sexta-feira, setembro 28, 2007

Testando um “señorito arrogante” como cobaia. . .

Uma das coisas que mais me irrita num esquerdista é a pose do “señorito arrogante”, nas boas palavras de Ortega y Gasset. É aquele insignificante presunçoso, atrevido, constipado, que por um desses vícios e inversões que acometem aos sistemas democráticos, acaba sendo elevado como a elite, a opinião pública dominante, a vontade geral da nação. Infelizmente, o “señorito arrogante” deixou de ser um esquerdista militante identificável, pra se tornar um “imaginário”, um comportamento, um cacoete mental sistêmico de jumentos repetindo clichês, como se fossem a mais completa revelação divina. O país está espiritualmente estragado com isso. O “homem-massa” domina e torna o recinto fedido de enxofre e esterco.


Já dizia Nelson Rodrigues, que Marx descobriu o poder dos idiotas e os elevou na estratosfera, pelos números. Eu fico imaginando, no gozo do meu sadismo, que lugar teriam essas nulidades em outras épocas; os antigos, gregos ou romanos, estóicos, partidários da virtu et fortuna, da força, da retórica e do raciocínio aristotélico apurado, pensariam em escravizá-los; os cristãos medievais aristocráticos os veriam como reles servos. E Nelson Rodrigues, no alto de seu bom humor, diria que deviam ser amarrados num pé de mesa, com prato de queijo cuia Palmira.

O “señorito arrogante” não compreende a ordem dos valores civilizacionais no qual herdou. Ele não sabe a essência dos sistemas políticos, a validade, significado e importância das liberdades, a hierarquia de valores que resguarda uma sociedade sã de uma doente, o discernimento necessário que faz as distinções entre a verdade e a mentira. O maior inimigo das sociedades democráticas é o idiota organizado, bajulado, divinizado, tagarela, palpiteiro. Às vezes eu me questiono se o idiota merece ter direitos políticos, pois ele mesmo conspira contra a liberdade conquistada pelos sábios. Quando o ocidente ignorar os fundamentos que o fizeram uma civilização proeminente e admirada pelo mundo, na figura do cristianismo, nas hierarquias aristocráticas e no amor à verdade, tudo estará perdido. O idiota médio vai barbarizá-la. E no caso brasileiro, o PT é o sinônimo do señorito idiota politizado. Ou melhor, organizado politicamente, já que a média de politização de um petista está no nível dos chimpanzés.

Para exemplificar a psicologia do “señorito arrogante”, eis que me deparo com um blog de um petista. Não vou citar o nome, pois o cidadão não merece tanta notoriedade, é luxo demais notar sua existência. Eu só contarei o milagre do santo. É estudante de história, e, pra variar, comunistóide, secretário, sabe-se do que, de um carguinho do PT. O petismo é um caso clinico de patologia, um assunto que merecia um estudo antropológico. Ou no mínimo, sociológico. O blogueiro escrevinhador critica o texto do jornalista Ali Kamel, publicado no Jornal “o Globo”, a respeito da doutrinação ideológica esquerdista em livretos de história de segundo grau, encharcados de politicalha marxista. O livro em questão é a chamada “Nova História Crítica”, de um tal Mário Furley Schmidt. Para quem teve a desventura de ler este livro, é um poço de desinformação, vigarice, charlatanismo e vulgata stalinista soviética em forma atualizada. Todavia, a vigarice neste país tem defesa, tem apoio, tem até subsidio governamental. E o blog petralha publica um artigo, em defesa do sacripanta Schmidt, nos seguintes termos. Farei aqui os seguintes comentários adicionais, para provar a minha tese do “señorito arrogante” , na figura de minha cobaia:




“Pois bem, o que algumas pessoas não entendem é que não existe certo ou errado, verdade ou mentira”.

Essa é a tônica idiota do relativismo, tão comum em nossas universidades. Se o sujeito, de antemão, nega a existência da verdade, por que um leitor teria o trabalho de acreditar nele? Ele pode mentir à vontade, porque não faz esforço para provar um enunciado, e sim emitir uma opinião. Essa é a tragédia do Brasil: palpiteiros profissionais e vigaristas, tais como o dono deste blog, que podem mentir a vontade, em nome dos caprichos das opiniões. Opinar, neste país, chega a ser uma tara, um exercício de auto-afirmação.

“O que existe sim são interpretações sobre os mais diversos temas e fatos, e dependendo da sua visão de mundo é que você as conceitua como certas ou erradas”.

Mário furley Schmidt, o pseudo-historiador defendido por esse petralha, diz que Mao Tse Tung, um ditador sanguinário, responsável pela morte de 70 milhões de pessoas, era lindo e maravilhoso "filósofo" e "poeta" e que Stalin, outro carniceiro, era guia genial dos povos (claro, foi elevado depois a "monstro", porque o sr. Krushev, no XX Congresso do PCUS, assim o determinou). Ou seja, se um nazista justificar o assassinato de judeus porque ele acredita que são ratos, logo, os judeus são ratos. Essa compulsão mentirosa que os comunistas nutrem pela opinião é algo realmente muito doentio. Para o sujeitinho aí, uma opinião não é certa ou errada porque ela tem evidências fáticas na realidade, e sim porque alguém a conceitua como tal. É uma sandice doida, digna de universidade pública.

“O livro pretende dar uma opinião já formada? Mas e os nossos telejornais não tentam fazer o mesmo?”.

Um sofisma típico da petralhice militante. Um jornal pode manifestar as opiniões que quiser, porque está propenso a ter essas tendências. Mesmo assim, um jornal é obrigado, ao menos, a apresentar os fatos como eles são. É diferente de um pseudo-historiador que falsifica a história para impor uma ideologia totalitária na educação e doutrinar crianças para o ódio e a mistificação. Esse dono do blog, além de mentiroso assumido, já que não acredita na idéia da verdade, ainda defende a manipulação ideológica, com a crença imbecil de que não existe imparcialidade na informação.


“E nossas revistas semanais com suas matérias fragmentadas, sem um mínimo de levantamento histórico e discussão aprofundada sobre o tema não fazem o mesmo? E os outros livros didáticos?”.

Mais lógica jumenta do rapaz: para ele, o fato em si de algumas revistas ou periódicos imitarem os métodos demenciais do sr. Mario Furley Schmidt é mera justificativa, tanto para isentar Schmidt, como para isentar o resto. Se um sujeito usa de uma suposta imparcialidade, para doutrinar crianças com ideologias espúrias, sim, isso é condenável e deve ser banido em nossa educação. Todavia, na consciência petista, a corrupção não é em si ruim; ela pode ser justificada, porque muitos também se corrompem. O mesmo princípio de aplica às mentiras do Sr. Schmidt e mesmo, de seu defensor: se Schmidt mente, ora, é porque todo mundo mente, não é mesmo?

“Mao, Fidel, Guevara e Stalin são personagens glorificados? E Tiradentes não é? E D. Pedro?”.

O cidadão não tem distinção e juízo de valor. Mas essa é a demência do “señorito arrogante”: nivelar a humanidade num mesmo plano de escala de valores. Tanto faz um líder político ser um estadista ou um genocida e assassino em massa; tudo é questão de opinião, e não de fatos concretos e valores autênticos. Será que ele não sabe a diferença valorativa entre Hitler e Churchill? Ou ele acha que sanguinários como Fidel Castro e Guevara estão no mesmo nível que estadistas formados pela Casa de Bragança? É um desses jumentos que se passam por intelequituau! .

"Cabral? Colombo? E o capitalismo não é glorificado? O Liberalismo? A Democracia?"

Eu me perguntaria se este sujeito prefere viver numa democracia liberal que o permite publicar essas bostas no blog, ou a ditadura de Stalin ou da Coréia do Norte? Ao leitor, você escolhe. . .



"Mao, Fidel, Guevara e Stalin são na verdade inimigos da liberdade? Mas o que é liberdade? Liberdade para ir e vir quando não se tem para onde ou porque ir e vir?"

Um cubano tem perfeita idéia da liberdade de ir e vir, quando foge para Miami numa balsa velha. Um alemão oriental tinha perfeita idéia da liberdade de ir e vir, quando pulava o Muro da Vergonha. Um norte-coreano tem plena consciência do valor da liberdade de ir e vir, quando foge pela fronteira da China ou da Coréia do Sul. Será que um idiota tão nocivo e palerma como ele não tem idéia da liberdade de ir e vir que pratica todo dia? Ô imbecil?


"Liberdade para comprar um carro importado quando não se tem dinheiro nem para comprar comida?"

O sujeito é tão estúpido, mas tão estúpido que confunde liberdade com capacidade ou potencialidade para realizar alguma coisa. Uma pessoa é livre para ir à lua, porque ninguém o impede de ir lá. Só não posso ir a Lua, não é porque não tenho liberdade, mas porque não tenho possibilidade de ir. Contudo, se eu puder reunir esforços e, com minha liberdade, criar uma tecnologia para tal, quem me impede de fazê-la? Aliás, será que o sujeitinho não sabe a diferença entre possuir a liberdade de buscar meus alimentos, por conta própria, ou depender da vontade absoluta do Estado pra comer? A democracia está ameaçada de falir, pois temos medíocres jumentos desse naipe, que desconhecem mesmo os valores que se embasam nossas frágeis democracias. É, relembrando Gasset, a tônica do “señorito arrogante”: ele crê que a civilização cai do céu. De fato, em parte, ela cai do céu, porque o cristianismo é um desses fundamentos. Porém, essa dádiva não é nos dada de graça, Com certeza, o homem, que já foi expulso do paraíso, pode destruir seu legado nobre, para transformar o mundo num inferno.



"Mao, Fidel, Guevara e Stalin são manipuladores de pessoas? Mas será que a Revista Veja também não é uma manipuladora de pessoas?"

Será que o “señorito” não sabe a diferença da Revista Veja, que todo mundo pode recusar-se a comprá-la ou mesmo ter a devida liberdade de contestá-la, com os regimes de Fidel, Guevara e Stalin, cuja mera discordância é cadeia e fuzilamento? Será que o sujeitinho prefere o Pravda e o Granma à revista Veja? Eita sujeitinho @##$$#%$%$#$#%¨$%*&¨%$@!@#$%(Imaginem aqui, o teor dos meus palavrões!).


"E a Rede Globo? A Record? Os filmes de Hollywood? E a Escola? E a “história oficial”?"

A Rede Globo, a Record, os filmes de Hollywood, todas elas não controlam a informação e a imprensa. E a escola? A escola onde fui educado, ensinava-me valores muito mais genuínos do que esse lixo petista que destrói inteligências. Esse lixo petista que forma analfabetos funcionais e idiotas nocivos que não completam um silogismo sério, tal como o nosso blogueiro. Aliás, é piada falar de história “oficial”, quando ela é justamente a cartilha stalinista do Sr. Schmidt, não é mesmo?



"Mao, Fidel, Guevara e Stalin são assassinos sanguinários? Mas e os colonizadores das Américas também não o são?"

A lógica é tão burra, que já absolveu os colonizadores, precisamente porque Fidel, Guevara e Stalin estão em níveis parecidos de crueldade, dentro do raciocínio do “señorito”. . .pensando bem, os colonizadores eram até bonzinhos, perto dessa ralé genocida.


"E os cercamentos burgueses da Inglaterra?"

