quinta-feira, setembro 28, 2006

ESCÂNDALO: a direita golpista conspira pelo telefone.. .



Enquanto o presidente Lula ameaça chegar a reeleição, a direita malvada e "golpista", representada pelos articulistas de "extrema direita" Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi (sem contar o cão hidrófobo Olavo de carvalho), conspiram pelo telefone, para boicotar o governo popular e democrático-lulista! Um escândalo pior que o mensalão, o caixa dois, os dólares na cueca e o falso dossiê petista contra o PSDB, já que tudo é invenção da direita fascista, nazi-sionista, neoliberal, imperialista e terrorista!

http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/audios/280706.mp3

quarta-feira, setembro 27, 2006

Entre a decência e o cinismo. . .



O grande paradoxo das eleições presidenciais deste ano é que nunca foi tão decisiva para a história política deste país, e, no entanto, o povo está letárgico, apático, ao dever que a situação histórica exige. Um governo imoral, mentiroso e totalmente desprovido da ética e do senso do bem comum está em vias de se legitimar pelo voto, por causa da total inépcia de uma boa parte do povo brasileiro. Aliás, o problema em si não é somente um governo corrupto: é um governo totalmente comprometido com a destruição da democracia e o Estado de Direito Democrático. O PT é um grupo de criminosos comprometidos com o que há de mais perverso nas ideologias totalitárias e anti-democráticas, capazes de corroer as instituições deste país e nos colocar ao mais completo caminho da servidão. De fato, a patifaria aparelhada do governo petista, minando toda uma administração federal e transformando o Estado brasileiro num imenso caixa dois partidário de uma quadrilha, é apenas um reflexo prenunciado da tragédia que irá ocorrer, se o Presidente Lula se reeleger.

Eis as falhas comuns de quem vivenciam a história: raramente a maioria dos indivíduos percebe os dilemas históricos que rondam suas vidas. Poucas pessoas deste país sabem o que está em jogo na disputa presidencial. Tal capacidade de visão é de indivíduos com ótica privilegiada e poder de intuição incomum, muitas delas, sendo tachadas como loucas. Quem levaria a sério Churchill ou De Gaule, quando eram vozes dissonantes nas cegueiras do Velho Mundo, quando da ascensão dos totalitarismos na Europa? Não é o mesmo que ocorre, quando as mesmas vozes solitárias, sábias e dissonantes, percebem a tragédia vindoura, enquanto o grosso da massa é incapaz de perceber e ouvir?

Pouca gente percebe que as liberdades mais elementares do cidadão comum estão sendo ameaçadas, que o senso elementar do convívio social, em valores como honestidade e decência, podem ser formalmente destruídos. Em suma, os valores da família, do respeito a pessoa humana e o amor à verdade podem ser pulverizados pela institucionalização da mentira, da crueldade, solidão e desonra, numa completa banalização do mal. A história é cheia de exemplos desse tipo: regimes totalitários e perversos como o nazista ou bolchevista se consolidaram como poder, porque houve um prenúncio de depravação moral, que permitiu as ascensão política desses grupos. Este prenúncio é claro em nossa realidade, na perspectiva do governo atual. A história não se repete na totalidade, mas nos ensina que muitas coisas se imitam. . .e infelizmente isso é pouco notado!

Em parte, esse povo eleitor está renunciando ao dever moral e histórico de escolher seu próprio destino com maturidade. Está se vendendo tão pouco, pelas migalhas dos bolsa-esmolas da vida, como se o amor-próprio, a ética e moral valessem a desmoralização completa da sociedade, do governo e da política. O mais caótico, senão triste, é pensar que, por muito pouco, por praticamente nada, muita gente do povo está autista às denúncias monstruosas e escândalos relacionados ao governo Lula. É uma completa alienação da realidade, uma renúncia completa da verdade pela mentira; uma autodepreciação completa de um povo que perdeu todo o senso de dignidade, moralidade, de auto-estima e idealismo com o futuro deste país.

