sexta-feira, maio 19, 2006

Com a palavra, o governador Limbo!


Reflitam comigo: se um governador, em tamanho caos de violência nas ruas, nas hordas selvagens de assassinatos de policiais e terrorismo em todo o estado de São Paulo, afirmasse que “tudo está sob controle”; se o governador, ao invés de detectar os verdadeiros culpados pelos assassinatos, acaba culpando entes abstratos, como a elite “branca” rica, que na verdade, são tão vitimas quanto os policiais; e depois de toda demonstração de “controle” da segurança pública de São Paulo, ele ainda pede favores ao líder-mor do PCC, negociando a paralisação das investidas terroristas, realmente o Sr. Cláudio Lembo não faz jus ao nome. Está mais para o limbo! Que dirá o pobre povo de São Paulo?

COM UM GOVERNO DESSES: PCC formalmente justificado. . .


Depois do massacre da policia de São Paulo pelo crime organizado do PCC,comprovadamente financiado pelo narcotráfico das FARCS e treinado pelo MST, o governador do Estado, Sr. Cláudio Lembo, nos solta uma pérola, para deixar qualquer bandido feliz e a esquerda delinqüente festiva melhor ainda. Perguntado sobre as razões de tamanha brutalidade em São Paulo e o que seria necessário para endurecer com a criminalidade, eis que ele faz a inversão de valores, respondendo: “A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações(...) “Transitoriamente pode resolver. Mas se nós não mudarmos a mentalidade brasileira, o cerne da minoria branca brasileira, não vamos a lugar algum(sic). So faltou pedir licença ao PCC.

Depois que dezenas de policiais foram covardemente mortos nas ruas, depois que a população civil foi assolada pelo medo e pelo terrorismo guerrilheiro mais sofisticado, o governador encontrou os verdadeiros “culpados”, ou seja, não os criminosos, mas as vítimas, e em particular, as vitimas “ricas” do Estado de São Paulo. Mas não é esse discurso que, durante anos, justifica qualquer razão criminosa para roubar, matar e destruir em nossa sociedade? De que os bandidos que matam e estupram são vítimas da sociedade “branca” e “rica”? (como se nossa sociedade mestiça houvesse algum tipo de segregação desse tipo). Anos e anos de glamourização da criminalidade foram incutidas na cabeça das pessoas e agora, qualquer marginal acha que o crime compensa, porque é justificado por um discurso de que a vítima é culpada. Ainda me lembro da apologia pavorosa vinda de uma jornalista, em uma revistinha vulgar de esquerda, defendendo os “direitos humanos” de um estuprador menor de idade, porque a menina que ele matou era branca, da classe média e judia. Que dirá dos grupos de Direitos Humanos de São Paulo (não seriam direitos dos animais?), que defenderam a diminuição das penas dos seqüestradores terroristas de Abílio Diniz, além da apologia criminosa de tais grupos militantes pela libertação de Washington Olivetto.

Mas o governador acabou por legitimar o assassinato dos seus próprios policiais, acabou, por fim, de justificar o próprio crime que a sociedade paulista sofreu. Ele acha que sociopatas como o líder do PCC são assassinos frios porque não tiveram escola ou educação, ou porque existe uma elite “branca” malvada que explora o cidadão brasileiro médio. Em outras palavras, o governador culpou o lado mais fraco, ou seja, das vítimas, como responsáveis pela omissão de sua administração, completamente despreparada e inepta para combater a criminalidade organizada. Uma coisa tiro a conclusão do Sr. Cláudio Lembo: É UM VELHO ASQUEROSO, COVARDE, MENTIROSO, NOJENTO E INEPTO. Ele devia ser preso por fazer apologia ao crime contra o povo de São Paulo. Um sujeito desses devia ser chutado do governo paulista, a pontapés na bunda e proscrito por uma sociedade séria. Mas a decadência moral da sociedade brasileira não se reflete apenas na criminalidade legitimada e na ideologia de intelectuais nefastos que a repetem: até os governantes agora justificam o crime. . .tempos piores ainda correrão! Esperem pra ver!

