sábado, janeiro 31, 2009

O FSM e suas ongs: a miniatura do hospício.

Quando eu assistia ao insólito “velório” do capitalismo no Fórum Social Mundial, (um caixão exposto por lunáticos socialistas, decretando, categoricamente, a morte do sistema de mercado), uma alemãzinha simpática me interpelava, pedindo para traduzir umas palavras, na faixa preta colocada quase em cima do caixão. O letreiro dizia: “o capitalismo fracassou”, ainda que quase todo mundo usasse celulares e câmeras digitais de última geração. A jovem fazia parte de uma ONG, que só pelo nome, reconheci que era de um político alemão social-democrata, mais particularmente, da época da República de Weimar, Friedrich Ebert. Troquei algumas idéias com a jovem e ela me deu um folder sobre os projetos de seu grupo. E aí tinha uma curiosa cantilena esquerdista: globalização “social” e “democrática” e cultura politicamente correta feminista, ecológica, dentre outras coisas.

O discurso da “globalização” do folhetim me chamou a atenção. Não condizia com a mentalidade à volta, já que uma boa parte das ONGs esquerdistas é antiglobalizante, ao menos, no discurso. É paradoxal que o mundo mais estranho e excêntrico se reúna em Belém e critique a idéia da globalização. O evento do FSM é produto dela. Ela, uma alemã, vinda de tão longe e eu aqui na minha terrinha, jamais nos encontraríamos se a globalização não existisse. Porém, o FSM é justamente uma reunião de gente que vive nas nuvens, que não tem pés nos chão. Muita gente talvez acredite, como tantos ali, que a humanidade sempre teve essa proximidade por toda a vida histórica do mundo. Que talvez não precisássemos de marítimos portugueses e caravelas para descobrir mundo desconhecidos e enfrentar um mar tenebroso.

Globalização “social” e “democrática” é uma frase pomposa, embora oca. Primeiro, porque não define qual modelo democrático a ser desenvolvido. É o modelo liberal democrático? Pelo viés socialista do grupo, provavelmente não. E segundo, o “social” é mero enfeite, mero ornamento para um slogan sem sentido. A não ser, claro, que esconda o viés socialista. Se a democracia é “socialista”, o projeto defendido pela jovem é, no mínimo, assustador. Porque uma “globalização” socialista seria basicamente a criação de uma burocracia mundial centralizadora, controlando toda uma humanidade e anulando a soberania e independência dos países. Por outro lado, parece que o grosso da esquerda não leu o velho Marx. Se alguém lesse que tipo de globalização Marx preconizava para a sociedade, seria chamado de “fascista” no FSM. Pouco interessava pra ele se a expansão capitalista era pacífica ou violenta. Pelo contrário, as revoluções violentas e destruidoras eram bem vindas, porque geravam rupturas e a aurora de uma nova sociedade. O teórico alemão não tinha o menor pudor em defender a expansão dos americanos sobre o território do México, na famosa guerra entre esses países, finalizada em 1848. Tampouco morria de amores pelos povos eslavos, dentre os quais, nutria profundo desprezo aos poloneses, e odiava os magiares húngaros, considerados subdesenvolvidos e inferiores. Que dirá então da sua apologia ao imperialismo inglês na Índia? Um historiador literário inglês, em farta pesquisa sobre o assunto, afirmou que Marx foi o ancestral histórico do genocídio por motivações políticas. Como um materialista e darwinista que era, ainda que com roupagem histórica economicista, Marx olharia com desdém o folhetim da alemãzinha idealista. “Globalização social” e “democrática”, para ele, soaria ridículo. Aliás, a condenação antiglobalista das esquerdas contra o capitalismo soaria mais ridícula ainda, já que a tradição marxista, no geral, é apologética do globalismo, ainda que na sua versão de “internacionalismo proletário”.

Chego a um restaurante do centro da cidade e observo uma velha hidrófoba com roupas surradas, falando castelhano. E aí, na camisa dela, ela reivindica os chamados “direitos reprodutivos”. Entenda-se: para uma feminista do Fórum “Sociopata” Mundial, “direitos reprodutivos” é simplesmente o direito de não reproduzir nada. Ou melhor, é um eufemismo para a legalização do aborto. Tal como o “social”, os “direitos reprodutivos” são sutilezas que não podem ser reveladas. Chega a ser patético a mulher reivindicar o que já possui, uma vez que as fêmeas se reproduzem desde que mundo é mundo. Pior é a nojeira das tais “católicas” pelo direito de decidir. Leia-se, decidir matar o nascituro. Tais associações, muitas vezes, estão ligadas aos Direitos Humanos, ainda que ninguém se escandalize com a relativização completa da vida humana.

Todavia, a esquerda se recicla nos seus objetivos, liberando cheque sem fundo pra todo mundo. Tanto faz alguém ser contra ou a favor do aborto ou ser a favorável ou não à globalização. A esquerda quer controlar todos esses movimentos, por mais contraditórios que possam parecer. E as ONGs são uma das forças mais poderosas de conquistas de cérebros e militantes na sociedade civil. De fato, para mobilizar tantas pessoas num fórum cheio de maluquices e contradições, esses organismos conseguiram angariar dividendos poderosos, com mãos-de-obra “voluntárias” e baratas para finalidades políticas escusas. Milhares de inocentes úteis sem causa, frustradas, vazias de existência, apegam-se infantilmente a projetos literalmente inúteis ou inconsistentes. E as idéias são as mais tresloucadas ou paranóicas possíveis. De fato, é uma loucura coletiva, um sinal de insanidade mental generalizada. Chego a pensar que determinadas ONGs deveriam ser até proibidas, por questão de higiene psicológica.

