“Vox in Rama audita est, ploratus et ululatus multus. Rachel plorans filios suos, noluit consolari, quia non sunt”.
(“Em Rama, se ouviu um grande clamor, um choro, e um grande lamento: vinha a ser Rachel chorando a seus filhos, sem admitir consolação pela falta deles.” Evangelho segundo São Mateus cap. 2, Versículo 18).
Raramente houve algo tão criminoso, tão abjeto, tão desprezível, como presumir a fórmula absurda de que a miséria gera violência. É engraçado como algumas criaturas imbecis, entre os quais jornalistas, educadores e formadores de opinião, declaram que o povo é mais violento porque lhe falta bem estar material. Como se a moralidade pudesse ser medida pelo bolso ou pela miséria. Como se potencialmente, os pobres fossem essencialmente violentos! Tal idéia, antes de explicar uma realidade concreta, é uma indução perversa do raciocínio moral. Ela inverte a responsabilidade moral dos atos de quem age, e criminaliza, justamente, quem sofre o ato. Ou seja, se alguém matar o outro, a culpa é de quem é morto, não de quem mata. Daí o raciocínio patológico, doentio, monstruoso, de que a sociedade é “culpada” pelo criminoso. É claro que os criminosos vão se sentir livres para matar: estão moralmente justificados, pelo fato simples e cabal de que são isentos de culpa pelos seus atos. As vítimas são “culpadas”, e, logo, merecem ser estupradas ou mortas. Ou esmagadas, com o cérebro pelo chão.
A morte de João Hélio, uma criança de seis anos, no Rio de Janeiro, por criminosos que o arrastaram amarrado num carro, até se esfarelar no asfalto, é mais outra estatística da banalização do mal. O fato representa a falência moral de uma sociedade, o total desprezo pela vida humana, a total animalização da vida social. Mas, quem é o culpado? A miséria? A desigualdade? A sociedade capitalista? Enquanto cidadãos honestos, ricos e pobres, são assassinados neste país, a intelectualidade burra os criminaliza, como culpados pelas próprias mortes. Como sempre, a mortandade sangrenta nas grandes capitais tem uma justificativa ideológica e moral; ou melhor, antimoral: assassinos são assassinos porque lhes faltam escolinhas e amparo moral do Estado. Como se a tutela estatal pudesse se auto-sacralizar para transformar os bandidos em homens santos. E, com tantos crimes bárbaros, a tendência é a sociedade se chocar, para depois, aceitar, bovinamente, que é criminosa. Esta sociedade é visivelmente doente.
A crise moral deste país é a mais grave de sua história: nunca o povo brasileiro foi tão rebaixado enquanto ser humano. Na verdade, se os cidadãos desta república têm alguma responsabilidade, é de não terem empunhado a espada contra o injusto, quando a criminalidade estava se tornando institucional, regra. Há anos que o caos ronda o país. No Rio de Janeiro, os assassinatos e o tráfico de drogas ainda não eram comuns, quando a sociedade e o governo eram apáticos para combater um mal que antes nascia. Anos e anos de violência se expandiram, para que hoje se queimem ônibus, matem pessoas pelas ruas, trafiquem drogas em grande escala e os bandidos ditem quem deve viver ou morrer. Os cidadãos perderam sua liberdade nas ruas e nas favelas. Estão aprisionados em suas casas. Os bandidos são os reais soberanos das cidades. A inocência se tornou crime e a bandidagem lei.
