sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Miolo mole de esquerdista. . .catando analfabetos funcionais e irracionais.

O orkut é um paraíso de idéias e gente idiotas. Eu estava lendo algumas comunidades esquerdistas e vi umas pérolas que precisam ser comentadas, para que o povo ria a beça. É inacreditável o alto grau de burrices dessa ralé. E agora que a múmia cubana está dando seus últimos suspiros, antes de deixar este mundo e ir direto ao inferno (deixando seu país literalmente nesta situação), o perfeito idiota latino-americano, socialista estúpido, resquício do caudilho ou do populista mais estúpido ainda, solta o choro de escravo da senzala, na falta de seu senhor. Eita gentinha paranóica e masoquista! Vejam essa declaração de amor a Fidel Castro:



“Qualquer pessoa tem o direito de pensar a merda que quiser, estando em Cuba”.

Conde-“Direito” por assim dizer, de pensar tem, porque o governo não pode controlar isso. Mas de falar o que pensa não. . .o governo cubano não dá a mínima para que o povo pensa. O governo quer tão somente que o povo minta publicamente pra si mesmo.


Ora, se a pessoa não quer se filiar ao partido, é um problema exclusivamente pessoal.

Conde-Como se isso fosse importante para o Partido Comunista. . . Arturo Sandoval, um dos mais famosos músicos cubanos e vitrine da música caribenha na ditadura castrista, foi obrigado a se filiar ao Partido Comunista, sob pena de ser proibido de tocar seu trompete. Arturo Sandoval é apenas um pequeno exemplo da “dupla moral” que existe no povo cubano: quase todo mundo finge que ama o governo, quando na verdade o odeia. A dupla moral que faz com que escritores e artistas sejam obrigados a se filiarem nas “organizações” e “associações” controladas pelo Partido Comunista. Que problema pessoal, não é mesmo?!


O regime de partido único foi escolhido por vias democráticas pelo povo cubano,

Conde-Realmente, o cubano médio escolheu ser calado na marra, sob pena de prisão e fuzilamento; escolheu escutar 9 horas de lorotas de Fidel Castro, sob pena de corte de racionamento de sua comida; escolheu, inclusive, perder a liberdade de ir e vir, de se mobilizar, de criar partidos próprios, enfim, escolheu ser escravo do regime. Mas tudo isso seria flores e rosas por uma simples questão pra cuspir na cara desse otário: Fidel Castro nunca tomou o poder por vias eleitorais, e sim pelas armas. . .


que se simpatiza e optou pelo socialismo.

Conde-O povo cubano tem escolha? É só mesmo na cabeça sifilítica de um comunista transformar a ditadura de partido único num objeto de escolha democrática, tal como conjecutar políticas De um bairro ou de uma prefeitura. Os comunistas realmente mostram o quanto são espiritualmente doentes mentais. . .

A organização político-partidária cubana é um "problema" exclusiva do povo cubano,

Conde-Essa mesma lógica poderia ser aplicada a Hitler, Stálin e todas as ditaduras de partido único, cujo expediente era massacrar uma parcela recalcitrante de seus povos. Ou seja, o jumento está defendendo a sacralidade de uma ditadura pelo genocídio. Está defendendo a soberania sacrossanta dos ditadores, em detrimento dos valores fundamentais da liberdade e da dignidade humana. E ainda erra na concordância.


e que diz respeito apenas ao povo cubano, e, portanto, cabe a ele decidir o que é mlehor para si - e já decidiram, muito bem, por sinal.

Conde-Eu fico me perguntando qual povo pode decidir sobre seus destinos, quando é subjugado por um Estado totalitário e é ameaçado de prisão, torturas, fuzilamentos sumários, corte de distribuição de comida, entre outros? O idiota ainda nos diz que, a despeito de toda a repressão política que existe na ilha-prisão de Cuba, o povo já escolhe. Escolheu onde, imbecil? Ahhhhhhhh! Entendi, escolheu viver em Miami.

Agora, sobre as supostas condições oferecidas pelo partido, com que moral um brasileiro questiona isso?

Conde-A moral de viverem numa democracia pluripartidária, onde há liberdade de expressão, associação, de ir e vir, tal como o nosso supremo palerma faz em pleno orkut. Enquanto temos idiotas nocivos como este, que defendem livremente a destruição de nossas liberdades, o cubano médio é proibido de ter acesso à internet, restrito só àqueles que se mostram leais ao Partido Comunista.


Ora, até o reino vegetal percebe que, dependendo do partido, a pessoa não tem condições financeiras NENHUMA para disputar as eleições no Brasil.

Conde- Partindo dessa idéia idiota, o Lula, que se autonomeia “representante dos operários”, jamais poderia se candidatar a presidente do país. O PT, antes de transformar o Estado em verdadeiro caixa-dois, não arrecadava dinheiro com seus correligionários? Aqui, o sujeito é duplamente mentiroso: primeiro, porque os custos econômicos de um partido não são impedimento no que diz respeito à liberdade partidária; e segundo, ao contrário de Cuba, o Estado não impede que um cidadão brasileiro forme um partido (em nosso país, temos dezenas). Porém, na cabeça do imbecil, o mero fato de eu não possuir uma ferrari dentro da minha garagem é prova de que não existe democracia. De repente, este sujeito tem toda razão: ele pertence ao reino vegetal. . .



E ainda tentaram, com a tal cláusula de barreira (também não vou comentar o descontentamento da direita, quando da derrubada da cláusula pelo Supremo), foder as coisas de vez.

Conde- O burrinho nem sabe o que é clausura de barreira, algo muito comum numa democracia como a americana ou a alemã. A clausura de barreira impede que partidos nanicos de aluguéis fragmentem a representatividade do congresso nacional em caciques políticos, ao invés de formar partidos realmente populares, cuja base eleitoral seja bem mais significativa. Esses esquerdistas analfabetos não servem nem pra limpar nossas privadas, tamanha falta de inteligência para tanto. Na melhor das hipóteses, eles estão mais para sujá-las, porque daí só extrai merda!

Se não bastasse o notório iletrado de esquerda, temos o professor iletrado do mesmo segmento. Em uma comunidade orkutiana chamada “fogo na direita”, o sujeitinho presunçoso e ignorante conjectura um dossiê repleto dos podres da direita malvada e reacionária. Dossiês é que não faltam nos esquemas mentais esquerdistas. Desde a existência da Tcheka ou a KGB, é o que mais fizeram: caluniar, espionar, xeretar e desinformar, em escala patológica, para inventar uma ficção paralela à realidade, no sentido de justificar sua ideologia. É incrível como esse povo mente de forma natural, desinteressada, emotiva, patética. É possível que até acreditem nas mentiras que contam. Todavia, contra fatos, não há argumentos, não há mentiras (salvo se eles mentirem mil vezes, até uma se tornar verdade). E Goebbels, perto desse povinho bolchevista vermelho, chega a ser Madre Teresa de Calcutá. Vamos à palermice:



“Esta comunidade se destina a formar um grande banco de informações para desmistificar e desmoralizar aqueles que continuam a defender a permanência de organizações sociais baseadas nas discriminações, abertas ou veladas, de classe, gênero, etnia ou origem regional;”

Conde-O professorzinho acima, diz combater a discriminação de classe. Porém, é a favor da luta de classes, e, em particular, do extermínio de uma classe pela outra. Ele nos diz que é contra a discriminação de gênero; todavia, o feminismo é a luta de ódio entre os gêneros. Ele nos diz ser contra a discriminação racial ou regional. Mas não é a esquerda que usa do ódio racial negro para exigir “compensações históricas” aos brancos? Não é a esquerda que usa do ressentimento nordestino e nortista para acusar nos sulistas e sudestistas a pecha de elitistas e exploradores em nosso país (a campanha eleitoral de Lula foi um exemplo claro disso)? Esse é o programa de nosso amiguinho aí: ele prega a discriminação de raça, de classe, de gênero e de regiões, em nome de combatê-las. Já viu coisa mais paranóica? Todavia, essa é a nossa esquerda brasileira e mundial!



os que insistem, utilizando a desgastada máscara da defesa do “Estado de Direito”, em promover desigualdades de fato cada vez maiores.

Conde- Defender a democracia e o Estado de Direito é imagem desgastada? É interessante notar que nesta frase, o professor mostre um completo desprezo pelo Estado de Direito. Ou seja, ele é capaz de reconhecer um Estado sem o direito, no qual um partido onipotente, sem regras, sem garantias constitucionais, pode aterrorizar impunemente a população civil, como um governo fora da lei, em nome da "igualdade". Esse filme já vimos antes, na Revolução Francesa, na Revolução Russa, etc. Em outras palavras, o sociopata está nos dizendo a seguinte coisa: dane-se o Estado de Direito Democrático e viva a ditadura socialista totalitária. O sistema de liberdades em que vivemos, para ele, é ilusão. Autêntica mesma é o regime tirano que ele prega como um sonho alado de redenção da humanidade. Ele, inclusive, demonstra ignorar o que seja Estado de Direito, já que só temos democracia por causa desse sistema; ignora mesmo o quesito da desigualdade, já que, historicamente, o Estado de Direito Democrático mostrou ser mais justo, mais libertário e mais humanitário do os regimes comunistas tão sonhados por ele. Entretanto, ele é a favor da miséria “igualitária” de Cuba, onde não há liberdade, não há desenvolvimento, não há dignidade, só a vontade onipotente do Estado contra o indivíduo e o desprezo completo pelo Estado de Direito. Isso porque, lembremos, a “igualdade” prometida pelos socialistas já é outra contradição esquizofrênica: como alguém pode imaginar uma sociedade igualitária com um Estado absolutista, ditatorial e todo-poderoso? Só na cabeça de penico do professor esquerdista!


Todas as contribuições são bem-vindas, já que, além de enfrentarmos o poder da mídia, na maioria das vezes não temos à mão todos os dados que desejamos.

Conde- Depois que o governo federal de esquerda compra quase todas as opiniões dos grandes jornais do país, o cara ainda acha que a esquerda não tem o poder da mídia? No entanto, esse discurso é uma espécie de censura prévia às mídias: se elas não falarem a linguagem esquerdista, eles dirão que existe uma conspiração direitista e que a elite dominante está planejando derrubar o governo do “povo”. Tudo seria lindo e maravilhoso se não fosse uma mentira louca, digna de gente que precisa de tratamento psiquiátrico. As pessoas conservadoras são as que menos têm voz neste país. Se não fosse a internet, eu e muita gente de grande valor jamais seríamos ouvidos ou lidos. Se não tivéssemos a internet, jamais teríamos Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Olavo de Carvalho, Percival Puggina e muitos outros grandes da opinião pública brasileira.


Afinal, as editoras traduzem o que querem ...

Conde-E a maioria é obra de esquerda! Coincidência né? Se ele me citar as variadas publicações conservadoras nos editoriais recentes, ele ganha um pirulito. Mas aqui fica a pergunta, já que a frase é, por si mesma, idiota: as editoras não devem traduzir o que querem? E se elas não quiserem, quem deve traduzir? O Estado? O Partido Comunista?

Queremos reunir aqui todos os companheiros dispostos a combater o capitalismo, seja ele liberal, conservador ou fascista, o machismo e o racismo, independentemente de filiação partidária.


Conde- Eu gostaria que esse professor de escola pública, que mora no Rio e vive fazendo greve por melhores salários, viesse dar esse papinho trabalhista em Cuba ou na Coréia do Norte. Isso porque ele coloca no mesmo plano o liberalismo, o conservadorismo e o fascismo, quando qualquer historiador sério sabe que o fascismo e o leninismo são filhos diletos do sindicalismo violento de George Sorel, misturados a certas doses de Marx. E o liberalismo, com seu zelo pelas liberdades civis e individuais, está longe dos modelos totalitários sonhados pelo energúmeno. Por outro lado, esse professor é contra o racismo, mas prega cotas raciais, que são a legalização da discriminação racial. O cara mente tanto que ele acredita nas próprias mentiras. Também pudera, ele admite claramente que despreza o Estado de Direito. Logo, o sonho é que a camarilha dele governe despoticamente o país.