Quando eu vejo movimentos como o feminista, o homossexual, o negro, o índio e outros, reivindicando “direitos” espúrios, como crianças birrentas com o pai, eu me pergunto: o que eles querem mais, dentro daquilo que já têm? As mulheres já conquistaram a igualdade de direitos e, em alguns casos, possuem empregos melhores do que os homens; os homossexuais, sob determinados aspectos, são mais respeitados do que os heteros e têm uma proeminência desproporcional em setores culturais e de opinião pública; e os negros e índios conquistaram a igualdade jurídica necessária para tocar suas vidas sem serem incomodados. Entretanto, quanto mais eles conquistam regalias governamentais e subsídios, mais parecem insatisfeitos, mais insistem em exigências extravagantes de proteção do Estado. O curioso é que no final das contas, nada disso os favorece em melhoras para suas vidas. Na prática, é uma eterna e irresoluta revolta contra o sistema e uma renúncia de si mesmos. Entretanto, para os organismos políticos que estão por trás dessas associações, essas pessoas só são realmente importantes como instrumentos para seus projetos de poder. As ONGs são sua forma de controle, tal como o Partido Comunista fazia com a sociedade civil, instituindo associações de massas policiadas pelo Estado. Explorar pessoas dependentes, psicologicamente fracas, no sentido de exigirem mais proteção do Estado é uma bela tarefa para uma gigantesca burocracia se legitimar sempre.

Um aspecto revelador desses métodos foi o caso de Marta Suplicy. Ela praticamente fez carreira política explorando a “causa” do movimento gay. Porém, na sua última disputa eleitoral para a prefeitura de São Paulo, a mesma fez insinuações maldosas sobre a sexualidade de seu rival Gilberto Kassab. Acusou-o pejorativamente de homossexual. O que essa história nos diz? Homossexuais são bons quando fazem parte do controle das esquerdas. Quando fogem do seu controle, elas só faltam atirar pedras. . .

Há outra questão importante a ser notada: algumas ONGs, que dizem ser “não-governamentais”, acabam sendo elevadas como organismos paraestatais, seja na reivindicação de projetos políticos para a sociedade civil (ainda que sem o consentimento desta), seja no acesso de mais verbas públicas. O FSM é um exemplo cabal de um evento puro de estatismo, já que o governo quer criar quadros para seus projetos e massas para serem obedientes. E quantas ONGs não são sustentadas pelo governo federal para disseminar um vendaval de jumentices? Além de ter sido financiado com milhões de reais do contribuinte, o encontro ocorrido em Belém denuncia o desperdício de dinheiro público para financiar as idéias mais estúpidas e mais bovinas da atualidade mundial. Mas por que tantas idéias imbecis são divulgadas como coisa séria, influenciando e deformando espiritualmente universitários e ativistas? Justamente para subjugar a sociedade civil, torná-la infantilizada na ação de seus protagonistas políticos e intelectuais, gente ambiciosa, inescrupulosa e perigosa da pior espécie. As associações de massa, velhas crias dos totalitarismos, acabam virando instrumentos poderosos em nossas democracias, no financiamento estatal das ONGs.

Esse vazio de idéias, de projetos, de pensamentos, reflete outra faceta da nossa civilização. A laicização do mundo ocidental adquire dimensões trágicas quando a religião cristã perde terreno para as utopias e credulices filosóficas, éticas e morais mais caricatas encontradas na modernidade. Durante um bom tempo da história do ocidente, as ocupações civis eram orientadas por associações intelectuais e filantrópicas de sólida influência religiosa. Dentro de bases morais e simbólicas cristãs ou, em menor grau, judaicas, havia um senso de racionalidade de conduta que criava laços autênticos de amizade e solidariedade. Aliás, havia algo melhor: as atividades eram genuinamente voluntárias. Quem negará os esforços intelectuais dos monges e dos santos de antanho para civilizarem a Europa e o mundo, por meio de seu conhecimento e de sua caridade espontânea, quase gratuita? Dos beneditinos aos jesuítas, os alicerces do que chamamos de “civilidade” estão impregnados em nossas consciências. O que se convém chamar caridade hoje é “responsabilidade social”. Caridade se tornou uma espécie de chantagem contra os ricos ou contra qualquer pessoa. Ou então a “obrigação” do Estado de nos paparicar. Só que essa “obrigação” é bastante onerosa: o mundo substituiu os pobres monges pelos caríssimos e inúteis serviços de seguridade social, com seus burocratas parasitas e hostis. E o “trabalho voluntário”, por assim dizer, quer destruir a voluntariedade da vida civil pelo controle total do Estado.

Muitos sonhadores tolos do FSM que servem como escravos nas ONGs, bem poderiam servir aos ofícios da Igreja, ajudando concretamente pobres e doentes. As ONGs esquerdistas roubaram os antigos voluntários cristãos. Destruíram suas consciências. Rebaixaram sua moralidade. Até a linguagem cristã tradicional é roubada. Fala-se de “solidariedade”, “justiça”, “igualdade”, quando na verdade a semântica é deturpada. O sentido de religiosidade do Fórum Social Mundial é digno das superstições mais grosseiras. O Deus cristão divide seu espaço com bruxinhas wiccas e duendes, tudo num templo “ecumênico”, tal como uma orgia de um acampamento de hippies.