De fato, se Lula se reeleger, um período de trevas vai ser inaugurado neste país. Caminharemos para uma crise institucional sem precedentes em nossa história política, cujos destinos serão imprevisíveis. Um governo comprovadamente corrupto, desmoralizado, terá legitimidade política total e um grupo de bandidos aparelhados no poder terá carta branca pra legalizar qualquer tipo de barbaridades. E todo o arcabouço moral da democracia será destruído. Um povo pobre servil por bolsas-famílias, um congresso nacional enfraquecido e corrompido, um poder governamental devasso legitimado pelo voto e uma legião majoritária de eleitores aprovando tudo isso, que peso moral nos sobrará para a sobrevivência da honestidade pública? Nada, absolutamente nada! Se a moral definha e o povo é cúmplice do crime, logo, os piores vão se perpetuar no poder! Se a maioria do povo, a despeito das mentiras e falcatruas generalizadas do governo federal, é capaz de aprovar isso, só restará a criminalidade para se legitimar como política de Estado. Só nos restará uma ditadura, seja declarada pelo PT ou por qualquer outro aventureiro mais pernicioso, mas, de preferência, pelo próprio PT.

Os cidadãos desta república podem redimir de seus pecados e evitar essa visível tragédia histórica, se acordarem enquanto é tempo. Nas eleições de domingo, estará o destino do povo brasileiro para a tragédia e a redenção, para a honestidade ou para o cinismo, para a liberdade ou para a servidão. Ainda temos a chance de derrubar governos criminosos e proto-ditatoriais com a arma pacifica que nos resta, que é o voto. Está nas mãos de cidadãos honestos, a própria sobrevivência do Brasil como país digno de se viver! É hora de todas as pessoas comprometidas com a dignidade e amor a esta pátria, combater com todas as forças o poder usurpador que vai se legitimar, comprometido com a escravidão e destruição do país. E o momento é propicio a não desperdiçar: o governo Lula tem que cair, pela sobrevivência da Nação! Ou ele cai, ou todos decaímos!

27 de outubro de 2006

terça-feira, setembro 26, 2006

Entrevista com o Conde - parte 2




Segunda parte da entrevista que um amigo fez comigo:

"O polêmico liberal-conservador Leonardo Bruno, conhecido por defender idéias de direita, fala mais sobre assuntos variados, incluindo política, filosofia e economia, com uma grande dose de sarcasmo e ironia, sempre batendo na esquerda!!!"

Entrevista com o Conde - parte 1




Um amigo meu colocou meus vídeos no google video:

"O famoso direitista Leonardo Bruno, também conhecido na internet como Conde Loppeux de la Villanueva , fez sua fama no Orkut ao debater temas polêmicos como Cotas, Aborto, até temas ligados ao espectro político, filosófico e econômico. No video, Dom Leonardo Bruno fala um pouco sobre a atual condição do sistema político brasileiro, de filosofia, economia e ataca impiedosamente a esquerda!"

quinta-feira, setembro 21, 2006

Mais uma vez ele não sabia de nada. . .esperem o pior!


O mais novo escândalo de Brasília, relacionado aos dossiês fraudulentos do PT contra o PSDB, envolvendo as altas esferas da campanha do presidente Lula, reflete uma crise moral sem precedentes e um direcionamento que levará o país ao caos social completo. Mas há de se recordar que o partido que bradou como espantalho a “ética na política”, foi, durante longos oito anos de governo FHC, o partido que mais fabricou dossiês de espionagem e chantagem contra políticos no Brasil. O surgimento de mais outra vigarice de um partido de escroques como o do PT, é um lugar-comum que uma boa parte da população nem mais se espanta.

Inédito mesmo é perceber que, com tamanhas patifarias envolvendo diretamente o presidente da república, ainda a maioria do povo, impassível, vote em massa pela preservação da imoralidade e desprezo pelo decoro público. Porque o caso dos dossiês é menos grave do que o mensalão, o caixa dois das estatais, os dólares na cueca, a máquina de espionagem de um ministro da Fazenda, a quebra do congresso nacional, os indícios de ligação com o crime organizado do PCC, o assassinato de dois prefeitos do próprio partido, Celso Daniel e Toninho do PT, e as ligações de Lula com Hugo Chavez, Morales e Fidel Castro com a destruição da democracia no Brasil e na América Latina.

