness se esqueceu que foi um dos maiores apoiadores dos movimentos esquerdistas exigindo a queda de Fernando Collor. Não conste que ele protestasse contra o pedido de “Fora Collor” nas ruas. Nem mesmo protestou contra os manifestos instrumentalizados do PT, do “Fora FHC”. Por muito menos Collor caiu e, por algumas coincidências deste país, o ex-presidente, velho inimigo político de Lula, agora é seu aliado. O saco de pancadas das esquerdas, o símbolo da “falta de ética na política”, dentro do imaginário da inteligentsia petista, agora é um de seus maiores comparsas. E por que será que Jô critica, justamente, uma manifestação legítima, popular e espontânea contra um dos governos mais corruptos e asquerosos da história republicana? A grandeza das manifestações contra Lula é que não foram apoiadas pela mídia, não tiveram artistas globais, não possuíram ong´s, não receberam dinheiro público, não houve partidos políticos e, tampouco, a presença de Jô Soares. Aliás, os partidos ditos de “oposição” são tão situacionistas quanto o PT. Que dirá então da “mídia golpista”, que é mais governista ainda, abarrotada de dinheiro público? A única força conhecida dos manifestantes antipetistas, os “golpistas” sem mídia, sem exército, sem partidos, sem ong´s, veio da internet, esse autêntico canal das liberdades civis e políticas. As manifestações do Fora Lula mostraram a capacidade sincera de algumas pessoas conscientes, de quebrar a unanimidade e a estupidez bovina com que o país está sendo dominado.


E onde estará Jô agora? Ele está puxando o saco dos poderosos, os mandatários atuais do governo que ajudou a promover. Também pudera: um homem que adora humilhar os pequenos, quase sempre é covarde para com os grandes. Eu nunca gostei dele e de seus programas. E agora, com essas asneirices, assistir o Jô é, acima de tudo, algo que supera a paciência de Jó.

sábado, agosto 11, 2007

A policia federal como capitão do mato. . .

O Brasil foi testemunha de um dos incidentes mais estarrecedores e vergonhosos do governo Lula: dois pugilistas cubanos, Guillermo Rigondeaux e Eryslandi Lara, participantes dos eventos dos Jogos Panamericanos, fugiram das dependências dos alojamentos dos atletas e tentaram pedir asilo político à embaixada da Alemanha. Os atletas, assim como 11 milhões de cubanos, são vitimas da longa e nauseante ditadura de Fidel Castro, que há quase 50 anos se perpetua no poder no país. Tamanha insatisfação foi tão visível, que o regime totalitário cubano, acima das mentiras e desinformações de seus admiradores, transportou seus atletas dias antes do final do espetáculo, sob pena de ocorrer uma fuga em massa. A cena mais tacanha deste incidente foi quando um pódio cubano ficou vazio para receber medalhas, porque os esportistas foram obrigados a voltarem ao país mais cedo.

A Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art. 4 º, por princípio, rege suas relações internacionais, pela prevalência dos direitos humanos e de asilo político aos dissidentes. E no art. 5º, a chamada cláusula pétrea da Carta Magna, já que preconiza a defesa dos direitos individuais inalienáveis na democracia, em seu inciso LII, veda terminantemente a extradição de estrangeiro por crimes políticos ou de opinião. Todavia, o que seria um expediente de asilo político e mesmo de proteção aos dissidentes, tornou-se uma verdadeira ação de capitães do mato: a policia federal simplesmente prendeu ilegalmente os fugitivos e os deportou para Cuba, para agrado do todo poderoso ditador do Caribe. Ainda inventou várias mentiras para justificar a farsa. Os policiais, oficialmente, contaram uma história estranha, a de que os cubanos queriam voltar pra casa e que foram seduzidos e dopados por um empresário alemão.


Na verdade, a história não foi bem assim. Os cubanos já tinham pedido asilo político; já tinham pedido visto de entrada na embaixada da Alemanha e estavam sendo procurados por uma agência de esportes daquele país. Caçados pela policia federal, foram ilegalmente presos e deportados para Cuba. Se os cubanos queriam voltar ou não, é um grande mistério. Tudo foi feito à surdina, fora dos olhares da imprensa, num ato que lembra qualquer regime de exceção. A agência alemã que queria contratá-los, disse que eles foram chantageados pelo regime cubano, sob pena de suas famílias sofrerem boicote e represálias. Sim, o Sr. ministro da justiça Tarso Genro, o PT e os eternos admiradores de Cuba fizeram da Polícia Federal uma espécie de polícia política castrista. Fizeram um favor ao “compañero” cubano. Na prática, a PF não só deu uma de policia política, como também de capitão do mato de Fidel Castro.