A jovenzinha alemã parecia ser uma idealista cheia de boas intenções. Parece crer que seus esforços poderão levar a um mundo melhor. Todavia, tudo leva a crer que seus ideais serão desastrosos, como as aspirações da grande maioria do FSM. Como diz o ditado, o inferno está cheio de boas intenções. E por quê? Porque não têm substância, são como castelos de areia. Ou na pior das hipóteses, um caso sério de saúde pública. Esse fator é um reflexo grave de uma profunda doença espiritual e civilizacional. O ocidente definha por uma questão muito simples: não compreender as coisas óbvias, não saber mais raciocinar. Enquanto essas criaturas declassès constroem um “novo mundo possível” para nós, as pessoas normais não percebem as mudanças que podem ocorrer. O FSM, com suas tribos de “ongueiros” loucos, é a miniatura do hospício que um dia poderá ser o ocidente. E o mundo, dominado por eles, será um grande hospício.


sexta-feira, janeiro 30, 2009

Conde no velório do capitalismo.

Gravei essa cena hilária do FSM. O dito cujo explica pra mim por que o capitalismo morreu: "não é possível valorizar o valor, sem o trabalho . . e o trabalho das pessoas, eu tiro das fábricas, que vai acontecer? Trabalho morto não produz valor. . .logo, o valor se desvaloriza!". Entenderam?

Trailler: Conde no FSM! Imperdível!

Eu e meu amigo Luiz Fernando Vaz fomos zoar a esquerda no FSM. Muito engraçado!

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Os hippies do FSM no sistema das prapiskas.

Quando houve a coletivização forçada da agricultura e a terrível fome na Ucrânia, em 1932, milhares, senão milhões de cidadãos soviéticos tentaram fugir para as cidades, em busca de comida. A polícia política, NKVD, sob as ordens de Stálin, mandou fechar as fronteiras e quando os famintos chegavam às estações de trem das cidades, eram deportados de volta aos lugares de origem. Muitos pereciam pela fome. Outros eram enviados aos campos de concentração da Sibéria. E em determinadas fronteiras, a polícia política tinha ordens para atirar.
O regime soviético teve uma idéia mirabolante, surrealista, senão absurda: criar um sistema de passaportes interno de residência, assim chamado de “prapiska”. Dentro do documento havia o registro do nome do cidadão, sua moradia e o lugar onde trabalhava. Desse modo, o Estado soviético controlava os passos dos indivíduos em seu próprio território. Ninguém poderia deixar o lugar onde morava ou trabalhava sem autorização do governo. Mesmo para visitar parentes em cidades próximas, o cidadão comum era obrigado a portar o passaporte interno a título de registro de sua locomoção e pedir autorização do Estado. Isso, se o Estado o permitisse se locomover. Em alguns casos, a falta de porte da prapiska era capaz de custar a vida de alguém. No auge do terror stalinista, houve casos assombrosos de pessoas que foram presas, deportadas para a Sibéria ou simplesmente executadas pela NKVD, porque não portavam o dito documento. Em pleno século XX, o “homo sovieticus” era um homem preso a terra, tal como um servo da época do czar, cuja liberdade de ir e vir não existia nem em seu próprio país.

Vejo as criaturas estranhas do Fórum Social Mundial. Uma grande maioria se veste de forma despojada, no estilo da contracultura, cuja revolta contra o banho parece ser uma espécie de protesto contra o sistema. A maioria parece literalmente hidrófoba, tamanho o fedor assustador e o medo de água. Até as mulheres bonitas, por vezes, são desestimulantes. O mau cheiro mata a beleza delas. E uma parte desse povo é feito literalmente de hippies, cujo interesse, sabe-se lá por que, de querer “mudar” o mundo, mobiliza uma legião deles. Vagam por um lado e outro, sem fazer absolutamente nada, apenas fumando maconha, comendo, fornicando e dormindo. Isso me fez recordar de uma cena interessante: quando eu estava em Curitiba, tinha conhecido uma riponga no meio da praça, muito falante e simpática, louca para vender suas pulseiras. Conversa vai, conversa vem, ela me contou, orgulhosa, que tinha conhecido uma boa parte do Brasil só pedindo carona. Eram os ventos da liberdade capitalista de ir e vir dos caminhoneiros que a permitiam um estilo de vida errante.

Entretanto, muitas dessas pessoas tolas defendem causas que são totalmente contrárias aos seus estilos de vida. É paradoxal que os indivíduos liberais-conservadores sejam acusados de “reacionários”, “anti-progressistas”, “homofóbicos” e contrários às maravilhas prometidas pelas esquerdas. Todavia, o que seriam dos hippies fedorentos, se eles vivessem no terror das prapiskas? A jovenzinha orgulhosa de suas proezas aventurescas, no mínimo, seria prisioneira de uma praça no meio de Curitiba. No máximo, no arquipélago gulag de uma Amazônia qualquer. A liberdade de ir e vir desta criatura (e de toda uma sociedade) seria extinta de pronto. Os hippies simplesmente deixariam de existir. Ou no máximo, seriam estatizados.

É interessante notar que o ideólogo socialista médio tem uma visão utilitária das pessoas, dentro da sociedade que idealiza para o mundo. Elas têm que ser “produtivas”, como engrenagens de um exército industrial comandado por uma autocracia estatal. Não é por acaso que o trabalho, no regime socialista, é compulsório, sob pena de prisão. Na verdade, o socialismo restaura o trabalho escravo, na sua versão progressista. E, ainda, ficha criminalmente o sujeito, de forma prévia, por meio das prapiskas da vida, para prendê-los ao local de trabalho ditado pelo governo. Se estas pessoas não servem bem ao sistema, devem ser eliminadas. O que seria de um hippie médio do Fórum Social Mundial, dentro de uma sociedade que criminaliza a desocupação e o ócio? A liberdade do trabalho, como a liberdade de ser um hippie desocupado, errante e preguiçoso que passeia pelo mundo é tão somente um luxo que as democracias capitalistas e liberais se permitem dar. Vender pulseirinhas na rua é um privilégio que um soviético jamais sonhou ter.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Os hippies do FSM na Coréia do Norte

Uma imaginação idiossincrática surgiu-me na cabeça, quando acompanhava, desconfiado, a manifestação dos remelentos ressentidos da esquerda do Fórum Social Mundial. Quem já teve a oportunidade de estudar a história da China moderna, em particular, da China de Mao Tse Tung, perceberá que nas fotos, as pessoas usavam roupas padronizadas, quase que como uniformizadas, fardadas. É como se cada pessoa fosse membro de um exército, cada indivíduo não valesse nada, a não ser como mera engrenagem do Estado. Como peças de uma máquina, eram perfeitamente dispensáveis quando não mais úteis a ele.

