domingo, dezembro 27, 2009

Em uma mesa de bar. . .

Um amigo meu, produtor e diretor de teatro, convida-me a assistir a sua mais nova peça. É a história de um casalzinho, que depois de uma noitada de sexo, começa a se envolver e a se apaixonar, num enredo cômico. Depois do espetáculo, acompanhei-o, junto com outros amigos, até o Bar do Parque, um lugar decadente, mas que já teve seu glamour em outras épocas. É um ambiente muito pouco familiar: muitas prostitutas e travestis horrorosos, turistas, ripongas e também alguns mendigos, quase sempre bêbados, que infernizam as turmas da mesa de bar, pedindo cigarros ou alguns trocados para beber. Sob determinados aspectos lembra o Fórum Social Mundial. Contudo, também é o ponto de encontro dos artistas de Belém. Até porque esse lugar fica ao lado do suntuoso Teatro da Paz, defronte da Praça da República, relíquia do tempo da borracha.

Os artistas, em geral, são pessoas bastante despojadas, irreverentes, descompromissadas, boêmias. Para eles, os horários não existem, salvo na hora do espetáculo. Não há para eles algo como os dias e as noites. Os horários, por assim dizer, são desencontrados. Meus amigos artistas ora dormem de manhã, ora dormem de tarde, ora dormem de noite. Ou então ficam acordados de manhã, de tarde ou de noite. Não me espantaria se, de madrugada, ligassem pra minha casa só pra sair e trocar idéias. Salvo quando possuem algum outro oficio, as horas não existem para eles.

E numa dessas discussões da filosofia de botequim, pensávamos sobre essa coisa tão simples como sentar numa mesa de bar, entre grades de cerveja e horas a passar, falando de altos papos e fofocas sem fim dos outros. Essas regalias são um verdadeiro luxo, um privilégio, uma dádiva das nossas democracias. Dormir à hora que quiser, bebericar num bar, falar livremente, gesticular e filosofar numa mesa de bar é um capricho que só um sistema de liberdades permite. E assim meditávamos: - Neste mesmíssimo momento de quase madrugada, os norte-coreanos estariam no seu eterno toque de recolher, junto com os cubanos e os chineses!

A atriz da peça estava sentada ao meu lado e só achava graça de nossos comentários. O meu amigo ator é uma figura curiosa, sui generis, dentro dos padrões de sua classe: é um fervoroso, hidrófobo e incorrigível anticomunista. Por amar demais a liberdade, por crer que o espírito da liberdade está na alma individualista do artista e da própria arte, soaria intolerável para ele os controles exigidos por uma burocracia estatal iluminada. O coletivismo sufoca, esmaga a criatividade. Como dizia Nelson Rodrigues, no regime socialista ninguém é individuo, todo mundo é grupo, padrão, uma antipessoa. E como não devia deixar de ser, a unanimidade é burra!

No entanto, esse jeito polêmico de pensar causou alguns problemas a ele. Alguns atores e diretores esquerdistas, tomando conhecimento de suas tendências pró-liberais e capitalistas, começaram a fazer fofocas e mesmo estigmatizá-lo nos meios culturais belenenses. Tal como um patrulhamento ideológico comunista, os proxenetas vermelhóides, inclusive, exortavam a alguns conhecidos do meio artístico a evitá-lo ou simplesmente boicotá-lo.

Certos artistas, em nossa democracia, contraditoriamente, sonham com esse sistema estéril de controles governamentais policialescos e delações premiadas. Ou na pior das hipóteses, não percebem a monstruosidade que defendem. Nem por isso deixam de ser os idiotas úteis de sempre. O cantor Chico Buarque é o eterno defensor do tiranete do Caribe Fidel Castro, mas não deixa de beber o seu whisky e ter uma cobertura para o mar. O mesmo se aplica ao velhaco arquiteto Niemeyer, cuja riqueza é diretamente proporcional à sanha de stalinista psicótica e totalitária. Bertolt Brecht, um teatrólogo genial e patife notável, era também uma empregadinha doméstica de Stálin, junto com outro mentiroso compulsivo, mau caráter e artista notável, como o pintor Pablo Picasso. Todos eles, sem exceção, atacaram ou atacam o capitalismo, a burguesia e as próprias elites que os financiam. Nem por isso abandonaram as maravilhas do conforto burguês. É muito dinheiro capitalista para muito comunista!