A moral privada na consciência de cada cidadão está esvaziada; a população esqueceu os valores elementares do cristianismo, de amar o próximo, e só restou mesmo uma ideologia de inveja, de ressentimento, sublimada em luta de classes, que só incentiva e faz apologia da matança. Na prática, o povo brasileiro passou por um processo sistemático de destruição moral dos seus valores. Desde a educação, até as leis do Estado, foram criadas para condenar a moralidade do cidadão honesto e desarmar a população para os bandidos. O ativismo militante na imprensa e na mídia divinizou o bandido como justiceiro social. Os filmes brasileiros são tudo apologia comunista da criminalidade. Criminalidade apologética gasta com o dinheiro público. E muita gente no ramo da justiça e mesmo da segurança pública pensa dessa forma: quanto mais intervenção estatal na cultura e menos coerção contra bandidos, mais a violência tenderá a diminuir. Falácia pura! Não é por acaso que o vácuo moral de uma sociedade, só resta mesmo ser ocupada por um Estado, que durante muito tempo, estimulou a cultura do crime. É a ditadura cultural politicamente correta, que ameaça imbecilizar nossos filhos e conduzi-los, muito mais além, para o crime, puro e simples. De fato, a idéia estúpida de que “políticas públicas”, na bajulação de bandidos, ou a interferência maior do Estado na educação vai resolver nossos problemas, são apenas pretextos para destruir a família, a fé cristã e o direito dos pais de educarem seus filhos, sem o controle dos engenheiros sociais. São, em suma, pretextos para que o Estado estatize a consciência moral e a vida das pessoas. Ou será que o presidente da república semi-letrado deste país tem condições de ensinar alguém? Que dirá então das cartilhas pornográficas que estão sendo distribuídas pelo governo, para menores de 13 a 18 anos, estimulando-as a treparem livremente? Inclusive, na mais completa violação da integridade e do pátrio poder das famílias, a cartilha sexual do PT induz o menor a esconder sua vida pregressa para suas famílias, insuflando a revolta de filhos contra pais. Essa é a “educação” que nos resta do Estado Laico, uma educação que estimula a promiscuidade e o culto da perversão moral.
Enquanto isso, tolerou-se a violência até a demência: é pior, o povo vota em criminosos no poder, mesmo sabendo que estes roubam. Se 60% dos eleitores brasileiros elegeram um governo federal comprometido com o banditismo institucional, com o narcotráfico, e mesmo com o terrorismo, financiado por grupos de guerrilha estrangeiros, isso mostra o grau de alienação de povo para com seu destino, o grau de banalização do mal de um país que contribui para a sua própria depravação. Isso é perfeitamente compreensível, diante da transmutação cultural incentivada pelo Estado, pela imprensa e pela militância cultural de esquerda, que há anos domina os centros intelectuais este país. Enquanto o ex-ministro da justiça, um advogado criminalista, fazia de tudo para ocultar os crimes do governo, não moveu uma palha para colocar os verdadeiros criminosos na cadeia. Que moral teria um governo que esconde seus próprios crimes, enquanto é omissão nos crimes do resto? Isso porque ele não somente esconde seus crimes, como o patrocina. E que moral uma sociedade tem para condenar os crimes que sofre? O governo federal transformou uma boa parte de seus eleitores, cúmplices de seus crimes, pelo voto. . .
A moralidade pública do povo está se tornando mesquinha: o materialismo ronda às explicações existenciais da nação. Não é por acaso que toda associação à violência está relacionada à miséria, já que uma boa parte dos brasileiros consideram os bolsos mais importantes do que sua segurança ou mesmo sua dignidade. Enquanto uma parte pensante e mesmo os humildes desta nação se preocupam demasiado com os beneplácitos econômicos e com a falsa ilusão de bem estar, toda um convívio social está em ruínas. O Brasil está perto de uma guerra civil nas ruas. O pai de família médio honesto e cumpridor das leis está desamparado; é vitima de toda sorte de infortúnios; e os inocentes, aos montes, morrem no dia a dia de uma sociedade cada vez mais amorfa, perdida na sua inépcia moral. Na verdade, os inocentes e os honestos são criminalizados: se reagem à violência, se cobram leis mais severas, se defendem suas famílias pelas armas, são esmagados pelo aparato ideológico do Estado, dos movimentos sociais, dos intelectuais de esquerda, das organizações de Direitos Humanos que defendem bandidos. São acusados de “fascistas” por cobrarem o cumprimento do papel do Estado onde ele mais se isenta. No Rio, uma senhora que deu um tiro na mão de um bandido, em vias de se defender, quase foi esmagada pelo aparatichik de bandidagem: foi capaz de ouvir manifestações esquizofrênicas na frente de sua casa, com carros de som, de movimentos sociais que pediam sua prisão por ter sobrevivido ao assalto. Nas palavras desses fanáticos, a dona de casa atirou num coitadinho “negro”, “pobre” e “sem-teto”. Quem devia morrer era ela. As vítimas da violência neste país são abandonadas pelo poder público, pelas ong´s, pela polícia e pela justiça. Pior, são criminalizadas até por reagirem. . .