Ora, Cuba é uma grande fazenda de um grande senhor de terras, cujo povo é gado vestido e mal alimentado. Quando o jornal Granma usa do termo “deserção” para os dissidentes cubanos fugidos do país, tal expressão poderia ser usada mais para um quartel militar ou mesmo uma fazenda de escravos, do que de um país livre. Ademais, o regime cubano tem uma expressão curiosa para quem foge do país: los gusanos, ou seja, vermes. Numa nação democrática séria, os cidadãos são livres para entrar e sair do país quando bem entenderem. Cuba é uma ilha-prisão, uma grande fazenda, tal como na ilha do Marajó, cujos cidadãos são búfalos de um grande fazendeiro. A diferença provável é que os búfalos são bem melhor alimentados do que os cubanos. Na melhor das hipóteses, eles são escravos desse senhor. Um regime que controla desde o direito de ir e vir até a alimentação e os bens de consumo das pessoas, já sujeitou uma sociedade inteira como análoga a de cativos. Os atletas negros cubanos que fugiram de seu país, lembram os escravos das senzalas, e Fidel Castro, o senhor de engenho, usando dos capitães do mato, para capturar os fujões. Aliás, as senzalas dos africanos causam inveja aos cubanos, que moram em cortiços caindo aos pedaços. O governo Lula mostra quem governa o nosso país. Tarso Genro, usando de sua influência como ministro da justiça, para prender atletas foragidos das senzalas, deu uma de capataz do regime cubano. E os policiais se tornaram capitães do mato.
O ministro não se fez de rogado. Desconversou sobre o assunto. Para ele, tudo não passava de uma tentativa de difamar Cuba. Esse é o problema da América Latina: está infestada de admiradores psicopatas do regime cubano. É Chavez na Venezuela, é Correa no Equador, é Morales na Bolívia. Hostilizar cubanos anticastristas já virou rotina em alguns países latinos. O Brasil entra na jogada, fazendo papel de lacaio de Fidel Castro. Ora, se Morales disse que obedece cegamente al Comandante e mesmo Chavez beija suas mãos, que dirá então de Lula, emocionado, agradecendo pelo facínora cubano existir? Quando todo o continente latino-americano imitar o modelo cubano, não haverá país pra fugir. . .




E como não devia deixar de ser, os mentirosos petistas de plantão viram nisso mais uma tentativa golpista contra o PT. Uma das vigarices petistas atuais sobre o caso, é imputar uma hipocrisia da sociedade em exigir direitos humanos para os cubanos, enquanto supostamente deviam exigir os mesmos para os brasileiros. A lógica perversa denuncia a fraude: se o governo abusar criminosamente do poder contra os cubanos, é válido, porque a sociedade e o governo são omissos quanto ao resto. Chega a ser um cacoete mental patológico do PT querer justificar suas barbaridades institucionais, em nome da mera ação dos outros. Se o PT rouba? E quem não rouba? Se o PT deporta e usa da arbitrariedade da polícia? E quem não usa? Partindo desse princípio lógico, ninguém será preso ou punido, porque todo mundo faz isso. Inclusive o PT.


O cidadão cubano médio não conhece a liberdade. Não conhece o direito de ter sua própria vida. Tudo pertence ao Estado. Até sua alma pertence ao poder estatal, já que é obrigado, forçosamente, a aderir a um governo que tiraniza sua vida cotidiana. Mesmo sua nação, que poderia ser um lar e um conforto, é estranha ao cubano médio. Seu país é um cativeiro. E, no entanto, o Brasil caminha para esse ideal de tirania. Colabora servilmente para ela. O governo deportou os cubanos, abusando do uso de um órgão do Estado, para rasgar os cinco primeiros artigos da Constituição. Ou seja, a polícia está sendo usada em flagrante ilegalidade, em flagrante crime contra a democracia. Raramente seu viu algo tão abjeto como uma democracia entregar cidadãos indefesos, usando de sua própria força estatal, para agradar aos anseios de um ditador.