Cercamentos "burgueses" onde, se uma boa parte era da pequena nobreza gentry? Aliás, os cercamentos libertaram milhares de camponeses da condição servil para as cidades, a procura de empregos livres nas manufaturas. Não me conste que um inglês atual queira voltar para o campo, salvo na ideologia maoísta do MST. Mas é a velha cantilena comunista, desde que a ideologia se tornou lugar-comum entre os intelectuais: dar passe livre para os crimes comunistas, porque toda a humanidade é cheia de crimes similares. E em nome disso, os comunistas elevam a criminalidade numa escala jamais vista na humanidade.


"Bush não é um assassino sanguinário?"

Não, não é. Um homem que liberta duas nações de ditaduras sanguinárias, pode ser muitas coisas, menos um sanguinário.

"E Hitler? E Mussolini?"

Aqui, há a inversão de valores. Como o sujeitinho tenta isentar Stalin e demais esquerdistas de seus crimes, ele precisa levantar os crimes fascistas, para justificar os crimes comunistas. Na prática, pela lógica, ele só faz isentar os maiores patifes, precisamente porque existem patifes menores. Ora, se ele acha que ninguém tem moral pra condenar Stalin ou Mao, o mesmo princípio se aplica a hitler ou Mussolini. Isso, quando o discurso não implica uma espécie de chantagem, já que é comum a esquerda levantar como espantalho os crimes fascistas, para omitir os crimes comunistas. Será que o burro que não entende sua incoerência lógica?


"E os Militares Brasileiros e Latinos?"

Os militares brasileiros salvaram o país dos Stalins, dos Maos, dos Pol Pots da vida. Ou será que o estúpido acharia que com comunistas se pode ser pacífico, quando a questão é a luta pelo poder?

"E a exploração da mais-valia?"


Se o sujeitinho fosse menos ignorante e lesse Eugen Von Böhm-Bawerk, Hayek, Mises, Marshall e toda a escola clássica e austríaca, sua opinião a respeito da mais-valia seria motivo de piada. Mas como o Brasil leva a sério coisas ridículas, ele é um mentecapto que faz parte disso.

"Permitirá que seus filhos leiam os livros para ver que aquela é uma visão distorcida da história?"

O petralha mentiu, mentiu e mentiu e no final, justificou toda sorte de canalhices, porque ele simpatiza com uma forma delas.


"Mas não será a sua visão que é distorcida?"

O Petralhinha quer nos convencer de que Stalin, Mao e Lenin eram lindos e maravilhosos, ainda que matassem milhões de seus concidadãos e impusessem o terror. Ele apenas indaga, relativiza, enquanto não prova nada substancial em seu argumento. Será que o sujeitinho fez essa pergunta a si mesmo, quando escreveu o texto?


"Porque a sua é melhor que a de outrem?"

É simples, petralha. Porque a minha visão contém fatos verídicos, comprovados historicamente, enquanto a "história crítica" do sr. Schmidt (que é a “sua” história) é pura fraude histórica. O sujeito não sabe a diferença elementar entre contar a verdade e mentir?

"Porque o livro didático que você prefere, porque tem a história que você acredita é que deve servir de base para o ensino público?"

Porque há livros sérios, que contam a história como ela foi, e há propagandas comunistas ridículas, como a do sr. Schmidt. O sujeitinho é tão energúmeno, que ele acha que ensinar história é apenas questão de opinião. Se qualquer dia eu pregar que o holocausto nazista nunca existiu, tal como esse charlatão faz com relação aos crimes comunistas, tal opinião pode ser aceita como qualquer outra, já que história não significa fatos comprováveis por documentos, relatos, experiências realmente vividas, mas sim puro achismo ou capricho ideológico.

"Essas questões é que irritam algumas pessoas que depois nos chamam de “caricatos” ou mesmo de meros “clichês” ou retórica de pseudo-alguma-coisa..."

O sujeito ainda não se acha caricato? Putz! O que me irrita são nulidades presunçosas como ele, cujas asneirices vão comprometer a existência da liberdade e da democracia. O PT está aí, pra mentir e roubar à vontade. E temos energúmenos como esse aí, cujos artigos não valem o peido do boi do pasto. O “señorito arrogante” já tem partido. E até presidente. Estamos fodidos, literalmente! Pfui!

terça-feira, setembro 25, 2007

Movimento “Fora Lula”. Uma voz para o Brasil: dia 29 de setembro de 2007, uma data que pode ser histórica! Participem conosco!

Caro cidadão brasileiro.

1.Você que é oprimido pelos impostos altíssimos, que emperram a economia do país e o jogam na miséria.

2.Você que está cansado da burocracia do Estado para tudo na sua vida e que desvia seu dinheiro para os bolsos dos políticos e partidos corruptos.

3.Você que é um homem de iniciativa, autônomo, empresário e trabalhador honesto, mas que está sendo abandonado aos caprichos do crime organizado, do terror e do banditismo, que ameaçam violentar sua família, e matam anualmente 50 mil brasileiros nas ruas do país.

4.Você, um democrata, que está vendo o esquema criminoso de aparelhamento do Estado pelo PT, pronto a levar esta nação à escravidão da ditadura socialista.

5.Você, cidadão inteligente, que despreza o emburrecimento da educação nas escolas, verdadeiras fábricas de doutrinação ideológica e de grevismo violento.

6.Você, cristão, devoto fiel a Deus, defensor da família natural, e que não aceita a cultura politicamente correta, anticristã, materialista, atéia, que criminaliza seus mais preciosos sentimentos religiosos e morais.

7.Você, defensor da vida, mas que vê um governo que tenta violá-la, com a legalização do aborto.

8. Você, cidadão partidário das leis, da ordem e do Estado Democrático de Direito, mas que não agüenta a baderna comunista dos “movimentos sociais” e ongs, saqueando bens públicos e privados, muitos, financiados em impostos tirados do seu trabalho.

9.Você que defende a prosperidade econômica do Agro-negócio, a paz no campo e nas cidades e o sagrado direito de propriedade em geral, mas se escandaliza com as invasões de terras e desrespeito à propriedade pelo MST e outros bandos delinqüentes sustentados pelo governo.


10.Você, que defende a divisão dos três poderes da república, mas não tolera a desmoralização do Congresso Nacional e nem a chantagem contra o Supremo Tribunal Federal pelo governo atual;

11.Você, que defende a liberdade de consciência e de imprensa, mas vê um governo que conspira para calar a boca da livre informação, para esconder seus escândalos.

12.Você, que ama a pátria, mas a vê humilhada pelos seus inimigos, muitos deles, aliados do governo brasileiro, como o caso do confisco da Petrobrás pela Bolívia de Evo Morales, o terrorismo organizado das Farcs colombianas e a hostilidade “bolivariana” de Hugo Chavez contra a soberania brasileira. Sem contar o domínio do Foro de São Paulo, organização mega-terrorista de esquerda, que atualmente manda e desmanda na América Latina, e cujo líder é o próprio presidente Lula!


13. Você, militar patriota, defensor da nação em armas, mas que vê as forças armadas vítimas da calúnia, difamação e do sucateamento, enquanto a Venezuela cria o maior exército da América Latina e ameaça a paz no continente. Se você, cidadão que nos lê agora, está indignado e não concorda com o estado de coisas que assola este país, você pensa como nós. Você é a consciência e nós queremos que a sua voz seja a nossa voz. É a voz da vaia contra tudo que o governo Lula representa!

Não basta se indignar, não basta desprezar um governo corrupto, infame, mentiroso e traidor do país. O inimigo do país não é somente o presidente Lula, não é somente o seu governo, e sim o projeto ditatorial que está por trás dele. É mais que necessário a criação um caminho político alternativo, que quebre a ideologia de esquerda que está por trás do petismo, e que defenda os valores da vida, da democracia, da família, da propriedade, da cultura judaico-cristã e da soberania do país. Em uma época em que as idéias divergentes são boicotadas pela mídia e pelos setores culturais universitários e políticos, o nosso movimento surgiu dentro de um canal de comunicação totalmente livre, a internet. Ela representou o renascer de uma nova mentalidade, de uma nova forma de articulação política, no sentido de romper o marasmo de um discurso homogêneo, estéril, massificador. Representou, inclusive, um elemento unificador de ideais e de organização. Eis que surge, através da manifestação independente, espontânea e livre da sociedade civil, um movimento autêntico, comprometido com os sentimentos morais e religiosos do povo, com a decência e a moralidade pública e com a reforma da sociedade brasileira em crise. Um movimento sem partidos, sem ong´s milionárias, sem imprensa, sem apoio nenhum do governo. Um movimento genuinamente liberal-conservador, no sentido de defender os princípios da legalidade e da ordem democrática, ao mesmo tempo em que prega uma sociedade política soberana, patriótica, partidária das liberdades políticas e civis e dos direitos constitucionais.

Se você é um conservador, cristão, patriota, democrata e quer defender essa pátria contra o banditismo comunista que está tomando conta do país, saia de sua casa, pegue a bandeira brasileira e faça a presença de nossa voz. Qualquer contribuição é válida. Compareçam, façam a diferença! Dia 29 de setembro é o novo dia da Vaia!

Mui respeitosamente

Conde Leonardo Bruno, Fernando FL, Paulo Camargo, Morana e demais moderadores e organizadores da comunidade e movimento “Fora Lula”.

Locais para o dia 29 de setembro de 2007:

São Paulo: Paulista com Pamplona (Metrô Trianon/Masp) - Parada: Assembléia Legislativa
Rio de Janeiro: Forte do Leme
Belo Horizonte: Praça da Liberdade
Vitória: Concentração na Praça do Papa (Em frente ao Palácio do Café)
Brasília: Em frente ao Pátio Brasil
Curitiba: Concentração 14:00hs na Rua XV, em frente à Praça Osório. Saída as 15:00hs
Belém: Pça do Can (15:00 horas).
Joinville/ SC: Praça Nereu Ramos
Salvador: Em frente a casa de Jorge Amado no Pelourinho
Porto Alegre: Esquina Democratica
Florianópolis: Trapiche Beira Mar
Fortaleza: Praça do Ferreira
Maceió: Av. Fernandes Lima
Natal: Aeroporto Augusto Severo
Recife: Marco Zero
Uberlândia: Praça Tubal
Goiânia: Praça Cívica
Recife: Marco Zero

sábado, setembro 22, 2007

Corruptio optimi pessima: a necessidade de se ter boas elites.

Vejo minha mãe chegando indignada do trabalho e me contando uma história interessante: um cliente velhaco, fazendo as compras para seu patrão, pediu para adulterar os valores da nota fiscal, com o interesse de se apropriar de um excedente do valor. Para justificar a vigarice, o sujeito ainda disse: - Se os homens de cima também fazem, por que eu não faço? Minha mãe recusou-se a fazer a atitude, ainda que com riscos de perder o cliente. Uma curiosidade neste comentário me chamou a atenção: a referência com que o cidadão, visível ser de classe pobre, justificou para se corromper. Ou seja, a de que as elites se corrompem. . .

