Quando eu vejo um antropólogo, a primeira coisa que me surge na mente é o museu Emilio Goeldi. Para quem não sabe, aqui no Pará há um museu de flora e fauna da Amazônia: além de plantas e árvores, há jacarés, puraqués (ou as famosas cobras elétricas), peixe-bois, jabutis, araras, onças, etc, além de outros bichinhos. Em particular, os jacarés parecem mais assustadores; silenciosos, quietos, traiçoeiros, esperam a presa passar até darem o bote. Mas, que tipo de bicho eu poderia imaginar do antropólogo? Para falar a verdade, não sei. Antropólogo num zoológico seria como uma “avis rara” da fauna amazônica.
No entanto, vemos muitos deles por aqui pela selva afora. Queridinhos da Funai, quando eles visitam uma aldeia indígena, sentem uma possível atração pelo quadrupedismo! Explico: por algum exotismo da natureza, os bípedes querem andar de quatro ou nus, tal como alguns animais ou os índios da mata. Como camaleões, eles querem se parecer com a mata. Quando são europeus, a coisa fica mais engraçada e divertida: aqueles pelancudos branquelos pintados de índio, usando cocar e caçando na selva. Se um conquistador europeu do século XVI visse aquilo, pensaria que algumas tribos são albinas. Ou no mínimo, acharia que os seus conterrâneos já tinham chegado antes. Que nada, são uns desocupados e fedorentos, de preferência, escandinavos, sem ter o que nada pra fazer lá nos confins da Suécia ou Noruega!
O bicho antropólogo é surpreendente: importado da Europa, se adapta bem a nossa fauna. Quando abre a boca, o nexo lógico some do mapa. Como quase todos são partidários de duas doenças mentais ideológicas, o relativismo e o multiculturalismo, eles apregoam que nenhuma cultura é superior a outra; tanto faz andar de quatro, comer carne dos inimigos, arrancar clitóris ou ser bom cristão e rezar o terço, que tudo dá na mesma. Porém, quando o bicho antropólogo não está na selva, tampouco ele é encontrado no zoológico: é mais comum achá-lo nas universidades públicas, junto com os dinossauros marxistas, anarquistas e socialistas de todas as cores, e todos os seus “tiranosaurus rex”, os Lenins, os Stalins, os Maos, os Pol Pots da vida. Em uma universidade pública, a riqueza animal é muito bem mais exposta. Sob vários aspectos, em matéria de bichos, vence até a dimensão da selva amazônica. Um “Jurassic Park”!
O paradoxo do relativismo cultural é precisamente absolutizar as culturas. E mais grave, a antropologia cultural é feita de um grosseiro método sofistico: com que critérios um estudioso pode fazer juízos de valor, dentro de uma metodologia antropológica, se a mesma antropologia é produto de uma cultura determinada? Contraditoriamente, um antropólogo pode afirmar que as culturas são incomparáveis e não há cultural superior e inferior, ao mesmo tempo em que não percebe que seu juízo de valor é uma própria negação de sua premissa inicial. Ora, como ele pode afirmar isso, se nivelar todas as culturas é um juízo de valor? E desde quando as contribuições culturais da humanidade estão no mesmo nível? Uma cultura índia pode nos chamar a atenção a muita coisa, mas, sem dúvida, sob variados aspectos, é qualitativamente inferior às culturas da Europa e da Ásia. Por outro lado, são aceitáveis algumas contribuições de uma cultura primitiva, que podem ser muito mais aprimoradas do que a civilização européia. Enfim, é neste ritmo que a humanidade se compara e faz juízos de valor de suas criações culturais, desde que mundo é mundo. Pois a cultura não é um fim em si mesmo, e sim um meio pelo qual a humanidade cria suas manifestações intelectuais e físicas. Essa relação entre as culturas está ligada à utilidade intrínseca e contributiva que cada uma pode oferecer a cada homem e a cada sociedade.