A questão mais perniciosa que envolve o PT é a relativização total da moral. Antes, era o partido que se portava o paladino da santarronice, denunciando a tudo e a todos e injetando na consciência popular, a idéia de que todos eram corruptos, até que se provem o contrário. O PT acabou por reinar absoluto com o monopólio completo das questões éticas, enquanto na verdade, era fachada para um grupo de criminosos, instituindo a delação e a calúnia como excelsa elevação espiritual. Como a farsa foi descoberta, o PT inverteu a lógica do cinismo: na ótica petista, como ninguém tem ética, logo, é válido roubar, extorquir e enganar, porque supostamente todos fazem isso. Ou seja, o PT rouba e faz crimes hediondos, mas quem não rouba? O PT corrompe e envolve todo um povo na corrupção. O discurso envolve de tal maneira uma boa parte dos eleitores, que até a oposição está amarrada, numa cumplicidade sem tamanho com a moralidade mafiosa. O mais monstruoso é um povo crer piamente nisso, embasado na idéia de que a corrupção é o estado natural da política. A indiferença completa do brasileiro médio pela moralidade, implica uma depravação moral de consciência de uma boa parte do povo. Houve uma época neste país, em que a corrupção era apenas um reflexo da política, e minoritário na sociedade, já que havia, dentro da consciência da população, um certo grau de decoro moral e honestidade pública. Inclusive, um sentimento comum do povo e das classes cultas sérias, de exigir de uma autêntica moralização da política. Hoje em dia, a política corrompeu a alma da sociedade, a ponto de ser capaz de se identificar com a patifaria do governante. Uma boa parte do povo está se vendo no governante, está se vendo na encarnação do próprio Lula.


Mas esta transmutação de personalidade é fruto de uma cumplicidade total de uma classe intelectual, cultural e midiática, que ajudou a elevar a santidade petista e o mito Lula. É interessante observar um jornalista que escreve nos meios de comunicação, como Arnaldo Jabor, cuspir no prato que comeu, já que foi um dos hagiógrafos da santidade petista. Que dirá dos concorrentes dessa eleição, quase todos ex-petistas, como Heloisa Helena e Cristovam Buarque, posando de falsa moralidade, num petismo transgênico? E o que dirá da dublê de filósofa Marilena Chauí, que mente, ao dizer que as denúncias de corrupção contra o PT refletem a luta de classes? Emir Sader nem se fala. Aquele ali é um mitomaníaco tão compulsivo, que só mesmo remédio controlado pra resolver.

Ainda me lembro, muito antes da ascensão de Lula ao poder, quando uma classe de universitários fanatizados da minha faculdade bradava “Brasil Urgente, Lula Presidente”! Não houve a cumplicidade de uma classe universitária marginal, delinqüente e visivelmente esquizofrênica, que promoveu o governo mais corrupto e abjeto de toda a história brasileira? De fato, o que é a universidade brasileira, senão uma cátedra de esnobes falantes ignorantes e presunçosos? E o que dizer da choradeira de Carlos Vereza no programa do Jô? Ali não é uma confissão de mea culpa de quem promoveu o monstro? E o próprio Jô Soares também não fez parte da promoção de um governo imoral, no jogo de cartas petista de falso paladino de seriedade pública? Não é ele quem expõe aquele ridículo jogo de cartas marcadas do esquerdismo mais fraudulento, ao colocar as “mulheres do Jô”, aquela mesa de chazinho de lamurientas madames petistas? E por que se chocar com o apoio descarado de vários artistas de Globo ao governo Lula, por causa de verbas culturais? Vai fazer diferença agora, se alguns, no auge da credibilidade de Lula, mendigavam verbas públicas do governo? Se todos, de alguma forma, pensaram como Mephisto?

