sábado, agosto 28, 2010

Quando os psicopatas falam. . .



"Mesmo que não demonstrem socialmente, a característica principal da psicopatia é um forte traço narcisista enraizado na personalidade. São indivíduos megalomaníacos (se acham superior às outras pessoas), imprevisíveis, sem escrúpulos, excessivamente egoístas e egocêntricos. São charmosos e manipuladores e podem dizer isso com o maior orgulho. Essa característica narcisista é muito mais acentuada do que os próprios portadores do transtorno de personalidade narcisista. Embora estes últimos com frequência demonstrem, de primeira, a todos o seu narcisismo, os psicopatas, a princípio nunca demonstram; entretanto, suas atitudes são típicas de alguém cujo "amor-próprio" é elevado. Podem ser excessivamente opiniáticos, auto-suficientes ou vaidosos".

segunda-feira, agosto 23, 2010

Cabrestos espirituais.

O domínio, por assim dizer, “espiritual” das esquerdas na democracia brasileira é praticamente absoluto. O presidente corrupto, envolvido politicamente com a narcoguerrilha colombiana, com a destruição das democracias latino-americanas, fiel aliado de ditaduras totalitárias de matizes comunistas ou islâmicos, enfim, membro do que há de pior no âmbito dos valores políticos, indica uma candidata, cujo passado de terrorista e assaltante de bancos não é nada abonador. Mas quem disse que o eleitorado brasileiro está interessado nisso ou sabe algo de Dilma Rousseff? Basta que o capataz Lula indique seu capacho presidenciável e o povo brasileiro, como cabresto enfeitiçado pelo bolsa-esmola, vote! Quando a esquerda não intoxica a alma da população com ideologias, compra com dinheiro.

É interessante notar que o passado de banditismo da candidata não assuste ninguém. Ou que seus crimes, incluindo o assassinato, em seu currículo profissional (e por que não dizer ficha policial?), não envergonhem o eleitor incauto. Mas na cabeça da gente dita que elegeu o petismo como projeto político, como também nos círculos midiáticos, o passado da ministra da Casa Civil é coisa do passado. Ou, no mais, é passado para se orgulhar, já que a sujeitinha “lutava” contra a ditadura em favor da democracia. Que grande mentira! Dilma Rousseff não lutava pela democracia. Lutava sim, para substituir o regime militar e implantar a ditadura comunista!

Espantoso, pusilânime, vexaminoso, é o posicionamento da "oposição." (coloco entre aspas, porque tenho lá minhas dúvidas). Gente como José Serra ou mesmo os políticos do DEM engolem a historinha falaciosa da terrorista e assaltante de bancos que lutava pela democracia. De Serra não se pode esperar muita coisa, já que em sua juventude fez parte da UNE e da Ação Popular (posteriormente Ação Popular Socialista), um reles grupelho de esquerda católica, envolvido, em 1966, no atentado terrorista ao Aeroporto Guararapes, em Pernambuco, matando três e ferindo outras 14 pessoas. Pediu asilo ao Chile, quando este país se tornou um antro de marxistas amiguinhos do presidente Salvador Allende. Chamar Serra de “direitista” temo mesmo acinte de chamar Hitler de filosemita. O candidato tucano pode ser a direita da esquerda, outro menchevique dos bolchevistas, um Kerensky de Lênin. Mas é só.

Já o DEM prima pela estupidez política. Ainda que o candidato a vice de Serra, Índio da Costa, tenha captado e tornado públicas as informações mais importantes para o eleitorado brasileiro, o seu partido não deu o menor apoio. Pelo contrário, calou-se, junto com a covardia dos tucanos. Para a maioria dos eleitores, o PT aliado do narcotráfico das Farc não existe. Deveras, o DEM nem pode ser chamado de “opositor”. Ele foi tão absorvido pelo cabresto espiritual socialista, que precisou mudar a sigla de Partido da Frente Liberal para o de “democratas”, a mesma nomenclatura do esquerdista Partido Democrata norte-americano. Até a alardeada direita política ficou emburrecida pela cultura ideológica da esquerda. A direita tem medo de se assumir direita. O liberal conservador, como político, esconde suas credenciais, com medo de desagradar o status quo socialista. Quer parecer mais esquerdista do que o próprio esquerdista.

Dilma Rousseff, antes de ser adversária do candidato tucano, nada mais é do que sua companheira de armas de outros tempos. Daí o fato de Serra não fazer um pio sobre o passado da ex-ministra da Casa Civil. Nenhum comentário sobre sua vida pregressa, sobre o roubo do dinheiro da amante do governador Adhemar de Barros ou o seu envolvimento, junto com seu grupo guerrilheiro, no assassinato do capitão do exército americano Charles Chandler. Parece que ser bandido com viés esquerdista neste país dá direito à absolvição. Inclusive, a bandidagem vermelha se auto-indeniza, com o beneplácito de nossa “democracia burguesa”. A mesma democracia que Dona Dilma Rousseff lutou para destruir.

Que dirá então da extrema frouxidão tucana de não associar o PT ás Farcs? O que se vê é muito simples: esquerdista é cúmplice de esquerdista, como terrorista é cúmplice de terrorista. Da mesma forma que Dilma mente sobre seu passado de democrata, Serra também parte da mesma falácia. Não é ele quem diz que a democracia foi destruída em 1973 no Chile, por Pinochet, quando na verdade, quem estava destruindo as instituições chilenas era seu comparsa, o presidente Allende? Quem teve raízes na Ação Popular não pode se dizer democrata sincero. Serra chamou Lula de “troglodita de direita”, ainda que a direita tenha desaparecido do imaginário político, só existente, claro, como espantalho imaginário dos socialistas. Poderemos pensar assim que o tucano é a personificação da esquerda? Que ele seja tão radical quanto o PSTU ou o PSOL? Não seria espantoso, quando José Serra se diz admirador de Antonio Gramsci e da revolução cultural socialista. O PSDB só reafirma os valores (ou não seriam contra-valores) da esquerda revolucionária, os valores do cabresto cultural esquerdista. A diferença é de método. É a disputa do marxista-leninista histórico com o socialista fabiano, ambos com as táticas de Gramsci. Ou como diz um grande amigo meu: a diferença entre o tucanato e o petismo, é que o primeiro usar talher e finge falar francês.