Onde estarão os efeminados militantes dos Direitos Humanos para defenderem os direitos dos cubanos no Brasil? Se os Direitos Humanos não defendem sequer o direito dos brasileiros honestos, que dirá de cubanos foragidos da ilha-modelo socialista? De repente, o Sr. José Grigori e toda a turma esquerdista estão preocupados com nossas crianças, querendo criar mecanismos legais de “regular” o que nós devemos ver na TV, junto com o Ministério da Justiça. Ou quem sabe estão ocupados demais com os bandidos, delinqüentes e assassinos, pobres coitados, vítimas da sociedade? Se fosse um terrorista ou um seqüestrador pedindo asilo político, veríamos bandeirinhas vermelhas nas ruas, protestando contra o direito “burguês”. Como os dissidentes cubanos são a antítese da idolatria esquerdista por Cuba, a amostra do fracasso e da monstruosidade do regime socialista, eles punem os inocentes. No Brasil, chovem enxames de militantes dos direitos humanos para salvar guerrilheiros assassinos, como o “padre” Olivério Medina, das Farcs, e seqüestradores, como Norambuemba, do Mir chileno. Mesmo Achille Lolo, foragido da polícia, acusado de matar dois jovens carbonizados na Itália, está livre e solto no país e ainda determina diretrizes políticas para um partido político brasileiro. Ele é simplesmente o ideólogo do PSOL, de Babá e Heloisa Helena.

Onde estará o padreco de passeata, o Sr. “frei” Betto, famoso puxa-saco de Fidel Castro, deveras encontrado nas ruas de Havana com os Mercedes reluzentes dos altos burocratas comunistas de Miramar? E onde estará a OAB, pusilânime, covarde, vendilhona, que mostrou o aval de sua subserviência ao petismo, quando se recusou a pedir o impeachment do presidente da república? Eu, que sou advogado, enojo-me com a bajulação ostensiva da OAB com os dizeres vazios da cidadania e da democracia. Isso é conversa pra boi dormir. Raramente a cidadania foi tão violada neste país e os ursos sábios da ordem advocatícia, estão caladinhos, caladinhos, esperando seu quinto constitucional, de preferência, um carguinho nos tribunais superiores. As almas tontas deste país são bastante compráveis, quando há o contracheque do governo federal. Pobres cubanos! Agora, neste momento, sofrem retaliações do governo. Provavelmente jamais lutarão nas quadras de boxe e serão marcados pelo resto da vida, senão presos. Isso porque, se abafarem o caso, poderão ser mortos. E pobres brasileiros! Ainda não vivem nas senzalas cubanas, mas estão cheios de capitães do mato por toda parte. . .e a policia federal é uma delas!

Marcus Boeira fala no podcast "Fora Lula". . .

Marcus Boeira, professor de ciência política e membro do CIEEP (Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista), fala sobre marxismo, revolução cultural gramsciana, politicamente correto e a dominação petista que assola o Brasil. Imperdível! Uma palestra simplesmente espetacular!

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quarta-feira, agosto 08, 2007

As palavras e os atos. ..

Um professor de história idiota, daqueles que envergonham a educação com as estatísticas ruins do ensino público brasileiro, depois de ter lido um artigo meu sobre o insulto, escreveu essa pérola do politicamente correto:

“Os estereótipos, longe de qualquer espontaneidade, resultam das relações de poder formadas historicamente, das hierarquias de classe, gênero e etnia. A depreciação de alguns ou de muitos grupos reforçam culturalmente a dominação. A repressão às manifestações preconceituosas, ao contrário, induz ao respeito e ao igualitarismo, coisas que causam arrepios nos liberalóides brasileiros”.