O que mais me espanta é a esquerda lacrimejante bradar moralismo contra o Lula, enquanto sua ideologia é puro maquiavelismo, pura apologia do poder! Mas o que não é choro na esquerda, depois da União Soviética e Muro de Berlim? As legiões e hordas de jornalistas, “intelectuais” e artistas fizeram promover a corrupção e a imoralidade instituída e ainda se escandalizam com com as conseqûências lógicas de seu pensamento? É uma anestesia cultural de anos de doutrinação política nas escolas, universidades e mídia, que perverteram a alma do povo, de tal maneira, que hoje nutre completa indiferença pela honestidade. Se o povo aceita uma brecha moral pra qualquer falcatrua e está letárgico por toda sorte de crimes, é capaz de aceitar qualquer coisa pior. Esperemos, a situação do Brasil vai piorar. O povo se alienou completamente da realidade, enquanto acata as mentiras de Lula, do PT e da inteligentsia que produziu esse estado de coisas!



Contudo, por que com toda essa choradeira, todos esses lamentos, o Nero de Brasília continua lá? É claro, a cumplicidade é tão grande com o crime, que se Lula cair, ainda que todos chorem suas mágoas, essa classe toda de pessoas se desmoraliza completamente! Porque é reconhecer mais outra coleção de fracassos da esquerda, mais outra coleção no rol de mentiras que a esquerda inventa, desde que surgiu na história política! Na verdade, ela chora pela perda da santidade moral da casta socialista mentirosa que ajudou a embelezar. E no cúmulo da maior baixeza moral, ela renova uma falsa moralidade na velha mentira, pra resgatar o ideal venal que inoculou na população, sacrificando os mentirosos desmascarados. Toda essa esquerda cúmplice de crimes quer sacrificar o petismo atual, pra salvar o totalitarismo intrínseco de seus pensamentos. Não é por acaso que a esquerda resuscitou o antigo petismo “denuncista”, alcagüete e pseudo-moralista de vinte anos atrás, na figura renovada do PSOL, para escapar do "novo PT".


Enquanto o Nero do Planalto toca sua arpa e “não sabe de nada”, Brasília pega fogo!

terça-feira, setembro 19, 2006

O imperador, o papa e as birrentas crianças islâmicas. . .

Final do século XIV. Um imperador bizantino, de fé cristã grega, em diálogo com um religioso islâmico persa, disserta sobre a relação entre a fé e a razão, entre o amor e a religião. No debate, o sábio imperador, conhecendo as estruturas do pensamento corânico, indaga sobre a guerra santa na fé islâmica. Sem rodeios, o imperador cristão faz uma dura crítica a religião maometana, acusada de usar a violência contra os infiéis, nos seguintes termos:

“Mostre-me o que Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava”.

Manuel Paleólogo, o imperador grego, em contradição ao significado da violência e imposição nos quesitos da fé, apregoava a sabedoria do mundo antigo clássico, na idéia básica da razão e a tolerância como instrumento de convencimento e conversão. A violência, para o cristão bizantino, era incompatível com a verdadeira fé, já que a perfeita compreensão da religião, só pode ser alcançada pelo bom senso e pelo livre entendimento. A sabedoria do mundo grego se casava com o amor cristão, que é o pressuposto básico de respeito e reconhecimento da dignidade humana e do próximo. E completando o raciocínio, o imperador afirmou:

“Deus não fica contente com sangue – e não agir razoavelmente é contrário à natureza de Deus. A fé nasce da alma, e não do corpo. Qualquer um que leve alguma pessoa à fé precisa da habilidade de falar bem e de raciocinar apropriadamente, sem violência ou ameaças."

Tão sábias palavras do passado foram citadas pelo bispo de Roma, o erudito Joseph Ratzinger, para o qual, a Divina Providência e a Cúria Romana o elevou a papa Bento XVI. A sabedoria do grego bizantino foi relembrada, como uma crítica ao uso irracional da religião, seja pela coerção ou pela violência. Tal declaração, não somente refletiu uma capacidade de erudição, como um ato de coragem, já que alfinetou um dos grandes problemas da modernidade: o fanatismo religioso, e em particular, o fanatismo islâmico.