A Coréia do Norte não é diferente. Um aspecto determinante na sua propaganda é o militarismo. A capital, Piongyang, sempre é retratada com tropas marchando e os soldados parecendo robôs. A estátua do Grande Irmão, Kim Il Sung no centro da cidade parece anular todo o povo ao redor. E o herdeiro do trono, o filho Kim Jong Il, é endeusado como um “guia genial”, um “brilhante militar”, um “grande humanista”, a despeito da estéril ideologia totalitária do regime e a comicidade física do sujeito: baixinho, gordo e cabelo espetado, cuja cara lembra um porco espinho. Em suma, é uma caricatura oriental de Stálin.


Que dirá então da Alemanha Oriental? É paradoxal que gente da juventude alemã do lado capitalista e democrático tenha aderido ao socialismo, mesmo vendo um muro de Berlim na paisagem. A Rote Armee Fraktion (Fração do Exército Vermelho), ou mais conhecido como Baader-Meinhof, o nome de seus inspiradores, odiava o sistema democrático e capitalista e defendia o lado sombrio da Alemanha totalitária comunista. Curioso, porque tempos depois o próprio grupo anticapitalista se tornou uma marca capitalista. De fato, a STASI, a polícia política alemã do lado oriental, estava por trás disso. Nem por isso deixa de ser espantosa a morbidez de tal escolha: no lado ocidental do muro,o colorido das pessoas despojadas, relaxadas, distraídas, despretensiosas. Do outro lado do muro, arames farpado, guardas de fronteira com seus cães latindo, uma imagem funesta de prédios uniformes, caindo aos pedaços, monótonos e uma realidade de eterno toque de recolher. É o mesmo frenesi de violência que mobilizou a esquerda revolucionária italiana, a despeito de um país democrático como a Itália. O caso de Cesare Batistti, terrorista foragido da justiça de seu país, condenado por quatro assassinatos, é uma representação cabal destes tempos estranhos. Isso porque o governo brasileiro o elevou como “asilado político”, a despeito de ter deportado dois atletas cubanos para a ditadura de Fidel Castro.


Às vezes imaginava, comicamente, um Fórum Social Mundial na Coréia do Norte. Aquele pessoal com roupas aberrantes, coloridas, maltrapilhas, num sistema fechado, sinistro, padronizado, cujas diferenças e idiossincrasias são vistas como anomalias do sistema, dignas de serem extirpadas. Com certeza, seria bem diferente daquilo que vi. Decerto, uma parte daquelas pessoas, senão a maior parte delas, seria eliminada pelo novo sistema. Alguns estariam em campos de concentração, definhando como párias da nova sociedade socialista; e outros levariam bala na nuca, como é trivial dentro dos métodos comunistas largamente conhecidos e documentados.


E, no entanto, esse mesmo pessoal, que teria tudo para temer a ascensão desse modelo de regime, levanta bandeiras de Cuba, da Palestina, usa camisas de Che Guevara e Mao Tse Tung. E entra em catarse quando vê Lula, Hugo Chávez, Evo Morales e toda sorte de demagogos e tiranetes idiotas, prontos para destruir o nosso sistema de liberdades civis e políticas.


Isso me faz recordar o quanto descobri que as inteligências são raras em uma boa parte das universidades públicas brasileiras. Há exatamente quase dez anos, em um encontro de estudantes de direito, vi, com ceticismo, aqueles estudantes que se rejubilavam com a chegada de Lula a Belém. Presenciei uma cena, que me pareceu curiosa: um estudante chorava copiosamente, quase beirando a histeria, quando se aproximou do iletrado messias de Garanhuns. Houve uma inversão de valores na universidade: o inculto, demagogo, manda no homem supostamente culto. Porém, a universidade atual não é mais a casa dos eruditos. É a formação do homem-massa, do ser hermético, pronto para seguir alguém sem questionar, e de preferência, seguir alguém estúpido. Uma boa parte desse pessoal, provavelmente, participa do FSM. É mão de obra barata para ONGs riquíssimas. Serve de base para o centro leninista.


Nada disso é espantoso quando se estuda história. Muitos movimentos extremistas nascem, justamente, numa contracultura supostamente rebelde. Na Alemanha dos anos 20, houve um movimento chamado “Wondervogel”, que era uma trupe de hippies desiludidos com a guerra e com a perda dos ideais nacionalistas germânicos. Uma boa parte desse povo jovem, supostamente crítico do sistema e levemente anti-semita (devemos entender que o judeu capitalista era o objeto de ódio de muitos alemães) participou massivamente nas fileiras no Partido Nazista, em particular, a SturmAibtelung, a SA, ou os camisas pardas. Hitler foi fartamente apoiado pelas classes universitárias alemãs sedentas de radicalismo. E uma boa parte dos sindicatos trabalhistas, hostil ao internacionalismo proletário, aderiu apaixonadamente ao nazismo.