Perto de todas as mortes e crimes dos capitalistas (as duas grandes guerras, as guerras coloniais, as guerras sujas da AL) Stalin é um anjo.

Conde-Aqui, a frase se torna bem mais divertida: ele acha que um ditador, que mata mais do que quase duas guerras mundiais somadas, em tempos de paz, é um anjo, comparado às guerras que não conseguiram matar tanto. Curioso é ele ignorar completamente que a segunda guerra mundial foi fruto da aliança escandalosa de dois regimes totalitários: a Rússia Soviética do próprio Stálin e a Alemanha nazista de Hitler. A compulsão pra mentir não tem fim. Isso porque, as tais “guerras sujas” na América Latina, na cabecinha do esquizofrênico, nada mais foram do que a resistência dos regimes militares contra as investidas comunistas, patrocinadas por Cuba e União Soviética. E aí vem a humilhação: as ditaduras da América Latina, somadas, perdem feio para o anjinho Stálin. A ditadura militar brasileira matou 300 pessoas; Pinochet matou 3000; a ditadura militar argentina, cerca de 10 mil pessoas. E Stalin, o anjinho? 20 milhões de soviéticos.

Somemos agora as chamadas guerras coloniais. A guerra, pela sua definição, tem causas políticas e geopolíticas, e pela sua natureza, implica um estado de natureza, de violência. Todavia, a correlação capitalista é falsa. Se o capitalismo é causador de guerras, como explicar que as guerras existem desde que mundo é mundo? Aliás, ele acusa genericamente os “capitalistas”, como se o capitalismo fosse homogêneo como o Estado totalitário que ele mesmo sanciona. Isso é típico do defeito de raciocínio do socialista: ele reduz a humanidade pelas mesmas premissas políticas que acredita. O capitalismo é um sistema complexo, que envolve milhões de indivíduos, dentro de relações interpessoais de comércio e ajuda mútua.
Todavia, se a violência da guerra é previsível, e como tal, ilimitada, não será muito mais monstruoso um ditador matar mais gente em tempos de paz do que numa guerra?

Na idéia jumenta do professor de história, se uma bigorna cair na cabeça dele, ele vive numa sociedade capitalista e, logo, a correlação é que o capitalismo tem “culpa” disso. Aí porque ele chamar de “crimes dos capitalistas”, quando na verdade, as razões são políticas e geopolíticas que não têm a menor correlação com a mera existência do mercado.

Isso não podemos dizer do Estado totalitário. O totalitarismo é militarista por natureza. A idéia de expansão dominial e revolucionária é a gênese do processo totalitarista, como se viu no fascismo, nazismo e bolchevismo. Se há algo que podemos dever a tantas guerras no século XX, foi à existência de regimes como o de Mussolini, Hitler e Stálin. E, em particular, ao bolchevismo, o sistema político mais pernicioso que o gênero humano já idealizou.


“Você é tão primitivo que ainda acredita em conhecimento não-ideológico, e na área de Humanas. Deve achar que até o seu blog é “conhecimento isento” (mais risos)”.

Conde- Essa frase mostra uma ignorância tão assustadora, que se não merecesse comentários, merecia risos. Primeiramente, o professor demonstra não saber a diferença básica entre ideologia e conhecimento. A ideologia, fundamentalmente compreendida, é um conjunto de esquemas lógicos e ideais fechados de pensamento, que implica moldar uma projeção de realidade. Eles são fechados, porque, para que a ideologia tenha sua identidade conceitual, precisa de premissas particulares que justifiquem sua razão de ser. Daí a ideologia ser algo hermético, rígido, e por vezes dogmático, nos seus esquemas constituídos. Já o conhecimento implica tentar compreender a realidade a partir dos fatos e deduzir logicamente a relação de causa e efeito neles, por intermédio da racionalidade. O professor, ao achar-se “evoluído” por ser “ideológico”, falou uma das piores barbaridades do pensamento humano.

Isso me lembra da ideologia nazista, que bania livros, artes, ciências, consideradas ideologicamente “judias”, e em nome disso, forjava a “ciência alemã”. E quem nunca ouviu falar de Lissenko, o charlatão da Academia de Ciências da Rússia, que mandou banir todos os verdadeiros biólogos e proibiu a genética mendeliana, por ser uma “ideologia burguesa-trotskista”. Nem mesmo a Teoria da Relatividade de Einstein escapou do Index ideológico bolchevista. Era considerada uma “ideologia reacionária”, e como tal, devia ser banida, por não ser uma ciência que atendesse aos anseios do “proletariado”. Essa é a perversidade moral e intelectual do professor “PCC”.

“O capitalismo estabelece uma falsa liberdade, quando três ou quatro emissoras de TV e algumas agências de publicidade determinam o que deve ser pensado”.

Conde- Essa frase se torna muito engraçada, quando nos perguntamos de onde vem o pensamento anticapitalista do professor, já que ignoramos o que as agências de publicidade “determinaram” o que ele pensou?! Por outro lado, as milhares de fontes de informação que nós temos, como internet, jornais, revistas, mostram que a frase é, por si só, mentirosa e esquizofrênica. O fato de existirem três ou quatro emissoras de TV não implica nenhuma restrição da liberdade de informação. E se a TV e as agencias de publicidade “determinam” o que deve ser pensando, por que a universidade é dominada por idéias supostamente “contrárias” a esse sistema ilusório? Olavo de Carvalho, com muita felicidade, chamaria isto de paralaxe cognitiva. Ou seja, o professor expressa opiniões, que na sua essência, são uma negação da própria realidade em que está inserido. É o mesmo que eu dizer publicamente, em todos os jornais, que estamos numa ditadura e não ser preso, fuzilado, censurado, por nenhum ditador. Hannah Arendt, em seu clássico “Origens do Totalitarismo”, diria que o militante totalitário vive numa espécie de redoma ideológica, separada do mundo não-totalitário. Daí ele criar frases desconexas, absurdas, que só existe na perspectiva mental dele. O pior de tudo é ele forjar a realidade existente através do mundinho existencial dele. Agora, perguntem ao professor, qual é o ideal de democratização de imprensa dele? Acertou, isto mesmo! Uma imprensa controlada pelo Estado, de preferência, pelos iluminados do PT. Essa é a sua verdadeira liberdade, ou seja, a escravidão. Deixemos o professor nas suas demências.

Temos afora o arquétipo do militante de esquerda idiota. Para provar o que estou dizendo, leiam isto:

O problema é que vivemos em um mundo dividido em classes sociais e para a classe trabalhadora acabar a exploração do capitalismo só é possível através de uma revolução pois a burguesia está armada até os dentes para defender a propriedade privada dos grandes monopólios, bancos e latifundios.


Conde- Vamos destruir a argumentação panfletária e arcaica. Sim, isso não passa de cópia chavão dos discursos da época da Revolução Russa. Como no horizonte cerebral desse povinho jumento não existiu a experiência soviética, eles sonham como os delinqüentes da Tcheka matando burgueses. Se a Revolução Russa criou alguma coisa foi a classe social do Partido. Lenin nunca escondeu essa intenção de uma “vanguarda revolucionária”. Pelo contrário, o absolutismo estatal apregoado por ele criou uma casta social fechada, onipotente, invisível aos olhos do povo. Por outro lado, as classes sociais refletem a complexidade da sociedade humana. A sociedade só pode ser dinamizada e plural se houver grupos sociais independentes, como reflexo das associações voluntárias entre indivíduos. Marx falsificou de tal maneira a idéia de classe, que é por isso que temos energúmenos que sonham com sua inexistência. Se há algo mais sonhado em uma tirania é uma sociedade sem classes. Uma sociedade onde os vínculos privados, as relações interpessoais públicas, são sufocados por uma coletividade homogênea de massas.

E vamos devastar a idéia burra de propriedade. O direito de propriedade é um exercício encontrado tanto num trabalhador com seu salário, como no burguês com sua empresa. Daí a entender que o grupo que mais se rebelou na revolução russa foi a dos camponeses, já que o minguado pedaço de terra deles ia ser confiscado pelo Partido-Estado. Esse cidadão acima é tão burro, mas tão burro, que ele nem mesmo sabe o que é a propriedade privada. Tampouco deve saber o que é um monopólio ou um latifúndio, já que ele quer criar, de antemão, o maior monopólio e o maior latifúndio jamais sonhado pela história: o monopólio e o latifúndio estatal.





Ou seja a própria revolução só é possível com o povo impondo sua força e conquistando o poder para construir um novo estado. Falar em socialismo e ser contra o povo se levantar e fazer uma revolução não passa de ilusão pequeno burguesa.

Conde-“Povo”, leia-se, bolchevistas. Ele parte do pressuposto de que o povo se auto-governa, uma excrescência política digna de um completo analfabeto em teorias políticas. A política, na sua essência, implica hierarquias. Sem hierarquia, não há organização social. E sem organização social, há tão somente o caos. É curioso que o idiota defenda que o povo despoje de sua casa, de seu trabalho privado, de seus rendimentos, de suas coisas pessoais, em favor de um Estado totalitário que vai subjugá-lo como escravo desprovido de posses. Marx E Lênin nunca foram estúpidos a esse ponto. Eles pregaram ditaduras centralizadas, precisamente porque viam o Estado “proletário” como a massa organizada. Ora, massa organizada já implica uma obediência, uma hierarquia, um comando.


E é óbviu que no socialismo existirão leis para reprimir a Burguesia que foi desalojada do poder, ou alguém acha que a burguesia vai aceitar tudo tranquilamente?

Conde- Ou seja, ele mesmo admite que deve haver leis para reprimir certas categorias sociais, os tais “burgueses”. Mas o que seriam os burgueses? Os cidadãos que fazem negócios por conta própria? Até o pipoqueiro da esquina, neste caso, é um burguês, porque a tendência dele empresarial é progredir. Mas no esqueminha mental esquizofrênico dele, o burguês é aquela figura gorda de cartola, fraque e que torra dinheiro com belas putas e belos carros, quando o povo passa fome. É uma besta quadrada mesmo!



Porém será o regime mais democrático e livre para o povo que terá acesso gratuito a todos os serviços, direito ao livre acesso as universidades.

Conde- Vocês já perceberam que uma boa parte dos marxistas idiotas são estudantes sustentados pelo Estado? Daí ele achar que o acesso “gratuito” a alguma coisa existe, como se os serviços não tivessem custos, preços, trabalho de outros. Alguém paga por essas contas. E com certeza será o próprio povo, para sustentar parasitas como ele, que quer ter acesso às benesses estatais sem pagar.

Uma democracia para a mais ampla maioria do povo e de fato uma ditadura para a burguesia.

Conde- Aqui o sujeito não tem a menor idéia do que seja democracia. Democracia não é ter acesso a alguma coisa, mas sim exercer direitos políticos. Meu país não deixa de ser democrático pelo fato de eu não ter uma mercedes benz na minha garagem. E como isso pode ser democracia, se algumas categorias tachadas e classificadas como "indesejáveis", podem ser discriminadas e desprovidas de direitos políticos?


A 1 clausula da constituição no socialismo será a "Propriedade coletiva de todos os meios de produção"Assim como no capitalismo é sagrado o direito a propriedade privada

Conde-A dicotomia é imbecil desde o início. Ele coloca a propriedade, como se fosse uma uniformidade, tal como o Estado totalitário que ele sonha para a humanidade. Ora, a propriedade, como instituição exercida, ela o é para milhões de pessoas. Já a tal propriedade “coletiva” é a autoridade absoluta do Estado à revelia dos cidadãos. Contudo, o socialista cria generalizações grosseiras. Ele fala do “empresariado” como se fosse uma massa compacta e homogênea. Ele fala do capitalismo, como se fosse também um sistema homogêneo e pré-comandado de forma centralizada, assim como o socialismo. Ele mesmo idealiza a idéia de propriedade, como se fosse uma homogeneidade, e não um exercício regular e diversificado de direito, espalhado por todas as classes sociais. Mesmo os trabalhadores assalariados não são homogêneos. Vocês ainda duvidam que a esquerda é feita de débeis mentais?