sexta-feira, maio 12, 2006

A JUVENTUDE NO PASTO


Em uma de minhas declarações ao público, algumas pessoas ficaram chocadas, quando eu afirmei, sem muita cerimônia, que a juventude, por regra, é comodista, covarde e imbecil da cabeça. Que o mito da exaltação da juventude é apenas uma maneira muito elogiosa de manipular os brios presunçosos dos jovens e usá-los como massa de manobra para fins bem menos nobres. E que no final da história, talvez nosso país tenha uma das juventudes políticas mais cretinas, mais analfabetas e mais ineptas que se há notícia.

Exemplo disso são os movimentos estudantis deste país. A grande maioria é partidária do que há de mais obsoleto na história humana. São em sua esmagadora maioria, comunistas nostálgicos, que sonham um dia em restaurarem os gulags soviéticos, as ditaduras de partido único, os muros de Berlim e toda sorte de guias geniais dos povos, para bestializar a massa, até reduzi-la a gados vestidos no pasto. Lênin, Stalin, Mao, Che e toda sorte de tiranos são os pais espirituais dessa canalha juvenil. E agora, esses pais espirituais estão sendo reencarnados nas figuras de Hugo Chavez, Evo Morales e toda sorte de porcarias de plantão. Sem contar o velho pai de santo espiritual, o dinossauro do Caribe Fidel Castro. Na verdade, o culto a ídolos tão pífios é reflexo mesmo da bovinidade comum aos jovens, consumidores de todo tipo de porcarias.


E, no entanto, ainda tem gente que acredita na juventude, como se ela fosse totem sagrado, como se ela fosse imaculada das maldades sombrias da humanidade! Nada mais falso! Precisamente por serem ingênuos o bastante, são tolos também o bastante para sucumbirem às coisas ruins! E isso não é muita novidade para as pessoas realmente sábias. Até porque as qualidades de um indivíduo não dependem necessariamente de serem jovens ou velhos, mas sim de simplesmente cultivarem uma individualidade ou caráter (embora nos jovens, falta-lhes a experiência necessária, que muitas pessoas mais velhas já vivenciaram, de não se iludirem com os caprichos comuns de sua burrice inocente). E em face disto, com todos os defeitos inerentes aos velhacos, a velhice sábia é mais confiável.


Cultivar o jovem como eternamente jovem é perverter sua consciência contra a maturidade. Maturidade significa perder um pouco da inocência, perder um pouco da ingenuidade, ora para a prudência, ora para a malicia. Os velhos sábios são prudentes e os velhacos são maliciosos. Mas a sapiência existe, pra vencer a língua dos maliciosos e é precisamente por isso que é necessário perder a inocência. Por via da malícia que a juventude é mais vulnerável, por muito raramente a possui-la (isso porque muitas vezes quando desenvolve alguma malicia, é para a estupidez). Por que será que figuras como Hitler e Stalin tiveram muito mais acolhidas entre os jovens do que um Churchill ou um Adenauer? Por que será que na França de 1968, os baderneiros de Paris gritavam palavras de ordem contra um suposto “governo autoritário” de do general De Gaule, enquanto ouviam bovinamente charlatões bem falantes do tipo Sartre, ou seguiam fanaticamente as idéias de um sanguinário como Mao Tse Tung? A resposta para isso é a insegurança comum aos jovens de tomar decisões e sua irresistível capacidade de aderir o que mais conserva o seu ego. Aderir a grupinhos que acolhem, mimam e alimentam os egos juvenis é mais cômodo do que assumir uma postura independente, privilégio de somente algumas pessoas maduras. Os totalitários exploraram, como nenhum outro, a fraqueza comum de personalidade juvenil. Conhecem a vulnerabilidade, a futilidade e as bobagens neuróticas do jovem médio, e sabem explorar sua vaidade infantilóide. Não é por acaso que nossa juventude mal educada, permissiva e moralmente problemática é presa fácil dos maliciosos, e, portanto, torna-se bestas quadradas dos perversos.