Outras estranhezas da lógica relativista: o julgamento do bicho antropólogo se presume acima das culturas humanas e vê toda a humanidade como cobaia. Daí a entender como os índios são tratados pelos sectários da Funai: excluídos da sociabilidade humana elementar, isolados dos benefícios culturais das civilizações, são tratados como animais de cativeiro. Na prática, os índios são tratados como seres domesticáveis, bichinhos exóticos, tão exóticos quanto os antropólogos que querem imitá-los. O multiculturalismo torna uma prisão para qualquer ser humano em geral, já que sua presunção é negar a intercessão, e mesmo, o câmbio entre as culturas. Como a cultura, em si mesma, não possui linguagem universal, logo, o caráter humano em espécie una é negado e, concomitantemente, cada criação cultural se torna um fim em si mesmo. Claro, linguagem universal e absoluta é o relativismo do antropólogo.
Eis a loucura dessa questão. Se por um lado, os antropólogos dizem se isentar de juízos de valor, por outro, eles paradoxalmente, emitem os seus juízos, ao negar, de forma alienante, o processo dinâmico entre as culturas. A busca do melhor, do mais racional, do mais viável e mesmo do bom senso é algo que está em toda a humanidade. Nem todas as culturas possuem essa sofisticação. E é precisamente o contato de outras culturas, que os indivíduos começam a meditar as suas contribuições sobre si mesmos. Daí o nonsense, muito comum entre os antropólogos, ao afirmarem que alguns cidadãos só fazem juízos de valor, a partir de seus procedimentos culturais. Se isso fosse realmente verdadeiro, nenhum cidadão modificaria sua cultura, como ninguém assimilaria uma outra cultura diferente da sua.
Juízos de valor sobre pessoas, atos e culturas não somente são umas das características humanas mais comuns, pois são desenvolvidas pela razão, como são totalmente indispensáveis à vida cotidiana. Sem isso, a humanidade não conseguiria sobreviver e cairia numa completa alienação e loucura. A cultura particular de um povo é apenas parte de um todo criado pela humanidade. As identidades culturais são apenas peculiaridades aparentes de uma qualidade comum ao homem, que é a criatividade. A dissociação da cultura dentro de um todo de criatividades humanas, castra o desenvolvimento cultural. Uma vez que as culturas só se desenvolvem, porque a humanidade desenvolve juízos de valor universais, no que diz respeito ao conhecimento e à racionalidade de compreender os prós e contras de cada universo humano. Todas as culturas são comparáveis e questionáveis e, precisamente por não serem imutáveis, são submetidas a juízos de valor. Estes juízos implicam conceitos de bom, mal, melhor, pior, ou mesmo superior e inferior. Porém, o antropólogo médio é uma espécie de bichinho tribal: ele não admite comparações culturais. Todas as culturas são fechadas em si mesmas, não possuem premissas que podem ser universalizáveis e compreensíveis para outras culturas. A humanidade é, tal como o antropólogo, um autista.
A antropologia dos relativistas transforma a cultura humana num projeto arbitrário, irracional, fruto de meros caprichos de sociedades e indivíduos. Isso reflete, em parte, a paranóia do relativismo no plano do conhecimento, já que o paradigma da verdade e da mentira é negado, em favor da mera opinião. Se para os relativistas, os homens são incapazes de compreender a realidade, já que tudo é questão de mero achismo, eles aplicam o mesmo princípio entre as culturas. Pode parecer profundamente aceitável ao antropólogo, chamá-lo de macaco, inseto, ser humano ou animal de quatro, contanto que isso seja uma mera interpretação cultural. Como seria culturalmente aceitável arrancar o coração em nome dos deuses, no mesmo nível de uma religião que apregoasse isso como crime abominável. Tal como uma opinião, a cultura se torna uma espécie de gosto.