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

O problema é sempre nos números.

Curiosa é a tentativa das viúvas de Stálin e de Fidel Castro de reverberar números sociais, quando é a fraude das estatísticas cubanas. Pior são os comunistas acusarem a direita de ter apoiado regimes autoritários, invalidando as críticas contra as ditaduras de esquerda. No entanto, de números, os comunistas são bem entendidos: de genocídios, torturas, deportações em massa, prisões, campos de concentração, entre outros, superam todas as calamidades humanas da história. Aliás, eles não somente ganham nesses quesitos, como também ganham no de misérias: raramente um sistema matou tanto de fome populações inteiras como as chamadas “economias planificadas”! Na Rússia foram quase dez milhões; na China, trinta milhões; na Coréia do Norte, dois milhões. E em termos proporcionais, mataram mais gente do que a peste: só no Camboja, 25% da população foi exterminada.

Mais curiosa é a tentativa de desqualificar os críticos dos regimes comunistas, fazendo as comparaçãoes com as ditaduras de direita. Até nisso os cínicos vigaristas perdem na pose. Pinochet, Salazar, Franco e todas as ditaduras latino-americanas somadas não chegam aos pés da ditadura cubana, por exemplo. E aí, quando são desmascarados, reagem: - Ahhhhhhh! Mas todas as ditaduras são iguais e não é possível comparar. Não é?! Uma ditadura em que morrem 400 pessoas, moralmente falando, jamais pode ser comparada a outra que mata centenas de milhares ou milhões. É o caso da ditadura brasileira, na qual os cretinos enchem a boca de nojo, quando defendem o regime de Fidel Castro, que matou em semanas, o que o regime militar não matou em 20 anos!

Que poderão dizer então da demonização de Salazar, Pinochet e Franco? Qualquer pessoa ou historiador honesto sabe que esses regimes foram uma reação ao caos políticos e social que o bolchevismo criou na Europa e na América Latina. Um pouco antes da guerra civil espanhola, os comunistas, anarquistas e nacionalistas da esquerda queimavam conventos e igrejas centenárias, destruíam o patrimônio histórico, estupravam freiras e católicas leigas, fuzilavam padres, assassinavam políticos de direita e instalavam polícias políticas no mesmo modelo da Tcheka soviética. Barcelona foi o palco das piores investidas do “terror vermelho” e quando Franco tomou a cidade, milhares de catalães saíram às ruas, eufóricos, com a expulsão dos comunistas. Salazar, ao instaurar o Estado Novo, reprimiu com violência as mesmas manifestações terroristas dos comunistas e anarquistas portugueses, com seu ódio niilista à sociedade e seu sonho totalitário de destruir a vida civil.
O mesmo princípio se aplica a Pinochet. Salvador Allende violou a Constituição chilena, aceitava armas de Cuba para insuflar terrorismo e guerrilha e confiscou propriedades, indústrias e terras, gerando uma brutal crise de desabastecimento no país. Inclusive, impôs um sistema de racionamento e controle de comida, para subjugar a população chilena, carente de víveres de primeira necessidade. O governo Allende não somente ameaçava as liberdades civis e políticas no país, como ameaçava a soberania do Congresso Nacional e do judiciário, violando e desrespeitando várias de suas leis e sentenças. Um pouco antes do levante militar que derrubou seu governo, a inflação, que em 1970, era de 50% ao ano, explodiu na estratosférica margem de 300%! O Chile, que era um dos maiores produtores de trigo do mundo, teve uma queda de 50% da produção, durante todo o governo Allende e poucos dias antes do dia 11 de setembro de 1973, simplesmente ameaçava esgotar a produção. O que Salazar, Franco e Pinochet fizeram nada mais foi do que guerra justa, de empunhar a espada contra quem merecia se sangrar com ela. Houve muito abuso de poder e muitas arbitrariedades, além da revogação das liberdades individuais, o que é condenável. Porém, no estado de miséria, anarquia, violência e subversão criada pelos comunistas, as instituições democráticas entraram em crise. E se não houvesse uma força bruta para reprimi-los, sem dúvida, as ditaduras não seriam autoritárias, mas totalitárias.

Um comunista médio costuma choramingar os terroristas e assassinos mortos pelas ditaduras de direita. Ao mesmo tempo, defende o regime comunista que deporta, oprime e aniquila milhões de inocentes. Um cidadão assim tem um alto grau de sociopatia. É claro que ele relativiza os números! É claro que ele relativiza as vítimas de cada ditadura! As ditaduras de direita, no geral, mataram muito mais terroristas e bandidos do que outra coisa. E se há algo que mais matou comunistas na história humana, foram as próprias ditaduras comunistas, vide os expurgos de Moscou, na época de Stálin, no Leste Europeu, na Ásia ou mesmo em Cuba.
Com algumas exceções, os ditadores de direita morreram pobres. Salazar foi sepultado numa vila de interior de Portugal. Os generais brasileiros, e mesmo Francisco Franco, morreram com seus soldos de soldados. Enquanto isso, em plena democracia, os ex-terroristas, assaltantes de bancos, guerrilheiros e bandidos de esquerda exigem indenizações milionárias e fazem esquemas monstruosos de corrupção e enriquecimento ilícito. Eles exigem indenização do contribuinte porque não instauraram a ditadura criminosa deles. O terrorista e assaltante de banco é indenizado porque foi reprimido pelo crime que fez.

Interessante notar a tendência das esquerdas mundiais em caluniar a memória de Augusto Pinochet, já que há uma campanha de difamação ligando-o ao tráfico de drogas ou mesmo à corrupção em seu governo. Todavia, por mais falsas ou verdadeiras que sejam essas acusações, nada é parecido com o envolvimento criminoso das esquerdas latino-americanas com as Farcs da Colômbia e seu fiel patrocinador de armas, o coronel Hugo Chavez da Venezuela. As mesmíssimas Farcs que abastecem o mercado brasileiro com sua sucursal criminosa, o PCC, e demais grupos do crime organizado na América Latina. A mesmíssima Venezuela que abastece o mercado de drogas na Europa e nos Eua, através de seus aeroportos clandestinos. E quem se lembra do infame processo do General Uchoa, o famoso “herói” da guerra de Angola, fuzilado por Fidel Castro? O militar foi executado por supostamente participar do narcotráfico. Porém, as más línguas dizem que o próprio Fidel Castro fez sua queima de arquivo, para não ver seu nome envolvido. Essa é a esquerda moralista e santarrona!


Por outro lado, nem nas estatísticas sociais, os socialistas ganham. Salazar, Franco, Pinochet e mesmo o regime militar brasileiro deixaram economias ricas, estáveis, ou na melhor das hipóteses, elevaram o padrão de vida de seus povos. Fizeram algo melhor: criaram condições propícias ou mesmo restabeleceram a institucionalidade do Estado de Direito e abriram portas para a democracia. O que Cuba pode oferecer de exemplos para o mundo? Um país caindo aos pedaços, uma economia esclerosada, um padrão de vida baixíssimo. O que a Coréia do Norte pode oferecer de exemplos para sua irmã, a Coréia do Sul? Um país indigente e esfomeado, refém de um psicopata autocrático e hereditário. O que a China pode oferecer do regime comunista? Repressão política, execuções sumárias, censura às liberdades civis e políticas e a miséria de 900 milhões de seus cidadãos. E tudo leva a crer que com a morte de Fidel Castro, a democracia raramente terá volta em Cuba. Os 100 milhões de cadáveres criados pelos socialistas não são meras coincidências estatísticas!

Isso me faz recordar de um russo, quando soube da contra-revolução de 1964, que salvou o Brasil dos comunistas. Ele me disse: - O povo devia colocar o retrato dos generais brasileiros na parede! Para quem viveu no regime comunista, Salazar, Franco Pinochet e os generais brasileiros são perfeitamente aceitáveis. São até moralmente superiores. São maus menores contra um mal maior. É visivelmente imoral condenar a ditadura de direita e aprovar o comunismo, com sua coleção de genocídios. Não há nenhuma envergadura de princípios para comparar um e outro. E é perfeitamente explicável a reação de uma direita contra uma esquerda revolucionária e violenta. Quem vai chorar trezentos terroristas mortos, quando se salvou milhões de inocentes da sanha deles? A direita fez um mal menor, para salvar um bem maior: a civilização e a democracia.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O mundinho paranóico do socialista.

Algumas viuvinhas de Fidel Castro, chorosas pela vindoura morte do ditador sanguinário e açucareiro, ficaram irritadas com as minhas declarações a respeito das mentiras e desinformações a respeito de Cuba, a ilha-prisão. Interessante é o socialista médio admirador daquela ditadura se apegar aos mitos tão alardeados naquele país. O mais divertido deles, sem dúvida, é a idéia de que Cuba seja um paraíso social ao nível de países europeus desenvolvidos. Há paspalhos que alardeiam a mortalidade infantil como abaixo dos índices norte-americanos. Isso porque as últimas estatísticas oficiais de crescimento econômico deduzem que o país cresceu 12% ao ano. Dois dígitos!

No entanto, qualquer turista que chega a ilha vê aquela cena de cortiço comum na capital Havana, o favelão urbano parado no tempo. Os carros, como sempre, continuam dos anos 50, na época realmente áurea da economia e sociedade cubana, caindo aos pedaços, como sinal claro de decadência. O país vive da falta de comida, roupas, remédios, seringas, gaze, os hospitais são, em geral, imundos, e o povo come a base de carnês de racionamento, esperando filas quilométricas para receber a ração única do mês. Fora disso, o povo que se vire e morra de fome! Há de acrescentar que o povo cubano, em média, recebe dez dólares por mês. Dez dólares é o salário médio de um médico cubano, um dos mais altos do país. Ele ganha quase dez vezes menos do que uma empregada doméstica brasileira. No entanto, Cuba, na cabecinha oca dos socialistas, é uma espécie de Dinamarca caribenha. Dois dígitos! Cuba cresce mais do que a China! Onde diabos estão esses dígitos nas ruas cubanas? Um piauiense médio ganha mais do que um médico cubano, não sofre crise de racionamento e tem o luxo de usar papel higiênico, ainda que bem vagabundo. Se Cuba é uma Dinamarca, o Piauí são os Estados Unidos. A jornalista da mídia “burguesa” do falecido Roberto Marinho, Miriam Leitão, falou de sua preocupação com o fim dos “avanços sociais” em Cuba. Dona Miriam devia ser demitida por justa causa, porque é uma ignorante. No máximo, uma vigarista! Devia ser rebatizada como Mirian “Chancho”!

Porém, o bestial socialista, acreditando nas suas ficções mentais, empunha as estatísticas cubanas como o Santo Graal e reverbera: a CIA, a CEPAL e a ONU dizem que Cuba é o paraíso na Terra. O problema é que a CIA, a CEPAL e a ONU não consultaram as opiniões de milhares de dissidentes cubanos que dizem outra realidade e os outros milhões que vivem em Miami. Ahhhh! Mas o socialista débil mental vai dizer, tal como papagaio de pirata: - A máfia anexionista de Miami? A burguesia reacionária do imperialismo norte-americano? Os inimigos do povo, traidores da pátria, “gusanos”?! Faltou explicar ao perfeito idiota latino-americano que o PIB dos cubano-americanos, que são apenas dois milhões de pessoas, é maior do que Cuba, que tem 11 milhões. Todavia, os socialistas paranóicos acreditam que Cuba é a Escandinávia! Eles erram de geografia. Dados sociais escandinavos de riqueza cubana só mesmo na Flórida. A Cuba realmente rica por excelência está nos Eua, onde os cubanos da ilha são apenas os primos paupérrimos.