O Fórum Social Mundial não deixa de ser um anacronismo, já que é filho das revoltas de 1968 e da Escola de Frankfurt. Neste aspecto, os comunistas foram tremendamente espertos. Por mais que aderissem à ditadura do proletariado e ao modelo leninista de Estado, eles souberam usar das frustrações mais extravagantes, das exigências mais infantis e toscas como instrumentos potencialmente revolucionários da conquista do poder. A satisfação de milhões de susceptibilidades neuróticas e vazias se torna uma exigência de agigantamento do Estado para atender a demanda de tolos receptivos. E a encarnação de líderes demagógicos de esquerda parece desenterrar o obscuro socialista Georges Sorel, com a teoria do mito mobilizador das massas. Lula, Chavez, Morales, Fidel Castro e Che Guevara são figuras míticas sorealianas. Não é por acaso que Sorel, o paladino do sindicalismo revolucionário radical, inspirou o outro socialista italiano, Mussolini. O socialismo se tornou nacionalista. O sorelianismo se tornou fascista.


No próximo Fórum Social Mundial, alguém poderia propor “outro sonho possível” no pesadelo da Coréia do Norte. Os hippies, os desajustados, os maconheiros, os índios, as feministas e os demais tipos enragés poderiam se hospedar no Yodok, o famoso arquipélago gulag norte-coreano. Assim, quem sabe, percebam as realidades deste paraíso que sonham para o mundo.

terça-feira, janeiro 27, 2009

O pluralismo dos idiotas úteis

Aqui em Belém ocorre o famigerado Fórum Social Mundial, reunião das esquerdas mundiais, cujo slogan é “outro mundo é possível”. Uma coisa particularmente me impressionou quando assisti aquela legião de comunistas, socialistas, anarquistas, ripongas, desocupados, bêbados, maconheiros, negros racistas, índios paganistas, eco-terroristas, eco-chatos, Movimento dos Sem-Terra, dos sem-casa, dos sem-mulher, dos sem-homens, dos sem-cérebros, homossexuais enragès, abortistas, defensores das tartarugas, adeptos da União do Vegetal, lésbicas odientas com o macho e toda sorte de idiossincrasias estranhas, nas ruas. É que esses movimentos são realmente plurais, só que com uma incrível diversidade de estupidez. Aqueles seres exóticos, que dizem combater a “ditadura do pensamento único”, quase sem exceção, sonham com modelos totalitários, que são diametralmente opostos à sorte de loucuras manifestas como ato de rebeldia. De fato, parece que a revolta foi bastante explorada pelas esquerdas: as causas mais contraditórias, mais absurdas, tornaram-se bandeira de promoção política delas. Só que a rebeldia comum de alguém que participa do Fórum Social Mundial é o protesto da criança mimada, do adolescente desmiolado, do adulto que não cresceu. Reivindicações que são inócuas, incoerentes. Ou na pior das hipóteses, suicidas.

Suicidas, precisamente porque aqueles movimentos, em sua totalidade, são antiliberais. Chega a ser de uma comicidade que esse fórum só exista por conta de uma sociedade individualista, formada por leis, Constituição, Estado de Direito, liberdades de consumo capitalista. Preocupações e zelos com subjetividades, mesmo as mais neuróticas, só existem em nossas comportadas democracias liberais. E, no entanto, vê-se o ecologista xiita reverberando contra a industrialização e o capitalismo e usando um celular ou uma câmera fotográfica de última geração, rindo como um turista idiota na foto. Outro defende o casamento homossexual e levanta a bandeira palestina, apoiando a causa fanática do grupo terrorista islâmico Hamas ou do Irã. Muitos falam de paz, quando acham que a causa de todos os males são os Estados Unidos e as democracias ocidentais. Bandeiras de Cuba e do Partido Comunista tremulando é que não faltam. E aí aderem a utopias grotescas e regimes tirânicos como Cuba, Venezuela e atualmente a Bolívia, que criou uma constituição “socialista”. Façamos uma observação: na Constituição boliviana, os direitos individuais só servem de enfeite. O governo formado por Evo Morales não foi feito para proteger o individuo do Estado, mas para alargar o poder estatal e esmagar o indivíduo. Para certas esquerdas, a constituição é apenas um pedaço de papel.

Se não bastasse o caráter suburbano e mesmo bizarro de alguns membros dos assim chamados “movimentos sociais” e ongs, o Fórum Social Mundial abre espaço para a promoção de grupos delinqüentes e terroristas. Na verdade, a delinqüência é uma regra na esfera ideológica de uma boa parte deles. O famoso MST é um exemplo de ficha criminal invejável para os nossos padrões republicanos. E as Farcs, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, envolvidas com terrorismo e narcotráfico, são convidadas eméritas nestes encontros. Como a moda é falar mal do Estado de Israel, é possível que chamem até representantes do Hamas para palestrar sobre o “outro mundo possível” deles.

Afirma-se que a esquerda vai dar apoio ao terrorista italiano Cesare Batistti, condenado pelo assassinato de quatro pessoas em seu país, nos anos 70. E como não poderia deixar de ser, Hugo Chavez, Evo Morales e Lula serão figuras obrigatórias no insano viés socialista. As platéias bobocas vão aplaudir os facínoras. Com muita droga e suruba.

Curiosamente, o capitalismo, objeto de ódio comum e implacável de toda a esquerda, é, curiosamente, o sustentador do projeto. Quem financia o evento? Justamente os grandes aglomerados financeiros e empresariais odiados pelos militantes vermelhos. A Fundação Ford, que banca o Conselho Indigenista Missionário Mundial, o mega-especulador George Soros, dentre outros e o governo federal, extraindo o bolso dos contribuintes, são os patrocinadores do encontro. E alguém se perguntaria: por que alguns setores do capitalismo financiariam a sua própria destruição? Na verdade, esses grupos econômicos também são antiliberais. Há empresários que parecem seduzidos por um modelo que garanta o mercado só para eles. Com o Estado controlando o mercado e favorecendo a esses fieis servos da burocracia socialista, eles presumem que assim vão destruir os seus concorrentes e reinarem sozinhos na economia. Ledo engano. Lênin diria que estariam vendendo a corda que iriam enforcá-los. Na prática, atualmente, estão doando a corda.