Malgrado o papa ter citado essas comparações, em debates religiosos de mais de seiscentos anos, para fazer uma brilhante exposição da razão nos assuntos de fé, os islâmicos mostraram sua máscara de fanatismo, histeria e intolerância contra o Sumo Pontífice e toda a Cristandade. Todo o mundo islâmico protestou, numa mistura arbitrária, infame e desonesta de chantagens, ameaças e selvageria, contra as declarações sábias do papa. Igrejas cristãs foram atacadas no mundo árabe e até uma freira foi covardemente assassinada. Protestos organizados por fanáticos ameaçavam, de forma descarada, até a segurança do Vaticano e do papa, queimando bonecos de Bento XVI. Eis algumas ameaças, fruto do obscurantismo religioso mais imoral e absurdo: "Juramos destruir sua cruz no coração de Roma. E que o Vaticano será golpeado e irá chorar por seu papa.” Impressionante a atualidade do imperador de Bizâncio, ao perceber uma obscuridade latente da fé islâmica: a incapacidade de agir racionalmente nos assuntos de fé, apelando à lei da espada, para impor seus propósitos religiosos. E o mais chocante, senão tenebroso; o desprezo completo que o islã nutre pelo ocidente!


O papa, que é o um símbolo moral de toda uma cristandade milenar e tradicional latina, e de um bilhão de católicos, é colocado num dilema ético que nem mesmo os islâmicos são capazes de se sujeitar. Os islâmicos não aplicam na mesma medida, o juízo moral que cobram do resto da humanidade. Exigem desculpas do papa, numa culpa que nem existe. Reclamam de perseguições contra o mundo muçulmano, enquanto são abjetos perseguidores e opressores de inocentes. Seus movimentos religiosos fazem milhares de vitimas, mulheres e crianças, pelo terrorismo mais criminoso, em escala mundial, enquanto nutrem dentro de si, uma vitimização neurótica e irracional de si mesmos. É o mesmo uso oportunista do dilema moral que fazem, quando atacam o Estado judeu e estigmatizam qualquer reação militar, usando dos sentimentos humanitários do mundo ocidental, para simplesmente destruir o mundo ocidental. São os islâmicos que alardeiam Israel como Estado “genocida”, enquanto fazem caricaturas zombando do sofrimento judaico, conjecturando piadas sobre os crimes do nazismo. E agora acusam o papa de “cruzadista”, “sionista”, ameaçando-o de morte, já que declaram, por antecipação, uma guerra santa contra a autoridade máxima do catolicismo! Enfim, o islamismo no mundo chegou a tamanho grau de vileza e monstruosidade, que é um caso a se pensar, até que ponto as investidas sujas do mundo muçulmano mereçam tanta tolerância!

Bento XVI e Manuel Paleólogo encarnam a maturidade do ocidente, das tradições greco-latinas e judaico-cristãs, contra a perversão do pensamento religioso islâmico. Os cabelos brancos do velho papa alemão soam adultos, perto das crianças birrentas barbudas de turbantes do Irã, da Cisjordânia e do mundo muçulmano em geral. Na prática, os islâmicos querem desmoralizar os valores políticos, culturais e religiosos do ocidente, tentando abalá-los na sua força. O caso dinamarquês, em que um jornal foi ameaçado fazendo charges de Maomé, é a repulsa mortal que o mundo islâmico tem pela democracia e o mundo laico. A propaganda massiva do Oriente Médio contra o Estado de Israel é uma declaração de guerra contra o povo judeu no mundo. E o ataque contra o papa Bento XVI é simplesmente uma tentativa de desmoralizar o papa e ofender deliberadamente o mundo cristão. O islamismo, de fato, já declarou a guerra contra a cristandade e o mundo no ocidente. E todo o artifício mais pervertido da violência do mundo islâmico está mais vivo do que nunca, na sua premissa de guerra santa contra os infiéis.

Na verdade, os islâmicos apenas fizeram comprovar a tese de Ratzinger e do imperador de Constantinopla: a fé nasce da alma esclarecida e não do corpo e a religião, como instrumento de violência, é apenas o caminho para a barbárie e o inferno, muito longe dos céus! Os muçulmanos deram o exemplo cabal de que não aprenderam nada, nos últimos seis séculos!