Por falar em artes, comentávamos sobre filmes interessantes, que tocam na liberdade do artista. Recordei-me do filme alemão “Mephisto”, que falava da história de um ator que vendeu sua alma ao diabo ao aceitar o apoio monumental do Partido Nazista, ainda que o preço fosse a delação de amigos, a rejeição da namorada negra e mesmo a perseguição e matança de seus amigos atores e escritores judeus. Embora o tema seja o nazismo, a descrição se encaixaria perfeitamente a Bertolt Brecht: um indivíduo que apoiou os expurgos de Moscou, nos anos 30 e se debandou para a Alemanha Oriental, apoiando alegremente o regime do Muro de Berlim. Ele também se tornou o todo-poderoso das artes cênicas neste país, ditando ordens sobre artistas, scripts, cenógrafos e produtores, como se fosse uma miniatura de um tirano comunista no teatro. E como um membro da nomenklatura soviética, tinha certos luxos, como um carro próprio, casa bem confortável e até os direitos autorais sobre suas obras no mundo capitalista, com direito de receber salário em moeda conversível e abrir conta em bancos ocidentais. Essa realidade de luxo destoava da esmagadora maioria da população alemã oriental, que vivia em casas caindo aos pedaços, recebia comida racionada e levava tiro se pulasse o outro lado do Muro de Berlim.

Outro filme interessantíssimo surgiu em nossas conversas, que retratava a vida difícil dos livres pensadores da Alemanha Oriental: “A vida dos outros”. É a história de um agente da polícia política alemã, a STASI, que espionava os passos de um escritor de teatro. A namorada do teatrólogo, uma famosa atriz, foi obrigada a trabalhar como espiã para delatar amigos e companheiros, sob pena de nunca mais atuar. Isso é a morte para o artista. E foi de fato o que ocorreu: a mulher, desesperada, acaba se matando no final. A atriz do bar ficou chocada com a história.

Bertolt Brecht não está só nessa empreitada. O que há de artistas, professores e intelectuais defendendo a destruição das liberdades em geral é algo espantoso. Recentemente, uma turma de jornalistas esquerdistas se reuniu num evento em Brasília chamado Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), que supostamente se prestava a discutir “meios para a construção de direitos e da cidadania na era digital”. E o que esse povinho pregava? Em nome da “democratização” da imprensa, a estatização completa da imprensa e a destruição dos meios de comunicação privados. Em outras palavras, os jornalistas se reuniam justamente para destruir a liberdade de expressão e de imprensa e pregarem o controle total do governo sobre as opiniões que deveriam ser publicadas. Porém, os comunistas têm uma expressão típica de uma linguagem totalitária: o “controle social” da informação.

Na terra das liberdades, a obsessão dessa gente é o “controle”. Os jornalistas querem revogar o livre mercado dos jornais, pago pelos próprios leitores, para que o Estado subsidie e tenha completo domínio sobre a informação. Claro, as empresas privadas de comunicação são acusadas de servirem ao capital. O negócio mesmo é que sirvam ao “outro capital”, ou seja, a do próprio Estado, censurando, ditando e determinando o que a população deve ou não saber. Alguns militantes histéricos pediam o fechamento da Rede Globo ou de outras emissoras privadas, como que inspirados no tiranete sargentão da Venezuela, o ditador-presidente Hugo Chavez. O paradoxo da liberdade de imprensa é que essas idéias têm popularidade entre os jornalistas brasileiros. Os jornalistas não confiam nos seus leitores. Se bem que os (desin)formadores de opinião mintam um bocado para eles. E se pregam controle estatal em tudo, não é por acaso que a imprensa brasileira atual, infelizmente, já sente os braços do Estado, através de pesados subsídios governamentais para defender as opiniões e mentiras do governo. Por que os jornalistas, com essas boquinhas, pensariam diferente?