A juventude brasileira dita “politizada” e “organizada” não possui nenhum caráter, nenhum amor cívico ao país, nenhum projeto político autêntico. Ela foi capaz de acatar o grupo mais bandido que se há noticia neste país, com a ascensão política do petismo ao poder. Enquanto pintaram as caras pra derrubar um presidente fraco como Collor, hoje, são cães de guarda do presidente da máfia petista, o Sr. Lula. Fazem gritarias histéricas de uma suposta e esquizofrênica hipótese de invasão norte-americana, enquanto são capazes de defender a mais completa humilhação do Brasil, para um país insignificante como a Bolívia. Sim! A juventude brasileira politizada é traidora de seu país! Ela acata um dos projetos mais sórdidos de imperialismo, pra sujeitar o país a conluios secretos das esquerdas totalitárias da América Latina! Quem lê a publicação da UNE a respeito da Bolívia, dá vergonha de pensar que tantos jovens sejam tão imbecis para acatarem a anulação do Brasil como nação soberana!
http://www.une.org.br/home2/une_on_line_fev_2006/m_2540.html

Porém, ainda tem gente que confia nos jovens! Diz que são o futuro do país! Que bobagem! O Brasil já tem várias gerações perdidas e tudo ficará tal como era dantes no quartel de Abrantes! Com uma juventude dita “politizada” e “consciente” como essa, o futuro do Brasil estará perdido! Como diria um certo profeta do fracasso do país, “ a burrice tem passado glorioso e futuro promissor”! Os jovens apenas demonstram continuidade no fracasso! A juventude brasileira vale, em geral, tanto quanto no pasto!

quinta-feira, maio 11, 2006

O CULTO DA JUVENTUDE: DOUTRINAÇÃO E INOCÊNCIA ÚTIL


Uma questão sempre me impressionou quando de minha entrada como calouro na UFPA: os valores que se alimenta para os jovens, em matéria de educação, como da vida em geral. Percebi em minha curta vida acadêmica, como muitos educadores tendenciosos aproveitam a bajulação da juventude como um salvo-conduto da exploração da consciência destes jovens. Uma parte da juventude assimila aquele estereótipo metido a bonzinho, louco para salvar o mundo e transformá-lo, ainda que à sua imagem e semelhança, sem perguntar para ninguém se o mundo quer ser mudado. Invocam valores pretensamente socialistas e pseudo-generosos, como uma espécie de afirmação de um ideal, e, na prática, uma espécie sublimada de auto-afirmação. Isto não é muita novidade, pois os jovens, em grande parte, precisam de certos estereótipos, a fim de se afirmarem, parecerem importantes para alguma coisa. Os jovens querem afirmar um grau de espaço no mundo ainda não conquistado, e para isso, muitos se apropriam de slogans, chavões e receituários de idealismo, às vezes, e na maioria das vezes, fúteis, cujo conteúdo esconde uma espécie mórbida de narcisismo. Tais considerações em parte são perdoáveis, visto que os jovens têm o direito de se desiludirem, de acreditarem em tolices comuns, e com isso, aprenderem a adquirir um saudável ceticismo em relação ao futuro e à vida.


O pior de tudo, todavia, é como tais valores são alimentados nos jovens de hoje. No caso específico da universidade, como também em cursinhos, muitos grupos políticos e professores militantes se aproveitam desta imaturidade natural dos jovens, para lhes incutir um grau incomensurável de credulidade e estupidez. Isso me ajuda a explicar porque tantas figuras históricas e políticas tão facínoras, tão inexpressivas e tão antiintelectuais possuem uma enorme popularidade entre a juventude. Exemplos disso são as devoções quase religiosas a tipos insignificantes, criminosos e celerados como Che Guevara ou Fidel Castro. Ou as próprias ideologias socialistas radicais, sacerdócios tão aceitos como dogmas de Revelação Divina entre muitos meios pretensamente “letrados”. Àqueles que poderiam ser responsáveis para o amadurecimento do jovem como educadores, alimentam mais ainda este culto da juvenil imaturidade, este complexo de Peter Pan, como um sinônimo justificável de vaidade e arrogância cega, ao invés de humildade e incerteza sábia. A apologia do jovem, tão apregoada por aqueles que querem fazer a cabeça dos jovens é uma hipocrisia, uma maneira vil de tirar proveito da pureza e da imaturidade juvenil e prolongá-la até a idade adulta.