O Fórum Social Mundial é o pluralismo de idiotas úteis, cujo “outro mundo” é a triste vida da Coréia do Norte, de Cuba e de todos os demais sistemas destrutivos do universo. Reúne toda sorte de frustrados e toscos, liderados por gente criminosa e celerada, da pior espécie humana. Neste ponto há de se conjecturar: a esquerda inventou uma forma engenhosa de alienação. Uma alienação politizada, pseudo-cult e “consciente”, ainda que para isso se destrua a consciência racional elementar (até porque, para estes estultos, a normalidade é que é alienante). E neste paraíso sonhado de fuzilamentos sumários, campos de concentração, louvações de tiranos e repetições frenéticas de chavões vazios, os militantes desajustados de todos os estilos marginais sonham em levar este mesmo mundo para o abismo!

sábado, janeiro 24, 2009

Tarso, o Abominável


Meu amigo André Mariosa, de São Paulo, envia-me um artigo sobre a atitude do Ministro da Justiça Tarso Genro de conceder asilo político a Cesare Batistti, condenado por quatro homicídios na Itália. Muito bom!
Eu não tenho o menor, o mais ínfimo, o mínimo respeito por este senhor que ocupa o Ministério da Justiça e atende pelo nome de Tarso Genro. A minha vontade aqui é de fazer um artigo cheio de palavrões e palavras de baixo calão. Seria a única maneira de demonstrar o que sinto com relativa fidelidade. Como não posso fazer isso, vou expor alguns fatos tentando ser educado, coisa que esse senhor não merece.

O governo Lula parece ter especial simpatia por terroristas e guerrilheiros. Em cargos importantes do seu governo nós temos esse tipo de gente. A própria Dilma Rousseff, atendia pelo codinome Estela quando era guerrilheira da VAR-Palmares e esteve envolvida no assalto ao cofre de uma amante do ex- governador Adhemar de Barros. Na ocasião foram roubados do tal cofre quase 2 milhões e quinhentos mil dólares.

No atual governo, nós demos asilo político ao integrante das FARC, Olivério Medina, um homem que faz parte de uma organização que comete atentados armados contra a democracia colombiana (sem contar que as FARC fornecem drogas ao Brasil). Como prêmio, o governo Lula concede asilo a Medina.

Tarso, agora, contraria o parecer da Procuradoria Geral da União e do próprio órgão responsável pela análise dos pedidos de asilo- Conare- e concede o status de refugiado político a Cesare Batistti, negando-se a extraditá-lo para a Itália. Batistti pertencia, na década de 70, ao movimento Proletários Armados para o Comunismo. Na Itália, um Estado Democrático de Direito, foi condenado a prisão perpétua por quatro homicídios.

A perfídia de Tarso fica ainda mais evidente quando comparamos sua atitude na ocasião dos jogos Panamericanos do Rio, em 2007, e agora. Na ocasião, como sempre acontece nesse tipo de competição, dois atletas cubanos fugiram da concentração de seu país, a fim de se livrar da ditadura castrista. Tarso não teve dúvidas: colocou a Polícia Federal atrás dos dois esportistas fugitivos e tratou de deportá-los para Cuba o mais rápido possível.

Dois cidadãos comuns fogem da mais antiga ditadura da história do continente e Tarso os entrega de bandeja para continuar nas mãos do facínora Fidel Castro. Batistti é condenado por uma democracia por ter cometido quatro assassinatos e recebe toda atenção e proteção do execrável Tarso.

Para o ministro, é inadmissível que dois pobres coitados tentem fugir do assassino Fidel Castro que ele tanto venera, enquanto é altamente legítimo que um homem mate pessoas pela causa deles – Castro, Batistti e Tarso. Essa gente sempre foi assim, se a causa deles for o fim, todos os meios são válidos, são sociopatas.

Ao comentar a decisão de Tarso, o procurador da Corte de Cassação italiana disse: “A decisão do governo brasileiro de não conceder a extradição de Cesare Battisti e de considerá-lo refugiado político são como uma cuspida na cara dos italianos".

Se eu pudesse, eu daria uma cuspida na cara de Tarso.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Beer Sheva atacada por mísseis do Hamas.

Um cinegrafista amador capta as cenas de um míssil atingindo um bairro residencial em Israel, ferindo gravemente uma mulher e uma criança. Só em 2008, mais de mil mísseis foram jogados contra Israel.

Entenda por que morrem tantos civis em Gaza. . .

Um militante do Hamas exorta as ações violentas do grupo terrorista e admite o uso de mulheres, crianças e velhos como escudo humano contra as bombas israelenses.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Cenas chocantes.

Um vídeo mostra militantes do Hamas usando as próprias crianças palestinas como escudo humano para "proteger" suas bases militares dos ataques israelenses.

sábado, janeiro 17, 2009

Um delinqüente no Ministério da Justiça.

A decisão do Ministro da Justiça Tarso Genro de conceder asilo político ao assassino foragido da polícia italiana, Cesare Battisti, demonstra o alto grau de delinqüência a que chegou a nossa república. Na verdade, essa não foi a primeira e talvez não será a última ação vergonhosa desse governo. De ficha criminal, o governo Lula entende muito bem. O caso particularmente chocou a justiça e a sociedade italiana, já que o Ministério da Justiça, ao arrepio do sistema democrático, e ignorando que existe um Estado de Direito na Itália, fez valer seu viés ideológico em detrimento do bom senso e da justiça.