Entre os artistas, a situação é parecida. Na revolta contra a “ditadura do capital”, deve ser bastante dispendioso para certas pessoas procurarem patrocínios privados da comunidade, seja através de empresas ou de seus próprios espectadores. Melhor mesmo que o Estado pague previamente os espetáculos, à revelia dos contribuintes, ainda que para isso, o cidadão comum seja forçado a tirar o dinheiro do seu bolso por algo que não quer pagar. A estatal Embrafilme, a produtora dos filmes brasileiros, ainda passa pela memória quando o assunto é filme ruim. Os artistas e cineastas faziam a farra! E o povo odiava aquilo e não extraia um níquel sequer, salvo quando pagava os impostos! Se nos países totalitários, o artista é um capataz, um lacaio bovino do regime, nos países democráticos, quando recebe dinheiro público, é uma besta quadrada, um verdadeiro funcionário público!

Se bem que a eterna dependência do Estado não é vício somente de artistas e diretores de cinema. Alguns dos maiores empresários do país, beneficiados com os empréstimos do BNDES, deram uma dinheirama para fabricar o mito da história do Presidente Lula, financiando o seu filme “O Filho do Brasil”. Claro que isso foi o paraíso para os lacaios próximos do poder. É muito mais grotesco: o presidente aceita uma espécie indireta de suborno das empresas para futura troca de favores. No final das contas, o filme, messiânico, patético, cheio de mentiras bem elaboradas e fantasiosas, bem ao gosto do oficialismo estatal das artes, vai servir para a futura campanha da ministra terrorista Dilma Roussef à Presidência da República.

Não há como não se espantar com o presidente Lula: ele é um grande artista do fingimento, preparado para qualquer platéia! Dizem que chorou quando viu o filme sobre sua vida. Entretanto, é curioso como alguém seja capaz de chorar por uma biografia irreal de sua vida, por algo que não viveu. Isso lembra a cena de uma propaganda soviética, em que o tiranete da Geórgia, Josef Stálin, aparecia descendo dos céus, sobre os escombros de Berlim, aclamado por todos como o Messias da Rússia! Comenta-se que o próprio Stálin chorou pela cena fictícia. Qualquer semelhança não é mera coincidência!

Filosofar em uma mesa de bar continua sendo uma dádiva da liberdade. Há certos idiotas que não entendem isso. . .

sexta-feira, dezembro 25, 2009

In Hoc Signo Vinces!

Numa época de campanha anticristã para todos os lados do ocidente, já que o Leviatã estatal ameaça engolir a tudo e a todos, uma vez que deseja ser auto-idolatrado acima dos homens e, sobretudo, acima de Deus, o Natal nos exorta à reflexão de como a gloriosa fé cristã resiste bravamente contra aqueles que almejam destruir a transcendência na alma do povo e da civilização. A campanha ateísta não poupa os símbolos cristãos tradicionais: cruzes são vilipendiadas e arrancadas das repartições públicas, presépios são hostilizados e toda essa magia de beleza milenar da simbologia cristã é marginalizada da vida social, até o ponto em que os símbolos do Estado, tal como uma nova ordem totalitária, prevaleçam sobre tudo. Isso me recorda de uma cena na Alemanha Nazista: um jovem, membro da Juventude Hitlerista, que arranca um crucifixo de uma escola e o joga pela janela, dizendo, “fora judeu!”.