Este “culto” da juventude idealista, messiânica e irresponsável, afeita a utopias espúrias quanto a voluntarismos desprezíveis e ghettos, acaba por transformar os jovens em figuras egocêntricas, incapazes de aprenderem com suas limitações e a de serem futuros homens livres e independentes. O jovem, não consciente de suas limitações, torna-se presa fácil de grupinhos e patotinhas, que fazem sua cabecinha como uma verdadeira vaca de presépio. E o jovem, pretensioso e adorador da auto-afirmação, está apto a aceitar as pressões externas para ser aceito pelo grupo, ainda que renunciando sua consciência. O “culto do jovem” insufla uma total dependência do jovem às opiniões alheias e o roubo de sua liberdade e individualidade. As más companhias e o acesso às drogas são algumas de suas conseqüências trágicas.

Mas por que o texto? Reflito a respeito disso, por que quantas vezes a juventude, tão cultuada como supra-suma da sagacidade, não foi utilizada para fins grotescos? Só para lembrar, os regimes mais perversos da história, tais como o nazismo e o comunismo, utilizaram este culto da juventude para os mais atrozes crimes. Os guardas vermelhos de Mao Tse Tung, como a Juventude Hitlerista foram patrocinados por pessoas inescrupulosas, que utilizaram as fraquezas dos jovens como um instrumento baixo de poder. Este processo se repete, na medida em que jovens são induzidos a adorarem a futilidade e o lugar-comum, como fruto de uma infantilidade artificialmente produzida, a fim de se tirar dividendos políticos.


O culto da baixeza moral, da vilania e da violência como sinônimo de alta cultura é uma inversão de valores, que certos educadores, cúmplices de ideologias assassinas e sanguinárias, roubam nos jovens, incutindo-os a filosofia do desespero e da deterioração espiritual de sua própria juventude. Pior são as reverências a ídolos de pedra, que mais mereceriam o devido desprezo e esquecimento, ao invés de adoração. Certos professores e educadores, como títeres de uma doutrina totalitária e despótica, utilizam suas posições para o mais violento atentado contra os jovens: a usurpação da capacidade de serem dignos, livres, inteligentes e saberem viver a vida conscientemente. Não que os jovens não tenham capacidade de discernimento sensato e inteligente, posto que muitos provam o ter. O caso é que os jovens devem ter o direito de escolha quanto às coisas boas e saudáveis da vida. E os educadores, cônscios em suas posições, deveriam orientar com responsabilidade os jovens e oferecer esse direito de escolha.

sexta-feira, maio 05, 2006

E COM A PALAVRA, A ESQUERDA BURRA. . .


Depois do completo fiasco petista na Bolívia, os socialistas, comunistas e afins de esquerda, encontraram uma boa justificativa para o roubo dos cofres brasileiros: A PETROBRÁS É IMPERIALISTA, ISSO MESMO, IMPERIALISTA! Depois de anos e anos de bovinização nas escolas, universidades e mídia cultural, depois de anos e anos de bombardeios anticapitalistas, xenófobos e antimultinacionais, muitos brasileiros acreditam piamente que, roubados pelos bolivianos, são imperialistas, porque geraram cerca de quase 20% do PIB de um país miserável com uma multinacional.