Cesare Batisti foi sentenciado à prisão perpétua na Itália por matar quatro pessoas, entre 1978 e 1979, quando participava de um grupo de extrema-esquerda em seu país. Sem contar que uma de suas vítimas, um rapaz de 15 anos, ficou paraplégica, depois do atentado que matou seu pai. O criminoso fugiu para a França, nos anos 80, e acabou sendo preso no Brasil, em 2007. No entanto, o que seria um procedimento legítimo de extradição de um criminoso comum acabou por se tornar um atrito diplomático com a Itália. O Brasil agora é porto seguro para a delinqüência, contanto que tenha invólucro ideológico esquerdista. A inversão de valores é notória: o Ministro da Justiça que dá status de perseguido político a um assassino frio e psicopata é o mesmo que deportou inocentes atletas cubanos foragidos da ditadura de Fidel Castro.

Isso revela uma faceta curiosa da esquerda revolucionária: a ideologia e o utilitarismo político estão acima da moral e da justiça. Na prática, o que caracteriza a validade do ato não são em si os seus pressupostos morais intrínsecos, e sim a motivação política de acordo com a cartilha comunista. Ou seja, dentro da consciência moralmente deformada do Ministro da Justiça, um terrorista matar quatro pessoas é apenas um ato “político”, um incidente menor, dentro da causa revolucionária em jogo. Quanto mais próxima da causa, mais nobre, mais justificável, ainda que isso custe o preço assombroso e covarde de morte de inocentes. O mesmo princípio se aplica a outras pérolas de Tarso Genro, como o caso de tratar honestos arrozeiros de Roraima em bandidos, na nefasta história de Raposa Serra do Sol. Como eles são a “classe exploradora” dos proprietários de terra, nada melhor do que usar a Polícia Federal (e transformá-la numa Tcheka soviética) para desalojá-los em favor de Ongs indígenas, transformando a disputa numa “luta de classes” entre brasileiros e índios.

Porém, a lógica do governo brasileiro atual não se limita apenas no âmbito da justiça. Na diplomacia, o Brasil se alinha a regimes totalitários como Cuba, China e o mundo islâmico fundamentalista para endossar o genocídio em Darfur, no Sudão. O massacre causou a morte de 400 mil sudaneses e outros milhões de refugiados, sob o beneplácito do governo islâmico local. O governo brasileiro se aliou aos países que boicotaram as exigências das nações democráticas no sentido de intervir na matança que assola o país. Em outras palavras, o Brasil, um país democrático, se aliou às piores ditaduras do planeta, para abafar a matança desenfreada de um país africano. E por que razão? Pelo mesmo viés ideológico que move todo o governo brasileiro. O viés revolucionário e totalitário de ódio aos valores democráticos e aos direitos humanos.

A diplomacia que endossa massacre de civis no Sudão defende a ação do Hamas contra o Estado judeu. De fato, a inversão de valores não seria maior: um país que é atacado incansavelmente pelo grupo terrorista palestino é pressionado a não reagir, por conta da matança de civis. O governo brasileiro, títere do genocídio no Sudão, agora se “lembra” de civis, principalmente quando crianças palestinas são cadáveres úteis da propaganda do Hamas.

A questão é que o próprio Hamas expõe seus civis como escudo humano dos mísseis israelenses e uma boa parte da mídia brasileira e mundial simplesmente se cala perante o assunto. Claro, a “causa palestina” está acima de certas verdades inconvenientes ou mentiras convenientes. O governo brasileiro não faria melhor: condena a ação justa de Israel, criando atritos diplomáticos desnecessários com os judeus; intervém num conflito que não diz respeito ao país; e dá sólido apoio ao grupo terrorista islâmico. Entretanto, a esquerda brasileira e mundial segue uma lógica, no mínimo, esquizofrênica: quem é inimigo dos EUA é seu amigo. Logo, não interessa se o islã terrorista quer destruir o sistema de liberdades do mundo ocidental ou se o mesmo odeia a própria esquerda. Se os muçulmanos destruírem as democracias, grande parte dos comunistas e socialistas está solidária no crime.

A lógica de colocar a ideologia em primeiro lugar, acima de valores éticos e morais fundamentais que regem o bom senso, é a que mobilizou, em outras fases da história, gente como Hitler, Lênin, Stálin e outros facínoras criminosos. Tarso Genro apenas se revelou mais uma vez. Que se pode esperar de um trotskista, que no fundo da sua alma, a “moral” dele, "iluminada" pelos caminhos da revolução, não é a “nossa” reles moral "burguesa"? O nível de banditismo do ministro em transformar tudo em disputa ideológica é prenúncio que tipo de futuro nos espera neste país dominado pelo PT: o ocaso de um país dominado por uma justiça totalitária, imoral, sem leis, sem escrúpulos e doentia.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Conflito árabe-israelense: bate-papo entre conde e David Carvalho.


Conde Loppeux de la Villanueva e David Carvalho falam sobre os enredos do último conflito árabe-israelense na Faixa de Gaza, quando o exército israelense invadiu Gaza para combater o grupo terrorista Hamas. E as implicações da mídia no sentido da desinformação sistemática sobre o conflito. Imperdível!

domingo, janeiro 11, 2009

A abordagem da mídia analisada por um judeu.


Daniel Barenbein, do site "De olho na mídia", fala da abordagem da mídia em relação ao assunto árabe-palestino.

50 anos de miséria e opressão.