Em outras palavras, se um brasileiro conta piada de português burro, logo, é porque o Brasil forma historicamente uma hierarquia de classe, gênero e etnia contra Portugal. Melhor mesmo que todo mundo que falasse piadas estereotipadas de portugueses fosse colocado na cadeia. Muitos judeus idiotizados crêem piamente que as piadas que retratam a avareza hebréia são provas de antisemitismo. Mal sabem eles que uma boa parte do anedotário judaico está pautada na relação do judeu com o dinheiro. Na visão perversa do professor, a domesticação das palavras implica um controle comportamental e mesmo de expressões, consideradas “impróprias”, ao menos, na visão dele. Tudo em nome de um artificial igualitarismo. Artificial, porque implica plenos poderes para que os militantes do politicamente correto ditem, controlem e proíbam expressões e idéias consideradas anátemas para eles próprios. Onde está igualitarismo quando um grupo pode determinar que outros devam calar a boca? No linguajar politicamente correto, há uma discrepância louca em controlar as palavras, enquanto os atos destoam de toda benevolência que esse povo promete. São contrários a aquilo que apregoam. Na prática, é puro gosto pelo poder.

Ainda me lembro de um soberbo palerma que disse que eu era criminoso, só porque usei termos jocosos sobre os negros. Para o sujeitinho boboca, usar de expressões comuns do povo (e mesmo dos negros), como “negróide”, “crioulo”, “negão”, eram provas do meu malvado racismo. Enquanto isso, ele defendia justamente uma espécie de “indenização racial” contra brancos, por causa da escravidão. Era como se cada ser de pele branca fosse culpada em si mesma pela tragédia dos africanos. O jumento não poupou nem os imigrantes europeus, que na sua cabecinha de pata choca, “aproveitaram” os benefícios da escravidão. Recordo-me da declaração daquela ministra imbecil, “promotora” da “igualdade racial”, ao afirmar que os negros podem discriminar racialmente os brancos sem serem acusados de racistas! Enquanto os complexados querem prender quem usa de expressões grosseiras, mas inofensivas contra os negros, planejam a segregação e o ódio racial de fato entre negros e brancos.

Não que o racismo não possa ser condenável. Ele o é, como deve ser repudiado por qualquer pessoa sã e esclarecida. Contudo, não se pode confundir um ato racista, que é uma ação em vista de prejudicar um indivíduo, em função da cor da pele, da mera provocação. Um insulto estereotipado a negros, a portugueses, a judeus e mesmo a libaneses não faz de alguém um racista. Chamar negros de “macacos” pode ter sentidos e conotações bem diferentes de um sentimento racista. Às vezes me pergunto se um insulto desse naipe seria mais criminoso do que xingar a mãe dos outros de prostituta?! A tentativa de criminalizar certas expressões não seria uma forma de neurotizar muito mais as palavras, em vista do que elas realmente significam? Por que chamar alguém de “branquelo” não dá cadeia? Por que a mãe mereceria respeito menor do que a cor de um indivíduo? Nesta terra abençoada por ser mestiço, até os negros insultam outros negros com expressões consideradas “racistas”. Como também, é o país onde a brancura pálida é vista com descaso e muita gente branca pega o calor do sol para ficar com a pele bronzeada. O racismo nos atos do movimento negro é muito mais daninho, perigoso e abjeto do que os meros insultos que levam pessoas à cadeia por crime inafiançável. Quem devia estar na cadeia, por pregar idéias racistas, é a inteligentsia “afro-brasileira” que deseja tornar essa nação segregada racialmente.


A homossexualidade agora é sacrossanta! A militância gay quer inventar mecanismos legais para prender e arrebentar quem discorda da conduta homossexual. Lugar de padres, de bispos, de pastores, de rabinos, enfim, de cristãos, judeus e islâmicos que discordem do homossexualismo é na cadeia! A sociedade hetero, por definição, deve ser criminalizada, mesmo nas palavras. Se as expressões e idéias pejorativas, ou mesmo, depreciativas sobre o homossexualismo devem ser censuradas, entre os homossexuais militantes, nos atos, ocorre o inverso. O politicamente correto não se aplica aos evangélicos e católicos, rotulados de “fascistas”, “fanáticos”, “reacionários” e “homofóbicos”, elevados a quase assassinos de gays. Sem contar a pecha de “pedófilos” aos padres! Na linguagem gay, é como se cada cristão matasse uma bicha em cada esquina. Enquanto isso, fazem verdadeiras campanhas de censura e difamação contra os cristãos. O caso do blog de evangélico Júlio Severo, que quase foi censurado pelo google, por pressão do movimento homossexual, é um exemplo claro da capacidade angelical desses grupos. Se alguém visse o teor de arrogância e prepotência com que os gays articularam a censura contra o site do evangélico, ficariam consternados. Eles queriam calar a boca de Julio Severo e não escondiam isso. Felizmente, os cristãos e os conservadores se reuniram em peso protestando livremente na internet junto ao google, e conseguiram burlar a censura. A internet ainda é um espaço onde a ditadura politicamente correta enfrenta séria resistência.