Nada mais sábia a frase latina “corruptio optimi pessima”, a corrupção dos ótimos é péssima. Os “ótimos”, neste caso, são as elites que devem servir e dar exemplos para o povo não se corromper. Um sábio, um advogado, um médico, um político, um comerciante, um professor, um nobre, um eclesiástico, em suma, todo aquele que mantém posição de destaque dentro de uma sociedade, tem obrigações morais para os papéis sociais que representam. É certo que essas responsabilidades não se restringem a elas, e sim a toda a sociedade, mesmo aos menores. Contudo, as elites é que sabem inspirar essas atribuições, pois são elas que se destacam e servem de modelos para o resto. As variadas classes sociais de elite na sociedade, e mesmo àqueles que fazem papéis representativos de elite nas classes mais baixas, devem ter no cerne do seu destaque, as responsabilidades inerentes à liderança e ao poder. Há de se reiterar que as elites autênticas não têm origens sociais específicas; como significam tão somente os “melhores” indivíduos da sociedade, surgem em todas as camadas sociais. Um homem pobre de grande valor moral e ético pode ser alguém da elite, precisamente por inspirar seus concidadãos no sentido do dever e da grandeza de espírito. A elite é aquilo que a nobreza francesa categorizava como papel social atribuída a si mesma: la noblese oblige. E quando os mais destacados se corrompem, estes que até então deviam ter a obrigação de se tornar melhores, acabam se tornando os piores.

Uma das causas da deterioração moral das lideranças foi a destruição mesma do conceito de elite. Neste país, de tanto depreciarem os aspectos necessários a ela, e mesmo criarem estigmas contra a sua mera existência, gerou-se um vácuo de deveres do comando. Há de se destacar dois aspectos da concepção elitista: um grupo de pessoas que encarnam valores genuínos, de grande valia e referência para a sociedade; e, através disso, a formação de uma escala hierárquica de valores morais, éticos e intelectuais que é construída historicamente na consciência do povo, e que depura ou mantém o nível das boas lideranças. Essa construção de uma ordem de valores está atrelada aos exemplos que as elites desenvolvem, interagindo com a sociedade e formando um ethos comum de distinção social e referência.

Na verdade, as elites não encarnam somente os princípios da liderança, no quesito de certas pessoas; elas formam também um arquétipo de valores culturais. Grandes nações, grandes monarquias e grandes repúblicas existem, pelo aval de homens e famílias notáveis, que souberam, através de suas capacidades exímias, liderar e inspirar povos e criar louváveis instituições. Neste caso, as verdadeiras elites encarnam situações destacadas no plano da institucionalidade. Elas respaldam toda uma sorte de valores que dão sustentáculo moral a uma sociedade e, cujos indivíduos a acatam, no sentido da própria organização sociopolítica. O que faz com que um povo eleja um bom representante, reverencie as famílias nobres ou mesmo admire grandes personalidades, é saber compreender as distinções necessárias entre os mais destacados, no sentido de se fazerem servir e serem servidos por estes.


O igualitarismo democrático parece perverter esse conceito, precisamente porque nivela as elites no plano das massas. Esse problema não é em si, particular de nosso país, contudo, universal, já que as ideologias revolucionárias se tornaram mundiais. Por outro lado, a corrupção moral das elites brasileiras não é de hoje. Os vícios políticos patrimoniais das lideranças do país pervertem, em parte, as relações das elites com o povo. No entanto, houve épocas em que havia gente de fina flor, homens de sólida cultura e honestidade, que sabiam inspirar verdadeiros conceitos elitistas. Houve um país de grandes escritores, grandes intelectuais, grandes empresários, grandes historiadores, grandes diplomatas e, mesmo, grandes políticos, que contrabalançavam os vícios culturais da nação. Por mais que as mazelas existissem, mesmo nas classes altas, entre as pessoas havia aquele conceito comum de honestidade, inteligência e responsabilidade que fazia discernir as elites autênticas da massa. Ou mesmo das más elites.

Qualquer pessoa estudiosa sabe que onde houver sociedades políticas sempre haverá lideranças e elites. A hierarquia é o princípio básico da organização social. Todavia, a democracia moderna inventou dois perigosos mitos: a idéia de soberania popular, como panacéia pronta para os males sociais; e a demonização das elites como causa de todas as moléstias do sistema democrático. Sem a menor percepção, a exaltação da soberania popular, em sua escala absoluta, gradualmente, acabou por esvaziar a sociedade política dos critérios de organização e representatividade. Primeiro, porque uma sociedade política massificada na figura direta do voto popular, por si só, é inviável. E segundo, porque uma democracia sem os critérios legais de representatividade cria um vazio do poder. Se as elites políticas não governam, quem governa? É o povo? Ora, o povo é um conjunto de milhões de opiniões, ânimos e idéias difusas, sem qualquer quesito de ordem. Como o “povo” pode governar se não existe nem a idéia institucional de governo e mesmo um consenso? Ademais, se a idéia de um governo direto quisesse ser viável, na criação de assembléias públicas, a sociedade viveria no pior dos despotismos, já que não haveria nenhuma garantia de estabilidade política e mesmo a defesa das minorias destoantes. Se as decisões políticas, quaisquer que sejam, são frutos da soberania absoluta do povo, é possível legislar sobre qualquer coisa, por mais absurdas que sejam as leis. Se os critérios constitucionais não existem para limitar as exigências mais incoerentes da massa, qualquer situação política pode ser legitimada. Na prática, é o caos. Não é mera coincidência que a anarquia reinante das democracias diretas acaba levando nações a ditaduras. É fácil manipular uma massa sem coesão e usar de suas incertezas para impor qualquer critério político de ordem. Uma massa amorfa de pessoas é menos poderosa do que um grupo partidário bem organizado. E no meio do caos político, quem tende a prevalecer, muitas vezes, são os elementos mais demagógicos e mal intencionados.


Dentro da ausência da idéia de representatividade, a depreciação dos conceitos das elites e mesmo o ódio patológico pela idéia de aristocracias, não somente destruiu o sentido de responsabilidade das lideranças políticas, como fez sumir, senão tornar secreto, o mando das elites. Somando a este fato, há um terceiro perigo aí: se o voto democrático é o voto da massa, e não do cidadão esclarecido e independente, logo, a média comum da mediocridade vai ter um peso maior do que as opiniões esclarecidas. Se os eleitores são medíocres e desprezam as distinções, logo, vão eleger líderes também medíocres.

Se as elites, aparentemente, saíram de cena, enquanto inspirações dos melhores, ficou a ralé para governar as democracias. Hannah Arendt foi feliz quando definiu o que é a ralé: os seres mais desqualificados e moralmente inferiores, os resíduos de todas as classes sociais. O espírito elitista, tal como o espírito da ralé, existe em todos os grupos da sociedade. E na falta de referências éticas e morais aristocráticas, que poderia conter os avanços da nivelação absoluta dos conceitos igualitários, os mais vis se elegem. A destruição do discernimento das elites no povo gerou uma pseudo-elite, uma caricatura dela. E o mito supremo das massas, como coordenadoras da política, elevou a ralé como elite, como deu plenos poderes a ela para sonhar com uma tirania sem precedentes na história. Um dos aspectos do regime totalitário é a ralé transformada em elite. A ascensão de Hitler ou Mussolini ao poder, pelo voto democrático, como a de alguns tiranetes latino-americanos populistas, é o preço que a democracia moderna nos dá, quando revoga os conceitos elitistas e aristocráticos na sociedade.

Paradoxalmente, as únicas democracias realmente estáveis são aquelas, precisamente, onde os valores aristocráticos e elitistas contiveram os abusos do conceito implicitamente revolucionário do igualitarismo moderno. São as nações anglo-saxônicas, como os Eua e a Inglaterra. A particularidade dessas nações democráticas é que criaram sociedades igualitárias, sem abandonar os conceitos e valores distintos que depuram as más elites das escolhas do povo. Os valores tradicionais da aristocracia inglesa foram o contraponto do processo revolucionário que poderia minar as bases do parlamentarismo e da instituição monárquica do país. E a nação norte-americana soube conciliar os valores igualitários de sua república, criando um sistema de pesos e contrapesos que limitavam a soberania popular, na medida em que o poder era fragmentário, dividido; ao mesmo tempo, a sociedade preconizava uma ética individualista e meritocrática, que no final, acabou por formalizar novas aristocracias políticas. As instituições anglo-saxônicas conseguiram preconizar a ascensão de novos grupos sociais meritocráticos, sem destruir as velhas idéias e grupos elitistas que consagraram as referências morais do povo. Daí a entender, em parte, o porquê do sistema norte-americano e, mesmo o inglês, inviabilizar qualquer grupo ou partido populista de massa. O epíteto da soberania popular nasceu limitado por uma escala de valores que transcende a comunidade e a orienta, no sentido das boas elites. A democracia, paradoxalmente, só sobrevive se compactuar com valores não-democráticos.

No discurso comum brasileiro, o ódio às elites tem aquelas sementes do pensamento revolucionário que vão destruir a democracia. Hoje em dia, as elites temem ser chamadas de elites. Na pior das hipóteses, as lideranças se ocultam como tais, enquanto não se assumem no âmago de seus deveres, elogiando ou aderindo a estupidez da massa. É como se cada indivíduo que devesse liderar esta nação quisesse ser a própria massa, o próprio lugar-comum. A exaltação da mediocridade passa por virtude. E como as distinções são formalmente mal vistas ou criminalizadas, a ralé ascende socialmente e é vista como exemplo para todo o povo. E neste circulo vicioso, as pessoas talentosas, que poderiam representar bem o papel das boas elites, são alijadas do processo político e cultural, senão marginalizadas. É por isso que a corrupção daqueles que se parecem ótimos, soa péssima. Pois o que há de socialmente pior se torna exemplo, e o mais baixo da escala social nem haverá como se inspirar.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Uma vítima possuída por Antonio Gramsci: breve explicação sobre o ogro italiano e a ideologia do totalitarismo perfeito!

Na passeata do movimento “Fora Lula”, inaugurado pela internet e pelo orkut, em São Paulo, um depoimento público revela a ruindade de nossos tempos. Um pai de uma vítima do acidente da Tam (uma moça estudante de medicina), cujo corpo nunca foi identificado, fez uma declaração, que seria mais conveniente aos asseclas do DCE acadêmico:


"A minha filha tinha terminado o primeiro semestre do curso de medicina, depois de ter ralado muito para entrar na universidade federal de Porto Alegre e estava vindo de férias, quando virou uma estrelinha precocemente"(...). E completou: "Ela foi assassinada pela ganância do capitalismo selvagem irracional junto a um pseudoesquerdismo que a gente viu que não existe".


Se o PT representa o “pseudoesquerdismo” na consciência turva do cidadão indignado, o que seria o esquerdismo “verdadeiro”? O esquerdismo mais radical e violento, na figura de Lênin, Stalin, Trotsky e seus congêneres, como o PCdoB, PSOL e PSTU? A doutrina lunática de Hugo Chavez, do socialismo do século XXI, que leva a Venezuela à ruína e à ditadura? No final das contas é algo a pensar que este pai de família é um pobre tolo que necessita de caridade cristã. Alguém já viu coisa mais doida do que criticar seus inimigos, com o discurso que promove o inimigo? O cidadão que critica o “pseudoesquerdismo” petista tem o mesmo sentido de um judeu criticar o nazismo, porque não é tão nacional-socialista como deveria ser.

Se por um lado, o governo é culpado por não ser esquerdista o suficiente, por outro, as empresas aéreas são culpadas de serem “capitalistas selvagens”. Em outras palavras, as empresas são culpadas por acrescentarem mais aviões, baratearem os preços e aumentarem o fluxo aéreo, precisamente porque querem ganhar dinheiro. Numa tacada só, a vitima da Tam se tornou militante petista, já que é esse mesmo discurso que o PT usa para justificar sua própria incompetência, no caos aéreo. Ato de esquizofrenia? Loucura? Comoção de um pai de família? Não, senhores! É Antonio Gramsci, o feioso, recalcado, baixinho e corcunda pensador do Partido Comunista Italiano, um dos pais da revolução cultural comunista! Os esquerdistas diziam que o falecido senador Antonio Carlos Magalhães era o “Toninho Malvadeza” da política brasileira. O problema é a moralidade esquerdista ser parâmetro para alguma coisa. Se alguém merece ser chamado de “Toninho”, no sentido malvado do termo, é este sujeitinho italiano vulgar, elevado a filósofo! É o "Toninho Malvadeza” Gramsci! O camarada não é monstruoso somente no físico. Ele tem umas idéias assazes monstruosas. E ainda tem cínico que diz que ele é um modelo pacífico de transformação socialista! Pfui!