Vocês já viram coisa mais doida, um assaltado sendo chamado de canalha, porque explora o ladrão? Não é por acaso que a justificativa do Presidente Lula partiu precisamente desta premissa: se o Brasil investe com suas multinacionais pra fora, logo, é um malvado país imperialista, e o índio, cacique narcotraficante e bandido, é um santinho salvador da pátria. A lobotomia que a esquerda inculcou numa boa parte da classe intelectual e mesmo em vários setores de nossa sociedade é algo tão assustador, tão monstruoso, que os brasileiros, hipnotizados por idéias imbecis, são capazes de negar seus direitos soberanos por um Estado estrangeiro usurpador. Ainda teve gente com coragem de defender a Bolívia, depois de todas as humilhações que o governo brasileiro engoliu de um país totalmente nulo e dependente de nosso dinheiro! Quem é capaz de pensar dessa maneira, é capaz de sacrificar coisas muito mais caras ao país, inclusive a própria dignidade e soberania.

Mas é aquela história: a classe bovina de estudantes, que reverberam qualquer porcaria antiamericana, está caladinha, crendo que ferindo os interesses nacionais, em favor de uma ascensão totalitária na Bolívia, estão fazendo uma grande causa a humanidade. Nunca se viu tanta leviandade, tanta covardia, tanta falta de caráter e personalidade de uma nação ultrajada. Nossa juventude estudantil só mostra bestialidade, ignorância abjeta e estupidez sombria, dignas da Juventude Hitlerista ou dos guardinhas vermelhos de Mao TseTung! E nossos professores e intelectuais marxistas deste país, fabricantes de idéias e pessoas idiotas a granel, estão esperando a tão sonhada guerrinha antiamericana na Amazônia, enquanto no resto, aceitam serem passados para trás por todo o resto da mais abjeta política hispânica, pelos paises mais vulgares da América Latina. O Brasil é um deserto de homens, de livros e de idéias.

Conde Loppeux de la Villanueva
5 de maio de 2006

quinta-feira, maio 04, 2006

Lula e os soldadinhos de chumbo


A palhaçada da Petrobrás na Bolívia e a pusilanimidade do presidente Lula lembra muito a história russa, em particular no século XVIII, quando a princesa Catarina de Rússia se casou com o Grão Duque de Moscou, Pedro III, um príncipe alemão e também duque de Holstein Gottorp. A Rússia, nessa época, estava em franca guerra contra o reino da Prússia de Frederico, o Grande, e os dois países disputavam as fronteiras da Alemanha e da Polônia. Quando o Grão Duque de Moscou foi elevado a czar, eis que foi tomado por um ato de loucura: apaixonado por soldadinhos de chumbo vestidos de hussardos, o czar Pedro era um admirador apaixonado de Frederico o Grande.


Malgrado essa paixão, o exército russo debelava os hussardos no campo de batalha e quando os russos estavam prestes a liquidar o exército de Frederico, muito próximos de Berlim, eis uma decisão que indignou a Rússia: o czar faz as pazes com Frederico, numa guerra praticamente ganha contra os alemães! E pior: fez com que a Rússia guerreasse contra os próprios aliados, os austríacos. A corte, os embaixadores russos e a própria Catarina ficaram indignados com a atitude do czar. Depois de sua grotesca estupidez, o duque de Holstein entrou calmamente no seu quarto e foi brincar com seus soldadinhos de chumbo alemães. Um ministro saxão, que viu toda a história, soltou a seguinte pérola: - O rei da Prússia agora é czar da Rússia!


Parece que essa história repetiu no Brasil: Lula, brincando com seus soldadinhos de chumbo bolivarianos ou fidelistas, sonhou acordar um dia sendo o sargentão da Venezuela ou o dinossauro donatário do Caribe. Ou quem sabe um cacique Inca da Bolívia, tal como um pajé ou um urubu cheio de plumas. Não importa, porque Evo Morales é Hugo Chavez, e Hugo Chavez é Fidel Castro e tudo é a mesma coisa e Lula, é apenas uma mula, um Supremo Apedeuta. Porém, uma coisa é bastante perceptível neste episodio: o presidente de Cuba, da Venezuela e da Bolívia são os verdadeiros presidentes do Brasil.


Conde Loppeux de la Villanueva

Em 4 de maio de 2006.