Esses mesmos dois milhões de cubanos anticastristas mandam o que é considerada a maior divisa do país, ou seja, outros tantos bilhões de dólares doados de graça a seus familiares, sustentando uma nação em frangalhos. Entretanto, o perfeito idiota latino-americano vai fizer: - E o bloqueio?! E eu pergunto: - Que bloqueio otário? Nunca houve bloqueio. No máximo um embargo unilateral só dos americanos! O mundo inteiro pode comercializar com Cuba. O problema é que o país é tão pobre que não paga e não vende nada. Nem mesmo a produção de açúcar é suficiente pra atender a demanda externa. Deu calote nos espanhóis, canadenses, franceses, japoneses, mexicanos e outros demais malvados que quebram o tal “bloqueio estadunidense” (essa estória de não chamar os americanos de “americanos” é coisa de gente muito cheia de sentimentos de inferioridade).

A empregada doméstica brasileira, com seu salário, consegue arrumar aos poucos sua casa, ter papel higiênico e sabonetes no seu chuveiro. Possui até um celular. Tudo isso é luxo para pouquíssimos cubanos, em particular, os pseudo-fidalgos do Partido Comunista. Se um cubano médio, com os dólares americanos no bolso, arrumar sua casa, esta pode ser confiscada em favor do governo. Até porque a casa não é dele e sim do governo. Em um regime onde não se reconhece a propriedade privada, o Estado é proprietário de tudo. Ainda me recordo de turistas brasileiros chocados por não serem hospedados por amigos cubanos em suas residências, porque o governo não permitiu. Ora, os cubanos estão no mesmo nível dos pretos das senzalas! A propriedade é do Sr. Fidel, o todo-poderoso da ilha! Os turistas brasileiros deviam pedir permissão ao ditador ou se contentar com os hotéis estatais de lá! Acredite caro leitor, houve socialista aqui que apoiou a medida arbitrária do senhor da senzala! Esses são os nossos socialistas, mitomaníacos, do tipo Emir Sader e Frei Betto. Ou mesmo os estudantes remelentos e hidrófobos dos cursos de história, filosofia e sociologia que amam essa excrescência política!

Outra pérola é a educação cubana. Façamos a seguinte analogia. Se as universidades brasileiras são um vendaval de burrices sem fim e a escola pública é o reflexo disso, imaginemos uma sociedade ideologizada com todas aquelas asneiras que vemos nas piores faculdades de sociologia e professores esquerdistas? Isso é a educação cubana, é a sociedade cubana no seu dia a dia. Um festival de chavões ideológicos de idolatria ao ditador e ao regime que tiraniza, que todos repetem, e, no entanto, quase ninguém acredita, sob pena de ser preso. Uma doutrinação ideológica que intoxica, enerva, imbeciliza e subjuga qualquer cérebro são, já que qualquer tipo de informação contrária é proibido. Esse é o modelo admirado por Lula e seus asseclas e seguido por Hugo Chavez. Aliás, a tal “educação” tão alardeada por aquele notório vigarista, ex-petista e ex-candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, nada mais é do que transformar seu filho ou sua filha numa besta quadrada pró-comunista ou pró-petista. Ou seja, o ideal educacional e cultural totalitário cubano. Internet, nem pensar. Enquanto as viuvinhas de Fidel publicam números e elegias à múmia paralítica na rede virtual, um cubano médio pode ser preso por ler sites de orkut!


O socialista médio condena o ganho particular e elogia a miséria cubana, como se fosse um poço de virtudes franciscanas. Neste ponto, consegue ser esquizofrênico. Uma hora, ele condena o capitalismo porque supostamente os bens de consumo não chegam aos pobres. Quando se comprova que até empregada doméstica tem celular, enquanto o cubano não tem nem sabonete pra se limpar, ele dá a reviravolta retórica e diz que o cidadão cubano não é consumista. Ele pode condenar o capitalismo por não democratizar o consumo, ao mesmo tempo que condena o “consumismo”, que é justamente a democratização do consumo capitalista. E exalta a indigência cubana como um esforço estóico contra o “imperialismo americano”, tudo em nome do coletivo. Uma pena, pois milhares de cubanos arriscam a vida para usufruir do consumismo imperial “estadunidense” e fogem dos coletivismos. Em outras palavras, o socialista médio condena o lucro individual e coletiviza a miséria. Claro, o coletivismo e distribuição igualitária da miséria são para o povo; já o individualismo egocêntrico é o direito absoluto e ilimitado do ditador tiranete e seus áulicos mais próximos.

O mundinho socialista inventado pelos números, pelos mitos e pela propaganda comunista é um estado completo de paranóia, beirando a catatonia. Se os loucos daqui sonham em ser subjugados pelo ditador açucareiro e múmia da Guerra Fria, imaginemos o que os cubanos pensam, vivenciando tudo isso? Um pesadelo total! Cuba é um país dominado pelo hospício! E Fidel e seus admiradores mereciam ser enjaulados num manicômio judiciário, por medidas de segurança! Ficção por ficção, uma coisa era real em Cuba na guerra fria. Fidel Castro o transformou no maior país do mundo. Tinha governo central em Moscou, território no Caribe, exército em Angola e população na Flórida. Esse país, com Fidel, vai longe! Felizmente ele vai morrer e o torçamos para que “imperialismo” vença!

domingo, fevereiro 24, 2008

A Cuba fora das estatisticas oficiais. . .


Os viúvos de Fidel Castro atazanaram meu blog pedindo explicações sobre meus comentários a respeito das falsas estatísticas sociais e econômicas do regime de Fidel Castro. Pois bem, se eles fossem menos preguiçosos, achariam facilmente essas notícias. Mas eles preferem crer numa ditadura totalitária comunista do que nas milhares de fontes extra-oficiais, incluindo a de dissidentes políticos, em favor de um regime que tortura, mata e oprime a liberdade de expressão e política. É o sinônimo máximo da subserviência e pusilanimidade de nossos camaradas filhotes de Stálin.
"En Cuba hay miles de problemas. El salario no alcanza para vivir y satisfacer las necesidades mínimas de alimentación. Tras la últimas tormentas tropicales, la zona oriental se encuentra en una situación crítica de abastecimiento de alimentos. Hay serios problemas con el transporte, con la vivienda. Faltan médicos y medicinas. Faltan profesores, no hay posibilidad de garantizar una enseñanza eficaz. Sin embargo, la Seguridad del Estado y los servicios de inteligencia funcionan como un reloj suizo. No les faltan recursos, incluso les sobran, y el pueblo y los mandos militares lo saben.

Con esto le quiero decir que cualquiera que se salga de la línea sabe lo que le espera, desde muchos años de prisión hasta el fusilamiento. Esto inhibe y limita cualquier acción contraria al régimen, que supone un riesgo para la propia vida. No obstante, sí que hay mucha gente en las altas esferas preocupada por la miseria, el hambre y la pobreza del pueblo, y que tiene ideas propias"
Lorenzo Menéndez Echevarría, antiguo número dos de la embajada de Cuba en Mozambique, asilado político en España.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Mentiras pró-castristas: a capacidade de imaginação kitsch. . .


Uma pergunta que não se quer calar é a respeito da admiração patética e histriônica que muitos intelectuais possuem pela ditadura cubana. O cineasta fracassado Arnaldo Jabor falou do “sonho que acabou”, de barbudos “belos” (sic) de Sierra Maestra, nacionalistas e sonhadores, inimigos do imperialismo norte-americano. Em suma, uma completa expressão de veadagem. Ele não me explica como pode ser “sonho” a penca de fuzilamentos sumários que se seguiu a partir da tomada do poder de Fidel Castro e a repressão política brutal contra qualquer tipo de oposição. A dublê de historiadora e jornalista Maria Aparecida de Aquino disse que Fidel Castro não pode ser chamado de “ditador”, e sim de “libertador”, porque deu condições de vida melhores ao povo cubano. Um tirano pode tirar seu direito de pensar e escolher sua própria vida. Pode controlar o que você come ou bebe. E se desobedecê-lo, ele ainda o prende ou fuzila. É como se um escravo bem alimentado fosse sinônimo de liberdade. Era essa a justificativa dos escravocratas brasileiros do século XIX para não libertarem seus escravos: os negros das senzalas comiam melhor do que os trabalhadores ingleses da revolução industrial. Dona Maria Aquino acha perfeitamente louvável negar as liberdades básicas e essenciais da humanidade pela vontade sacrossanta e absolutista de um ditador papai. Se esta professora ainda não foi chutada da USP a pontapés é porque a universidade pública brasileira é tão somente um reflexo de pessoas no nível dela ou pior. Pelo contrário, Dona Maria Aparecida literalmente aparece como a “menina do Jô”, elevada como opinião séria sobre política, na mídia e nos jornais. Convém dizer que ela já está bem velhinha pra acreditar em lorotas cubanas. Isso porque, lembremos, para esta senhora, Fidel Castro é um “libertador”. Enfim, são as ilusões mesquinhas de uma pseudo-intelectual de barzinho da USP.


O clero menor da intelectualidade esquerdista ainda afirma que Cuba é uma democracia porque há eleições! O nazismo foi escolhido por eleições, a ditadura soviética tinha eleições, Saddam Hussein patrocinava eleições. O problema é alguém compactuar com essas mentiras ralas, cujas avaliações mais óbvias fazem desaparecer as ilusões num piscar de olhos. Ninguém me explica como pode haver eleições limpas e transparentes em uma ditadura de partido único! Tampouco me explicaria como alguém pode passar meio século no poder, do nada, por um milagre de eterna popularidade (e não é a monarquia inglesa)! E onde está o partido, grupo ou indivíduo oposicionista que rivalize com a candidatura única do partido único de Castro? O socialismo mediocriza a sociedade política. Tudo é unanimidade, tudo é obediência bovina, tudo é um consenso postiço, fabricado. Os idiotas vermelhos vão dizer: - Fidel Castro é apoiado pelo povo cubano! Porém, quem não vai apoiá-lo, já que a dissidência é reprimida no cacete e no paredão de fuzilamento? Um desses ignorantes me escreve no blog: “Eu gostaria que você apresentasse os dados das "Instituições Internacionais" que provam que as eleições cubanas são fraudulentas”. Toda a oposição é reprimida, o cubano médio só tem o direito de votar no ditador e sua trupe e o sujeito ainda me pergunta uma estupidez dessas? O castrismo é uma espécie estranha de cabresto estatal. O povo se torna fingido e burro. Ele consegue ser mais assustador do que isso: é um cabresto mental também. Reinventou o perfeito idiota em escala latino-americana!

O perfeito idiota latino-americano ainda insiste: “Por que as pessoas fogem de Cuba? Pela mesma razão que fogem do Brasil e se aventuram pelo deserto junto com os Mexicanos”. O baixo clero, com essa frase, quer dizer que os brasileiros e mexicanos fogem de uma ditadura, tal como o cubano médio que arrisca ser comido por tubarões ao atravessar o Golfo da Flórida. Além de ser uma mentira deslavada, não consta que os brasileiros e mexicanos “fujam” de seus países, por razões bastante simples. Primeiro, porque eles são livres para entrar e sair livremente deles, sem autorização do governo. Direito esse negado ao cubano médio, já que a saída de seu país é considerada uma “traição”, e do mesmo modo que um capitão do mato, o governo pode prendê-lo por isso. Segundo, porque as razões alegadas pelos cubanos fugitivos são estritamente políticas: eles não suportam Fidel Castro e a opressão política comunista. Brasileiros e mexicanos, em geral, quando saem de seu país, não pedem asilo político. Não são perseguidos pelos seus governos, não sofrem sanções penais, não são presos pelas suas idéias ou convicções políticas. Inclusive, suas liberdades de ir e vir são garantidas pelas suas constituições. Tudo isso carece ao povo cubano, enjaulado numa ilha, obrigado a acatar as vontades de um senhor de uma fazenda. Por outro lado, o cubano médio não foge somente para os Estados Unidos. Se abrirem as portas da Embaixada de um país miserável, ele não perde a oportunidade pra pular a cerca. Foi assim que milhares de cubanos fizeram quando invadiram as portas da Embaixada do Peru, pedindo asilo político, em 1980. Até Guantânamo é um paraíso para um cubano foragido do regime de Fidel Castro.