A perversão da revolução gramsciana é essa: através da conquista de espaços na mídia, nas escolas, nas universidades, no judiciário, na igreja, no exército e em variados setores da sociedade civil, os socialistas se infiltram nessas esferas, fabricando um consenso postiço, silencioso, lento e gradual, naquilo que eles chamam de “hegemonia”. A “hegemonia”, neste caso, é o domínio no plano do imaginário cultural do povo, quando o socialismo se torna opinião comum, sem que ninguém perceba o fundamento original da idéia. É a “revolução passiva” transmutando a ordem dos valores e preparando o povo para o socialismo. Não estranhe se em uma Igreja Católica, você encontrar padres fazendo discursos dignos do Partido Comunista, felicitando o “plebiscito” fraudulento da reestatização da Vale do Rio Doce; ou então encontrar na mesma Igreja Católica, algumas “católicas” pelo direito de matar nascituros. Não se espante se você, empresário, um dia encontrar seu filho o condenando por ser um explorador capitalista, e, nas apostilas de ensino escolar, achar verdadeiras vulgatas da mais-valia como dogmas científicos, enquanto se revoga o resto. Nem mesmo se muitos empresários acabam se culpando, a ponto de aderirem ao discurso da chamada “responsabilidade social”. Chantageados e acovardados pelos socialistas, é como se a caridade forçada da “responsabilidade social” amenizasse os empresários de seu crime de explorar o proletariado. Mea culpa, mea máxima culpa!

Nem mesmo tenha estupor, quando um juiz de direito indeferir sua reintegração de posse, quando o MST saquear suas propriedades, matar seu gado, roubar seus objetos pessoais e ainda se achar no direito de confiscar suas terras, tudo oficializado por sentença judicial. Cada agente dessa transformação, cada indivíduo que conquista espaços através desse processo revolucionário, ou mesmo contribui para ele, o ideólogo italiano chamava de “intelectual orgânico”. Até aquele que repete sistematicamente e à exaustão o discurso socialista sem percebê-lo, faz parte do “intelectual orgânico”. A proeza deste raciocínio não é só criar elementos revolucionários inconscientes; os inimigos também contribuem para a causa revolucionária. O empresário que se culpa por ser empresário, o fazendeiro que aceita passivamente o saque de suas terras, com o temor de ser estigmatizado ou mesmo preso, o religioso que pede licença para declarar-se cristão ou judeu em público, enquanto o partido totalitário se acha no direito de corromper, matar e fazer o diabo, sem remorso algum, tudo isso é obra de Antonio Gramsci e muito mais.

Porém, qual o objetivo da revolução cultural? A “revolução passiva”, através de uma modificação radical na escala dos valores, quer transformar a sociedade civil e o Estado num gigantesco partido único, onipotente, onisciente, um verdadeiro ethos da comunidade. A mera existência de um partido único se fundiria de tal maneira com a cultura vigente da sociedade, que a sua linha divisória jamais seria percebida. Gramsci e seus congêneres sonham com o totalitarismo invisível, com o socialismo automatizado na cabeça das pessoas, sem que elas percebam que viraram socialistas por osmose. Todas as discussões, dissidências, pontos de vista e idéias diferentes seriam naturalmente suprimidas sem debates, sem controvérsias, precisamente por causa da produção artificial de um imaginário, que as colocariam na marginalidade completa. Daí a campanha anti-religiosa de dentro da própria Igreja Católica para miná-la e desacreditá-la. até o ponto em que seus pressupostos religiosos não somente sejam rejeitados, como criminalizados. É o paradoxo de se caluniar os conservadores de “nazistas”, enquanto, inconscientemente, indivíduos são induzidos a idolatrarem Lênin, Stalin ou Mao Tse Tung (quando não, Fidel Castro e Hugo Chavez). É a tentativa de se criminalizar o empresário, o capitalismo, a livre iniciativa econômica, num ethos opressivo, que no final, acaba permitindo a estatização quase completa da sociedade civil. O “partido”, por assim dizer, seria a ordem de valores da sociedade civil inteira. Na verdade, é coisa pior: Gramsci quer confiscar a alma do povo.

Quando a oposição critica o PT, dentro das premissas do PT, ou mesmo um pai de família que perde sua filha contesta o governo, porque ele não é mais revolucionário como dizia ser, é tão somente aquilo que Gramsci chamaria de “oposição” dentro de um partido. Neste caso, opor-se ao projeto revolucionário só é permitido dentro da idéia mesma do projeto. Por que será que muitas pessoas que se opõem ao petismo elevam como sinônimo de moralidade, uma mentecapta como a senadora Heloisa Helena, do extremista PSOL, Partido Socialismo e Liberdade? Ainda me lembro da opinião tola de um professor universitário, conhecido meu, parafraseando a mesma senadora, ao afirmar que a corrupção petista não compromete a moralidade da esquerda! Será que ele e a senadora ignoram oitenta anos de experiência soviética? Será que ignoram a brutalidade, violência e genocídio dos regimes socialistas? Creio que não. A usurpação do socialismo na escala de valores, ao alijar o cristianismo tradicional nos quesitos da justiça, moralidade, eqüilidade, caridade e amor à verdade, faz com que a ideologia de esquerda inspire altos ideais, ainda que o histórico seja de assassínio em massa e terror. Que dirá então de algumas donzelas de cabeça vazia, que elevam uma terrorista e agente da KGB como Olga Benario, no mesmo nível de uma Santa Olga de Pskov, a princesa ucraniana que cristianizou a Rússia? Vi saindo da boca de uma socialista fanatizada, a declaração de que o socialismo é tudo aquilo que representa de bom para o gênero humano. É como se Lênin, Stalin, Mao, Trotsky, Pol Pot, Ceausescu, Fidel Castro, e muitos outros tiranos, fossem primores de generosidade humana, algo similar ao próprio Cristo. Contudo, isto também é Antonio Gramsci, o ideólogo do totalitarismo autêntico.

No recente 3º Congresso do PT, os governistas assumiram perfeitamente sua tática de “revolução passiva”, quando falam do tal “socialismo petista” em seu vídeo. Para eles, não basta mudar o Estado. Deve-se também mudar a “consciência” do povo; neste sentido, fazer com que a consciência do povo seja também a consciência petista. Em suma, é um grotesco processo de engenharia social. A isto, eles chamam de “emancipação dos trabalhadores”. Eles querem emancipar o povo, escravizando a alma do povo.

É por isso que o processo revolucionário que assola o país, quase ninguém percebe, quase ninguém vê, quase ninguém sente. Ainda se crê, vulgarmente, numa normalidade democrática, enquanto todos os atos petistas, muito antes de serem isolados, são uma seqüência de idas e vindas de uma gigantesca prática revolucionária. O difícil é saber identificar este processo. Como ele não é feito de forma totalmente aberta, planejada, centralizada, mas abarca uma difusão de idéias e de atos aparentemente aleatórios, embora coesos, é perfeitamente compreensível que quase ninguém o perceba como algo antinatural. Esse é o sintoma do totalitarismo mais perfeito: a dominação de uma sociedade inteira, sem que ela mesma perceba quem é o poder e como ele se processa. O poder, através do imaginário cultural, não envolve somente o Estado: é a sociedade civil inteira como extensão do próprio governo, na figura imperceptível do Partido-Príncipe, através das crenças comuns da população. Por isso que muitas pessoas que denunciam o epíteto revolucionário petista são tachadas de loucas, cheias de teorias conspiratórias. Para um seguidor do ogro comunista italiano, a divisão entre Estado, sociedade civil e partido é mera questão de formalidade. Quem precisa confiscar e destruir propriedade e a liberdade civil se é possível estatizar a consciência do povo?

terça-feira, setembro 18, 2007

Novo Podcast Fora Lula!

Um dos maiores sucessos de comentários sobre política na internet e no orkut: os famosos podcasts da comunidade "Fora Lula", com os assuntos mais variados e interessantes. Fernando FL, o Conde e Paulo Camargo falando a verdade, doa a quem doer. . .Escutem e fiquem à vontade!


Fora Lula - Setembro de 2007

sábado, setembro 15, 2007

Idolatria suicida.

Jô Soares continua cada vez mais imbecil. Será a velhice? Será o colesterol? Não, é o esquerdismo cultural na cabecinha oca de um comunistóide burguês comedor de caviar. E veja por que? Sérgio Pereira nos fala em seu blog, cujo texto aqui publico.
Recentemente, Jô Soares disse no seu programa que a deportação dos dois pugilistas cubanos que haviam pedido asilo político no Brasil foi mais uma atitude daquelas que vão contra tudo aquilo que Fidel Castro queria quando fez a Revolução Cubana. Na verdade, a deportação desses dois coitados, que já devem ter sido fuzilados 10 vezes, vai contra tudo o que Fidel dizia quando fez a Revolução, e não queria. Aliás, falando desse jeito, Jô Soares quis dizer que algo impede Fidel Castro de transformar Cuba num "paraíso socialista". Aí, pergunto eu: que diabos poderia impedir Fidel de fazer isso se ele realmente quisesse, uma vez que essa ilha-presídio chamada Cuba é dele e o governo cubano é totalmente centralizado na sua pessoa?Além disso, Jô Soares afirmou que Fidel Castro é um dos grandes heróis do século XX. Trata-se de uma idolatria no mínimo interessante do ponto visto psiquiátrico, pois Jô idolatra um ditador genocida que confiscaria todos os seus bens e o mandaria para a roça cortar cana se ele fosse cubano. Se isso não é um caso patente de idolatria suicida, podem me internar num manicômio!

sexta-feira, setembro 14, 2007

A síndrome do mal na modernidade brasileira. . .

Este artigo foi publicado, inicialmente, no dia 29 de junho de 2005. Como parece que muita coisa só tem piorado neste país, nada melhor do que republicá-lo, pois muito do que foi dito nele só tem se confirmado. Publicá-lo no meu blog serve de arquivo para que todos que queiram degustar, leiam. . .
Quando vemos em nossa sociedade, um bandido sendo cultuado como vitima da sociedade, enquanto a vitima mesma é considerada culpada; quando o crime é legalizado como forma de manifestação social justa, enquanto a injustiça e iniqüidade dominam os confins da sociedade e os bons atos são criminalizados; quando condutas consideradas imorais, depreciativas e eticamente degeneradas são elevadas como normas exemplares, enquanto os bons costumes são rejeitados; quando enfim, a distorção moral chega a ponto do culto do bizarro, do falso, do pestilento, do imundo, do podre, ao servir de modelos e prevalecer sobre o bem, o belo e a verdade, realmente se dirá que esta sociedade estará decadente, pronto para alimentar sua ruína, senão uma sociedade moralmente estripada.

A perda total de determinados referenciais éticos e morais apenas nos levam a isso. A doença do relativismo e a paranóia do ceticismo, como tentativas de corroer todos os valores historicamente consagrados e ao mesmo tempo atemporais em nossa sociedade, só nos levará a banalização do mal, a perversão da natureza humana. O caos moral, social e intelectual em que passa a sociedade brasileira hoje, na completa esquizofrenia de princípios, ao mesmo tempo em que se é incapaz de obter algum raciocínio lógico a respeito da busca do conhecimento, é um dos processos mais dramáticos de depravação que se tem noticia nessas plagas.