E, no entanto, em qualquer casa, em qualquer comércio, em qualquer entidade privada, como em qualquer cruzamento de rua, as cruzes, os presépios, as cenas do menino Jesus e os versículos do Evangelho são espalhados por todo lugar. Teatros são encenados, filmes são divulgados, e a despeito do Estado tomar uma política cada vez mais hostil às crenças religiosas do povo, a vitória da cruz é espantosamente massacrante, senão gloriosa.
Porém, essa resistência só é possível por conta dos laços privados que preservam a comunidade na tradição, na família e na propriedade. É a tradição que nos orienta para a fé verdadeira na religião cristã e nos conduz à moral virtuosa; é a família a nossa proteção maior nos laços de sangue, no amor e na amizade; a propriedade é a defesa daquilo que nos pertence e à nossa família, contra a usurpação do Estado ou de qualquer intruso particular. Sem a propriedade privada, jamais se teria a liberdade de preservar a fé cristã e exteriorizá-la, posto que tudo seria estatal, tudo seria laico. Se o Estado, dentro dos seus limites públicos, bane qualquer sentido de religiosidade, um Estado totalitário tentaria destruir a fé na esfera íntima, privada do povo, arruinando, com isso, a liberdade religiosa. Não teríamos ceias de Natal, presépios, nem símbolos religiosos, porque o “público” expulsaria e aniquilaria tudo.

Agora, neste momento, quando comemoramos o Natal, há pessoas que conspiram para esse fim. Conspiram para destruir a democracia, para destruir a Cristandade, cheios de ressentimentos no coração. Conspiram para bestializar o povo, transformá-lo num rebanho da religião civil que é o culto do Estado utópico e auto-divinizado. E onde imperam esses ideais monstruosos, os cristãos estão nas catacumbas, clandestinos, temerosos de sua vida, perseguidos por suas crenças. Na China e na Coréia do Norte, milhares, senão milhões, estão presos, encarcerados em gélidos campos de concentração ou são simplesmente torturados e mortos. Em Cuba não é diferente: desde a época da ascensão de Fidel Castro, o Natal simplesmente fora abolido, para depois ser apenas tolerado. Em algumas partes do mundo ocidental ainda se pode comemorar o Natal livremente, sem empecilhos. Mas apenas por enquanto. . .
Até no seio de nossas democracias há uma campanha de hostilidade maciça contra as festividades de Nosso Senhor. Na Europa, os laicistas, esquerdistas, comunistas, ateus e materialistas lutam massivamente para banir símbolos cristãos das repartições públicas e conseguem uma vitória arrasadora. A Europa decadente e covarde renega às suas origens, recusando-se a fazer qualquer menção ao cristianismo até na Constituição da UE. É o ódio irracional contra a sua própria gênese cultural. Em contrapartida, de forma vergonhosa,o velho continente rebaixa-se bovinamente ao Islã. Jamais a Europa cristã medieval, devota, piedosa e guerreira, defensora de sua fé e tradição, sonharia tanto com uma sociedade futura de homens frouxos e mulheres estéreis. Se é que isso tem futuro!
A expansão do Estado moderno é uma tragédia de dimensões assustadoras. Ela é uma ameaça à vida, à liberdade, à propriedade e à religião, uma vez que seu projeto almeja destruir todas essas esferas para imperar a tirania absoluta e total do governo. A grande maioria das pessoas parece não notar o perigo dessa expansão. O governo brasileiro, atualmente, trabalha para esse objetivo. Curiosamente, a Cristandade é o sinônimo cabal da resistência, da voluntariedade, da espontaneidade, da liberdade. Em cada Mãe de Deus espelhada com a figura do menino Jesus nas ruas, em cada Presépio retratando o nascimento do Deus-menino, em cada crucifixo que resiste imponente em uma repartição pública ou privada ou cada comunhão dos fiéis em suas Igrejas, a mensagem de Cristo permanece! O Natal, mais do que nunca, deve ser comemorado com todo o fervor das famílias, dos amigos e de todas as ligações afetivas que nos fazem pessoas dignas. Porque a luz do nascimento de Nosso Senhor está em nossos espíritos! E porque o signo da cruz nos céus vencerá os males terrenos!