CIDADÃOS BOCÓS


Enquanto o PT consagra, a passos lentos, o aparelhamento do Estado e uma vindoura ditadura totalitária, a direita liberal, educada e bovina, tal como madames do chá das cinco, ainda gastam tempo discutindo economecês liberal, enquanto perdem todos os espaços políticos e culturais. Isso se é que já não perdeu há muito tempo! Na discussão a respeito da Petrobrás, ao invés de alguns liberais defenderem os interesses nacionais, ficaram na esparrela econômica de que a Petrobrás deveria ser privatizada! Tamanha falta de realismo, tamanha pedância misturada a cegueira, parece comprometer os liberais num ostracismo bastante explicável.

Os liberais e conservadores deste país ainda não perceberam que para lutar contra a esquerda, não basta lógica econômica capitalista. A luta contra o esquerdismo é uma luta contra uma cultura instituída de mitos e crenças culturais arraigadas na política, na intelectualidade, no imaginário, que estão muito além de meros cálculos econômicos. A esquerda não dá a mínima para a racionalidade econômica (ou quando dá, é pra sustentar precisamente a loucura de sua burocracia estatal totalitária e dominadora). Os liberais, no campo armado apenas da economia, acabam, sem perceber, por se tornarem as verdadeiras empregadinhas domésticas da burocracia de esquerda, enriquecendo os bolsos da inteligentsia, enquanto são culpabilizados pelas mazelas parasitárias dessa mesma esquerda. O papinho de liberal economocês é um discurso irritante tão pedante, tão desconforme com a realidade, que realmente parece ser uma conseqüência rala da loucura petista que assolou o país. Mal sabem os pretensos liberais tupiniquins que os socialistas podem perfeitamente aderir a lógica liberal de economia, sem comprometer o totalitarismo estatal e cultural draconiano no resto.

Enquanto a esquerda é agressiva, violenta, suja, vil e baixa, na sua ânsia de poder, a direita parece uma donzela laboriosa, que conversando com um maníaco, está pronta pra ser deflorada mediante estupro. Enquanto a esquerda ataca por todos os lados, consolidando de maneira truculenta, sua hegemonia em praticamente todo os setores da sociedade civil, os liberais ficam na polidez assombrosa, onde era motivo de chutar a barraca. Brigam por motivos fúteis, observam detalhes e picuinhas econômicas, enquanto ignoram a política que está por trás do poder instituído. O liberal médio, salvo raras exceções, ainda não percebeu que existe um projeto muito mais além de sua reles lógica econômica. Como se a vida social só dependesse disso. . .


É por isso que vemos liberais apáticos, discutindo economecês sobre a Petrobrás, enquanto o jogo político na América Latina, é, sobretudo, geopolítico. É irrelevante discutir se a Petrobrás é estatal ou não, se há dinheiro e empresas de cidadãos brasileiros sendo roubados por outro governo, e este mesmo governo usando matérias primas que consumimos para extorquir nossos bolsos. A esfera vai além da questão econômica e caminha para a questão política, para a questão dos interesses das nações. Muitos liberais idiotas vão afirmar que brigar com a Bolívia geraria custos desnecessários, ou que uma suposta guerra ou conflito diplomático poderia causar transtornos econômicos ao Brasil. E que a solução pra resolver tudo, é só um milagre do livre comércio, que convenceria aos bolivianos tão idiotizados, as maravilhas do consumo capitalista.

Mas parece que esses liberais cegos não entendem que a sociedade livre só pode proteger seu ideal de livre comercio, mediante a segurança pública de suas nações, ou seja, exército e diplomacia. Nenhuma nação faz prevalecer seus interesses econômicos, apenas pelo poder econômico. Se fosse assim, qualquer nação seria facilmente surrupiada por nações militarmente mais poderosas. Para que uma sociedade liberal e capitalista sobreviva, não basta o comércio, mas condições políticas e geopolíticas para que esses interesses comerciais comuns prevaleçam. E isso implica o uso da diplomacia e das armas, quando essa ordem é quebrada.