Os gregos, em particular, chamariam isso “apeirokalia”, ou seja, a incapacidade, mediante a ignorância, de conhecer as coisas belas. A apeirokalia é uma doença do desconhecimento e da ignorância. Essa ignorância leva a uma total desprezo pela compreensão da realidade. Não é por acaso que o caos intelectual e social brasileiro vem precisamente acompanhado de um total desprezo das coisas mais básicas de informação e convívio social, sem contar das coisas mais profundas. Porém, esse desconhecimento não é por falta de uma educação escolar básica ou falta de apoio governamental. Para vencer a “apeirokalia”, nenhum governo salvador nos educará. Essa busca do conhecimento é, sobretudo, uma questão ética e moral, e cabe a cada individuo fazer jus a estas escolhas, mediante um esforço próprio e um completo drama de consciência. Isso implica questionar crenças comuns e mesmo e um consenso doentio de idéias absurdas. Bem, belo e verdade realmente não fazem parte da realidade intelectual brasileira. A caverna de Platão está mais profunda do que nunca. . . o Brasil está num buraco de cegueira mórbida e a luz está muito distante!

O pior de tudo é que o culto do bizarro, da mentira consensual e da inversão moral está precisamente numa classe que devia, no mínimo, prezar por determinados valores de consciência: os intelectuais. Mas parece que os intelectuais, em particular, de nosso país tão provinciano, não nutrem o amor pela busca da verdade.

A verdade não existe, na boca destes sujeitos. A moral pode ser moldada às vistas deles e, qualquer projeto de engenharia social pode mudar as consciências, na mera fabricação consensual de valores e idéias estranhas a realidade, bastando forjar crenças. É basicamente isso o que se prega em qualquer universidade brasileira. O problema é a completa esquizofrenia deste argumento. Uma boa parte das universidades brasileiras simplesmente se presta a fabricar uma consciência paralela e alheia a realidade. Não é por acaso que, quando alguém se nega a ter consciência da realidade, só resta criar os absurdos da própria imaginação e os caprichos autistas da personalidade.

As universidades estão cheias de ideologias radicais, ideologias de violência, ideologias de bizarrices morais, ideologias de culto a ignorância pedante. O que é pior, o doente da apeirokalia deste país cultua a ignorância. Não há sábios ou lógicos e sim, apenas retóricos. Contudo, a relativização de tudo leva a isso: a negação completa da lógica como pressuposto básico de relacionar efeito e causalidade ao conhecimento. E como a suposta falta de verdade nestes homens só leva a negação completa de tudo, só resta forjar a loucura existencial deles. Isso me faz lembrar a Rússia pré-revolucionária, a “Mãe Rússia” dominada pelo terrorismo militante da inteligentsia, criada nas universidades. Dostoievski retratou muito bem o que passa a essa gente metida a pensante, que quer destruir o mundo a sua imagem e semelhança, em sua obra “Os Demônios”. A tragédia da revolução russa foi fruto precisamente destas pessoas que criaram um paralelismo ideológico a realidade, capaz de destruir toda a humanidade pela ideologia. Netchiaev, o terrorista do século XIX que fundamentou o “Catecismo Revolucionário” russo, retratou muito bem a idéia mesma da loucura da militância intelectual: a destruição de todos os alicerces da civilização através da violência e da total falta de consciência moral, para criar uma nova sociedade idealizada por eles. Isso implica matar entes queridos, trair e delatar amigos, destruir a família, a religião, a propriedade, exterminar inocentes, cometer genocídio e qualquer outra forma brutal, animalesca de violência, em nome do hipotético futuro revolucionário. Ora, não é por acaso que as trupes bolchevistas que tomaram o poder na Rússia, em 1917, não passavma de gangsteres sociopatas e assassinos, e criaram um dos sistemas mais criminosos e desumanos que se há registro na história.

Todavia, para eles chegarem ao poder, a Rússia passou por um processo de transmutação gradual de valores e idéias. A depravação da consciência moral da intelectualidade a tornou criminosa e destrutiva e seus germes, na expressão retórica de suas idéias, envenenaram toda uma sociedade. Enfim, a depravação da consciência acabou por se concretizar na depravação dos atos. Que há algo perverso e demoníaco nestas consciências, isso é público e notório. E aí nos faz lembrar a idéia mítica do diabo bíblico, aquele que rouba, mata e destrói. O século XX foi dominado pelo diabo.

Há trinta anos atrás, esta nação foi profundamente religiosa, acreditava em valores de família e honestidade e tinha um senso de familiaridade e cordialidade ao próximo, ainda que com suas históricas mazelas históricas e políticas de corrupção e autoritarismo. A criminalidade na época de nossos avós era rara nos centros urbanos. E mesmo nos interiores, a violência era isolada e particular. Hoje, um país que é bem mais rico, mais desenvolvido, é, também, o mais assassino e violento. Antigamente, bandidos eram bandidos e homens de família eram homens de família. Atualmente, os bandidos são divinizados como justiceiros sociais e os pais da família são mortos como criminosos inconscientes. Mulheres são violentadas neste país e ainda se quer convencer de que ela deve agradecer pelo estupro, porque é uma socialmente culpada. As militâncias de Direitos Humanos abraçam o ladrão, enquanto a vitima é ignorada. Só falta colocá-la na cadeia.
A fuga da responsabilidade moral é um dado notório deste raciocínio. Hoje em dia tudo é explicado intelectualmente em termos econômicos, de classe ou de cultura. Idéias assim negam qualquer responsabilidade pessoal pelos atos e acusa em forças abstratas, a causa de nossos males. No Brasil, o caráter é julgado em termos do bolso e da condição social. O pobre é bandido porque não tem dinheiro no bolso e o rico é vilão porque o tem. O pobre é um bandido coitadinho porque é pobre, enquanto o rico é safado porque é rico.

O nosso catolicismo brasileiro é apenas uma aberração comunista da Teologia da Libertação, mesclada com outros valores estranhos a cultura católica. É de pensar o porquê de amplos setores da Igreja Católica serem tão anti-vaticanistas, ao mesmo tempo em que apregoam as investidas do MST, a violência no campo e a revolução totalitária que varreria qualquer forma de cristianismo da América Latina. E a família, que era antes a base da educação do povo brasileiro, hoje é substituída por educadores totalitários e por novelas da Globo. Alguém ainda duvida por que temos tanta gente ignorante e criminosa?

Há trinta anos atrás, o povo brasileiro se achava o menos racista do mundo. Negros casavam com brancos e vice-versa e a mestiçagem foi por muito tempo uma auto-imagem de um povo, uma marca cultural ímpar desta sociedade. Hoje, o brasileiro médio se acredita racista, e uma boa parte dessa classe intelectual esquizofrênica quer simplesmente importar o racismo institucional de outros povos, inventando leis segregacionistas.

Qualquer artista, qualquer cineasta brasileiro é o mais completo paladino do bizarro. O que mais se vê no Brasil é a baixo-estima mesclada com uma sátira grosseira e rancorosa da sociedade brasileira. É sempre o mesmo culto vulgar do erotismo, da baixeza moral e de violência. Um aspecto particular dessa cultura é a exploração do erotismo, como se as mulheres brasileiras fossem verdadeiras prostitutas. E ainda essa mesma raça de intelectuais canalhas critica o porquê dos gringos terem opiniões tão depreciativas sobre as mulheres brasileiras. O multiculturalismo médio da inteligentsia é apenas a justificação da vulgaridade de suas opiniões e pseudo-idéias. Mulheres rameiras e homens gays agora viraram modismos exemplares. Ainda não me esqueço de um depoimento de uma mulher de família que não se achava moralmente melhor do que uma prostituta. Foi cômico, para não dizer trágico!

E hoje, o debate intelectual no Brasil caiu numa espécie de loucura, de desonestidade intelectual e de cinismo, capaz de deixar qualquer pessoa normal louca. Ninguém mais pensa, age por automação ou instinto ou então por ódio. Na crença disseminada do relativismo, o brasileiro médio está sujeito a todas as formas de paranóias: ele prega a justiça social com o Estado totalitário comunista que criou o Muro de Berlim, os campos de concentração e a miséria mais abjeta, ainda que ganhando como capitalista. Ele acredita piamente que os Estados Unidos vão invadir o Brasil e tomar a Amazônia e que a dívida externa é uma malvada conspiração do capitalismo internacional. Talvez só não há conspiração judaica mundial por falta de judeus aqui. Ele acredita que, com mais impostos contra seu bolso, ficará mais rico. E que lei da oferta e da procura é apenas uma ideologia exploradora de um escocês safado chamado Adam Smith. Para o senso comum distorcido de alguns brasileiros, todo brasileiro é racista até que se prove o contrário. Até a prova contrária de racismo é uma prova de racismo. Tem gente que já chegou a dizer que os casamentos mistos em nosso país são apenas conspirações da raça branca para destruir uma identidade racial negra. Ele se diz contra a violência do bandido, enquanto se crê culpado pela própria violência do bandido. Se tal argumento vingar de vez, qualquer bandido se sentirá justificado matando sua vítima. E não é por acaso que qualquer culto do bizarro é motivo de tanta popularidade. O povo, domesticado para absorver porcarias, só resta consumir no chiqueiro que nem um porco.

O Brasil perdeu qualquer relação de causa e efeito relacionado a lógica elementar. A revolução cultural doentia que esta classe pensante está patrocinando, só dará nisso mesmo: mais violência, mais miséria, mais desunião, mais infelicidade, mais solidão, mais banalização do mal. E onde esse caminho nos levará, na doença da apeirokalia? Só Deus sabe. . .

quinta-feira, setembro 13, 2007

O que o povo vê e o que o governo vê: a parábola dos cegos!


“Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco”. Mateus Cap. 15, versículo 14.



Quando se analisa a psicologia comum da população brasileira, no quesito corrupção, há um processo de perda das proporções dos atos e do decoro político. Por mais que um ou outro se indigne com as bandidagens políticas do país, uma boa parte, senão a maioria, ainda acha que certos tipos de crimes podem ser aceitos dentro de um padrão de normalidade. Os eleitores não-petistas de Lula, em geral, pensam assim: acham que a corrupção atual é fruto de antigos costumes e tão iguais quanto à vigarice histórica da política tradicional. Tal pensamento cai num fatalismo moral assombroso: é como se a corrupção política fosse algo moralmente aceitável, precisamente porque sempre foi assim. E o populacho, no auto-engano e no materialismo mais rasteiro, justifica suas ilusões políticas, pelas compensações numéricas duvidosas da economia, ou então pelos farelos do bolsa-família. É a velha crença no “rouba, mas faz” da política brasileira. O pior, todavia, é que nem fazem. . .

Certo dia, ouvi a seguinte premissa de um eleitor petista: "- O PT rouba, mas o PSDB também rouba!". É como se a moral aí fosse um objeto de instrumentalização política e ideológica, e não um princípio categórico, uma obrigação e dever na consciência espiritual na cabeça de cada um. Se a corrupção traz benefícios aos “meus”, é legítimo; se for aos “seus”, é inválido! Daí a entender o porquê do povo achar que Lula faz uma caridade, dando subsídios aos pobres, ainda que às custas do empobrecimento e achatamento da classe média. Daí uma parte do povo engolir tal sorte de mentiras governamentais, precisamente por achar que compensa se vender ao governo. Ouço da “arraia-miúda”, a mesma sensação fatalista de corrupção moral: "- Se eu tivesse lá, também roubaria!". Ou seja, há muito mais cumplicidade com a corrupção, entre uma boa parte do povo, do que podemos imaginar.