Parte I




Parte II

Um programa espanhol mostra a "Revolução Cubana", tal como ela é: um povo oprimido, miserável, indigente, refém de uma ditadura psicótica, que subjuga a população como escravos de uma grande fazenda. Seu proprietário? Fidel Castro! Imperdível!

sábado, janeiro 10, 2009

Para combater a guerra assimétrica: o lado atacado que não foi ouvido.

As declarações criminosas do Hammas em destruir Israel e cenas de ataques de foguetes contra os judeus.

Terroristas do Hammas usam escola como escudo humano.


As cenas mostram terroristas do Hammas usando o teto de uma escola palestina para lançar mísseis conra Israel. Inclusive, desrespeitando o cessar-fogo.

Essas cenas não serão televisionadas pela mídia.


Cenas dos bombardeios do Hammas, antes do ataque do exército israelense à Faixa de Gaza, para combater o grupo terrorista. Estas cenas não saem na mídia. Por que será?

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Pombinha da Paz


Meu amigo André Mariosa, de São Paulo, enviou-me este texto a respeito da guerra travada por Israel contra o Hammas, em Gaza. Muito bom! Resolvi publicá-lo!
Sempre que vejo manifestações a favor da paz, com pessoas vestindo branco e fazendo aquela pombinha simbolizada pela união dos polegares e as costas das mãos voltadas para frente, pergunto-me: Que diabos essa gente pretende com isso? Comover os criminosos? É patético achar que esse tipo de coisa tenha algum efeito prático. Esse tipo de manifestação é simplesmente inócua. Acreditem, estupradores, homicidas e afins não dão a mínima pra isso.

Por ocasião dos recentes conflitos entre Israel e Hamas em Gaza, houve uma verdadeira intifada midiática contra Israel e a favor da famigerada e desejada paz. Os argumentos em geral são dois: É preciso negociar uma saída diplomática e/ou há uma gritante desproporcionalidade nas ações israelenses.

Qual seria a saída diplomática possível entre judeus e nazistas? Entre estupradores e estupradas ou entre o Hamas e Israel? Nenhuma, repito, nenhuma, absolutamente nenhuma. Não há diplomacia com alguém que deseja te destruir, e mais, não há diplomacia com uma organização que foi criada com o objetivo de te destruir. A carta de fundação do Hamas, de 1988, diz claramente: Israel existirá e continuará a existir até que o Islã o destrua, como antes destruiu a outros. O que os bondosos pacifistas acham que vão conseguir? Acham que vão comover fanáticos religiosos que querem islamizar o mundo todo nem que seja pela espada? Não há negociação possível com fanáticos. Os que tentaram negociar com Hitler no Acordo de Munique bem sabem disso.

Na questão da proporcionalidade, qual seria a ação proporcional adequada com um grupo que tem o propósito declarado de simplesmente extinguir um Estado e seu povo e trabalha pra isso dia após dia inclusive realizando ataques contra esse Estado?

Israel não se opõe à criação de um Estado Palestino, enquanto fanáticos do outro lado simplesmente querem banir Israel do mapa.

Dois membros da intifada pacifista me chamaram especial atenção, porém, sem causar nenhuma surpresa. Contra Israel berraram o orangotango Chávez na Venezuela e o PT em carta oficial. Se há uma coisa que eu acho divertidíssima é a união de certa ala da esquerda com o que há de mais anti- esquerda no mundo: “fundamentalistas” islâmicos. Os “fundamentalistas” são misóginos, homofóbicos, teocráticos, entre outras coisas. A esquerda em tese, e veja, apenas em tese, é contra tudo isso. Mas pra ela serve, afinal os “fundamentalistas” são inimigos dos EUA e dão uma bela ajuda na tentativa de destruir séculos de civilização ocidental, que é justamente o objetivo da esquerda revolucionária. Comoveu-me a cara de pau de quem assinou a carta do PT. Foi assinada por Valter Pomar, chefe do Foro de São Paulo, organização que abriga o Partido Comunista Cubano, responsável por cerca de cem mil mortos em Cuba. É asqueroso ver um hipócrita desse tipo falar de paz e humanidade.

A paz não é um fim em si, nem fórmula pronta pra nada. A paz não é uma panacéia. Ela é uma conquista, e às vezes para conquistá-la é preciso ir à guerra, como bem mostrou a Segunda Guerra Mundial. Como disse Churchill sobre os pacifistas da época: "Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra”. Eu escolho a guerra, para que possamos, quem sabe, ter paz. Infelizmente, às vezes é preciso matar a pombinha da paz, antes que o inimigo mate você. Ele não dá a mínima pra ela.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

A maneira de pensar esquerdista.

Essa aqui eu tirei do orkut. Muito boa.

1. Stálin não matou ninguem;
2. Ok, matou mas foram poucos;
3. tudo bem não foram poucos mas não eram inocentes;
4. bem...talvez um ou outro fosse;
5. bom não foram poucos inocentes, mas foi preciso para salvar a revolução;
6. Stálin cometeu alguns equívocos que são de sua responsabilidade;
7. Stálin cometeu varios erros e a culpa é toda dele;
8. Stálin era um traidor;
9. Stálin era de extrema direita!

Sexto bate-papo entre Conde Loppeux e David Carvalho.


David Carvalho e Conde Loppeux de la Villanueva debatem a respeito das implicações jurídicas, políticas e internacionais das disputas entre índios e fazendeiros na região de Raposa Serra do Sol, em Roraima. Eles falam também sobre o Grupo do Rio, quando os líderes de esquerda do Foro de SP fazem de tudo para promover a ditadura de Fidel Castro e a ameaça de Evo Morales contra os Estados Unidos. E muito mais. Não percam.