Na prática, inocentes como o menino assassinado no Rio de Janeiro não têm ong´s ou movimentos dos Direitos Humanos que chorem por ele. Vox in Rama, somente chora Raquel, inconsolável por seus filhos, ou as mães de todos os inocentes. Tal como na história bíblica, só as mães choram pelos seus filhos. E, no entanto, a sociedade, ainda que aparentemente indignada, é surda ao choro delas, já que é chantageada a crer que inocentes são culpados. Ninguém escuta o choro delas. A população teme ser criminosa, condenando os assassinos. As organizações dos Direitos Humanos escutam os lamúrios dos presos que matam, e que usam da irresponsabilidade moral, para matarem mais ainda. Mães honestas não merecem atenção dos Direitos Humanos. Elas são culpadas ao gerar filhos “criminosos” por serem inocentes, enquanto os bandidos são “vítimas” da sociedade. O Movimento Viva Rio, notório pela penca de patifes defensores de bandidos, já tomou partido dos criminosos, claro!
Há de se recordar um outro crime, que chocou a sociedade brasileira: o homicídio brutal de um casal de namorados adolescentes, em São Paulo. A mesma sociedade comoveu-se quando o rapaz teve sua cabeça estourada por uma espingarda e a jovem foi estuprada e degolada com uma faca por um menor. A população ficou revoltada com o crime, enquanto se pediu penas duras contra os criminosos. Enquanto isso, os militantes de esquerda só faltaram criminalizar o choro do pai da moça, que fez de tudo para salvá-la. Houve até uma jornalista imbecil que ainda condenou os aspectos físicos e sociais da moça: ela merecia morrer porque era branca, de classe média e de fé judaica. Passada a comoção, a população esqueceu do crime e a situação só piorou. E hoje, mais um inocente morre, uma criança, para que a sociedade, mais uma vez, desperte de seu sentimento cristão residual, exigindo justiça aos culpados e a piedade aos verdadeiros inocentes. Será que tudo vai ser esquecido de novo? Será que as mães e pais honestos deste país vão continuar vendo a morte vil de seus filhos? Quantos filhos de Rachel precisarão morrer para que a justiça seja feita?
(“Em Rama, se ouviu um grande clamor, um choro, e um grande lamento: vinha a ser Rachel chorando a seus filhos, sem admitir consolação pela falta deles.” Evangelho segundo São Mateus cap. 2, Versículo 18).
Raramente houve algo tão criminoso, tão abjeto, tão desprezível, como presumir a fórmula absurda de que a miséria gera violência. É engraçado como algumas criaturas imbecis, entre os quais jornalistas, educadores e formadores de opinião, declaram que o povo é mais violento porque lhe falta bem estar material. Como se a moralidade pudesse ser medida pelo bolso ou pela miséria. Como se potencialmente, os pobres fossem essencialmente violentos! Tal idéia, antes de explicar uma realidade concreta, é uma indução perversa do raciocínio moral. Ela inverte a responsabilidade moral dos atos de quem age, e criminaliza, justamente, quem sofre o ato. Ou seja, se alguém matar o outro, a culpa é de quem é morto, não de quem mata. Daí o raciocínio patológico, doentio, monstruoso, de que a sociedade é “culpada” pelo criminoso. É claro que os criminosos vão se sentir livres para matar: estão moralmente justificados, pelo fato simples e cabal de que são isentos de culpa pelos seus atos. As vítimas são “culpadas”, e, logo, merecem ser estupradas ou mortas. Ou esmagadas, com o cérebro pelo chão.
A morte de João Hélio, uma criança de seis anos, no Rio de Janeiro, por criminosos que o arrastaram amarrado num carro, até se esfarelar no asfalto, é mais outra estatística da banalização do mal. O fato representa a falência moral de uma sociedade, o total desprezo pela vida humana, a total animalização da vida social. Mas, quem é o culpado? A miséria? A desigualdade? A sociedade capitalista? Enquanto cidadãos honestos, ricos e pobres, são assassinados neste país, a intelectualidade burra os criminaliza, como culpados pelas próprias mortes. Como sempre, a mortandade sangrenta nas grandes capitais tem uma justificativa ideológica e moral; ou melhor, antimoral: assassinos são assassinos porque lhes faltam escolinhas e amparo moral do Estado. Como se a tutela estatal pudesse se auto-sacralizar para transformar os bandidos em homens santos. E, com tantos crimes bárbaros, a tendência é a sociedade se chocar, para depois, aceitar, bovinamente, que é criminosa. Esta sociedade é visivelmente doente.