A militância gay não esconde nem mesmo as intenções de castrar a palavra dos religiosos, quando planeja legalizar a tal lei anti-homofobia. Líderes do movimento gay já expressaram claramente isso. Entretanto, não há leis para defender os cristãos da grosseria e do vilipêndio de suas tradições mais caras. Ou se elas existem, não são cumpridas. Que dirá então da Igreja Católica, a Santa Madre eternamente difamada e estereotipada? Isso, quando se sabe que milhares, senão milhões de cristãos são assassinados em vários países do mundo, enquanto a mídia ignora-os solenemente. São os amados regimes islâmicos e comunistas tão defendidos pelas esquerdas, aliados do movimento negro e homossexual. . .

O politicamente correto superestima as palavras, as piadas, os estereótipos, em vistas de domá-los para seu fim. Na verdade, os comunistas, os homossexuais sectários, os negros racistas e alhures, querem impor seus estereótipos, seus clichês repetitivos, em vistas de chantagear e domesticar a sociedade inteira, com sua linguagem relapsa. Isso porque os únicos discriminadores, sectários, racistas e sexistas autênticos são eles, já que suas militâncias só vivem para isso. O professor que se manifesta contra a “discriminação”, discriminando a linguagem alheia, mal percebe seu labor pelo totalitarismo mais explicito da fala, desde que a novela de George Orwell foi escrita. Em nome de um igualitarismo que infantiliza e imbeciliza adultos, ele quer que repitamos os chavões e slogans partidários esquerdistas, preparados para seres desprovidos de consciência. Na censura da linguagem, as palavras de censura denunciam a farsa. E os atos mostram um alto grau de tirania, que não se resume em palavras.

terça-feira, agosto 07, 2007

Cabeças de recalcados: vaias pra eles!

O termo “recalcado” conquistou um uso comum na linguagem popular. Os psicanalistas explicam e sancionam: são aqueles sujeitinhos cheios de sentimentos de inferioridade, que acabam refletindo inconscientemente no seu discurso, algum tipo de característica que os incomodam e não aceitam em si mesmos. Em outras palavras, é um sujeito problemático. No entanto, a palavra ganhou novos contornos, de acordo com as características particulares da manifestação dita “recalcada”: inveja, despeito, ressentimento, etc; ou então, frustrações e estigmas psicológicos. O grande problema atual é que o recalcado se tornou militante político. Ele quer policiar pensamentos, determinar regras, decidir sobre a vida das pessoas, sem ser solicitado para isso. Quer ter até cargo público e político. É pior, ele o faz, não em vistas de alguma melhora individual e social, e sim por ódio a toda uma sociedade, visando destruí-la. O politicamente correto é a ação política do recalcado organizado. Ele pode ser negro, homossexual, mulher, burro, feio, gordo, mudo, etc. E ele transforma as suas qualificações (que no fundo, considera defeitos), como um elemento compensatório de privilégios infantis e discriminatórios.

O feminismo, o movimento gay, o movimento negro, e outras formas de militância de frustrados demonstram uma profunda contradição psicológica: eles reverberam suas condições intrínsecas, como qualidades que lhes dão direitos específicos, da mesma forma que se auto-vitimitizam por essa condição. Ora, a autocomiseração neurótica implica uma posição de inferioridade que deve ser compensada. Quando o movimento negro reivindica cotas raciais, ao mesmo tempo em que faz apologia do “orgulho negro”, mal percebe o quanto esses dois atos, em si mesmos, são incoerentes. A militância negra exige compensações, dentro de uma suposta condição de inferioridade, e, contraditoriamente, se diz orgulhar de ser “inferior”. O mesmo princípio se aplica às feministas e aos gays. As feministas exigem independência financeira e social, enquanto jamais querem abdicar de privilégios culturais patriarcais concedidos ao sexo feminino. Elas querem, inclusive, mandar nos homens. E os gays, insatisfeitos com a natureza humana heterossexual, não se contentam em apenas viver sua vida pregressa: querem ditar comportamentos homossexuais à raça humana. Como até agora ninguém nasceu de algum coito anal, o que poderíamos esperar de uma sociedade, quando a homossexualidade é posta como um valor moral socialmente aceitável? E como toda raça neurótica que se preze, todos esses grupos, sem exceção, são autoritários, no sentido de controlar e podar quem pensa diferente deles.

