domingo, fevereiro 28, 2010

Os cubanos não têm ilusões com Lula. . .


Dissidentes cubanos protestam, no consulado brasileiro, em Miami, contra a cumplicidade do governo brasileiro com a ditadura sanguinária de Fidel Castro, depois da morte do prisioneiro de consciência Orlando Zapata, em uma greve de fome, nos porões do regime comunista cubano.

sábado, fevereiro 27, 2010

Católicos, anticapitalistas e socialistas.


Uma questão que sempre me chama atenção, quando me deparo com os católicos nas discussões políticas, sejam eles “tradicionalistas” ou “progressistas”, é o profundo ranço antiliberal e anticapitalista no discurso deles. Essa aversão pode adquirir várias formas ideológicas estranhas ao catolicismo, ainda que sejam travestidas de “autoridade” papal (isto, vindo de leigos). De fato, há na Igreja da atualidade uma espécie de difusão de autoridade e interpretação, em que cada indivíduo parece falar em nome do catolicismo e de sua doutrina social, como se a autoridade eclesiástica fosse repassada para cada um desses pregadores. O Magistério da Igreja, por assim dizer, virou a palavra de cada carola presunçoso e pseudo-moralista, ditando regras papais, como se fosse mais católico do que os outros e do que o próprio papa. Por outro lado, "tradicionalistas" e “progressistas” possuem uma linhagem comum de pensamento quando o o objeto de ataque principal é o capitalismo e o liberalismo, sempre vistos com desconfiança e desdém.

Não se pode negar que houve uma inimizade histórica entre os liberais e a Igreja Católica, nas vertentes revolucionárias e anticlericais do iluminismo francês dos séculos XVIII e XIX. O viés anti-religioso, senão ateísta, de alguns “philosophes” franceses afastou diametralmente os liberais dos católicos e criou um clima insanável entre as duas perspectivas filosóficas. Todavia, não se pode confundir o liberalismo revolucionário, causador da revolução francesa e precursor do socialismo, com a visão clássica tradicional do liberalismo, que tem um profundo viés conservador.

Mas, voltando ao caso católico, nas hostes “tradicionalistas” e “progressistas” da Igreja há uma propensão revolucionária e moderna de achar o Estado como uma entidade imbuída de alguma autoridade moral em si mesma. É curioso que em nome da ética e dos bons costumes, prega-se um modelo estatal que é estranho à tradição da Igreja Católica e que muitas vezes é contrário a ela. Refiro-me aos modelos socialistas implícitos nos discursos moralizantes anticapitalistas. Parte-se do pressuposto de que a sociedade comercial é isenta de uma fundamentação moral própria e que é dever do Estado fazer valer esse princípio de moralidade. Ou na pior das hipóteses, o comércio é o “mal necessário” da nossa modernidade, que deve ser domesticado por burocratas elevados a virtuosos eclesiásticos. Nesta lógica há uma transferência da responsabilidade moral de indivíduos concretos para a estrutura abstrata do Estado. E uma desconfiança na própria sociedade civil em fundamentar seus critérios morais, repassando ao Estado uma autoridade moral superior.

É paradoxal que o clero brasileiro e muitos católicos preguem a supremacia do poder espiritual sobre o poder temporal e dêem ao Estado uma autoridade divinizatória. Fundamentar, em si mesmo, a moral no Estado, é um caráter psicológico típico das filosofias estatólatras e revolucionárias dos séculos XIX e XX. Na prática, os católicos, sejam "tradicionalistas" ou "progressistas", estão corrompendo a fé católica de forma assustadora. A lógica do Estado, na visão desses católicos, é tipicamente rousseana, um simulacro de uma religião civil estatal, ainda que a carapaça de catolicismo disfarce a sua essência ideológica leiga. Pois se o catolicismo se tornar apenas uma formalidade cívica e moral do Estado, não passará de uma fé utilitária e deixará de ser uma confissão cristã. Não é de se espantar que os católicos “tradicionalistas” inventem sofismas dos mais assustadores para transformar sua religião num antro de formalidades e máximas categóricas, autoritárias e vazias. E os “progressistas” de todos os matizes politizam de tal forma a religião, a ponto de agredirem seus aspectos filosóficos essenciais, em favor do credo marxista. Não é assustador pensar que o fascismo e o comunismo tenham seduzido tanto os “tradicionalistas”, de um lado, como os teólogos “progressistas”, de outro. Na verdade, os princípios mais autênticos das ideologias revolucionárias estatais estão impregnados no propósito político de seus espíritos.