Divertido é alguém afirmar que Cuba é um exemplo de qualidade de vida. Até Costa Rica passa de Cuba em indicadores sociais e nunca precisou do totalitarismo para prosperar. Qualquer país democrático e capitalista tem qualidade de vida melhor do que Cuba. Na ilha falta de tudo, já que todo mundo vive de racionamento de comida, de víveres, de roupas, com uma pobreza capaz de fazer enrubescer nossas favelas. Até papel higiênico é raro para as necessidades mais primárias do povo. Patética é a camarilha bolchevista acreditar nas estatísticas cubanas emitidas pela Cepal, ONU e outros organismos internacionais, com aquela religiosidade sacrossanta típica dos otários que são enganados pelos maiores golpistas da praça. Tudo seria a maravilha educacional e de padrão de vida se não fosse por um detalhe: as fontes dadas pela CEPAL e ONU são “oficiais”, fornecidas pelo próprio governo cubano! Não há imprensa livre, não há pesquisas independentes que possam confirmar os dados emitidos pelo governo de Cuba. Inclusive, há indícios graves de fraude no quesito da mortalidade infantil e expectativa de vida. Médicos cubanos dissidentes relatam que o governo obriga-os a camuflarem as mortes de recém-nascidos. O mesmo princípio se aplica à qualidade de vida dos velhos. Um jornal sueco já denunciou os maus tratos e mesmo o abandono infame com que os idosos são tratados naquele país. A medicina e as estatísticas cubanas fazem parte da propaganda do regime e toda ela é feita de mentiras. As “descobertas” cubanas nessa área beiram ao charlatanismo puro. O alardeamento da vacina contra meningite e mesmo da cartilagem de tubarão contra o câncer são farsas, verdadeiras macumbas exaltadas pelo governo. Sem contar que a qualidade da medicina cubana é muito ruim. Os hospitais carecem de seringas, gaze, remédios, e mesmo de limpeza. Eles são literalmente imundos e abandonados. Os médicos de lá não conseguem passar num exame de revalidação de diploma no Brasil e ainda oferecem sérios riscos à saúde da população. O índice de reprovação por vezes chega ao incrível número de 100%.

Outro mito tão alardeado é o da educação cubana. Ainda me lembro quando o ex-prefeito da minha cidade, partidário do PT, inventou o “Dia da Solidariedade a Cuba”. A “solidariedade” era muito simples: consistia em fazer doações de cadernos, lápis e canetas, pois simplesmente os alunos cubanos não os tinham. Mais grave é saber que a internet é censurada para a maior parte do povo cubano. Como não existe liberdade de informação e o país possui uma das contas mais caras de internet do mundo, o que se chama de “ensino cubano” nada mais é do que o controle estatal da mente das criancinhas. Meninos e meninas são doutrinados a adorarem o regime totalitário. E os critérios “políticos” e “ideológicos” de avaliação nas escolas determinam se o estudante entrará ou não na universidade. Se ele for dissidente, ou filho de um dissidente do governo, simplesmente nunca entrará em nenhuma delas. O cubano médio pode até saber ler e escrever; porém, não somente ele demonstra deficiências no âmbito cultural, como é proibido de ler e escrever o que quiser.


Crer que um país, cujo PIB é ínfimo, o comércio é fraco, a produção é estagnada (Cuba não produz praticamente nada de relevante) e as divisas dependem, mais do que qualquer outra coisa, das doações bilionárias dos próprios refugiados cubanos em Miami, seja exemplo para o mundo, é dar tamanho atestado de burrice que deveria ser internado no hospício. É patético pensar que Cuba, atualmente, é sustentada pela “máfia anexionista” de Miami. Um país que não tem nem mesmo papel higiênico pra limpar a bunda está literalmente na merda! Não tenho a menor dúvida: se os americanos invadissem aquela ilha-prisão e derrubassem o governo, o povo cubano sairia às ruas ovacionando o exército estrangeiro! Se o cubano não vai a Miami, que Miami vá a Cuba!


No entanto, a intelectualidade de esquerda admira o que é produto de sua invencionice utópica totalitária. Na verdade, não importam os resultados ou mesmo a realidade. Os fracassos não existem para essas pessoas. Quem fracassa é a realidade, não a ideologia. Esta continua intacta, acima do bem e do mal, acima do sofrimento real de milhões de pessoas, tudo em nome de uma humanidade abstrata. Daí as demonstrações patéticas de “solidariedade” a uma ditadura imoral e criminosa. Daí a exaltação moral fictícia de um tirano, quando é, na prática, a expressão mais completa e doentia de um modelo político psicótico e desumano. A história do socialismo contada pelos socialistas é uma ficção, uma conjuntura inumerável de fracassos alardeados como virtudes, de mentiras que se tornaram verdades, pelo uso da repetição e da cumplicidade delinqüente dos intelectuais. É um sintoma completo de delinqüência aprovar a experiência mais sanguinária do século XX. Se o socialismo apresentado pelos socialistas é uma ficção, o socialismo real é um pesadelo surrealista, um romance ainda não escrito do absurdo que pode chegar a torpeza humana. Extermínios em massa, campos de concentração, Estado policial terrorista e um povo subjugado pelas mentiras públicas e oficiais de um Partido, que suprime toda idéia de verdade e dissidência, são os legados que o socialismo promete fazer sempre. Os exemplos mostram o quanto essa camarilha mente, engana e desinforma a população.


Contudo, as mentiras sobre Cuba soam algo meio kitsch, forçado. Daí a entender o quanto o socialismo transforma os seus admiradores em antas vindas do pasto, repetindo frases feitas à exaustão, como papagaios de pirata. O totalitarismo socialista não apenas imbeciliza coletivamente povos; ele envolve até os “intelectuais”. Ou mais, eleva os imbecis como tais. O amor frustrado de Jabor e a reverência adolescente de Maria Aparecida de Aquino por Fidel Castro demonstram uma patetice intelectual, uma vulgaridade de raciocínio digna dos mais completos oligofrênicos. Que dirá então do idiota anônimo que pede “provas” de fraudes eleitorais em uma ditadura de partido único? Se as democracias tivessem perfeita consciência dos perigos de ignorar a verdade, e sua conjunção com a liberdade, pessoas como Jabor e Maria Aparecida de Aquino seriam vistas como leprosas mentais e morais, pessoas indignas de algo sério. Entretanto, a intelectualidade brasileira também é kitsch. E o povo que acredita neles é mais kitsch ainda. Se jogarem no lixo não faz falta.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A história não o absolverá. . .

A renúncia do ditador Fidel Castro ao governo de Cuba revela que a morte sorri para todos e não poupa os tiranos. De fato, os déspotas megalomaníacos e criminosos se acham eternos, crendo-se a própria divindade na face da Terra. O século XX é cheio deles. Lênin, Stalin, Mao, Pol Pot, Hitler e outros foram os porta-vozes das utopias sanguinárias que destruíram as liberdades e milhões de vidas. Fidel Castro é cria espiritual de uma época de totalitarismos e coletivismos, uma época de estupidez.

As asneiras da imprensa não tiveram fim. Os filhotes de Cuba, do nada, apareceram para choramingar a má sorte do ogro da ilha-prisão. Arnaldo Jabor falou de um “sonho” que acabou. Oscar Niemeier, o arquiteto stalinista rico e capitalista, exaltou a “luta” de Cuba contra o “imperialismo americano” e afirmou que Fidel era um “soldado das idéias”. Que “idéias” Fidel contribuiu à humanidade, fica a cargo do velho gagá órfão do Muro de Berlim nos esclarecer. Como se o “imperialismo americano” não o beneficiasse em aberturas e vantagens dentro das nações capitalistas que pagam por suas obras pífias de arquitetura! Ainda ele diz que não foi à Cuba por medo de avião. Quem acredita nisso? Eu quero ver o arquiteto renunciar a sua boa vida de stalinista chique para viver de racionamento, tal como vive o cubano médio. Faltou dizer aos deslumbrados que Oscar Niemeier não é exemplo de pessoa humana para ninguém. Se não bastasse a crítica contra o “imperialismo norte-americano”, Niemeier é apologista de um novo imperialismo. Defendeu freneticamente a idéia de que Fidel Castro não era apenas um líder em Cuba, porém, de toda a América Latina (pelo menos, assim sonhavam os comunistas). Em outras palavras, o sonho do megatério centenário é que uma bota cubana esmague o rosto de cada país latino-americano. Que dirá do escritor Gabriel Garcia Márquez, um notório charlatão, que é amigo fiel e cão de guarda do ditador? Márquez é outro que se beneficia das liberdades da democracia capitalista, mas aprova os métodos de censura e opressão contra o povo cubano. Frei Betto, mentindo como é de costume, diz que apesar de Fidel ter renunciado, o povo cubano não quer o fim do socialismo. Como falava o ditado popular, pimenta no dos outros é refresco!

Se alguém como Jabor vê “sonho” em uma das experiências totalitárias mais trágicas da história moderna, é porque o nível de depravação moral dos intelectuais e formadores de opinião chegou a tal ponto, que eles mesmos perdem a dimensão dos próprios fracassos. Em 1959, Cuba era um país com grandes esperanças no sentido de prosperidade e liberdade. Tinha um dos padrões de vida mais elevados da América Latina, e a despeito da ditadura de Fulgêncio Batista, uma boa parte do povo esclarecido desejava a volta da constituição democrática de 1940. No entanto, um político profissional e um gângster demagogo tomou o poder e roubou o futuro de milhões de pessoas. Conseguiu reduzir uma nação próspera ao nível dos paises mais pobres do mundo.

Ao prometer sonhos, impôs um novo pesadelo, inédito na América Latina. Um regime pautado no terror, no controle de massas, na onipotência do Estado sobre o indivíduo. Em quase meio século de ditadura, vinte mil pessoas foram sumariamente executadas; centenas de milhares de pessoas foram presas por razões políticas; quase oitenta mil pessoas morreram na travessia da Flórida, para fugir da ditadura. Dizem que Fidel Castro, inclusive, mandou helicópteros para disparar nos fugitivos desprotegidos com balsas e bóias; e 10% da população está fora do país. O Golfo da Flórida é o Muro de Berlim em versão natural e tropical. Significa a fronteira entre a Ilha-prisão e a liberdade. E todo o ano milhares de prisioneiros dessa ilha tentam escapar do “paraíso socialista” para o “imperialismo americano”.


Se por um lado existe o apoio descarado, criminoso, de muitos áulicos, por outro, há a cumplicidade, senão omissão das democracias em combaterem o mal. O mito Fidel Castro não é apenas produto de um gênio perverso, demagógico e oportunista. É também fruto da omissão dos sistemas democráticos em não assumirem o combate necessário em favor das liberdades. Parece que há uma fraqueza comum de caráter nas democracias ao confrontar com a doença. Mostram-se vulneráveis aos seus inimigos. Elas permitem que em nome da liberdade se destruam as liberdades. Com muita razão, Hannah Arendt asseverava de que não se deve permitir a liberdade para os déspotas destruírem as democracias. A democracia não apela tolera, como consagra sua própria destruição. A anormal tolerância que há com farsantes do nível de Jabor, Niemeier, Garcia Márquez, Frei Betto, é muito mais espantosa com gente do tipo de Fidel Castro. Não é por acaso que o seu legado liberticida ameaçou e hoje ameaça, de novo, varrer o Estado de Direito na América Latina. A ascensão dos clones do mal castrista é notória em vários países: Evo Morales na Bolívia, Hugo Chavez na Venezuela e Lula no Brasil. Eles representam o que há de pior em matéria de delinqüência orquestrada para varrer o sistema de liberdades no continente.