O cabresto cultural está montado, junto com a farsa ideológica do socialismo. Votar em José Serra é reafirmar o espírito socialista, como é o mesmo que votar em Dilma, Marina Silva ou Plínio de Arruda Sampaio. Todos são irmãos espirituais, de alguma forma. A diferença é de progressão e radicalização do socialismo. E tanto oposição como situação são apenas duas faces de uma mesma moeda ideológica. É a disputa da oposição de esquerda contra a situação de esquerda, para ver quem radicaliza mais a identidade socialista. Grande diferença!

sábado, agosto 21, 2010

Agora todos somos socialistas?

O último debate, na Rede Bandeirantes, dos candidatos a presidência da república revelou uma faceta curiosa dos participantes: todos, sem exceção, são socialistas. Uns podem ser socialistas “lights” e outros “enragès”. No entanto, o consenso de todos os candidatos é a idéia do Estado forte, planejador, impulsionador do desenvolvimento econômico, enquanto nós, agentes privados e verdadeiros produtores da riqueza, somos vistos com desconfiança, como se precisássemos de burocratas para nos conduzir. A “cegueira”, por assim dizer, do livre mercado deve ser manipulada por esses seres iluminados do planejamento estatal. Marina Silva, José Serra, Dilma Roussef e Plínio de Arruda Sampaio devem ser deuses, futurólogos, adivinhos das expectativas de milhões de pessoas na economia.

Mas o debate não assustou apenas pelo consenso, como também pela sonolência. José Serra, o candidato da “oposição”, parece ter ignorado as manifestações de seu vice do DEM, Índio da Costa, denunciando as ligações do PT com as Farc e com a gangue bolivariana Foro de São Paulo. Ele perdeu uma boa oportunidade de colocar o boneco de Lula, a terrorista DIlma Roussef, na parede. Este silêncio soa como traição a uma boa parte dos seus eleitores, já que merecem esclarecimentos sobre o envolvimento nada nobre do PT com o narcotráfico. Porém, Serra, como uma boa parte do PSDB, preferiu se calar. Não toca mais no assunto, mesmo sabendo da gravidade do envolvimento de Lula com o que há de mais retrogrado, criminoso e totalitário na América Latina. De fato, essa ânsia de cada candidato ser mais esquerdista do que o outro não só é um retrato fiel da hegemonia ideológica das esquerdas no plano cultural, como um dado concreto de que não há oposição verdadeira na política. A cumplicidade e o silêncio do candidato tucano com o consenso esquerdista são visivelmente desonestos com os seus eleitores. Aliás, o consenso esquerdista da classe política, em geral, é desonesto. Não condiz com a realidade do eleitor médio, nem com seus valores ou com os fatos.

Se não bastasse José Serra reafirmar o consenso ideológico sinistro, o mesmo chegou a chamar Lula de “troglodita de direita”, pelo fato de o Presidente apoiar o ditador Armadinejah, do Irã. Ou seja, por mais que a esquerda seja corrupta, defenda ditaduras ou políticas genocidas, quem responde pelos seus atos é a direita. Os esquerdistas estão acima do bem e do mal, não assumem os atos que fazem. Esquerda pode roubar, pode matar, pode financiar tráfico de drogas, porque, no final das contas, quem rouba, mata e trafica drogas é sempre a direita fictícia e imaginária na cabeça do Sr. Serra. Ainda que a esquerda mundial tenha alianças com o islamismo totalitário, claro, essa esquerda é toda "direitista". O tucano, de forma inescrupulosa, acaba acatando á farsa ideológica, isentando a esquerda brasileira de seus crimes, ainda que tenha entre seus eleitores, muitos “trogloditas” de direita. Claro que Serra, um gramsciano de longa data, fez tal conjectura por malícia. Inclusive, Índio da Costa poderia ser enquadrado nesse mérito de “troglodita”, ainda que tenha mais respeito aos eleitores do que o próprio Serra. O tucanato é deveras covarde.

Se há algo que as eleições presidenciais já disseram é uma mensagem muito simples: todos os candidatos são socialistas! É um simulacro de marxismo-leninismo cultural. O eleitor médio brasileiro é obrigado a votar num “centralismo democrático”, ainda que não seja partidário, mas cultural. O candidato pode ser “moderado”, “radical” ou de “centro”, mas tudo é ou será esquerdista, com vaselina ou passando areia. Não nos iludamos com o PSDB. O tucanato é esquerda cultural, como também o PT o é. Cada um colabora para o domínio cultural do outro. Por mais que o PSDB vença a eleição, o esquerdismo, que é a base de ambos os partidos, permanecerá intacto, com mais intervenção estatal, mais revolução cultural politicamente correta, com mais impostos e burocracia em nossas vidas. A diferença é apenas de progressão. O PT é o PSDB radical, que come com as mãos. E o PSDB é o PT light, e que usa talher. A diferença é apenas de graduação. Votar em quem? Nos mencheviques ou nos bolcheviques? Na esquerda sindical ou na esquerda caviar? Eis a questão. É tudo farinha do mesmo saco!