Personagens neste sentido não faltam nos dias de hoje. No universo virtual da internet, então, é o que mais se encontra. Eis a imagem de um notório recalcado que vi no orkut: um homenzinho constipado, baixinho, magrelo, daqueles que lembram um tuberculoso; na pior das hipóteses, um aidético. Havia nele um ar esquisito, efeminado, meio homossexual. Não que essas características fossem em si, desmerecedoras de alguém. O problema é que os dotes físicos se casavam perfeitamente com a personalidade frustrada do sujeito. O “recalcado” estava escrito na testa.

Ademais, ele se identificava como “artista”, em particular, rascunhador de charges. Artistas frustrados são perigosos. Na Alemanha fez um Hitler. E ele era um notório puxa-saco do PT. Era tão puxa-saco, mas tão puxa-saco, que entre uma de suas charges, demonstrou ser um verdadeiro espírito de porco; o rascunhador zombava com a morte dos passageiros da TAM. Na charge tola, uma mãe, despedindo-se de um filho no aeroporto, relata que sonhou com o nome dele sendo usado na campanha eleitoral. Para o bajulador rasteiro, mentiroso, cínico, pouco importa que quase 200 pessoas tenham morrido no acidente. Ele está mais preocupado com os dividendos políticos do caso, do que o simples fato de que algumas pessoas morreram por omissão do Estado. Isso é o de menos. Em outra charge, o sujeitinho ainda colocou a oposição contra o governo como “viúva” das vitimas do desastre aéreo. Ou seja, as vítimas, se protestarem, são “tucanas”, “golpistas”, menos pessoas. . .

Se Ortega y Gasset visualizasse o “señorito arrogante”, este se casaria muito bem com tal personagem. Se não bastassem as faltas de dotes de beleza no sujeito, percebia-se nele, aquela sensação de inferioridade encontrada em algumas pessoas pardas, com aquela negróide feiúra. O ressentimento contra pessoas de cor clara era visível. Não que não haja negros ou pardos bonitos. O Brasil é privilegiado de tipos mestiços e negros muito belos. Porém, este privilégio não se encontrava em tal sujeito. O delírio do homenzinho era tanto, que chegou a cogitar, publicamente, em plena comunidade virtual, a obrigação de cada branco indenizar um negro, por culpas passadas da escravidão. Isso, quando a moço ficava escandalizado com qualquer crítica aos homossexuais, ui!



Ser feio é o de menos. Estranho é alguém achar que tais faltas de virtudes pudessem dar um aval de moralidade. Porém, o perfeito feioso, constipado, abjeto, raquítico, presume que tais características, ou mesmo tais infelicidades, são pressupostos morais intrínsecos em si mesmos. Daí o ranço invejoso contra tudo aquilo que lhe pareça superior, do mesmo modo que a inveja se camufla num discurso moralizante. Na cantilena do sujeitinho, era o ódio do inteligente, do rico, do bonito, do branco, do abastado, do conservador, do hetero e de tudo que parecesse mais bem sucedido do que ele. Entretanto, existia uma contradição curiosa: se por um lado, o individuo se mostrava tão rebeldes para certos grupos, por outro, ele revelava uma pusilanimidade, uma covardia, uma sujeição abjeta a qualquer mentira ou grosseria que alimentasse seu ego. Ainda mais quando essas mentiras são contadas pelos poderosos. Para certas pessoas, uma mentira contada por muitos, ou mesmo pelo poder instituído, consola muito mais as fracas almas do que a verdade dita por um. Não possuem a coragem de São Atanásio, que dizia:- Se o mundo é contra a verdade, Atanásio é contra o mundo!