Uma economia extraordinária como a americana, por exemplo, facilmente sucumbiria se não possuísse o exército mais poderoso do mundo. A diplomacia raramente prescinde da idéia de guerra. Se um país não tiver força para fazer valer seus intentos, suas palavras poderão ser letra morta. Por acaso a economia americana sobrevive só de empresas? Ou a diplomacia americana, junto com os governos que os americanos apoiaram para prevalecer seus interesses em alguns países, foi apenas com empresários? Investir é sempre um risco em qualquer lugar do mundo. Por acaso não é risco investir na China? Ou mesmo em outras regiões do mundo? A questão é que para uma nação fazer jus a seus investimentos e para que os pactos entre as nações sejam respeitados, em certa medida, a força militar é necessária para que os pactos sejam garantidos. Ou será que a Europa pós-guerra, o Japão ou mesmo uma parte do Sudeste Asiático foram salvos por meros investimentos econômicos? A omissão militar, em alguns casos, pode ser mais prejudicial que a ação. O caso de Cuba é clássico. Os americanos subestimaram politicamente o regime de Fidel Castro e no final, não somente deixaram um campo estratégico vago para a influência soviética na região, como tiveram a ameaça de um rival com bombas atômicas. Se os Eua tivessem invadido a ilha, teriam poupado mais dinheiro e dor de cabeça.


Pressionar militarmente é uma questão de contexto. Fazer guerra contra o Iraque e fazer a detènte contra a China são dois contextos diferentes de diplomacia e de guerra. O cidadão comum e a livre empresa, por si só, não garantem a liberdade e a propriedade em relação a outros países. Os empresários não podem assegurar a estabilidade e segurança de um país estrangeiro, até porque são presas fáceis para os Estados nacionais. A não ser, claro, que seus respectivos paises intermedeiem seus interesses. . .

A realidade geopolítica mostra precisamente isso. Só existe investimento americano e ocidental seguro na Ásia, por exemplo, porque o exército americano está protegendo Taiwan, Japão e Coréia do Sul da China e Coréia do Norte totalitárias. Foi pelas armas que o presidente da Bolívia tomou as propriedades do governo brasileiro. E foi pela chantagem diplomática que ele manteve seus interesses, em detrimento dos interesses do Brasil. O Brasil sofreu uma grave intervenção nos seus interesses, e de maneira grosseira, da parte do governo boliviano. Evo Morales mentiu para o povo brasileiro e jogou o exército, ou seja, uma força militar, para tomar as propriedades do Brasil. Isso já não cabe uma diplomacia conciliadora, mas firme, e se possível, o uso das armas.

Uma pergunta que fica no ar sobre o Brasil: que país é este que é incapaz de defender os interesses de seus cidadãos? Que governo é esse que aceita de maneira pusilânime, o vilipêndio dos interesses nacionais? Como o Brasil quer ser uma potência econômica, se na geopolítica sofre a pressão de paises mais fracos, como Bolívia ou Venezuela, mediante a chantagem ou mesmo a força militar? Com que propósito o Brasil quer ser o pólo mais importante da geopolítica na América Latina, se patrocina governos que são francamente contrários a seus interesses, e pior, permite até que algumas nações se armem mais que o seu próprio exército (vide a Venezuela)? Se uma nação é capaz de aceitar provocações humilhantes de países fracos, que dirá de paises poderosos? Quem é humilhado pela Bolívia, pode ser humilhado por qualquer país!

O Brasil está promovendo sua destruição econômica e geopolítica. Da feita que a Venezuela se arma, a ponto de ter exército mais poderoso que o Brasil; da feita que o próprio Hugo Chavez financia governos hostis à democracia, entre os quais, a própria Bolívia, estamos numa reviravolta geopolítica e militar, que mais dia, menos dia, o Brasil vai ter que decidir. E terá que tomar decisões enérgicas, a fim de prevalecer seus interesses no continente. Só que lamentavelmente, o país passa pela pior crise moral e política de sua história: um governo corrupto, inepto e inimigo do Brasil, enquanto Estado-Nação, comprometido com as forças totalitárias da América Latina; uma oposição bovina e bestificada, incapaz de entender o processo obscuro que caminha o país; e uma elite liberal pensante bocó, burra e ordinária, completamente fora da realidade, preocupada com continhas aritméticas de dados econômicos, enquanto o Estado de Direito Democrático afunda no continente.