Feliz Natal a todos!

sábado, dezembro 12, 2009

Círculo Libertatum - A Liberdade e seus inimigos - 28 de novembro de 2009.

O dono deste blog, junto com seu amigo Klauber Pires, articulista do site Mídia Sem Máscara e do blog Libertatum, apresentou, no auditório da UVA - Universidade do Vale do Acaraú - o filme The Soviet Story, de autoria do cineasta letão Edvins Snore. Com a temática "A liberdade e seus inimigos", apresentou a palestra "União Soviética: crimes, terror e repressão", falando sobre alguns aspectos dos 70 anos da história soviética. Klauber Pires entrou com sua valiosa contribuição, apresentando o assunto "Boliviarianismo e expansão comunista na América Latina", na qual falou a respeito das políticas comunistas do Foro de São Paulo e das ações das esquerdas latino-americanas na destruição das democracias.

Agradecemos a todos aqueles que ajudaram para a realização deste projeto, inclusive os leitores anônimos, que depositaram suas contribuições e deram crédito a nosso trabalho. Esse projeto só saiu do papel por conta da força deles. Nossa intenção, com esssa atividade, é esclarecer ao público sobre questões que são omitidas, não somente pela grande imprensa, como também pelos ambientes culturais e universitários. Abrir os olhos do público sobre a ameaça que paira sobre as liberdades civis e políticas e a alertar sobre seus inimigos, além do que, a pretensão de difundir novas idéias, são os objetivos desta empreitada.

Para quem quiser fazer novas contribuições ou patrocinar novos eventos culturais e históricos das atividades do Círculo Libertatum, favor depositar na Agência Bradesco nº 1396-0, Conta nº 1002301 ou então contacte-nos, através deste mesmo blog, mandando seu email, que responderei com prazer. Sua ajuda será de grande valia para nós!

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Mirisola sem camisola: ou medido na Balança Filizola

Meu querido amigo, o editor do Mídia Sem Máscara Edson Camargo, comentava a respeito de uma criatura estranha que escreveu impropérios sobre os evangélicos num site famoso e que foi citado no artigo de Júlio Severo. É um escritorzinho de lorotas, que pela infelicidade do destino ou por alguns conchavos da mass media, chegou a ter artigos publicados no site “Congresso em Foco”. Seu nome de batismo é Marcelo Mirisola. Parece que ele alimenta a fama escrevendo tolices para chamar atenção, tal como uma dondoca embonecada que usa quilos de maquiagem, por causa da velhice e da menopausa, para atrair os machos. Reitero: quando falo de batismo é por mera formalidade, já que esse notório espírito de porco não tem, no devido momento, condições morais para tamanha gravidade do sacramento cristão.


Seria cansativo catalogar os tumores existenciais por trás de um notório exibicionista que ainda não cresceu e cuja linguagem cheia de hipérboles não diz absolutamente nada. Hoje em dia é moda falar um monte de asneiras a um público cada vez mais imbecilizado e acostumado a ler tolices bizarras. O grosso do povo, no geral, pensa cada vez menos, age por empatia, por instinto ou automação. O pior é que essa doença não age apenas sobre a população, e sim nas elites intelectuais, que endossam os Mirisolas da vida. Quanto menos incompreensível a fala de quem escreve e quanto maior as asneiras ditas e consagradas, melhor sucesso terão os Mirisolas da vida, num país de soberba indigência intelectual. Falar mal dos cristãos, dos católicos, dos evangélicos, de Jesus Cristo, injuriá-los, e se apegar a picuinhas mesquinhas, são os lugares-comuns da atualidade. É a coisa mais fácil do mundo. Não há originalidade alguma nisso. Atacar uma sociedade cristã acuada, chantageada, caluniada, psicologicamente amedrontada, é apenas um ato de covardia, um ato de quem está do lado do mais forte. Corajosa é a atitude de Júlio Severo, que denuncia, ao risco de perder sua liberdade, as injustiças, perseguições e hostilidades que o povo cristão, seja católico e protestante, sofre, mesmo dentro das democracias. O poder, representado pela mídia, pelas universidades, pelas escolas, pelos setores culturais e mesmo pelo Estado, está nas mãos dos ateus, dos proxenetas, dos satanistas, dos anticristãos, dos comunistas. Isso explica o sucesso dos Mirisolas, cujas aberrações intelectuais são compatíveis com o espírito de uma época decadente.