O problema é quando essa sensação destrói os parâmetros limítrofes da moralidade pública. Os escândalos do presidente Lula e a extrema imoralidade e amoralidade do seu governo, para muitos, é um quesito de normalidade política aceitável. Entretanto, essa é a questão: a normalidade aí é uma vasta ilusão, e a moralidade pública cada vez mais se perde, numa depravação ética, tanto do povo, como das elites. Neste aspecto, o PT explorou, como ninguém, os sentimentos inferiores da maior parte da população. O partido chantageia a tudo e a todos, como se a corrupção fosse um expediente normal e comprometedor. Os petistas dizem para todos: "- Nós roubamos, mas, quem não rouba?". O caso é que essa frase deu carta branca para que o governo fizesse tudo o que desse na sua falsa consciência. O exemplo clássico desse pensamento ficou estampado nas próprias elites políticas do Congresso Nacional: Renan Calheiros foi absolvido, dentre tantas outras coisas, precisamente porque o Congresso também está envolvido com a corrupção. O PT rouba, Renan Calheiros rouba, e muito, mas quem não rouba no Congresso? Essa é a tragédia moral da sociedade brasileira.

O caso em questão é que a corrupção petista foge dos padrões da criminalidade existente neste país e vai mais além. Até porque a visão que o governo tem da corrupção não é imediata, não implica apenas o velho enriquecimento privado tradicional. A corrupção petista é apenas um mero processo, um mero instrumento, dentro de uma vasta ambição de um projeto totalitário. O mesmo partido que se apossou do discurso da “ética na política”, e da pseudo-moralidade de combate à corrupção, é o mesmo que joga às favas quaisquer escrúpulos, quando a questão é a disputa canina pelo poder. Porém, essa é a tônica do processo revolucionário: explorar as contradições e os discursos paradoxais, para tirar vantagem dos inimigos e se fortalecer mais e mais, até possuir o poder absoluto. A vitória petista aí é quase absoluta. O partido pode ser moralista e corrupto ao mesmo tempo, sem se dar conta de assumir por nenhuma causa em particular. Não há de se espantar, quando um petista reverbera um moralismo santarrão, quando inquire as mazelas dos inimigos, enquanto se sente no direito de corromper à vontade, e ainda justificar a corrupção, por toda sorte de clichês ideológicos. A manipulação dos sentimentos morais aí é notória. Numa tacada, o PT consegue chantagear àqueles que aceitam a corrupção, dentro de um padrão aceitável de normalidade; ao mesmo tempo, ele neutraliza as pessoas moralmente sãs, pelo epíteto acusatório de que todos são corruptos, até que se prove o contrário. Daí a ideologização da moral, em supor que a condenação moral ao petismo é algo partidário, desonesto, da mesma forma que o PT age. E, enquanto isso, os petistas se colocam numa situação de moralidade superior, precisamente porque eles não se comprometem com moralidade alguma. Não me espantará, se um dia, o mesmo partido que apoiou o senador Renan Calheiros, pedir o fim do senado, por considerá-lo imoral, e vender a imagem de Lula como uma espécie de honestidade sacrossanta. A absolvição de Calheiros foi o processo mais visível dessa desmoralização completa do Poder Legislativo.

Isso não é o bastante. O PT não se contenta apenas em acusar a sociedade toda de corrupta. Ele usa dos órgãos do Estado e mesmo de artifícios ilegais extra-oficiais para perscrutar e catar podres alheios. As graves denúncias de escutas telefônicas de juizes do STF, o uso da Polícia Federal para investigar inimigos políticos e mesmo falsificar provas judiciais, e mesmo a infame história do caseiro devassado em sua intimidade por força de um ministro da fazenda, são provas, mais que evidentes, de que o sistema democrático está ameaçado. São provas, inclusive, da tentativa de se estabelecer um sistema policialesco, em que a sociedade é sumariamente criminalizada pelo Estado. A metodologia mafiosa e inquisitorial do PT, de transformar a delação, a espionagem e mesmo a destruição de reputações alheias, num ato de virtude, é um retrato fiel de que tipo de governo ditatorial pode nos esperar, quando a democracia sucumbir. . .

É certo que a corrupção política não é de hoje. Em várias épocas da história brasileira, ela sempre foi um vício institucional no país, uma herança cultural perversa do patrimonialismo. Todavia, existia toda uma ordem de princípios morais e éticos que limitavam tal ação, e, embora houvesse bandidos nas altas esferas públicas, os honestos também eram vistos. A sociedade brasileira, apesar de tais mazelas, no geral, era honesta, cristã, católica, honrada, conservadora. Entre os mais velhos, a corrupção é exceção, não regra. E por mais que alguns fossem apáticos com as safadezas na política, a grande maioria não via isso como modelo pessoal de vida. Deplorava-a na vida cotidiana.

Historicamente, o Brasil teve tantos políticos corruptos, como políticos honestos. Mesmo num regime de exceção, como a ditadura militar, não se verá em nenhum presidente da república, um ato sequer de corrupção e favorecimento pessoal. O Marechal Castelo Branco, quando era presidente, quase puniu o irmão, quando este aceitou um carro como peita. Além de demiti-lo sumariamente, e obrigá-lo a devolver o “presentinho”, ainda estava pensando seriamente em mandá-lo pra cadeia. O general Ernesto Geisel simplesmente recusou a ascensão do irmão, Orlando, ao ministério das forças armadas, porque não queria transformar o governo num curral de família. Até tiranetes, como o ditador Getúlio Vargas, tinham certos escrúpulos morais no quesito da coisa pública. Por mais que seu irmão houvesse comprometido o seu governo com escândalos, o gaúcho de São Borja, homem trágico por natureza, deu um tiro no peito, temendo a própria vergonha. Eram outros homens e outros tempos. Hoje, a corrupção é a institucionalizada e os honestos foram suprimidos.

Os parâmetros da honestidade pública estão partidos e o país passa pela mais grave crise moral e política de sua história. Todos os vícios morais da corrupção política estão disseminados por toda sociedade civil. Os aspectos do certo e do errado, do que é justo ou injusto, do que é honesto ou desonesto, estão turvados na alma de muitos brasileiros. A anormal tolerância com a corrupção moral é o reflexo dessa doença. O pior dessa desgraça é que o povo ainda acredita que está dentro de um processo de normalidade democrática, de comum expediente, enquanto está afundando. Contudo, se o país é capaz de aceitar com tamanha submissão, tamanha leviandade e mesmo, tamanha covardia, a depravação moral dos costumes políticos, é porque ele é capaz de aceitar coisas bem piores. É uma neutralização completa da consciência moral, a ponto de reduzir um país à mais completa animalidade. Como também, se o governo desafia a tolerância do povo para escandalosamente fazer aquilo que faz, demonstrando um completo desrespeito pela população, é perfeitamente claro que este governo pode fazer coisas bem piores. Como, aliás, já faz. A corrupção do governo Lula é apenas uma parte ínfima do que está por trás dele. Coisas muito mais graves, como o envolvimento do governo com o Foro de São Paulo, os governos narcotraficantes de Chavez e Morales, o terrorismo das Farcs na Colômbia, e mesmo, o crime organizado no Brasil, são fatos que estão fora na visão da maioria dos brasileiros. E essa realidade secreta, funesta, oculta, é que está por trás da visão do governo.


O processo revolucionário patrocinado pelo PT está destruindo todos os alicerces morais da sociedade brasileira. O povo, moralmente falando, se corrompe e começa a pensar como o partido totalitário. E os homens honestos, minoritários, estão apáticos, cercados pelas multidões cegas e cúmplices de sua própria destruição. Enquanto a população cai no fatalismo e não vê o abismo que espera a sua porta, o partido revolucionário, na ânsia de destruir as instituições democráticas e as liberdades do povo, vê mais além, para jogar o país no abismo. São os cegos, guiados, pelos cegos. E o barranco espera-os.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Renan Calheiros e o senado encalhado. . .

Estamos em épocas das mais obscuras na política brasileira. O senso mínimo da moralidade está se perdendo, de tal ordem, que está beirando à criminalidade mais abjeta. Quando um senador, acusado de favorecer seus apaniguados, mente publicamente, chantageia a Casa Legislativa e apresenta notas frias como prova, para esconder a lavagem de dinheiro de seu patrimônio e seus laranjas; e quando se descobre que um de seus favoritos lobistas beneficiados com licitações fraudulentas, ainda paga pensão para a filha da amante deste político, realmente é de pensar que tipo de moralidade ainda sustenta o senado, em particular, e o congresso, em geral. O caso da absolvição de Renan Calheiros por falta de decoro para o cargo é simplesmente um convite à crise, e, mais especificamente, um suicídio moral do Senado Federal. Tudo aquilo que os inimigos dos poderes legislativos, (os petistas que defendem o fim do sistema bicameral), pediram aos céus, ou melhor, ao inferno. Alguém já viu coisa mais louca do que criar uma situação propositada de desmoralização total de uma instituição, parta fechá-la? Se algo devia ser fechado neste país é a presidência da república!

Mas, quem está por trás da absolvição do senador, depois de uma fábrica de chantagens contra outros membros da casa? Claro, o próprio PT, o partido totalitário por excelência, a quadrilha do mensalão, louco para destruir as instituições democráticas do país. O PT é contra a existência do senado, precisamente porque é mais fácil implantar uma ditadura por maioria simples, enfraquecendo a força federativa dos estados, se um dia, o governo Lula comprar toda a câmara dos deputados. Senado, pra que?! Se comprar os senadores é apenas questão de formalidade burocrática?! Eles já pagam mensalão aos deputados! Se o presidente Lula é a representação mais decadente do executivo federal, Renan Calheiros é a decadência do Congresso Nacional, na figura senatorial. É uma espécie de Lula senador. Não é por acaso que o petismo apoiou o podre peemedebista. Se apóia até o Jader Barbalho, por que não apoiaria o jagunço de Alagoas? Megalomaníaco, arrogante, o senador parece Lula quando fala de moralidade. De fato, o próprio presidente se engabela de dizer que ninguém tem mais moral do que ele e o partido dele. Também pudera, o PT se acha acima da moral, pois é algo tão criminoso, que só mesmo um alto grau de sociopatia para se presumir acima dos princípios elementares do decoro. Porém, é a tônica do pensamento esquerdista: mentir, mentir e mentir até que toda a lorota se torne uma verdade e uma moral biônica de mafiosos partidários.

Depois que o senado aceita como liderança um escroque, vigarista, tiranete, mentiroso, vendido, corrupto e charlatão para sua presidência, o poder legislativo, literalmente, encalhou, pronto para afundar. E a política petista, mais uma vez, venceu, desmoralizando uma parte do Congresso Nacional. Conseguiu um duplo progresso: promoveu um aliado fraco, descartável e, ao mesmo tempo, destruiu a reputação de uma instituição que poderia limitar seus poderes. Ninguém precisa dar um golpe de Estado para derrubar o Congresso. Ele já está de joelhos, pronto pra ser debelado. Agora é só esperar a lenta e completa destruição de uma fraca democracia, cheia de bandidos covardes. . .

O federalismo e o Estado de Direito.