A crise moral deste país é a mais grave de sua história: nunca o povo brasileiro foi tão rebaixado enquanto ser humano. Na verdade, se os cidadãos desta república têm alguma responsabilidade, é de não terem empunhado a espada contra o injusto, quando a criminalidade estava se tornando institucional, regra. Há anos que o caos ronda o país. No Rio de Janeiro, os assassinatos e o tráfico de drogas ainda não eram comuns, quando a sociedade e o governo eram apáticos para combater um mal que antes nascia. Anos e anos de violência se expandiram, para que hoje se queimem ônibus, matem pessoas pelas ruas, trafiquem drogas em grande escala e os bandidos ditem quem deve viver ou morrer. Os cidadãos perderam sua liberdade nas ruas e nas favelas. Estão aprisionados em suas casas. Os bandidos são os reais soberanos das cidades. A inocência se tornou crime e a bandidagem lei.
A moral privada na consciência de cada cidadão está esvaziada; a população esqueceu os valores elementares do cristianismo, de amar o próximo, e só restou mesmo uma ideologia de inveja, de ressentimento, sublimada em luta de classes, que só incentiva e faz apologia da matança. Na prática, o povo brasileiro passou por um processo sistemático de destruição moral dos seus valores. Desde a educação, até as leis do Estado, foram criadas para condenar a moralidade do cidadão honesto e desarmar a população para os bandidos. O ativismo militante na imprensa e na mídia divinizou o bandido como justiceiro social. Os filmes brasileiros são tudo apologia comunista da criminalidade. Criminalidade apologética gasta com o dinheiro público. E muita gente no ramo da justiça e mesmo da segurança pública pensa dessa forma: quanto mais intervenção estatal na cultura e menos coerção contra bandidos, mais a violência tenderá a diminuir. Falácia pura! Não é por acaso que o vácuo moral de uma sociedade, só resta mesmo ser ocupada por um Estado, que durante muito tempo, estimulou a cultura do crime. É a ditadura cultural politicamente correta, que ameaça imbecilizar nossos filhos e conduzi-los, muito mais além, para o crime, puro e simples. De fato, a idéia estúpida de que “políticas públicas”, na bajulação de bandidos, ou a interferência maior do Estado na educação vai resolver nossos problemas, são apenas pretextos para destruir a família, a fé cristã e o direito dos pais de educarem seus filhos, sem o controle dos engenheiros sociais. São, em suma, pretextos para que o Estado estatize a consciência moral e a vida das pessoas. Ou será que o presidente da república semi-letrado deste país tem condições de ensinar alguém? Que dirá então das cartilhas pornográficas que estão sendo distribuídas pelo governo, para menores de 13 a 18 anos, estimulando-as a treparem livremente? Inclusive, na mais completa violação da integridade e do pátrio poder das famílias, a cartilha sexual do PT induz o menor a esconder sua vida pregressa para suas famílias, insuflando a revolta de filhos contra pais. Essa é a “educação” que nos resta do Estado Laico, uma educação que estimula a promiscuidade e o culto da perversão moral.
Enquanto isso, tolerou-se a violência até a demência: é pior, o povo vota em criminosos no poder, mesmo sabendo que estes roubam. Se 60% dos eleitores brasileiros elegeram um governo federal comprometido com o banditismo institucional, com o narcotráfico, e mesmo com o terrorismo, financiado por grupos de guerrilha estrangeiros, isso mostra o grau de alienação de povo para com seu destino, o grau de banalização do mal de um país que contribui para a sua própria depravação. Isso é perfeitamente compreensível, diante da transmutação cultural incentivada pelo Estado, pela imprensa e pela militância cultural de esquerda, que há anos domina os centros intelectuais este país. Enquanto o ex-ministro da justiça, um advogado criminalista, fazia de tudo para ocultar os crimes do governo, não moveu uma palha para colocar os verdadeiros criminosos na cadeia. Que moral teria um governo que esconde seus próprios crimes, enquanto é omissão nos crimes do resto? Isso porque ele não somente esconde seus crimes, como o patrocina. E que moral uma sociedade tem para condenar os crimes que sofre? O governo federal transformou uma boa parte de seus eleitores, cúmplices de seus crimes, pelo voto. . .