Não é por acaso que o bichinho antropólogo é uma espécie querida pelo meio fauno das universidades, em geral, e dos movimentos sociais, em particular. Os militantes GLS se sentem realizados, quando “descobrem” outras civilizações que aderiam sacrossantamente à pederastia e pedofilia. As feministas pró-aborto se locupletam quando descobrem que outras sociedades jogavam filhos defeituosos no precipício. Os movimentos negros agora redescobriram a cultura africana: só faltam derramar o sangue das galinhas pretas e jogar farofa na encruzilhada, para assumirem seu lado racial e culturalmente negro, tal como os nazistas. E como não devia deixar de ser, os comunistas inventaram mil e umas definições para a palavra “democracia”. A democracia “burguesa” é opressiva, enquanto a democracia popular “comunista” é libertária. Quem se choca com os assassinatos em massa dos comunistas, no fundo, é, antropologicamente, um homem de mentalidade burguesa, que precisaria ser fuzilado! É tudo uma questão de ótica, dirá o antropólogo. Culturalmente falando, um nazista que mata um judeu, não mata um ser humano, e sim um rato, porque o assassino pensa assim! Logo, tratar judeus como pessoas ou camundongos é apenas uma questão de ponto de vista.
Enquanto isso, tribunais europeus dão ganho de causa aos islâmicos que dão surras nas esposas. Como na ótica islâmica, dar surra na esposa é algo culturalmente válido, uma juíza alemã desconsiderou o pedido de uma mulher que apanhava horrores do marido e ela continuou a apanhar até não viver mais. Na Espanha, o PSOE, partido socialista espanhol, adora atacar a Igreja Católica, enquanto é capaz de morrer de amores pelo terrorismo islâmico. Só falta explodir junto. É curioso um partido que legaliza o casamento gay e, ao mesmo tempo, faz vista grossa para cartilhas muçulmanas espanholas que aconselham a baixar o cacete nas mulheres. Qualquer dia vai se ver cortes de clitóris femininos na Europa, com o aval dos paladinos da diversidade cultural. E com o apoio de feministas. . .
Já alguns outros idiotas ocidentais querem julgar os crimes de islâmicos, de acordo com as leis islâmicas. Isso ocorreu no Canadá. Como os islâmicos se reproduzem como ratos, enquanto os canadenses mal procriam, por essa lógica, qualquer dia, o Canadá poderá se tornar um Estado islâmico. Aí veremos aquilo que entre nós abominamos: cortar mãos, torturas, decapitações e outras coisinhas mais, tudo em nome da tolerância. Tudo é questão de multiculturalismo, dizem os nossos bizarros antropólogos. Claro, a lógica da tolerância é só com a aberração de outras culturas não ocidentais. Enquanto isso, as demais culturas, bajuladas à exaustão, nutrem o santificado direito de odiar o ocidente. O Islão prega o direito inalienável de nos riscar do mapa do planeta Terra, enquanto inventam responsabilidades que não possuímos. Isto quando não são os movimentos indígenas da América Latina, saudosos dos tempos em que comiam carne humana ou arrancavam corações humanos aos deuses. Talvez a maledicência dos ocidentais é o simples fato de existirem.
Mais esquizofrênica é a maneira histérica, moralista, quase masoquista, com que os europeus e americanos multiculturalistas invalidam sua própria cultura. Ora, se nenhuma cultura tem juízo de valor absoluto, por que condenar a civilização européia? Não comparar parece ser um sentimento de culpa do primeiro mundo. A Europa criou praticamente tudo aquilo que nenhum continente jamais criou e agora se sente remoída pelos pecados que cometeu. E o multiculturalismo explora essas culpas, como uma indução do europeu ao ódio a si mesmo. No final das contas, o relativismo cultural é apenas uma ideologia, um ódio ressentido pela civilização. E suas bases totalitárias são inegáveis, na tentativa de destruir a razão e a moral elementar da sociedade ocidental.
O exemplo mais cabal do totalitarismo antropológico é um índio prisioneiro de sua cultura. Como cobaia de uma engenharia social, é vítima de uma mentalidade tacanha, que nega seus atributos humanos elementares e o isola do resto da raça humana. Ele não é o único. O islâmico que espanca a esposa, explode bombas matando civis, crendo que está certo; o africano que corta o clitóris das mulheres; o hominídeo tribal que come carne humana ou arranca o coração em nome dos deuses; enfim, todos eles representam a anticivilidade que o antropólogo médio tanto parece admirar.