Este é mais um novo texto do meu amigo Sérgio Pereira, blogueiro do site www.sp13.blogspot.com . Quis publicá-lo, porque a sua explicação sobre o federalismo norte-americano está muito boa, além de didática e clara aos leitores. Todavia, eu confesso que tenho reservas quanto ao aspecto da sua definição "Estado de Direito", já que o sistema democrático liberal pode prescindir de um sistema federalista (como é o caso da França, de sólida tradição unitária). E por mais simpático que eu seja pelo federalismo político, no entanto, há de se reconhecer que a autonomia política só é possível, quando há estruturas orgânicas e quadros locais para a gerência da coisa pública. Mesmo creio que o Brasil não deixa de ser Estado de Direito por ter um federalismo postiço, embora ele tenha razão em afirmar que a burocratização e o centralismo, dois aspectos perigosos de algumas sociedades tradicionalmente romano-civilistas, sejam fatores que dificultam a consecução das leis e do Estado de Direito. Prejudicam, inclusive, a democracia, já que a centralização do poder é inimiga das liberdades individuais e das autonomias locais. A temática do artigo, por si só, é interessante, pois faz as seguintes comparações de realidades políticas diferenciadas, analisando parâmetros e correlações, entre a realidade política norte-americana e brasileira. O retrato de várias comunidades autônomas unidas em só uma, onde o poder do governante é o mais próximo possível dos governados, como é o caso da democracia norte-americana, é o exemplo clássico de uma grande nação e de uma grande república, um modelo que exemplifica o sucesso da sociedade política anglo-saxônica. Os americanos, sob alguns aspectos, têm muitas coisas a nos ensinar, em matéria de democracia. Enfim, o texto do Sérgio Pereira disserta muito bem sobre isso. É, em suma, um texto muito bem escrito.




Em nenhum país encontra-se uma melhor organização legislativa e jurisprudencial do que nos EUA. Graças ao federalismo e aos fundamentos liberais do Estado americano, os Estados e os municípios gozam de amplíssima autonomia para legislar sobre matérias de direito civil, penal, trabalhista, eleitoral, constitucional etc. Isto faz com que os EUA sejam o supra-sumo do Estado de Direito. Outra característica interessante do direito americano é o caráter consuetudinário de sua estrutura. Lá, as leis são posteriores à evolução dos usos e costumes do povo, ao passo que no Brasil, acontece justamente o inverso, isto é, as leis são elaboradas e o povo é obrigado a se adaptar a elas. Herança ibérica? Muito provavelmente!



Além disso, a Suprema Corte dos EUA possui o assim-chamado poder discricionário, isto é, seus juízes escolhem quais casos julgar e descartam os casos considerados infra-constitucionais, uma realidade bem diferente do direito brasileiro, em que casos como brigas de cachorro vão parar no STF - Supremo Tribunal Federal - e os ministros são obrigados a apreciá-los, como o recente caso da cadela “Pretinha”, ocorrido numa cidadezinha do interior de Minas Gerais.



Outro aspecto interessante do direito americano é a maravilhosa diversidade de legislações, em quase todas as áreas, de Estado para Estado, inclusive na área penal, caracterizada pela adoção ou não da pena de morte, da prisão perpétua, da eutanásia, do aborto, trabalhos forçados, penas alternativas, muitas delas literalmente inventadas pelos juízes, etc. Já no nosso caso, o Brasil é conhecido pela sua própria gente como um país de leis “que pegam” e leis “que não pegam”, justamente por causa do caráter unitário da organização jurídica do Estado brasileiro, em todas as áreas (o qual não combina com um país multicultural e de dimensões territoriais continentais). Nós só usamos, na prática, uma Constituição, a Federal, e só possuímos um Código Civil, um Código Penal, um Código de Trânsito, uma Legislação Eleitoral, um Estatuto para menores de idade, tudo isso para um país que se diz federativo!



Ademais, outra característica irrepreensível da jurisprudência americana é a ausência quase total de impunidade, uma vez que cada Estado julga os seus casos, o que agiliza o judiciário, de acordo com a concepção de crimes estaduais, deixando apenas os crimes considerados federais (como violação de correspondência, por exemplo) para Washington D.C. julgar.



Além disso, todos os Estados americanos têm o seu Senado Estadual, cujos senadores, eleitos para representar os condados, legislam sobre questões macro-estaduais. Algo bem diferente do Brasil, cujas Assembléias Legislativas Estaduais são parlamentos monocamerais e, na prática, inúteis, pois todo o ordenamento jurídico dos Estados e até dos municípios está amarrado ao Congresso Nacional.



Em países federativos, como deveria ser o nosso caso, o Estado de Direito se faz em cada Estado, com a devida concordância das populações diretamente afetadas. Isso sim é que é democracia liberal e não se pode usar a desculpa de que o Estado brasileiro não é federativo nem liberal porque o Brasil é um Estado de Direito Romano, cuja preponderância é da especificação legal escrita. Pois países como Suíça e Alemanha também são Estados de Direito Romano e possuem uma estrutura legislativa e jurisprudencial federativa e consuetudinária, semelhante aos EUA, que são um Estado de Direito Anglo-Saxônico, cuja prevalência é da interpretação à luz dos usos e costumes.



Em suma, o Estado de Direito do Brasil é uma ficção alimentada por nossas autoridades, que dissimulam a respeito dos fundamentos do federalismo e da democracia liberal, fazendo com que tenhamos o Estado acima da Nação, algo imperdoável para uma verdadeira democracia.



terça-feira, setembro 11, 2007

Os 7 pecados capitais de Clodovil contra o movimento gay

Este artigo foi escrito por um grande amigo meu, Sérgio Pereira, dono do blog www.sp13.blogspot.com (não, esse treze não é petralha, é porque Sérgio Pereira tem treze letras, pelo amor de Deus!). O tema é muito interessante, pois mostra as facetas totalitárias do movimento homossexual e sua anormal intolerância contra a dissidência, principalmente quando o dissidente é também outro homossexual. O bate-boca do estilista e apresentador Clodovil com a militância gay é uma das curiosidades mais reveladoras disso. Aliás, se uma coisa pode swer deduzida disso é a tamanha integridade moral e intelectual do Clodovil. Raramente alguém falou tão honestamente algumas verdades que ninguém queria ouvir. Principalmente num país cheio de mentiras públicas. O apresentador de TV vive sua homossexualidade sem perder sua dignidade enquanto ser humano. É, em suma, um homem resolvido, dentro das infantilidades dos movimentos e festivais de auto-ajuda do "orgulho gay". E o texto de Sérgio Pereira está esplêndido, precisamente por observar esses meros detalhes. . .
Existem homossexuais que são perseguidos pelo movimento gay, assim como existem homossexuais que são conservadores. A princípio, a frase acima pode parecer uma dupla contradição, um paradoxo inconciliável. Mas não é. E a prova disso está num vídeo ao qual assisti recentemente no site http://www.youtube.com/, intitulado Clodovil é vaiado por movimento gay - http://www.youtube.com/watch?v=YLnXn9LpwuU, cujo texto introdutório é o seguinte:

Em Brasília, Clodovil aparece no lançamento da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual, em 21 de março de 2007, no Congresso Nacional. Fala o que quer, e ouve o que não quer. O deputado federal Clodovil Hernandes, eleito por São Paulo, foi vaiado e recebeu, em resposta aos seus preconceitos contra os homossexuais (mesmo sendo um), gritos de ordem do movimento GLBT (homossexual).

A bem da verdade, os políticos e ativistas que convidaram Clodovil a abrir o evento em questão armaram o circo todo, inclusive, com uma bandeira rainbow atrás dele, e esperavam que ele fosse fazer uma exaltação daquilo que poderíamos chamar de gayzismo, algo que nada tem a ver com os homossexuais sérios. Até porque o movimento gay não os representa, pois tudo aquilo que se entende por movimento gay são, na verdade, grupos de pressão revolucionários que os usam como massa de manobra para obter poder político e criminalizar instituições conservadoras. Ou na pior das hipóteses, meter na cadeia qualquer pessoa que fizer uma mera "piada de bicha", por exemplo, enquanto os homossexuais são perseguidos e mortos em países comunistas e muçulmanos. Mas, como diz Olavo de Carvalho: "Quando é comunista que mata, aí pode matar! Quando é radical islâmico que mata, aí pode matar!"

A seguir, meus comentários a respeito das declarações de Clodovil:

1- "Minha eleição foi um presente de Deus à minha obediência a Ele."

Essa frase é uma "heresia" porque o movimento gay é anti-religioso por excelência. Até existem inocentes úteis do baixo escalão que são sinceramente religiosos, porém, a cúpula do movimento é anti-religiosa, ainda que alguns digam o contrário. Aliás, o movimento gay está infiltrado, já há muito tempo, em quase todas as instituições religiosas para destrui-las por dentro, através da interação entre seus membros e a "banda podre" das igrejas. Isto é, os sacerdotes que, por trás de um discurso "progressista", escondem sua verdadeira identidade: a de destruidores dos valores de suas instituições.

2- "Não sei o porquê de toda essa luta para aprovar o quê (casamento homossexual), se nós somos filhos de heterossexuais?"

Todo mundo sabe, inclusive os militantes gayzistas, que a única reprodução possível é a reprodução heterossexual, pelo simples fato de ser, por definição, a relação natural. Contudo, os gayzistas querem impor à sociedade a idéia de que o homossexualismo é algo perfeitamente natural. Apesar de eu não ter nada contra os homossexuais, devo dizer que a homossexualidade pode ser tudo, menos natural.

3- "Eu não tenho orgulho nenhum de ser gay. Eu tenho orgulho de ser quem eu sou."

O movimento gay quer porque quer impor aos homossexuais sérios a idéia de que se deve ter orgulho de ser gay. Aí eu pergunto: assim como não faz sentido algum ter orgulho de ser heterossexual, faz algum sentido ter orgulho de ser gay, em vez de termos orgulho de sermos simplesmente quem somos?

4- "Eu optei por me espelhar num Leonardo da Vinci, e não num travesti de rua, que se veste de mulher e se prostitui".

Clodovil quis dizer que não é porque alguém é gay que esse alguém precisa ficar dizendo e mostrando para todo mundo e fazendo coisas que podem incomodar ou até mesmo ofender os costumes, as crenças e os valores dos outros.Todavia, é justamente isso que o movimento gay pretende: ofender a sociedade e destruir seus valores, substituindo-os por uma moralidade biônica a serviço da sua estratégia revolucionária.

5- "Cabe a todos nós o direito a qualquer tipo de palavra".

Essa frase é uma afronta ao interesse declarado do movimento gay, que é abolir a liberdade de expressão e meter na cadeia qualquer um que se oponha ao homossexualismo ou faça uma simples e inofensiva "piada de bicha". Paradoxalmente, os governos dos países islâmicos e comunistas matam homossexuais pelo "crime de homossexualismo" e o movimento gay não dá um pio. Aliás, quando Clodovil disse isso, alguns ativistas presentes entoaram a seguinte palavra de ordem:

"Não, não, não à discriminação! Atrás do silicone, também bate um coração!"

6- "Falta a nós brasileiros ´bater o pé´ pela cultura, pela educação, enfim, por coisas que são mais importantes do que uma atitude de vida que não nos condena em nada. Nós só prestamos contas a Deus; a mais ninguém".