Não é por acaso que alguns adeptos do movimento negro são capazes de acusar uma malvada e abstrata “dominação branca”, contra inimigos imaginários, enquanto defendem um controle estatal que os rebaixam como crianças mimadas. Lembram aqueles escravos negros que choravam, quando foram mandados embora pelos seus senhores escravizadores, depois da Lei Áurea. Esse pessoal tem nostalgia do chicote. O mesmo princípio se aplica aos homossexuais enragés. Criminalizam as sociedades democráticas que os acolhem, enquanto defendem os modelos totalitários vistos em Cuba e na China. Uma sandice só. Nas democracias liberais, os gays querem prender quem os rejeita; em Cuba e na China, eles são jogados na prisão, na solitária ou simplesmente fuzilados.


O caso da bajulação servil petista é característico dessa gente. Esse povo diz brigar contra a “elite dominante”, enquanto são cãezinhos amestrados da mais poderosa elite política em ascensão das fileiras do poder neste país. Claro, toda essa corja briga contra a “elite dominante”, com o apoio de banqueiros, donos de jornais, empresários, emissoras de TV, artistas globais, Chico Buarque e toda a legião do agitprop universitário. Até eu faço parte dessa elite malvada, já que meu pecado é ser branco, católico, heterossexual e conservador. Não há de se espantar: “elitistas” são os minoritários cidadãos das ruas de São Paulo e de todo o Brasil que vaiam o presidente. "Elitistas" são os blogueiros independentes, que usam de sua única arma, a internet, como fonte de protesto!

Se há señoritos arrogantes em legiões neste país, fazendo fileiras em movimentos sociais, que dirá então das señoritas arrogantes? Na minha universidade, conheci essa turba de mulheres revoltadas, que vulgarmente se chamam “feministas”. No entanto, de fêmeas, elas não têm nada. Parecem se revoltar com a própria condição de mulher e, por conseguinte, contra os homens. O mais engraçado foi presenciar uma declaração de uma feminista socialista. Se elas são capazes de criticar as mazelas do cristianismo, todavia, são verdadeiras beatas, quando a questão é o marxismo cultural. Na verdade, as ideologias materialistas são paródias malfeitas da religião. Daí a devoção patética com que as feministas fazem coro ao socialismo. É curioso pensar que elas conseguem ver nas idéias socialistas, as mesmas virtudes que somente são encontradas no cristianismo. Contudo, a moralidade delas não está na virtude da consciência e dos atos: está no mero fato de serem mulheres vitimas coitadas da sociedade “machista” e “opressora”. Como elas não se contentam em serem mulheres, por vezes, querem imitar em tudo os homens. Em outras palavras, só faltam ter culhões. Freud dizia que as mulheres nutrem inveja do pênis masculino. Feministas e homossexuais devem ter alguma coisa em comum: se elas se ressentem de não possuírem um pênis, os gays se ressentem por não possuírem uma vagina. . .

Se não bastasse a organização dos recalcados, o presidente da república é a representação mais sombria do recalcado-mor! Bastou o público vaiá-lo, que ele se ressentiu todo. Não só ele. Toda a classe recalcada de petistas se invocou com o chiste do povo carioca nos jogos do Pan. Que dirá então das vaias que estão saindo pelas ruas? O governo dos recalcados se incomodou com meia dúzia de manifestantes risonhos, auto-suficientes, que mexiam nas feridas dos infelizes. Inventaram toda sorte de desculpas tolas, para negar o óbvio, ou seja, que o presidente não está com essa popularidade toda. Ridicularizar o recalcado chegou ao ponto de se tornar uma espécie de golpe de Estado. O recalcado médio é assim, se leva a sério demais. Ele não consegue aceitar que ser negro, homossexual, petista, mulher, nordestino, torneiro mecânico ou empregada doméstica não compete qualidade alguma acima dos mortais. Na melhor das hipóteses, é o mais insignificante dos mortais. Que dirá de um presidente intelectualmente limitado, obtuso e visivelmente despeitado como o sr. Lula? Como diria Olavo de Carvalho, o burro, o idiota, o medíocre, o charlatão, não exige nada de ninguém. Daí a acomodação dos recalcados governando o Brasil. Os recalcados, atualmente, são elites no país. Vaias pra eles!