Leonardo Bruno

Belém Pará

Em 19 de setembro de 2006

segunda-feira, setembro 18, 2006

O SOCIALISMO DOS ANIMAIS: ou a ditadura do estômago!


Algumas pessoas ficaram surpresas quando saiu a pesquisa e eu não estava no ralo. Porque essas pessoas que fazem o julgamento não conhecem o país. Não conhecem o povo brasileiro. (...) Tem que descer para as ruas para ver as coisas acontecerem. O povo está comendo mais. Uma dona de casa paga R$ 5,90 pelo arroz Tio João e em 2003 ela pagava R$ 13. Vai falar mal de mim para essa mulher..."

Presidente Lula, falando sobre seus eleitores. . .

As ideologias deterministas do século XIX, entre os quais, as que geraram o socialismo marxista do século XX, nutrem uma explicação falaciosa e simplória do ser humano: como não passamos de animais um pouquinho mais bem dotados intelectualmente do que o resto, isso não nega o fato de que somente vivenciamos e refletimos nossas idéias por necessidades primárias, como comer e beber, tal como os animais irracionais. Não é por acaso que a nossa sociedade laica, totalmente isenta da crença da espiritualidade humana, reduz os indivíduos a meras entidades animalescas e biológicas, cujo elemento principal é apenas o bem estar material. Daí surgem as mesquinharias do Estado moderno, que almejando controlar as necessidades humanas básicas e provê-las como um bezerro de ouro, acabam roubando até a capacidade humana de pensar. Esse, de fato, é o cerne do discurso socialista na economia e na política: a idéia de que comer, arrotar e dormir é mais importante do que pensar. Comer é mais importante do que ter senso de ética e de inteligência, de produzir filosofia e ter liberdade. Para os socialistas, somos guiados pelos estômagos e pelas incontinências fecais, porque as relações materiais determinam o que o homem pensa e o cérebro vale menos que nossas barrigas. E eles querem fazer justamente isso: em nome das qualidades excelsas supremas dos buchos, desejam, de fato, controlar as necessidades de nosso estômago, pra dominar nossas consciências.

O discurso moderno do bem estar social é basicamente isso: comer ração como um boi no curral é mais importante do que se tornar um ser humano responsável, senhor de seus atos. Não é este o argumento dos socialistas, quando justificam os regimes totalitários de Cuba, Rússia, Leste Europeu e tutti quantti, ou as sociais democracias européias? E não é este o argumento atual de alguns governos latino-americanos, entre os quais, o governo brasileiro? Nunca, em toda a história humana, a escravidão bovina da humanidade foi tão formal e intensamente justificada! A intelectualidade marxista do século XX nos reduziu a animais no pasto! De fato, se atentarmos uma das causas das crenças mesquinhas do discurso das necessidades famélicas, ela está ligada ao completo desprezo que muitas elites intelectuais têm pelos pobres. Para muitos intelectuais, o povo é apenas um rebanho consumista, ávido em seguir cegamente uma elite castiça e pseudo-esclarecida, por causa de comida. É por isso que muitos intelectuais conspiram contra a liberdade humana. Porque vêem o povo como esfomeados, e nada os oferece, senão um assistencialismo servil, como se os povos fossem seres domesticáveis. E isto é um prato cheio para uma classe de pessoas ávida pelo poder absoluto!

Por outro lado, há a completa revolta contra a inteligência e sabedoria elementar de milênios de história. Reduzir a natureza humana aos instintos mais primários da biologia e das necessidades fisiológicas reflete outra face da natureza intelectual do século XX, que é a revolta contra a razão e contra uma tradição de ética, moral e filosofia de amor à verdade, desenvolvida no ocidente e no mundo.