Agora, pode-se dizer que Clodovil "pegou pesado", pois ele afirmou, com total razão, aliás, que existem coisas muito mais importantes do que ficar lutando contra esse inimigo invisível chamado "perseguição homóbica", cujos assassinatos, por exemplo, representam, aqui no Brasil, apenas 0,02% do total de homícidios, que são, em média, 50 mil por ano. Você há de convir que 0,02% de 50 mil não é quase nada, não é mesmo? Ademais, quando Clodovil disse isso, alguns ativistas presentes entoaram a seguinte palavra de ordem:"Orientação sexual! Liberdade não faz mal!"


7- "Com certeza, vocês me convenceram a não participar dessa parada gay, pois eu sou a favor da família".


Para fechar com chave de ouro, Clodovil afirmou ser a favor da família, uma instituição fundamental para qualquer sociedade e que o movimento gay pretende destruir e substituir por uma família biônica, com dois pais ou duas mães, em vez de um casal natural. Por fim, a todos aqueles que dizem que as lideranças do movimento gay são bem-intencionadas, só me resta, depois de tudo isso, dizer uma coisa: me engana que eu gosto!

segunda-feira, setembro 10, 2007

Eles odeiam o Brasil. . .


Ainda me recordo, como hoje, das comemorações dos 500 anos da existência do Brasil. A coisa que mais me chocou naquele ano de 2000, foi o total desdém que uma parte do governo, e mesmo da oposição demonstraram contra a existência mesma desta nação. Uma data tão laboriosa, tão significativa, retrato fiel de nossa inserção na história do mundo e, mesmo na civilização ocidental, como o dia 22 de abril de 1500, foi vilipendiada, depreciada, odiada. O governo FHC não fez uma comemoração à altura: ou melhor, fez uma comemoração insossa, artificial, estéril, aquém da simbologia esperada. O Ministro de Cultura da época, Rafael Grecca, parecia uma besta risonha, que via a história brasileira como um filme de pornô-chanchada. E a esquerda, com as manifestações do MST, indígenas, negros e demais movimentos sociais, demonstrou um verdadeiro ódio ao Brasil e a tudo aquilo que ele representava. Só faltou dizer que o Brasil não devia ser descoberto pelos portugueses, porque, claro, a culpa de todos os males nacionais provém da elite branca, que domina o país por cinco séculos. Bem que os negros dos movimentos sociais, histéricos com as mazelas da escravidão, deviam voltar para a África, e, de preferência, cobrar indenizações para as tribos islâmicas ou animistas que os escravizaram e os venderam aos lusitanos, em troca de tabaco. Que os índios, usufruindo dos confortos e regalias da Funai, da democracia, do capitalismo, voltem às velhas origens de comedores de carne humana, caçadores de pacas ou matadores de mosquito da selva. Ninguém me explica onde colocar a maior leva da população brasileira, feita de mestiços, dentro do saudoso “Pindorama” esquerdista. Que dirá então dos descendentes de negros e índios, que são mais ocidentais do que seus ancestrais?

Por que invoco essa recordação? Porque, atualmente, parece que as elites políticas e intelectuais sentem um verdadeiro desprezo pela existência do Brasil. Se a comemoração pasteurizada dos tucanos do PSDB demonstrou indiferença, o PT demonstra ódio e rancor. Um exemplo disso foi a manifestação do “Grito dos Excluídos”, que agora se apossou de nossa maior data cívica, o dia sete de setembro, dia da independência. O mais característico desse movimento é o ódio ao Brasil. Não há nenhum sentimento patriótico na manifestação deles. Tudo são palavras de divisão, de despeito, de ignorância, de discórdia, de luta de classes. Para eles, o sete de setembro não significa nada. Como não significa nada o maior projeto político nascido neste dia: a nação brasileira independente.


Ademais, é normal a esquerda querer usurpar nossas datas cívicas. Antigamente, comemorava-se uma outra data das mais importantes de nossa história: o 13 de maio de 1888, o dia da Lei “Áurea”, que libertou os negros brasileiros do jugo da escravidão. Poucas pessoas têm idéia do quanto o movimento abolicionista foi um dos mais populares e combativos na época do Império, e o quanto isso significou para a consolidação dos direitos civis e da dignidade humana, nas esferas da sociedade brasileira. O Brasil libertou seus escravos sem guerras, sem revoltas, sem revoluções, sem violência e sem indenizações. E a “redentora” princesa Isabel de Orleáns e Bragança, mulher outrora admirada por sumidades negras da mais alta cultura da monarquia, como o engenheiro André Rebouças e o jornalista José do Patrocínio, é insultada pelos movimentos negros “enragés”. Escolheram o insignificante Zumbi dos Palmares, como quase todo africano do século XVII, um notório escravizador de negros!

O sete de setembro é apenas mais uma data usurpada: não é mais dia da independência, e sim do dia dos “excluídos”. Pena que dentre esses excluídos, não estejam os homens honestos, os brancos, os mestiços, os católicos (e cristãos em geral), os conservadores e uma boa parte do que representa isso, ou seja, a família brasileira. Claro, católicos aceitáveis, só os padres de passeata, os bispos vermelhos da Teologia da Empulhação, que degeneram a Igreja Católica numa sucursal do PT ou do Partido Comunista. Foi a esquerda católica quem criou essa aberração cívica, essa anti-data totalitária, esse clamor de revolta canina e irracional contra a democracia e o capitalismo. Dentro da turma de coitadinhos, vítimas da sociedade, estão os negros racistas, os homossexuais enlouquecidos, os índios tribais devotos da “mãe-terra”, os sem-terras, as feministas neuróticas, a UNE, demais ongs e movimentos sociais, todos eles, pobres coitados, subvencionados pelo governo federal, a peso de ouro. Todos eles, sem exceção, odeiam a Cristandade e o catolicismo. Todos eles, sem exceção, são movimentos ateístas, ávidos por destruir a Igreja de Cristo, pela tirania do Estado laico. Como diria um escritor francês, “le catolicisme gauche est um protestantisme de merd!”. Pensando bem, até o protestantismo de merda é melhor do que esse lixo católico-marxista. Um amigo meu muito cristão teve uma brilhante idéia, para o dia dos excluídos: reunir uma boa parte do catolicismo mais tradicionalista e tridentino e criar um movimento chamado “contra o dia dos excluídos do céu!”. E mandar os padrecos de passeata e seus congêneres para os quintos dos infernos!


Os incidentes que ocorreram em Alagoas, quando os movimentos de extrema-esquerda boicotaram o desfile militar do dia da independência, mostram o caráter deles. Em outros lugares, eles gritavam: “sem pátria, sem patrão!”. Os sentimentos corporativistas mais mesquinhos, os interesses políticos e ideológicos mais histriônicos e alheios aos anseios do povo, interessavam mais a eles do que o próprio povo. Ainda vejo a cena em que uma velha senhora chorava, frustrada, com o disparate e a falta de respeito com o Brasil. Eles gritam e calam a boca do povo. Além do vandalismo explícito, as manifestações do Dia dos Excluídos mostram um desrespeito aos preceitos constitucionais. O art. 5, inciso XVI, da Carta Magna, é claro: é livre a reunião pacífica de grupos, contanto que não atrapalhem manifestações anteriormente marcadas no mesmo local. Que dirá então de uma reunião cívica! Porém, quem é que vai se preocupar com formalidades democrático-burguesas, quando o que estes movimentos querem é a escravização do país pelo “outro mundo possível” stalinista deles?

Para eles, o Brasil ainda é “colônia” dos gringos. Como eles não se contentam em odiar os patrícios, precisam de bodes expiatórios de fora. Aí inventam as velhas palhaçadas de sempre, no intento único de destruir as liberdades desse povo: apregoam o velho despotismo socialista, como panacéia pronta para nossos problemas. O pior de tudo é que esse nacionalismo conveniente é tão somente um ornamento, uma farsa populista: os movimentos esquerdistas brasileiros, em geral, são internacionalistas, inimigos das nações independentes e apologistas de uma burocracia mundial (quando não, amigos de governos terroristas). Não é por acaso que o PT e a extrema-esquerda, atualmente, são capazes de odiar gratuitamente os Eua, enquanto lambem as botas de Hugo Chavez, Morales, Fidel Castro e toda a corja hispânica narcotraficante. Foram eles que tomaram partido da Bolívia, quando injustamente este país confiscou o gasoduto da Petrobrás. E agora, hipocritamente, exigem a estatização da Vale, não porque são patriotas verdadeiros, mas porque sonham com o caixa-dois de estatais, para encher os bolsos da quadrilha comunista que tomou conta de Brasília.

O país está dominado por traidores, canalhas e bandidos. Não me assustaria ver se o Brasil, hostilizado pelas hordas esquerdistas da América Latina, tivesse um governo parecido com o regime de Vichy, na França, quando alguns franceses aderiram covardemente ao nazismo e a um regime fantoche. Na verdade, o Brasil já possui um. A geopolítica brasileira está sendo feita toda para favorecer o movimento revolucionário e a perda da hegemonia do país no continente. Enquanto o exército brasileiro é abandonado às moscas, a Venezuela arma o maior exército da América Latina. Quem dita as cartas, atualmente, é Chavez e Fidel Castro. E o nosso governo é apenas a extensão nacionalizada destes interesses escusos.

E onde estará a oposição tucana? O tucanismo, enquanto oposição, é coisa para inglês ver. O PSDB é o sinônimo mais cabal da covardia. O indício mais grotesco de encenação política e fraude, provavelmente, foi a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. Os boatos que saem dos bastidores, de que há uma aliança tácita entre o PT e o PSDB, é um dos maiores escândalos que uma república poderia escutar. As eleições deixam de ser uma disputa, para se tornar um simulacro de democracia, sob o conchavo de duas disfarçadas oligarquias políticas. O PSDB é uma oposição inofensiva, uma esquerda visivelmente envergonhada de brigar com sua rival política. Tais boatos de que há uma aliança entre os dois maiores partidos políticos do Brasil parecem mais que evidentes, quando o PSDB, de forma muito sutil, fez tudo para promover o PT. Os sociais democratas têm as sinas de um Kerenski ou de um SPD, o partido social democrata alemão: promovem os Lênins e os Hitlers e levam um senhor pontapé no rabo.

Que podemos esperar dos sociais democratas brasileiros, senão um espécime socialista que fala francês, repete as asneiras de Sorbonne e que se acha superior a toda sorte de caipiras brasileiros, porque imita os trejeitos dos botequins parisienses de 1968? Ambos são partidos de sólidas influências frankfurtianas. Antonio Gramsci é o ídolo de FHC e José Serra, tanto quanto da inteligentsia petista. Até os projetos da revolução cultural são semelhantes, vide o caso da legalização do aborto, o racismo negro das cotas raciais e a bajulação ao movimento gay. A adesão internacionalista e anticristã dos projetos de engenharia social da ONU e das esquerdas internacionais soa bastante óbvia. A diferença está na ambição do projeto radical e revolucionário. O PT, por assim dizer, é apenas um tucanato mais radical, degenerado em puro bolchevismo, que não usa talher e nem fala francês. Guarda todo o sindicalismo violento e radical, com pitadas de ditadura de partido único. É a briga entre girondinos e jacobinos, entre a esquerda da esquerda, contra a direita da esquerda. O esquerdismo pedante contra o esquerdismo animalesco e vira-lata.

Dá pra entender o porquê do visível desprezo que estes partidos nutrem pelos símbolos nacionais do país. Não se pode esperar dos tucanos, adeptos da Internacional Socialista, patriotismo algum, da mesma forma que o PT, sendo assecla do Comintern latino-americano, o Foro de São Paulo. Todos eles, em maior ou menor grau, cada um a seu estilo, odeiam o Brasil.