De fato, o presidente Lula soltou uma pérola, que é do nível hiperbólico de sua baixa moralidade e falta de intelecto: “Fidel é o único mito vivo da história da humanidade”. Essa frase precisa ser melhor corrigida. Jean François Revel já dizia que uma das forças que regem o mundo é a mentira. Fidel não é um mito, é uma das maiores mentiras da humanidade. O “mito”, por assim dizem, é uma farsa burlesca, caricatural, em meio a uma história cheia de desinformação. Se não bastasse a patetice chorosa de um presidente corrupto a uma ditadura falida, a loucura “mitológica” se alastra como uma demência coletiva. Entretanto, isso é o expediente comum socialista. Se há algo que pode retratar muito bem o que significa o socialismo, na história do século XX, é a loucura coletiva, a patologia comunitária. Quem é capaz de admirar as tiranias totalitárias é tão desprovido de caráter e racionalidade, que não merece mesmo ser reconhecida sua sanidade mental. Há um sentimento apologético de violência, destruição e crueldade por trás desse tipo de pensamento. O que parece seduzir estas pessoas é uma sensação de vaidade, misturada a de desprezo completo pelo ser humano. Os defensores das utopias ignoram o ocaso de milhões de cubanos desesperados, que vivem numa realidade sufocante de mentiras na imprensa, na educação, na vida social. Eles escondem seus pensamentos e insatisfações, temerosos de um governo louco que manda prender e fuzilar se falarem a verdade. Que dirá então do estado de indigência do povo cubano, reduzido a mais completa mendicância e vivendo dos farelos do governo? Quem vê nisso algum exemplo, algum modelo, algum elemento de solidariedade, justiça ou benevolência, é um louco clínico, um psicopata monstruoso, que necessita estar em um manicômio judiciário. Esse é o lugar merecido de Jabor, Frei Betto, Garcia Márquez e Niemeier.

Fidel Castro certamente morrerá (se é que não já está morto), para alívio de milhões de cubanos cansados e nauseados. Se há algo que a história deve ser é a revelação das responsabilidades humanas, dentro do espírito da verdade e do bom senso. O Juízo Final, biblicamente entendido, não deixa de ser um juízo histórico. Com a morte do tirano, se terá a oportunidade de expor melhor os crimes assombrosos e as falácias da ditadura castrista. Crimes que são fartamente conhecidos, contudo, que são camuflados. Eles provavelmente virão à tona e toda a mentira coletiva terá sido diluída. Atrocidades é que não faltam para serem revelados por baixo dos panos dos comunistas. Todavia, a verdade já condenou Fidel Castro. E a história jamais o absolverá.

sábado, fevereiro 16, 2008

A miséria moral do mundo dos excluídos.


Uma das tragédias mais marcantes da nossa época contemporânea, dentre tantas, é a carência completa do sentido básico da justiça. Assisto a um exemplo clássico desse erro gravíssimo num comentário. Em um texto que li a respeito do aborto, um conhecido meu que é professor de direito usou o velho chavão do “Estado laico” para desmerecer previamente os argumentos católicos sobre a defesa da vida. É como se o horizonte moral da humanidade existisse tão somente em vias de uma perspectiva leiga e jurídica, puramente mundana. Respondi que se ele nega qualquer critério de transcendência que legitime o direito, logo, o Estado terá uma espécie de moralidade superior, acima das conjecturas elementares da justiça. Em outras palavras, a “vontade” do Estado será a “justiça”. E aí expus o caso dos judeus massacrados pelo Estado totalitário nazista, cujos criminosos só foram punidos dentro de um princípio de justiça que independe do Estado. Ou seja, as regras do direito internacional, muitas, inspiradas na idéia do direito natural. É certo que um Estado tenha o direito de punir e aplicar a justiça. Mas, se a justiça depende tão somente do Estado e não como um princípio superior que o pré-determine e o oriente, logo, tanto pode valer os critérios do Estado nazista como do Estado democrático, porque ambos são legítimos. A mesma regra se aplicaria ao aborto. Pois o crime só será crime, dentro de uma perspectiva legal, e não ética e moral.

O professor de direito respondeu da seguinte forma: “Por pior que lhe pareça, num Estado laico, sim, as leis estão acima de quaisquer valores religiosos. Não sei o que é "moralidade estatal" e muito menos "moral elementar" que, presumo, é impossível definir. As religiões também costumam tomar seus postulados como verdades absolutas inscritas numa tal consciência universal. Lamento, mas isso é conversa. O que se pode chamar de "moralidade estatal" será sempre, obrigatoriamente, revelado por suas leis e deve espelhar os anseios da sociedade. Isso, claro, se o legislador honrar o mandato recebido. Sua hipótese dos judeus é absurda e não serve nem para fins de argumentação”.

A frase dele revela dois aspectos curiosos: 1) a negação completa de postulados morais absolutos e universais; 2) e como a humanidade carece desses postulados, ela deve definir, ou deixar que alguém o defina, através do poder estatal. Só que essa diretriz, não obedecendo a critérios universais de valor e de justiça, depende tão somente da “vontade do povo” ou da “honra do legislador”. Os “anseios” da sociedade, por assim dizer, devem determinar os conceitos da justiça. Curioso é ele presumir a hipótese dos judeus ser absurda, dentro da lógica que acabou de criar. O nazismo foi escolhido, supostamente, inserido no espelho dos anseios da sociedade alemã, através de eleições livres. Se Hitler “honrou” o mandato recebido, isso é outra questão. Porém, não conste, naquele tempo, que a maioria do povo alemão estivesse insatisfeita com a ditadura. Pelo contrário, a maioria preferiu o bem estar econômico e a segurança estatal paternalista, em detrimento da liberdade individual. No entanto, o Estado nazista destruiu valores caros a uma sociedade, como a vida e a dignidade humana, patrocinando um dos maiores crimes da história. A hipótese do extermínio do povo judeu pode ser absurda, sabendo-se que a “honra” dos políticos e os anseios da sociedade não ajudaram em nada a sorte de seis milhões de pessoas assassinadas? E se o Estado é um fim em si mesmo, na representação tão somente arbitrária desses anseios entre governantes e governados, com que parâmetros se pode julgar o nazismo, se o mesmo professor nega que existam valores universais e absolutos da justiça? A perda total dos parâmetros universais da idéia do justo é uma das pragas que assolam o próprio direito, a política e a modernidade.


Se por um lado, há o conceito puramente estatal de justiça, por outro, há uma deturpação de sua idéia básica. Um dos caracteres disseminados em seu nome provém do mito igualitarista da Revolução Francesa, em particular, do pressuposto de que toda justiça implica nivelar as diferenças. O socialismo radicalizou o igualitarismo, apregoando a destruição completa das desigualdades sociais e mesmo das noções saudáveis de hierarquia na vida política. Aqui há uma inversão moral do sentido da justiça, cuja semântica e o sentido foram radicalmente modificados, tal como é entendido.

Os antigos e os medievais dificilmente conceberiam dessa maneira. Primeiro, porque entendiam dois aspectos reais e universais da justiça: dar a quem é devido para quem é de direito; e a generalidade desse preceito entre semelhantes, dentro de uma relação de igualdade. Mas essa relação de igualdade não implica nivelar os diferentes e os desiguais, e sim imputar uma mesma condição de regras que equilibrem as relações interpessoais. Ou seja, aquilo que se então se denominou chamar “justiça distributiva” e “comutativa”. Essas regras são tão arraigadas na vida das sociedades, tão auto-evidentes na realidade, que é difícil imaginar qualquer pessoa vivendo sem essas condições básicas de conduta. Na verdade, os atributos da justiça são universais e eternos. Ou como diriam os sábios medievais, provém do próprio Deus.

Todavia, a justiça está longe de ser igualitária, tal como o socialismo e a democracia moderna a concebem. O igualitarismo, na expressão moderna, tende a ser injusto, precisamente por negar as diferenças proporcionais aplicáveis aos indivíduos. A justiça, na sua expressão autêntica, não é mera igualdade, e sim equilíbrio, “equilitas” A desigualdade inerente aos indivíduos é também um aspecto primordial da justiça, já que ações merecíveis de recompensa ou mérito são diferentes entre os concidadãos. A hierarquia de valores é imprescindível ao conceito do justo, e isso se reflete na conduta, no papel social e na individualidade mesma das pessoas. Mesmo o aspecto hierárquico das instituições humanas reflete o caráter desses valores. No entanto, a democracia e o socialismo deram ares distributivos da justiça no quesito da riqueza e da posição social, sem compensar a relação individual que há nessa avaliação. Fala-se muito em dividir a riqueza, em dividir os papéis sociais, em dividir os méritos, não em função de um merecimento particular, mas em razão de um atendimento supostamente “social” de dirimir as diferenças. Como se a desigualdade, por si só, fosse injusta. O paradoxo dessa crença é que dá poderes absolutos ao Estado definir o que é “justo”, baseado em escolhas subjetivas de benefícios para alguns, em detrimento de prejuízo para outros. Em outras palavras, o igualitarismo moderno cria noções de justiça e hierarquias sociais perversas e injustas.

Curiosamente, a destruição do conceito real da justiça distributiva deu margem ao abandono da justiça comutativa. É interessante pensar que a dissociação dos critérios de justiça dentro de uma relação de mérito e direito a cada particular ofuscou não somente a sua objetividade, como o reconhecimento comum desta para todos os seus semelhantes. Quando um “ativista social” dedica sua vida a defender somente os pobres, os negros, as mulheres, os gays e os trabalhadores, ainda que a revelia dos ricos, brancos, homens, heteros e empresários, ele nega um dado essencial da justiça, que é a sua universalidade, a relação de igualdade de todos perante a lei. O “socialmente excluído”, por assim dizer, não aceita as diferenças justas que o excluem dos benefícios que não merece usufruir. E, paradoxalmente, a tal “exclusão social” cria benefícios desiguais e injustos, pautados numa suposta qualidade de vítima, e exclui a sociedade desses mesmos direitos. Os militantes do movimento negro, quando defendem as cotas raciais, negam o aspecto básico da justiça comum para os brancos que competem com ele. A mesma regra se aplica às feministas, aos gays, aos assalariados, como se a mera condição de desprivilegiados desse mais direitos e mais atribuições do que o resto da comunidade.

Não há de se espantar quando uma ministra da “igualdade racial” afirma que negros discriminando brancos não é uma forma de racismo; ou quando uma feminista exige regalias diferenciadas de sexo, ainda que seja em nome da igualdade. O que dirá então do movimento homossexual, que tenta policiar idéias alheias e ter o privilégio da palavra e dos comportamentos morais? Em nome de privilégios particulares, estranhos, indevidos, negam-se a todos os indivíduos, os aspectos elementares da justiça: o mérito de distribuir a quem é devido e a igualdade de cada um se sujeitar a mesma regra de seus pares. A exigência moral dos “excluídos” está no mesmo plano de miséria moral da visão de justiça do professor de direito. A “justiça”, neste ponto, é apenas um critério estatal, que atenda as “demandas sociais” da maioria, ainda que a revelia da lógica, da razão e mesmo da realidade que se impõe nas relações humanas. Os critérios do justo e injusto se tornam arbitrários, inconclusivos. Ou na pior das hipóteses, a justiça, como valor absoluto, é ofuscada pelos conchavos grupais. Alguém poderia objetar esse argumento, com a questão de compensar àquelas pessoas que, pelas suas limitações, não poderiam buscar os méritos exigidos pelo que é justo. Porém, essa compensação só pode ser aplicada, quando os indivíduos em questão são incapazes de atingir as obrigações mínimas de compreender as regras elementares da justiça. Este princípio não se aplica aos grupos citados em questão. Não são incapazes como os débeis mentais ou loucos de todo o gênero.