Isso casa muito bem com o presidente Lula, embora ele reflita, de fato, uma antiintelectualidade monstruosa. Mas se deve entender que o mito Lula é fruto da promoção cultural e intelectual de uma pretensa elite intelectual, que elevou a burrice e a estupidez, como representação-mor de valor universal. Para uma elite intelectual que renunciou a qualquer compromisso com a verdade, a moral e a honestidade elementar, só resta surgir no meio político, a consagração mais monstruosa, mais abjeta e mais decadente da falta de inteligência e moralidade que se apossou deste país.

O discurso de Lula representa justamente isso: a encarnação do povo brasileiro como seres domésticos de um ditador que os provê com farelos de porcos. O discurso de um homem, que revoltado com a moral e a inteligência superior, rebaixa de tal maneira o significado elevado da alta cultura e dos grandes dilemas morais, a ponto de transformar um povo em uma corja de cínicos, covardes e ignorantes orgulhosos. Que o povo esteja indiferente às denúncias de corrupção assombrosas desse governo e ainda acate o presidente com a reeleição, é um reflexo moral e cultural da intelectualidade socialista na alma do povo. Os dilemas espirituais da cultura e da moral foram quase que totalmente esquecidos pela promoção grotesca da ideologia. Raramente se viu uma coleção de crimes e, no entanto, nunca o povo se rebaixou tanto a essa criminalidade, pelo consentimento tácito de que o estômago vale a venda de almas! Na prática, o Brasil, tal como a América Latina, encarna a revolução dos bichos, uma ditadura do estomago sobre a inteligência e um verdadeiro socialismo de animais!


Leonardo Bruno

Belém Pará, em 18 de setembro de 2006

terça-feira, setembro 12, 2006

Uma civilização de velhos e cachorros. . .

O velho continente europeu, sinônimo do esplendor do mundo, baluarte das grandiosas conquistas culturais da civilização humana, está em decadência. O vigor dos séculos e dos milênios, que fizeram da cultura e civilização européia o continente, por excelência, universal, fenece. Os europeus de hoje são enfermos. Nada decidem em seus próprios destinos. Reclamam de tudo, mas são apáticos. As ideologias materialistas, niilistas e relativistas dominaram de tal maneira a alma do europeu médio, que tudo aquilo que se criou durante séculos está corroído pelo cinismo e pela inépcia. De fato, no século XX, o continente cometeu vários atos suicidas: aderiu às histerias coletivas dos totalitarismos, sejam eles fascistas, nazistas e comunistas. E embora todas essas forças obscuras tenham sido derrotadas, seus legados e valores ainda permanecem na consciência européia moderna, ainda que vivendo sob democracias.

Nem a Europa, sozinha, venceu os totalitarismos. Foi a nação norte-americana que fez questão de vencê-los. E, no entanto, a social-democracia, o paternalismo autoritário do Estado milagroso e do bem estar social, enfeixou de tal maneira a mentalidade européia, que acabou por entrevar o espírito de iniciativa de séculos de inovação cultural. A Europa caminha bovinamente para o domínio de uma burocracia mundial, a burocracia voluntariosa, centralizadora e proto-totalitarista dos engenheiros sociais de Bruxelas. As nações têm suas independências políticas destruídas. E a União Européia, muito antes de representar um sonho de unidade política do continente europeu, seu modelo representa, acima de tudo, um grande perigo para as liberdades do Velho Mundo. A centralização do poder esvazia de sentido as liberdades européias e suas autonomias como povos.