Antropologicamente falando, eu devo estar correto. O antropólogo é o bicho mais perigoso do zoológico. Perto dele, eu me sinto seguro até com os jacarés do Emilio Goeldi!
No entanto, vemos muitos deles por aqui pela selva afora. Queridinhos da Funai, quando eles visitam uma aldeia indígena, sentem uma possível atração pelo quadrupedismo! Explico: por algum exotismo da natureza, os bípedes querem andar de quatro ou nus, tal como alguns animais ou os índios da mata. Como camaleões, eles querem se parecer com a mata. Quando são europeus, a coisa fica mais engraçada e divertida: aqueles pelancudos branquelos pintados de índio, usando cocar e caçando na selva. Se um conquistador europeu do século XVI visse aquilo, pensaria que algumas tribos são albinas. Ou no mínimo, acharia que os seus conterrâneos já tinham chegado antes. Que nada, são uns desocupados e fedorentos, de preferência, escandinavos, sem ter o que nada pra fazer lá nos confins da Suécia ou Noruega!
O bicho antropólogo é surpreendente: importado da Europa, se adapta bem a nossa fauna. Quando abre a boca, o nexo lógico some do mapa. Como quase todos são partidários de duas doenças mentais ideológicas, o relativismo e o multiculturalismo, eles apregoam que nenhuma cultura é superior a outra; tanto faz andar de quatro, comer carne dos inimigos, arrancar clitóris ou ser bom cristão e rezar o terço, que tudo dá na mesma. Porém, quando o bicho antropólogo não está na selva, tampouco ele é encontrado no zoológico: é mais comum achá-lo nas universidades públicas, junto com os dinossauros marxistas, anarquistas e socialistas de todas as cores, e todos os seus “tiranosaurus rex”, os Lenins, os Stalins, os Maos, os Pol Pots da vida. Em uma universidade pública, a riqueza animal é muito bem mais exposta. Sob vários aspectos, em matéria de bichos, vence até a dimensão da selva amazônica. Um “Jurassic Park”!
O paradoxo do relativismo cultural é precisamente absolutizar as culturas. E mais grave, a antropologia cultural é feita de um grosseiro método sofistico: com que critérios um estudioso pode fazer juízos de valor, dentro de uma metodologia antropológica, se a mesma antropologia é produto de uma cultura determinada? Contraditoriamente, um antropólogo pode afirmar que as culturas são incomparáveis e não há cultural superior e inferior, ao mesmo tempo em que não percebe que seu juízo de valor é uma própria negação de sua premissa inicial. Ora, como ele pode afirmar isso, se nivelar todas as culturas é um juízo de valor? E desde quando as contribuições culturais da humanidade estão no mesmo nível? Uma cultura índia pode nos chamar a atenção a muita coisa, mas, sem dúvida, sob variados aspectos, é qualitativamente inferior às culturas da Europa e da Ásia. Por outro lado, são aceitáveis algumas contribuições de uma cultura primitiva, que podem ser muito mais aprimoradas do que a civilização européia. Enfim, é neste ritmo que a humanidade se compara e faz juízos de valor de suas criações culturais, desde que mundo é mundo. Pois a cultura não é um fim em si mesmo, e sim um meio pelo qual a humanidade cria suas manifestações intelectuais e físicas. Essa relação entre as culturas está ligada à utilidade intrínseca e contributiva que cada uma pode oferecer a cada homem e a cada sociedade.
Outras estranhezas da lógica relativista: o julgamento do bicho antropólogo se presume acima das culturas humanas e vê toda a humanidade como cobaia. Daí a entender como os índios são tratados pelos sectários da Funai: excluídos da sociabilidade humana elementar, isolados dos benefícios culturais das civilizações, são tratados como animais de cativeiro. Na prática, os índios são tratados como seres domesticáveis, bichinhos exóticos, tão exóticos quanto os antropólogos que querem imitá-los. O multiculturalismo torna uma prisão para qualquer ser humano em geral, já que sua presunção é negar a intercessão, e mesmo, o câmbio entre as culturas. Como a cultura, em si mesma, não possui linguagem universal, logo, o caráter humano em espécie una é negado e, concomitantemente, cada criação cultural se torna um fim em si mesmo. Claro, linguagem universal e absoluta é o relativismo do antropólogo.