E por que os setores católicos "tradicionalistas" e "progressistas" são antiliberais e anticapitalistas? Será mesmo por conta da doutrina social católica, que condena o liberalismo? Ou será por razões mais ocultas da engenharia social implícita que há por trás dos discursos moralizantes do Estado personificador das virtudes? É bem verdade que a doutrina católica critica o liberalismo nos aspectos relativistas desta filosofia. O subjetivismo moral e ético de alguns postulados liberais pode ser insustentável para a Igreja. Mas não só a ela. A experiência mostra que a democracia liberal só se preservou em alguns países, justamente pelo fato de existir uma moral cristã preexistente, que limitou os abusos desse subjetivismo moral e ético do pensamento liberal e deu coerência aos valores políticos e jurídicos instituídos. Por mais que haja um zelo ético de respeito às liberdades e escolhas individuas, a sociedade liberal-democrática não pode prescindir de uma moralidade objetiva existente, que organize a vida social e oriente as pessoas no sentido dessa liberdade, sob pena de ser destrutiva.

É neste sentido que o catolicismo critica o liberalismo, com certa razão. Quando o papa Pio XI disse que o liberalismo preparou o caminho para o comunismo, quis dizer, basicamente, que o relativismo moral e ético liberal preparou o espírito para o coletivismo. É pior: o materialismo implícito em algumas perspectivas liberais economicistas é incrivelmente semelhante ao propósito marxista. São os parâmetros éticos e morais genuínos que definem a esfera do Estado, da propriedade privada e da liberdade civil, muitos deles, criados ou consolidados pelo próprio cristianismo. Sem eles, a democracia liberal vai para o ralo.

Por outro lado, nem sempre a Igreja esteve totalmente simpática às liberdades, vide a encíclica papal de Gregório XVI, que considerava a liberdade de imprensa e de consciência um “erro”. Muitas vezes em nome da verdade, a Igreja acabou contradizendo seus próprios conceitos de livre arbítrio e sacrificando a liberdade. Há de se entender que muitas destas reações foram conseqüências do espírito de uma época determinada, de conflitos entre o clero e uma modernidade muitas vezes hostil à tradição. Na ânsia de se proteger dessas novas forças políticas, a Igreja acabou se fechando em si mesma ao tomar partido de escolhas nem sempre corretas. O posicionamento crítico e severo da Igreja com a modernidade, sem uma postura realista que pudesse contrapô-la, permitiu que muitos segmentos católicos "tradicionalistas" aderissem a ideologias radicais, inclusive, assimilando os métodos e formas de organização dos movimentos revolucionários, ainda que supostamente preservassem uma máscara conservadora. No final, essa reação acabou por isolar a Igreja da sociedade, prejudicando-a. Nenhum católico, atualmente, defende algum retrocesso político, neste sentido, salvo, é claro, em alguns círculos sectários e demagógicos de chamado “tradicionalismo” católico.

Nem todo liberalismo é isento de uma perspectiva moral. É um exagero achar que dentro da filosofia liberal se ignore a importância da moralidade na vida pública. O liberalismo pode cair no relativismo ético e moral, perigoso para as democracias, como pode ser um elemento orientador dos valores conservadores, como a proteção da família, da liberdade e da propriedade. As bases da democracia representativa moderna e do individualismo político liberal são genuinamente morais. E mesmo o casamento feliz do conservadorismo e do liberalismo é um reflexo dessa tendência.

Ademais, alguns aspectos do liberalismo, como a defesa da livre empresa, do mercado, do trabalho livre, e demais direitos individuais, não são contrários aos fundamentos da doutrina social católica. Em determinadas situações são até semelhantes. A concepção subsidiária do Estado apregoada pela Igreja Católica é muito parecida com a visão do “Estado mínimo” liberal. O Estado liberal é também subsidiário da sociedade. Não pretende substituir o que a sociedade deve fazer para si, de forma voluntária. Visa somente complementar a vida civil privada, sem substitui-la. Essa Intervenção é limitada pela esfera dos direitos naturais da propriedade privada e da liberdade civil e política. O Estado de Direito é princípio comum tanto nos Estados liberais, como na visão católica de política. E a idéia de que há direitos naturais preexistentes e acima do Estado são lugares-comuns tanto liberais, quanto católicos.