As tradições religiosas cristãs do Velho Mundo, que moldaram a ética, a moral, as artes, a filosofia e a personalidade criativa dos europeus, estão em declínio. A Europa se torna cada vez mais atéia e dominada por uma ideologia totalitária, onde o Estado, onipotente e onipresente, dita as condutas e costumes culturais de seus povos. É onipotente sim, para oprimir as liberdades individuais dos cidadãos europeus, enquanto se esvazia de autonomia política, em favor de um poder burocrático, acima da independência do Estado-nação. Dentre tantos contra-sensos da Europa, é a onipotência de um Estado-nação opressivo, que se anula de representatividade, tornando-se um braço extensivo de uma burocracia internacional.
Muitos europeus endossam o multiculturalismo, relativizando seus valores tradicionais, e se escandalizam com a religião cristã. Contudo, o multiculturalismo e as ideologias do “politicamente correto” acatam os piores fanatismos islâmicos, as piores atrocidades de outras culturas, em nome de um relativismo absoluto e inócuo. E quando há a recusa ao multiculturalismo, o inverso é também verdadeiro, o velho autismo nacionalista tribal, que despertado, inspira as loucuras neofascistas e neonazistas. É o laicismo confuso que renega suas origens religiosas cristãs, ao mesmo tempo em que alimenta o fanatismo religioso mais sombrio do mundo islâmico, ora o acatando, ora o rejeitando. A negação da universalidade cultural do ocidente, tanto no autismo multicultural, como no autismo nacionalista, é público e notório. Ademais, até a xenofobia européia é lunática: os extremistas europeus desaprovam os islâmicos no seu continente, mas aprovam o fanatismo islâmico, com paixão, contra os Eua e o Estado de Israel. São até solidários no ódio.

O multiculturalismo, isolando as culturas diferenciadas, ao invés de associá-las, acaba por criar um hiato entre os europeus e os não-europeus; e o nacionalismo xenófobo, alimentando hostilidades a tudo que aparente ser diferente, é o colapso do entendimento universal entre as culturas. A confusão total do mundo europeu com os islâmicos, que hoje fazem parte da paisagem européia, é fruto de uma esquizofrenia intelectual do europeu médio de si mesmo e do mundo que o ronda. O imigrante muçulmano, incapaz de se adaptar ao pensamento europeu, acaba por se afirmar na sua cultura nativa, já que o europeu médio o isola culturalmente, seja pela idéia tosca da “diversidade cultural”, seja pela discriminação declarada mesmo! A cultura européia, que poderia ser um elemento de integração social dos islâmicos, acaba por exclui-los. Os islâmicos, em geral, presunçosos e muito mais incultos que os europeus, acabam por nutrir tendências ao fanatismo religioso e aversão ao mundo laico ocidental. Todavia, estão ditando as regras do continente, já que no meio muçulmano há mais força, mais coesão moral, enquanto o lado europeu é só frouxidão. Até porque o próprio europeu está em crise com seus valores culturais. Quando os vândalos magrebinos fazem quebradeiras na França, exigindo subsídios estatais dos franceses, ou quando países islâmicos fazem pressões políticas contra a Dinamarca, por causa de uma charge de Maomé, usando a força de uma comunidade árabe fanatizada encravada no continente, a titulo de chantagem, mal se percebe o grau de poder que os islâmicos têm na sociedade européia.

A velha e sábia sociedade européia está se arruinando: toda sua força foi roubada pelo materialismo; os europeus são infantilóides mimados pelo Estado; incapazes de assumirem responsabilidades autênticas com seus concidadãos, preferem adotar cachorros do que cuidar de velhos e conceber crianças; o europeu médio é atomizado não somente com seus semelhantes, como também com as gerações, cujas divisões são intransponíveis: uma sociedade que envelhece e morre só, enquanto os jovens nem querem mais saber dos velhos! Que dirá dos novos, já que ninguém mais faz filhos?! No âmago do relativismo moral total, só resta legalizar formas depreciativas de modelos familiares, tal como casamento homossexual! Nos agrados de um individualismo egocêntrico e destrutivo, o europeu médio aceita a onipotência do Estado pra vigiar as opiniões e comportamentos de vizinhos e parentes, ainda que isso custe seus laços mais caros de solidariedade familiar. Enquanto isso, o velho Leviatã alarga seus braços sobre todo o corpo social; e os cidadãos, de cristãos, acabam por se tornar turcos submissos.

Uma civilização que adota cachorros ao invés de filhos e aprova o casamento gay para fins de referência ou procriação, é uma sociedade condenada e falida. O homem europeu, velho e estéril, ameaça desaparecer do mapa; e numa sociedade que trata cães como filhos e despreza crianças, só restarão árabes e cachorros no continente!
Leonardo Bruno
12 de setembro de 2006