Eis a loucura dessa questão. Se por um lado, os antropólogos dizem se isentar de juízos de valor, por outro, eles paradoxalmente, emitem os seus juízos, ao negar, de forma alienante, o processo dinâmico entre as culturas. A busca do melhor, do mais racional, do mais viável e mesmo do bom senso é algo que está em toda a humanidade. Nem todas as culturas possuem essa sofisticação. E é precisamente o contato de outras culturas, que os indivíduos começam a meditar as suas contribuições sobre si mesmos. Daí o nonsense, muito comum entre os antropólogos, ao afirmarem que alguns cidadãos só fazem juízos de valor, a partir de seus procedimentos culturais. Se isso fosse realmente verdadeiro, nenhum cidadão modificaria sua cultura, como ninguém assimilaria uma outra cultura diferente da sua.
Juízos de valor sobre pessoas, atos e culturas não somente são umas das características humanas mais comuns, pois são desenvolvidas pela razão, como são totalmente indispensáveis à vida cotidiana. Sem isso, a humanidade não conseguiria sobreviver e cairia numa completa alienação e loucura. A cultura particular de um povo é apenas parte de um todo criado pela humanidade. As identidades culturais são apenas peculiaridades aparentes de uma qualidade comum ao homem, que é a criatividade. A dissociação da cultura dentro de um todo de criatividades humanas, castra o desenvolvimento cultural. Uma vez que as culturas só se desenvolvem, porque a humanidade desenvolve juízos de valor universais, no que diz respeito ao conhecimento e à racionalidade de compreender os prós e contras de cada universo humano. Todas as culturas são comparáveis e questionáveis e, precisamente por não serem imutáveis, são submetidas a juízos de valor. Estes juízos implicam conceitos de bom, mal, melhor, pior, ou mesmo superior e inferior. Porém, o antropólogo médio é uma espécie de bichinho tribal: ele não admite comparações culturais. Todas as culturas são fechadas em si mesmas, não possuem premissas que podem ser universalizáveis e compreensíveis para outras culturas. A humanidade é, tal como o antropólogo, um autista.
A antropologia dos relativistas transforma a cultura humana num projeto arbitrário, irracional, fruto de meros caprichos de sociedades e indivíduos. Isso reflete, em parte, a paranóia do relativismo no plano do conhecimento, já que o paradigma da verdade e da mentira é negado, em favor da mera opinião. Se para os relativistas, os homens são incapazes de compreender a realidade, já que tudo é questão de mero achismo, eles aplicam o mesmo princípio entre as culturas. Pode parecer profundamente aceitável ao antropólogo, chamá-lo de macaco, inseto, ser humano ou animal de quatro, contanto que isso seja uma mera interpretação cultural. Como seria culturalmente aceitável arrancar o coração em nome dos deuses, no mesmo nível de uma religião que apregoasse isso como crime abominável. Tal como uma opinião, a cultura se torna uma espécie de gosto.
Não é por acaso que o bichinho antropólogo é uma espécie querida pelo meio fauno das universidades, em geral, e dos movimentos sociais, em particular. Os militantes GLS se sentem realizados, quando “descobrem” outras civilizações que aderiam sacrossantamente à pederastia e pedofilia. As feministas pró-aborto se locupletam quando descobrem que outras sociedades jogavam filhos defeituosos no precipício. Os movimentos negros agora redescobriram a cultura africana: só faltam derramar o sangue das galinhas pretas e jogar farofa na encruzilhada, para assumirem seu lado racial e culturalmente negro, tal como os nazistas. E como não devia deixar de ser, os comunistas inventaram mil e umas definições para a palavra “democracia”. A democracia “burguesa” é opressiva, enquanto a democracia popular “comunista” é libertária. Quem se choca com os assassinatos em massa dos comunistas, no fundo, é, antropologicamente, um homem de mentalidade burguesa, que precisaria ser fuzilado! É tudo uma questão de ótica, dirá o antropólogo. Culturalmente falando, um nazista que mata um judeu, não mata um ser humano, e sim um rato, porque o assassino pensa assim! Logo, tratar judeus como pessoas ou camundongos é apenas uma questão de ponto de vista.