Outros aspectos aproximam católicos e liberais: a questão da escolha individual e do livre arbítrio. Na concepção católica, nem toda transgressão moral deve ser reprimida pelo Estado, salvo se for de tamanha relevância e ameaça a paz social, como a natureza do crime de assassinato, de roubo, etc. Isso não isenta as pessoas do pecado, porém, faz delas responsáveis pelos seus atos e cujo sofrimento elas assumem por eles. O mesmo princípio se aplica aos liberais. A única diferença, por assim dizer, é que alguns liberais erram ao assumirem um relativismo moral e negarem uma escala objetiva de valores, em nome da supremacia da vontade do indivíduo. O subjetivismo exacerbado de alguns pensadores liberais não sobrevive a uma análise séria.

Cada pessoa deve assumir os riscos e o preço de seus atos, sejam bons ou maus. E não se pode achar que o Estado ou qualquer outra entidade queira determinar as escolhas particulares dessas pessoas. Estas devem ser feitas conscientemente por qualquer indivíduo, de acordo com seu livre convencimento. Nem por isso pode-se nivelar socialmente esses valores, em favor de uma subjetividade ou escolha que nem sempre está certa. O livre arbítrio, como a liberdade, é princípio de ordem moral e ética. Princípio que exige, na consciência de cada pessoa, as noções de bem e mal, certo e errado, justo e injusto, e suas naturais conseqüências e assim por diante.

Os católicos “tradicionalistas” e “progressistas”, de maneira desonesta, ou movida por ignorância, apregoam que o capitalismo é um sistema que prega o lucro como o fim em si mesmo, que o liberalismo é materialista e desvia o foco da atenção à religião, em favor do dinheiro. Ou que o liberalismo é uma filosofia anarquista, que nega a autoridade e a existência do Estado, no princípio da não-intervenção estatal ou isenção governamental. Quando a CNBB anuncia a Campanha da Fraternidade condenando os “lucros desmedidos” e associando acumulação de capital com “exclusão social”, “miséria”, “desigualdades”, reproduzindo um discurso típico do Fórum Social Mundial, ou quando a minoria “tradicionalista” prega a chamada “democracia orgânica” corporativista, que na prática, é puro viés fascista, essas críticas ao capitalismo nada têm de católicas. São genuinamente socialistas. Todas essas análises, sem exceção, desconfiam da sociedade voluntária e idolatram o Estado como entidade moral absoluta.

Primeiramente, dentro de uma sociedade pluralista, é difícil crer que no sistema capitalista haja uma finalidade em si mesma. Usa-se o lucro, o dinheiro, o capital, para os mais complexos e variados fins. O “capital em si mesmo” é tão somente um discurso, mais do que uma realidade. Ninguém come capital. Ninguém se veste de capital. Usa-se o capital como meio, para chegar aos fins, inclusive, os fins da caridade. Como alguém pode afirmar um único fim para milhões de cabeças? A concepção também é tipicamente socialista: presume-se que a economia de mercado tenha planejamento central para ter um único “fim”.

É verdade que há um risco de um intenso materialismo na sociedade capitalista. O vício da falsa segurança do bem estar econômico pode ofuscar a importância de outros valores. A prosperidade econômica pode iludir muitas pessoas e acomodá-las, fazendo-as negligenciar outras aspirações. Entretanto, isso se deve muito menos à natureza das sociedades comerciais do que ao relativismo ético e moral ligado às ideologias revolucionárias. Riqueza não é sinônimo de falta de humildade e religião. E se algum católico crê que a prosperidade é um elemento condicionante para a licenciosidade, nem pensa como católico, e sim como um materialista histórico, um marxista!

Ademais, acusam-se os liberais de serem anarquistas. Espantosa ignorância, em parte, cultivada pelos chamados “libertários” ou anarco-capitalistas, que pregam uma sociedade utópica sem governo. Contudo, os católicos que fazem acusações como esta sabem que estão sendo intelectualmente desonestos.