Conde Loppeux de la Villanueva

4 de maio de 2006

A EXTINÇÃO DO BRASIL


O Brasil foi testemunha de um caso soberbo de traição a seus interesses e a sua própria soberania: o confisco dos gasodutos da Petrobrás pelo governo da Bolívia é um dos episódios mais infames que este país já assistiu. Infame, porque não só teve a complacência, como o apoio tácito do governo brasileiro em ser roubado pelo governo Boliviano. O PT apoiou fartamente a candidatura de Evo Morales, sabendo que este prometia abertamente expropriar as petrolíferas daquele país. Eleito presidente, Morales veio ao Brasil, prometeu cumprir os acordos com a Petrobrás, e na calada da noite, sem a menor cerimônia, confisca a empresa brasileira na Bolívia, gerando bilhões de dólares de prejuízo ao contribuinte brasileiro. E qual foi a reação do governo brasileiro? Protestos diplomáticos? Nada disso: o PT simplesmente reconheceu como legítimo, o roubo de bilhões de dólares em investimentos brasileiros na Bolívia. E ainda prometeu jogar mais dinheiro brasileiro fora, investindo no país ladrão. Em outras palavras, em nome do conluio comunista de Morales e do próprio Hugo Chavez, que financiou a campanha do presidente boliviano, o PT é capaz de sacrificar os interesses do Brasil, em favor de grupos estrangeiros, que querem destruir nossa democracia.


Todavia, o surpreendente não foi a cumplicidade criminosa que o PT possui com as esquerdas latino-americanas narcotraficantes e totalitárias da Bolívia, Venezuela ou mesmo Cuba. De um governo corrupto e criminoso como o PT se espera tudo. Pior foi a reação bovina, patética e apática da oposição, como que justificando o roubo do contribuinte brasileiro pelo governo estrangeiro. Caindo na ladainha do governo Lula, quase todos acharam legítimos os interesses da Bolívia em detrimento do Brasil! Nenhum protesto, nenhuma manifestação de defesa dos interesses do Brasil, nada! Como se o Brasil não tivesse interesses, como se a palhaçada do cacique da Bolívia tivesse mais prioridade do que investimentos por anos do Brasil, jogados no lixo pela loucura de um futuro ditador totalitário. Como se cada político, da situação a oposição, simplesmente renunciasse a existência do Brasil, pelo caricato governo da Bolívia e fosse, cada um, cidadãos bolivianos. O nacionalismo brasileiro não é sincero. Enquanto a paranóia comum do cidadão médio é prever uma suposta invasão norte-americana no país, países muito mais fracos humilham o Brasil, sem causar nenhuma consternação aos brios verde-amarelos. O exército brasileiro está no Haiti, sem a menor utilidade e interesse ao nosso país, enquanto sofremos confisco nas nossas costas. Na verdade, o nacionalismo brasileiro é o típico nacionalismo latino-americano: não amamos nosso país. Odiamos o país dos outros, e de preferência, os bem sucedidos!


Se este país fosse sério, no mínimo, romperia diplomaticamente com a Bolívia e no máximo colocava tropas na fronteira, ameaçando invadir a republiqueta. O grande problema é que também somos uma republiqueta. Contudo, somos uma republiqueta, comandada por republiquetas piores. Há muito tempo o governo petista renunciou a nacionalidade brasileira, à revelia dos brasileiros, para agradar ao projeto totalitário latino-americano encabeçados por Chavez e Fidel Castro. Para cairmos numa ditadura similar, é questão de tempo. Nunca se viu tanto desdém por este país! Deviam pedir sua extinção!

Conde Loppeux de la Villanueva


4 de maio de 2006.