Por mais que seja necessária a criação de leis positivas para a aplicação da justiça, esta independe da gerência do Estado. Independe mesmo da existência do Estado. Até porque nem todas as leis do Estado são justas, como nem todos os atos do governo são sábios. O que faz com que um cidadão se rebele contra uma lei ou um governo injusto, ou mesmo contra um governo criminoso, é precisamente o fato de que a justiça, como atributo eterno, universal, absoluto, está acima dos homens, acima das leis e acima dos meros interesses particulares humanos. A razão, a lógica e a religião já percebia esse caráter superior da justiça. Ela é um aspecto de direito natural, e tal como o bem e o mal, só pertence a Deus. Cabe tão somente ao homem obedecer a esses preceitos. E sabê-los compreender e criar normas jurídicas, em vistas de sua boa razão, para aplicá-los em seu benefício. A moderna “justiça social” dos excluídos é de uma completa indigência moral. O mundinho deles acabou por excluir a própria justiça.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

O argumento dos anti-religiosos. . .

Quando divulguei alguns textos sobre as fraquezas do pensamento militante ateu, que agora é moda entre os liberais (e sempre o fora entre os socialistas), algumas opiniões soaram interessantes, pelo teor delas. Rodrigo Constantino e a turminha “libertária” me acusaram de ser fanático religioso, intolerante, inimigo da razão e obscurantista. Alguns socialistas, fazendo coro a eles, também entraram na onda, catalogando todas as maldades dos cristãos e da Igreja Católica e imputando a mim todas essas excrescências. De fato, o pensamento ateu militante é assim mesmo. Por mais que se exponham as fraquezas, disparates e falsificações deliberadas da religião apregoadas por eles, não se sujeitam às mesmas análises que imputam aos outros. Eles são os “progressistas”, os “iluministas”, os amigos da “razão” e da “ciência”. Por mais que isto não signifique absolutamente nada, e que seja apenas palavras vazias sem sentido algum, o mero fato de crer em Deus já o torna suspeito de ser um fanático.

Paradoxal, para dizer o mínimo, pois, nos últimos textos, eu mal falei de religião. Não comentei sobre dogmas católicos e tampouco alguma questão sob a ótica da Igreja. Todavia, os ateus militantes são maniqueístas: como autonomeados paladinos da razão, questioná-los é questionar o progresso da humanidade. Aí como não quiseram discutir os enunciados de sua crença no caos, no acaso inteligente ou na origem símia dos humanos, começaram a tergiversar no discurso, criticando o catolicismo ou então simplesmente usando de argumentos ad homines, para desmerecer o crítico. Esse é, de fato, o expediente comum com que se utilizam Dawkins, Hitchens, Harris e outros ateístas ignorantes. E é expediente maior de Rodrigo Constantino, que incapaz de compreender mesmo os aspectos filosóficos da religião que ele julga criticar, resta somente mudar o foco do debate para não responder nada e enganar o leitor.

Olavo de Carvalho, em um debate sobre religiões comparadas no orkut, deu uma aula sobre muitos detalhes do desenvolvimento filosófico das fés religiosas, em particular, o cristianismo católico, judaísmo e islamismo. Rodrigo Constantino, que ignora qualquer estudo religioso a partir da religião e só conhece, de fato, a fé cristã, por obra de seus detratores, passou maus bocados com o erudito jornalista paulista. Tudo o que Constantino fez foi usar de expedientes retóricos dos mais desonestos: desqualificar o rival na pessoa dele; desqualificar a opinião dele por chavões antireligiosos; embaralhar dados para não responder o foco das questões em debate; inverter o sentido das palavras para escolher o argumento que era melhor conveniente. Enfim, os estrategemas sofísticos mais vulgares, além de certa dose de mentirinhas bobas e rufos de vitória sobre o debatedor. E como não poderia deixar de ser, Olavo de Carvalho foi acusado de ser “fanático” por Rodrigo Constantino. Há de conjecturar que Olavo não tomou partido de religião alguma. Pelo contrário, ele explicou aquilo que normalmente se estuda em religiões comparadas, sobre as afinidades e diferenças que cada pensamento religioso nutre dentro de sua gênese histórica e filosófica. Para Rodrigo Constantino, o ateu ignorante, só restou rotular, estigmatizar e escrever textos bobos sobre o caráter do Olavo. O caso é que o ódio de Constantino não se resumiu a ele. Escreveu textos mais vulgares ainda sobre religião, como se isso atingisse o seu rival. Na verdade, o ódio dele é pessoal. Como sentiu uma completa humilhação dentro dos círculos religiosos mais eruditos, sobrou a calúnia, a injuria e a difamação para aparecer.

De fato, é isso que ocorre nos debates intelectuais em vários círculos acadêmicos e universitários no Brasil e o no mundo. O papa Bento XVI teve sua presença boicotada em uma universidade italiana, em nome da cultura “laica”. Em países como Eua e Inglaterra, os ateus militantes criam regras opressivas contra a manifestação religiosa pública, restringindo-a a foro privado, quando o ateísmo se torna regra social. É assim que Constantino entende a religião. Os católicos, judeus e protestantes devem relativizar sua fé pelas idéias dele. Isso porque um ateu, em geral, tem uma espécie laicizada de religião. Os mitos em torno da pregação laicista não têm fim. Mitos evolucionistas, mitos biológicos, mitos materialistas, mitos históricos, que implicam uma falsificação da realidade pela ideologia. Sem contar o mito da ciência, que é o chavão mais surrado desses academicistas de plantão.


Constantino nos pergunta a prova da existência de Deus por métodos “científicos”. É como se ele nos exigisse que colocássemos um ser atemporal, eterno, infinito e além de nossas expectativas num tubo de ensaio, num exame laboratorial. A pobreza metodológica da visão absolutista do empirismo retrata a carência mental deles. É como se a especulação filosófica se limitasse a parca metodologia científica. Neste ponto, quando a ciência natural tenta explicar concepções filosóficas e teológicas que estão além de suas expectativas de estudo, ela se torna mito, absorve aquilo que quer negar na própria religião e na filosofia. A mesma presunção de provar a existência laboratorial de Deus se aplica em todo o resto da vida humana. Alguns cientistas presunçosos acham que podem medir o amor, o ódio, a consciência humana, dentro de uma racionalidade matemática, mecanicista ou de um determinismo biológico. O liberal ateu idiota não percebe que um dos aspectos que nortearam o totalitarismo moderno foi precisamente essa idéia auto-divinizatória do controle da natureza e do ser humano em nome de um suposto conhecimento científico. Neste aspecto, o conhecimento “científico”, essa revelação gnóstica dos mistérios totais do mundo, prejulga substituir Deus e transformar alguns homens em deuses. A ideologia laicista impregnou de tal maneira a espiritualidade moderna, que ela se torna um dogma, uma crença auto-evidente. E ela demonstra ser muito mais obtusa e intolerante do que a religião.


É crença comum dos ateus militantes imputar aos religiosos, a negação da razão pela fé. A realidade prova justamente o contrário. O católico erudito não nega os enunciados da metodologia científica. Tampouco nega suas contribuições à humanidade. O que os religiosos discordam é a divinização da ciência elevada como totem explicativo de tudo. Neste ponto, quem dissocia fé e razão são os materialistas. Eles transformam os argumentos e métodos da ciência em dogmas, quando na verdade empobrecem o pensamento filosófico. O século XX, mais do que outro, provou a falácia do positivismo e do materialismo no campo epistemológico. Que na verdade, o apelo à razão e à ciência não passa de um discurso simplório, de uma visão rasteira de fé errada, de uma limitação das perspectivas filosóficas do ser humano. A ciência nunca explicará o amor, o ódio ou a consciência. Muitos tolos acham que a ciência explica a consciência, o amor ou o ódio, por medidas de adrenalinas e neurônios. Isso não é explicar a essência mesma desses atributos humanos, mas tão somente as reações químico-biológicas que advém de tais particularidades. Essa credulice de medir o ser humano em vistas de pressupostos mecânicos é um dos aspectos mais perversos do pensamento científico na modernidade.

O cardeal Joseph Ratzinger, o mesmo que depois foi elevado a papa Bento XVI, falou algo interessante sobre a “ditadura do relativismo”. Na realidade, o relativismo é tão somente com a religião e com os pressupostos éticos, morais e filosóficos tradicionais. Os secularistas que impediram o papa de fazer uma palestra universitária, em nome de uma suposta “razão”, são os mesmos ateus que acusam na religiosidade em si mesma, a pecha de obscurantista e fanática. Todos, à sua maneira, são os reais fanáticos. Todos, à sua maneira, possuem seus dogmas de fé. E o pior, não argumentam, não questionam, não sabem respeitar a divergência. O ódio irracional ao “medievalismo” e a ilusão rasteira da supremacia iluminista torna-os cegos para a realidade.

Os ateus são homens realmente de muita fé; crêem numa realidade irracional; são filhos do acaso; personificam-se apenas como uma espécie elevada de símio; e cujos destinos futuros são apenas o nada sobre nada. É o ser e o nada, na figura de Jean Paul Sartre. Não é por acaso que o século XX foi o século da náusea. E ainda dizem que a perda da fé religiosa vai progredir a humanidade! O humanismo dos ateus é o existencialismo do absurdo!

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

A desmoralização da liberdade.

Uma questão grave que retrata muito bem a confusão do discurso liberal no Brasil (e mesmo no mundo) é a estreita visão economicista e subjetivista de alguns deles. Em parte, essa visão reducionista implica retratar a completa ignorância que esses “liberais” têm da palavra que mais defendem que é a liberdade. Para eles, agir livremente é fazer tudo o que lhe convém, contanto que não incomode os vizinhos, como se a liberdade não necessitasse de pressupostos éticos e morais objetivos para sua validade. Também pudera, o liberalismo brasileiro está contaminado pelas tolices filosóficas dos “libertários”. Em uma perspectiva sensata, a liberdade é um dilema moral e ético e não uma ação arbitrária. Contudo, para os “libertários”, a liberdade é válida como elemento de vontade, não como um agir racional.

Não confundamos liberalismo clássico com libertarianismo. A redução da liberdade numa visão economicista e subjetivista peca pelos mesmos desvarios no que diz respeito a outras condutas sociais. É como se a liberdade econômica não dependesse de um conjunto de principios consagrado pela tradição e pela reflexão filosófica de séculos. Como se as liberdades civis e políticas não fossem originárias de uma cultura cristã arraigada na civilização ocidental e sim de um milagre iluminista criado a partir do capitalismo. Não é por acaso que o liberalismo, dissociado das vocações morais tradicionais, acaba virando niilismo, materialismo, ateísmo e amoralismo.

Um exemplo clássico é a adesão irrefletida dos liberais brasileiros pela “filosofia” da romancista russo-americana Ayn Rand e pelo anarco-capitalismo. O primeiro caso quer se afirmar como um novo ethos, capaz de substituir o cristianismo e outras tradições morais pela “revelação” da romancista. O segundo caso faz parte de um primarismo completo de perspectiva das sociedades políticas, pautado numa noção utópica e idealista do individuo anárquico, fora das instituições. No entanto, todas essas ideologias se baseiam num individualismo autista, doentio, egocêntrico, negando outros elementos também necessários para que o indivíduo se realize. Na verdade, dentre tantas coisas, essas ideologias negam aspectos essenciais do homem, como a moral, a sociabilidade política e sua espiritualidade.