Se o Sr. Mirisola saísse pela Parada Gay fantasiado de Carmem Miranda ao invés de escrever seus excrementos intelectuais, daria no mesmo, já que os níveis estão equiparados. Cronistas de qualidade, escritores reais, verdadeiros, autênticos, espíritos criativos, especulativos, indagadores, são criaturas em extinção neste país. Marginalizados pelo meio cultural, na imprensa, na mídia e mesmo nas universidades, as figuras de excelência, os bons homens, estão sendo eliminados, para dar lugares aos Mirisolas da vida, cuja ânsia exibicionista é digna dos travecos de camisola.


E o que é o Sr. Mirisola perto da Apologética Cristã, da Patrística, da Escolástica, das páginas literárias da bíblia e de todos os romances e escritos inspirados nessa tradição gloriosa que molda o ocidente desde sempre? É apenas um bicho-do-pé de Santo Tomás de Aquino. E um micróbio, perto de Jesus Cristo. Um dia, os textos do sujeitinho prepotente serão jogados na lata do lixo, junto com toda a literatura tosca do “Congresso em Foco”, e ainda discutiremos sobre Jesus Cristo, Santo Tomás e Agostinho até o final dos tempos! A grande obra do homem de camisola, a literatura do “Proibidão”, será literalmente proibida por questões de sanidade mental.

Mais assustadora, contudo, é a resposta protocolar que o diretor do “Congresso em Foco”, o Sr. Sylvio Costa, deu ao “Mídia Sem Máscara”, em resposta ao artigo de Julio Severo. Ele diz, com aquele papinho politicamente correto típico dos cagões: “O ‘Congresso em Foco’ é um veículo pluralista, sem que a opinião destes possa ser confundida com o pensamento do próprio site”. Com certeza esse papinho “pluralista” jamais seria concedido aos evangélicos atacados como Júlio Severo. O “pluralismo”, por assim dizer, serve para criaturas neuróticas com menopausa como o Sr. Mirisola. O Sr. Sylvio Costa é, naturalmente, como publicador de textos, um cara desfocado, que precisa urgentemente de óculos escuros e de um canil!


Contudo, o que me espanta é a carência de discernimento intelectual deste cidadão que é diretor de um site que diz focalizar a notícia. Permitir a publicação de textinhos vagabundos, mentirosos e cretinos de uma criatura desajustada é uma prova viva de profundo mau gosto. Ao menos o Sr. Sylvio deveria assumir as cretinices que permite publicar, já que demonstra simpatias pelas idéias do rufião de camisola.
Por falar em camisola, é uma grossa sacanagem colocarem um sobrenome tão sugestivo numa pessoa. Até no registro público, tiraram sarro com o espírito de porco! Confesso, quando ouvi o sobrenome Mirisola, lembrei-me de um filme de terror. O Mirisola, sem camisola, está nu, como o zumbi da meia-noite. Ainda que o cérebro não pese nem mesmo na balança Filizola!


quarta-feira, dezembro 02, 2009

Cesare Batistti, o psicopata.