Enquanto isso, tribunais europeus dão ganho de causa aos islâmicos que dão surras nas esposas. Como na ótica islâmica, dar surra na esposa é algo culturalmente válido, uma juíza alemã desconsiderou o pedido de uma mulher que apanhava horrores do marido e ela continuou a apanhar até não viver mais. Na Espanha, o PSOE, partido socialista espanhol, adora atacar a Igreja Católica, enquanto é capaz de morrer de amores pelo terrorismo islâmico. Só falta explodir junto. É curioso um partido que legaliza o casamento gay e, ao mesmo tempo, faz vista grossa para cartilhas muçulmanas espanholas que aconselham a baixar o cacete nas mulheres. Qualquer dia vai se ver cortes de clitóris femininos na Europa, com o aval dos paladinos da diversidade cultural. E com o apoio de feministas. . .
Já alguns outros idiotas ocidentais querem julgar os crimes de islâmicos, de acordo com as leis islâmicas. Isso ocorreu no Canadá. Como os islâmicos se reproduzem como ratos, enquanto os canadenses mal procriam, por essa lógica, qualquer dia, o Canadá poderá se tornar um Estado islâmico. Aí veremos aquilo que entre nós abominamos: cortar mãos, torturas, decapitações e outras coisinhas mais, tudo em nome da tolerância. Tudo é questão de multiculturalismo, dizem os nossos bizarros antropólogos. Claro, a lógica da tolerância é só com a aberração de outras culturas não ocidentais. Enquanto isso, as demais culturas, bajuladas à exaustão, nutrem o santificado direito de odiar o ocidente. O Islão prega o direito inalienável de nos riscar do mapa do planeta Terra, enquanto inventam responsabilidades que não possuímos. Isto quando não são os movimentos indígenas da América Latina, saudosos dos tempos em que comiam carne humana ou arrancavam corações humanos aos deuses. Talvez a maledicência dos ocidentais é o simples fato de existirem.
Mais esquizofrênica é a maneira histérica, moralista, quase masoquista, com que os europeus e americanos multiculturalistas invalidam sua própria cultura. Ora, se nenhuma cultura tem juízo de valor absoluto, por que condenar a civilização européia? Não comparar parece ser um sentimento de culpa do primeiro mundo. A Europa criou praticamente tudo aquilo que nenhum continente jamais criou e agora se sente remoída pelos pecados que cometeu. E o multiculturalismo explora essas culpas, como uma indução do europeu ao ódio a si mesmo. No final das contas, o relativismo cultural é apenas uma ideologia, um ódio ressentido pela civilização. E suas bases totalitárias são inegáveis, na tentativa de destruir a razão e a moral elementar da sociedade ocidental.
O exemplo mais cabal do totalitarismo antropológico é um índio prisioneiro de sua cultura. Como cobaia de uma engenharia social, é vítima de uma mentalidade tacanha, que nega seus atributos humanos elementares e o isola do resto da raça humana. Ele não é o único. O islâmico que espanca a esposa, explode bombas matando civis, crendo que está certo; o africano que corta o clitóris das mulheres; o hominídeo tribal que come carne humana ou arranca o coração em nome dos deuses; enfim, todos eles representam a anticivilidade que o antropólogo médio tanto parece admirar.
Antropologicamente falando, eu devo estar correto. O antropólogo é o bicho mais perigoso do zoológico. Perto dele, eu me sinto seguro até com os jacarés do Emilio Goeldi!