A filosofia de Ayn Rand se pretende “objetivista”. O conhecimento só é válido dentro de uma racionalidade pragmática e visível aos olhos. É uma forma mesclada de empirismo e positivismo vulgar com uma nova linguagem ética. O curioso é presumir que essa teoria pretensamente “objetivista” crie uma idealização prometéica do indivíduo, como um ser auto-realizável, uma espécie de super-homem, juiz absolutista dos próprios atos. Na ótica de seus defensores, o egoísmo, a mais alta expressão de realização do individuo, é também algo “racional”, precisamente porque atende aos seus anseios e preserva sua existência. Esse egoísmo “racional” afronta toda uma suposta moralidade “coletivista”, que exige a renúncia dos anseios pessoais humanos. O pior é que essa ideologia, que se pretende “racional”, rebaixa o homem como servo de seus instintos mais primitivos. Qualquer estudioso de política sabe que viver em sociedade não é fazer tudo que convém; não é satisfazer todos os desejos; não é atribuir somente à vontade o ato de agir. Mesmo a individualidade precisa de parâmetros que renegam muitos de seus caracteres instintivos mais egoísticos. Atribuir ao egoísmo algo “racional” ou mesmo como a expressão de uma moralidade social é dar à vontade e não à consciência, o poder de ditar normas.



Por outro lado, há os anarco-capitalistas, paladinos do capitalismo sem Estado. A premissa básica dos anarquistas de mercado é que o Estado é o culpado por todos os males da humanidade e que só uma sociedade totalmente privatizada resolveria todos os problemas. Leis, estatutos, governos, segurança pública, tudo seria privado e cada um que se vire. A ingenuidade desse argumento se depara com uma completa ignorância de noções políticas básicas: as ações que regem à política não podem ser confundidas com as ações que gerem uma empresa. A política necessita de consensos, de regras morais, de entendimento e de instituições comuns reconhecidos dentro de uma autoridade pública coercitiva. Os anarquistas objetam a suposta parcialidade do Estado, porque é governada por indivíduos. Esse discurso implica uma contradição: se o Estado é governado por indivíduos supostamente parciais, por que o particular seria imparcial numa sociedade onde as leis e mesmo as instituições não possuem nenhuma unidade e nenhum consenso? Sem o governo consentido e reconhecido pela comunidade, cada um será o juiz de seus interesses e não haverá paz alguma para sustentar tanta anarquia. Nem mesmo o capitalismo se sustentaria, pois ele precisa de leis comuns e ordem pública para funcionar normalmente. O anarco-capitalismo é de uma ingenuidade lógica que beira à estupidez.

O perigo maior está na suposta eticidade dessas ideologias. Partidários de um individualismo radical e sectário, todas elas, sem exceção, se recusam a crer numa moralidade objetiva e comum que direcione a conduta individual. A moralidade é sempre um capricho particular, subjetivista, partindo de uma sacralidade incorruptível da individualidade humana contra os desmandos da coletividade. Se a moralidade é um capricho individual, que só diz respeito a cada um, logo, a liberdade é tão somente fruto de uma ação irracional, um fim em si mesmo. Contanto que não incomode à lógica de que todos têm essa liberdade, do resto, tudo é permitido fazer. O absolutismo da ação da liberdade se coaduna com um relativismo moral absoluto no resto. Isso disfarça uma espécie obtusa e simplória de visão moral. A única “moralidade”, por assim dizer, que o libertário aceita, é aquela que ele mesmo impõe.

Não é por acaso que os libertários, por mais crédulos na defesa do livre mercado, sejam apologéticos de aberrações morais em todo o resto. São, em sua maioria, ateus, influenciados pelas idéias "randianas" e negam qualquer critério de transcendência para guiar o homem. Ademais, Ayn Rand é uma feroz critica do cristianismo, acusado de criar uma moralidade não-racional, já que não obedece às condições naturais egoísticas do ser humano. Não é por acaso que seus seguidores são fanaticamente antireligiosos, quando parecem formar uma nova seita de iniciáticos. Na verdade, a própria visão deles de livre mercado é materialista, determinista. Numa versão marxista de sinais trocados, é como se a economia de mercado, em particular, e a economia em geral, determinassem a conduta individual humana e a realizasse absolutamente. Eles em nada ficam a dever aos socialistas nos aspectos ideológicos mais odiosos. E é espantoso que, a despeito de uma suposta pregação liberal, eles adiram a todo o programa da esquerda cultural: aborto, eutanásia, casamento homossexual, liberação das drogas, etc. Eles chegam, em nome da liberdade, até a defender a venda de órgãos humanos. Defendem o “direito de morrer”, através da “legalização” do suicídio. Ou pior, do homicídio consentido.

O mais grotesco do “libertarianismo" é que sua teoria é uma completa destruição da liberdade humana, senão uma deformação completa de sua ação, tornando a individualidade destrutiva. A liberdade humana, na sua autêntica expressão, seja ela na vida privada ou social, é uma ação moral, visando estar sujeita ao que é certo, justo, verdadeiro e autêntico, dentro de escolhas e dilemas. Liberdade é agir segundo sua consciência, de acordo com a justa e reta razão. Essa justa e reta razão não depende dos caprichos individuais e coletivos, mas é percebida pela consciência, através análise dos frutos de nossos atos perante a nós mesmos e aos outros. As leis, a justiça, o governo, a hierarquia, devem estar de acordo com essa racionalidade, essa busca do bom senso. A liberdade jamais é um fim em si mesmo, e sim um meio para se buscar a felicidade, através da boa ação moral. Reitero ação moral, pois, nem tudo que pareça nos levar a felicidade é necessariamente algo bom. É na ação moral, em sua escala objetiva, que os atos que são válidos na liberdade. Na vida social, nem toda liberdade é válida. Ela pode ser corrosiva. Mesmo a liberdade, para existir na vida social, precisa de instituições e valores comuns, para que as pessoas se referendam e se entendam entre si. Só se pode falar de liberdade, se existe a família, a propriedade, a fé religiosa, a moral, e demais valores e instituições que substancializem a nossa ação para o bem.


Rodrigo Constantino se diz porta-voz dessa tendência “libertária”, declarando-se o paladino autonomeado do liberalismo no Brasil. Ou pelo menos, ele pensa que é assim. No entanto, o articulador é uma pura decepção. Não deixa de ser engraçado que o mesmo represente aquilo que há de mais caricatural da filosofia de Ayn Rand: o egocentrismo sectário, o excesso de auto-confiança na própria ignorância e o fanatismo ideológico travestido de apologia da liberdade. Que liberdade Rodrigo Constantino nos promete? Ele, que se diz inimigo dos socialistas, acha que a luta contra o socialismo é só no terreno econômico e político. Ele ignora completamente os aspectos culturais e institucionais da Tradição que tanto odeia, e que formaram nossa sociedade liberal e capitalista. Daí o idiota achar perfeitamente normal defender livre mercado, quando ele adota todo o programa cultural dos socialistas, que é a destruição das instituições do cristianismo, do liberalismo e do capitalismo: a sacralidade da família, da propriedade, da liberdade individual, do direito à vida, etc.



Uma das mais grotescas teorias libertárias, diz respeito à venda de órgãos humanos. Na visão deles, como o indivíduo pode dispor de tudo que é seu, logo, o homem pode vender seus rins, seu estômago, seu pulmão, etc. Constantino não vê nada de anormal um cidadão vender o corpo, ainda que isso seja uma renúncia completa da liberdade. Ora, uma das expressões da liberdade humana é a posse absoluta e irrenunciável de seu próprio corpo. Neste ínterim, valores que dizem respeito ao corpo não podem ser meros problemas individuais. Se existe uma sociedade que preza a liberdade como valor moral e jurídico superior, é lógico que esse valor deve ser levado no conjunto, não numa ação individual. A não ser, claro, que alguém aceite a escravidão dentro das sociedades liberais. Não é um problema individual vender o corpo, pois ele agride princípios consagrados pela sociedade, que é a dignidade humana e a existência mesma da individualidade. O “libertário” Constantino é capaz de, em nome da liberdade, negar um de seus dados essenciais, que é o fato de alguém ser dono de si mesmo. Se uma pessoa pode vender um rim, ele dará poderes para que alguém seja dono de seu corpo, através do rim. Se isso é permitido, o que impedirá que uma pessoa, assinando o contrato, disponha de todo o seu corpo e perca sua liberdade? Na visão patológica de Constantino, isso é perfeitamente aceitável, porque assim é a vontade do indivíduo. O mais bizarro dessa proposta é reduzir juridicamente o corpo no status inferior de “bem”, “coisa”, no sentido material do termo.


Ele acha até razoável vender um filho, porque o pai vendilhão não merece educá-lo e seria uma espécie de "incentivo" aos pais sinceros que quisessem comprá-lo. O que ele não percebe, com essa asneira, é que isso será um incentivo para que os pais tenham plena disposição de usar seus filhos como “coisa”. Seria, inclusive, uma premiação aos pais levianos e irresponsáveis que não se sentem obrigados a educarem os filhos. Contudo, os libertários acham que a licenciosidade é a mais alta expressão da liberdade. Alguns dizem que a obrigatoriedade dos pais educarem os filhos é uma afronta à liberdade individual.

Constantino é o cidadão que defende o "direito de morrer", como se a liberdade pudesse existir sem a vida. Ou mais, a liberdade de se destruir é mais importante do que a vida que a instituiu e faz da liberdade uma razão de existir. Na prática, a tese dele é inócua, para dizer o mínimo. Ninguém impede que alguém morra, até porque todos vão um dia morrer. Mesmo o suicídio não é crime em nossa legislação. O impressionante é a inversão da linguagem, típico da desonestidade intelectual dos libertários: o “direito de morrer” implica alguém matar, pelo consentimento, o enfermo. Isso não é o direito de morrer, mas o direito de matar. Espantoso foi a idéia de um libertário, a respeito da defesa da vida feita por católicos: para ele, a preservação da vida contra alguém que não quer viver seria uma perspectiva totalitária de viver. Uma tamanha perversão moral da liberdade se coadura com a perversão da linguagem, ao apoiar a morte como um ato de liberdade, quando na verdade, é a destruição desta e da vida.
Os libertários são apologéticos do aborto. Na lógica deles, a mãe é "proprietária" do seu ventre e o filho é um intruso que invade a privacidade de seu útero. O feto é uma espécie biológica do MST. Não importa que a criança não tenha culpa de nada e que seja uma vida em geração. Ou que a mãe tenha deveres para com seu filho, só pelo fato de gerá-lo. O importante é que a mãe pode matar seu filho, em nome da liberdade! Curiosa é a pirueta mental que gente como Constantino tem para justificar a legalização do aborto: contrariando a ciência, a vida não começa na concepção. O direito à vida, algo tão consagrado, tanto no cristianismo, como nas idéias liberais tradicionais, é negado, em nome de escolhas levianas e destrutivas. Além do que, assassinas!


Se não bastassem todas essas idiossincrasias que destruiriam a liberdade na sociedade civil, os libertários partem de um virulento ateísmo militante, que no geral, é uma militância de ódio ao cristianismo. De fato, o cristianismo, com sua idéia moral de liberdade, com seus pressupostos transcendentais de justiça, razão e direito, suas exigências de consciência de cada indivíduo para com a realidade e a verdade, e mesmo a solidariedade como a expressão mesma da realização do ser humano, é um contraponto para os libertários, psicóticos autistas e mentirosos até a demência. O culto libertário do indivíduo não é um amor ao indivíduo, e sim um culto ególatra de si mesmo. Entretanto, os libertários, tal como Constantino, têm uma solução pronta para os religiosos cristãos: transformar a fé cristã num capricho subjetivo, tal como a loucura moral deles, enquanto eles impõem o ateísmo como fé pública, na pseudo-moralidade da “profeta” Ayn Rand.


Enfim, essa é a turba de "libertário", que ameaça desmoralizar os liberais sérios: idéias pífias, clichês mastigados, uso repetitivo de palavras vazias e cheias de prepotência. Até porque "liberdade", "razão" e "ciência", na visão deles, significam um imenso vazio de idéias. Uma verdadeira libertinagem! É, na realidade, a desmoralização completa da liberdade!