O parecer do Supremo Tribunal Federal, que por maioria de votos, considerou válida a extradição do terrorista foragido da polícia italiana, Cesare Batistti, foi a vitória de Pirro da justiça brasileira. Como se sabe, nos anos 70, esse sujeito participava de um grupo de extrema-esquerda “Proletários Armados pelo Comunismo” e dentre suas realizações, foi responsável por quatro assassinatos em seu país. Batistti fugiu para o Brasil. E como o governo Lula é um covil de bajulação ao terrorismo e ao totalitarismo, ao arrepio da perspectiva do Supremo e de demais órgãos governamentais, que davam como certa sua extradição, tentou vetar o processo, dando estatuto de “refugiado político” ao assassino.

O Ministro da Justiça Tarso Genro foi o pivô do qüiproquó jurídico ao dar esse status a um criminoso comum. O mesmo zelo não foi aplicado aos pugilistas cubanos foragidos da ditadura de Fidel Castro, cujo único crime foi discordar do governo e pedir asilo político. No Brasil de Lula e de Genro, dissidentes políticos de verdade são deportados para as ditaduras e criminosos comuns com viés ideológico comunista são protegidos de leis e julgamentos de nossas democracias. O Partido Comunista e demais partidos de esquerda não esconderam as simpatias pelo assassino italiano, reunindo-se alegremente com o terrorista numa foto indecente, típica da solidariedade mais bovina e patética das mentalidades totalitárias.

Por que a vitória de Pirro da lei e do judiciário? Numa medida esdrúxula, desnecessária e estúpida, o STF acabou por se contradizer e relativizar sua opinião, ao passar ao Presidente Lula o poder de extraditar ou não o terrorista. Ou seja, o próprio STF colocou em xeque sua opinião e deu plenos poderes a uma parte julgada no processo de decidir pelo imbróglio. Na prática, a decisão do Supremo foi inútil, já que o próprio Executivo, causador da controvérsia legal, pode contradizer a opinião do Supremo. Os juízes consideraram ilegal a decisão do governo e deram o direito do mesmo de decidir pela ilegalidade, se quiser. Se a decisão foi tendenciosa ou não, na realidade foi um caso sério de esquizofrenia legal!

Isso é grave, porque deixa ao sistema legal uma margem completa de insegurança jurídica, já que o Supremo, que é o responsável definitivo pelas controvérsias legais do país, reverteu ao próprio Executivo, que foi o causador da pendenga, o direito de decidir previamente, aos seus caprichos ideológicos, sobre um julgado que até então pertencia anteriormente ao próprio Supremo. Criou um precedente legal em que o próprio executivo pode desobedecer qualquer decisão do Supremo. O Tribunal acabou por renunciar ao seu próprio direito de julgar e lavou suas mãos num caso que poderia ter resolvido peremptoriamente. É pior, o governo pode desobedecer a determinação do Supremo, já que permitiu a decisão de invalidar seu próprio parecer. Ou seja, o Supremo já não é mais supremo!
Se não bastasse esse vexame jurídico, essa extravagância jurídica, os acólitos do terrorista Cesare Batistti foram beneficiados pela exceção governamental. Era aquilo que Lula e Tarso Genro pediram ao diabo. E o que começou com uma tragédia italiana, acabou virando farsa brasileira. Foi uma vitória do governo brasileiro sobre o judiciário.

O cinismo chegou ao ponto máximo quando o próprio terrorista enviou uma carta ao Presidente Lula e ao “povo brasileiro”. A mensagem é chocante, pois revela muita da psicologia doentia do assassino italiano. Eis alguns trechos que cabem comentar:

“Se olharmos um pouco nosso passado a partir de um ponto de vista histórico, quantos entre nós podem sinceramente dizer que nunca desejaram afirmar a própria humanidade, de desenvolvê-la em todos os seus aspectos em uma ampla liberdade. Poucos. Pouquíssimos são os homens e mulheres de minha geração que não sonharam com um mundo diferente, mais justo”.