A moralidade pública do povo está se tornando mesquinha: o materialismo ronda às explicações existenciais da nação. Não é por acaso que toda associação à violência está relacionada à miséria, já que uma boa parte dos brasileiros consideram os bolsos mais importantes do que sua segurança ou mesmo sua dignidade. Enquanto uma parte pensante e mesmo os humildes desta nação se preocupam demasiado com os beneplácitos econômicos e com a falsa ilusão de bem estar, toda um convívio social está em ruínas. O Brasil está perto de uma guerra civil nas ruas. O pai de família médio honesto e cumpridor das leis está desamparado; é vitima de toda sorte de infortúnios; e os inocentes, aos montes, morrem no dia a dia de uma sociedade cada vez mais amorfa, perdida na sua inépcia moral. Na verdade, os inocentes e os honestos são criminalizados: se reagem à violência, se cobram leis mais severas, se defendem suas famílias pelas armas, são esmagados pelo aparato ideológico do Estado, dos movimentos sociais, dos intelectuais de esquerda, das organizações de Direitos Humanos que defendem bandidos. São acusados de “fascistas” por cobrarem o cumprimento do papel do Estado onde ele mais se isenta. No Rio, uma senhora que deu um tiro na mão de um bandido, em vias de se defender, quase foi esmagada pelo aparatichik de bandidagem: foi capaz de ouvir manifestações esquizofrênicas na frente de sua casa, com carros de som, de movimentos sociais que pediam sua prisão por ter sobrevivido ao assalto. Nas palavras desses fanáticos, a dona de casa atirou num coitadinho “negro”, “pobre” e “sem-teto”. Quem devia morrer era ela. As vítimas da violência neste país são abandonadas pelo poder público, pelas ong´s, pela polícia e pela justiça. Pior, são criminalizadas até por reagirem. . .
Na prática, inocentes como o menino assassinado no Rio de Janeiro não têm ong´s ou movimentos dos Direitos Humanos que chorem por ele. Vox in Rama, somente chora Raquel, inconsolável por seus filhos, ou as mães de todos os inocentes. Tal como na história bíblica, só as mães choram pelos seus filhos. E, no entanto, a sociedade, ainda que aparentemente indignada, é surda ao choro delas, já que é chantageada a crer que inocentes são culpados. Ninguém escuta o choro delas. A população teme ser criminosa, condenando os assassinos. As organizações dos Direitos Humanos escutam os lamúrios dos presos que matam, e que usam da irresponsabilidade moral, para matarem mais ainda. Mães honestas não merecem atenção dos Direitos Humanos. Elas são culpadas ao gerar filhos “criminosos” por serem inocentes, enquanto os bandidos são “vítimas” da sociedade. O Movimento Viva Rio, notório pela penca de patifes defensores de bandidos, já tomou partido dos criminosos, claro!
Há de se recordar um outro crime, que chocou a sociedade brasileira: o homicídio brutal de um casal de namorados adolescentes, em São Paulo. A mesma sociedade comoveu-se quando o rapaz teve sua cabeça estourada por uma espingarda e a jovem foi estuprada e degolada com uma faca por um menor. A população ficou revoltada com o crime, enquanto se pediu penas duras contra os criminosos. Enquanto isso, os militantes de esquerda só faltaram criminalizar o choro do pai da moça, que fez de tudo para salvá-la. Houve até uma jornalista imbecil que ainda condenou os aspectos físicos e sociais da moça: ela merecia morrer porque era branca, de classe média e de fé judaica. Passada a comoção, a população esqueceu do crime e a situação só piorou. E hoje, mais um inocente morre, uma criança, para que a sociedade, mais uma vez, desperte de seu sentimento cristão residual, exigindo justiça aos culpados e a piedade aos verdadeiros inocentes. Será que tudo vai ser esquecido de novo? Será que as mães e pais honestos deste país vão continuar vendo a morte vil de seus filhos? Quantos filhos de Rachel precisarão morrer para que a justiça seja feita?
Belém, Pará, 17 de fevereiro de 2007.