O raciocínio acima é digno de mentes patológicas como a de Hitler ou Stálin. Em nome de um futuro hipotético da humanidade linda e utópica, o Sr. Batistti se acha no direito de matar pessoas inocentes e destruir as liberdades de seu país. Ainda se acha redimido pelo “processo histórico”, um argumento digno do catecismo terrorista Netchiaev, que faz da história, uma justificativa de isenção moral. É normal que, do ponto de vista histórico”, o Sr. Batistti nos revele muito de seu caráter distorcido. A moralidade é apenas uma perspectiva utilitária da tomada do poder. É aquilo que Trotsky chamaria de a “nossa” moral contra a moral “deles”: a moral do revolucionário psicopata contra a moral “burguesa” vigente. Ele defende os mais atrozes regimes políticos, comete os piores crimes, mas, ainda assim, acha-se o paladino da justiça, capaz, literalmente, de “justiçar” pessoas consideradas inconvenientes. E se acha um poético sonhador. Alguém, com toda razão, chamaria isso de paralaxe cognitiva, a dissociação completa entre discurso e realidade. Eu chamaria isso de loucura. . .

“Entretanto, freqüentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida”.

Mais outra mentira de um doente. Batistti não sacrificou a própria vida. Sacrificou sim, a vida dos outros.

“A minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados”.

Além de psicopata, o Sr. Batistti é um mentiroso compulsivo. Quem o lê crê que ele lutava contra um regime opressor. Na verdade, o italiano lutava para instaurar um regime opressor e destruir a democracia italiana. A inversão cognitiva da realidade é clara e cristalina.

“Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!”

Ah sim, claro, os sonhos de matar continuam. A revolução não pode parar por conta desses meros infortúnios! Que linda revolução que extermina milhões de pessoas! Que linda revolução que justifica o assassinato de quatro inocentes na Itália!

“Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram alcançadas graças ao sangue derramado por esses companheiros da utopia”.

A mentira aí chega às raias da demência. Se a Itália tem “conquistas sociais”, deva-se justamente à democracia combatida por Cesare Batistti e não aos seus crimes comuns em nome de causas políticas totalitárias. Deva-se, justamente a democratas liberais sinceros como o católico De Gasperi e a democracia cristã, que derrotaram os comunistas italianos nas eleições de 1947 e não assassinos que conspiravam contra as democracias, matando cidadãos inocentes, em plena vigência do Estado democrático, nos anos 70. Se dependesse de comunistas como Batistti, a Itália seria um satélite do regime de terror de Stálin ou de qualquer outra tirania totalitária.

“Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum(...)”

Matar pessoas e fazer terrorismo, para Batistti, é fazer “ativismo político”. E o pior é que o Palácio do Planalto corrobora com as afirmações dele.

“E frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em “GREVE DE FOME TOTAL”, com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político”.

Eu duvido muito que um assassino covarde como Cesare Batistti faça isso. Se morresse de fome, faria um grande bem à humanidade.

“Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos”.

O carrasco fazendo papel de vítima? Que inversão de valores! O nazista também se acreditava vítima matando milhões de judeus. Tudo pelo bem da humanidade, claro!

“Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver”.

Pelo jeito, o sr. Batistti não usa óculos. Para ele, as pessoas normais estão cegas. Ele é o cego que acha que vê!

“A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale a pena!”.

O recado é simples: ele diz “façam como eu, conspirem contra a democracia, e em caso de dúvida, matem à vontade, porque voces serão redimidos pela história, já que vão controlar o futuro!”.

“Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção de que a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade”.

Guerra contra quem, pigmeu? Depois que li esta carta, eu me convenci de que Cesare Batistti é uma pessoa doente, um psicopata perigoso, passível de ser internado em algum manicômio judiciário, junto com o Maníaco do Parque e o Pedrinho Matador. O pior de tudo é que há psicopatas em Brasília que colaboram com ele e estão no poder. Os psicopatas estão governando o país. Só falta internar os normais no manicômio. . .