Como um católico que se identifica com alguns postulados econômicos e políticos do liberalismo, já fui chamado de herege, inimigo da Igreja e “revolucionário”. Como um liberal que se identifica com os postulados morais conservadores do catolicismo, já fui chamado de “reacionário” por alguns católicos de tendências abertamente esquerdistas. Enfim, estou no centro da questão, entre os dois extremos. Lamentavelmente, uma grande parte dos católicos é abertamente revolucionária, abertamente idólatra das ideologias de engenharia social, seja no âmbito do Estado, como na questão ou civil. Se por um lado simula a adoração da autoridade coletiva, na idéia de um Estado que represente a vontade de Deus (ou o próprio Deus), por outro, colabora abertamente para a corrupção moral e intelectual da Igreja e a sua dissolução. "Tradicionalistas" e "progressistas" possuem um inimigo comum: a liberdade e a sociedade voluntária, que pode ser rotulada de “sociedade liberal”. Os primeiros, em nome de um passado romântico e mitológico que se supõe seja restaurado através da força; e os últimos, em favor de um futuro utópico, hipotético e milenarista da história, sujeitando a fé católica ao credo materialista marxista e visando uma sociedade totalitária. Todas esses caminhos, sem exceção, estão longe de salvar as almas. Na melhor das hipóteses, são caminhos mais próximos para levar ao inferno.


segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Um católico de verdade fala sobre o PNDH-3!

O Padre Paulo Ricardo fala, com imensa propriedade, sobre as armadilhas jurídicas, políticas e morais do Plano Nacional de Direitos Humanos assinado pelo presidente Lula.

Parte I


Parte II

Parte III

sábado, fevereiro 20, 2010

Não se pode servir a Deus e à CNBB!

Conde Loppeux de la Villanueva fala a respeito da Campanha da Fraternidade de 2010 , patrocinada pela CNBB, e seu compromisso com a ideologia comunista. Clique aqui!

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Divagações mal humoradas de um entulho jurídico!

Eu acompanhava alguns debates de Orkut e eis que vi a publicação de um texto, postado por um idiota completo e sem o menor senso de humor. Clique aqui. Hoje em dia devemos estar atentos: a ascensão social, política e cultural do idiota é um dos maiores perigos e males para a civilização ocidental. Apesar de ser um ignorante, palpiteiro, tapado e estúpido, ele se acha investido de alguma autoridade moral para julgar algo que é superior a ele. O idiota não conhece os embasamentos intelectuais que formam a grandeza da nossa civilização; não conhece filosofia; não conhece história. E, no entanto, quer ditar moral, conceitos, linguagem e até piadas, como é o caso deste texto que vou comentar agora. É de um advogado chamado Túlio Vianna, de Minas Gerais, que é conhecido por suas opiniões ditas “polêmicas”. Na verdade, nem considero desta maneira. Falar besteira não é polemizar. Violar o bom senso não é polemizar. É tão somente falar besteira. Todavia, é espantoso que um sujeito deste quilate intelectual digno das amebas tenha certa notoriedade e fãs no meio jurídico. A bizarrice e a estupidez com pose de autoridade acadêmica ou jurídica é repassada ao público como sinônimo de “polêmica”. Só o cito para efeitos de reflexão do quanto a situação da inteligência deste país está baixa. Vejamos se esta criatura passa pela sabatina do conde:

“A história é sempre a mesma. Um engraçadinho faz uma piadinha/brincadeira politicamente incorreta, alguém reclama indignado e a resposta vem da ponta da língua do idiota: “Era só uma brincadeira! Você não tem senso de humor?”

Conde-O causídico agora quer policiar anedotas consideradas "politicamente incorretas" e subjetivamente "preconceituosas"? E qual piada, de fato, não é?

Esta resposta pré-fabricada que busca eximir de culpa o piadista por qualquer imbecilidade dita, nada mais é do que um truísmo que visa silenciar o debate sobre o preconceito expresso na “brincadeira”.

Conde- Quase todas as piadas, essencialmente, possuem certa dose de preconceito. Piada de português é preconceituosa? Sim, é. Piada de judeu é preconceituosa? Sim, é. Porém, dentro das caricaturas das piadas, sob determinados aspectos, há certa dose de verdade no ridículo. Se alguém for idiota o bastante a proibir piadas de portugueses e, principalmente de judeus, deveriam, primeiro, trancafiar todos os humoristas judeus, os maiores satíricos da sociedade judaica e seus hábitos.

Afirmar que o que foi dito era uma brincadeira é uma verdade óbvia, mas o simples fato de ser uma brincadeira não isenta o palhaço da responsabilidade pelo que foi dito.

Conde-E daí? Vamos colocar o palhaço na cadeia? A tese estúpida do entulho jurídico Vianna é parecida com aquela outra palhaçada do governo Lula, da chamada cartilha politicamente correta, que visava proibir chamar os palhaços de “palhaços”, porque era ofensivo aos encenadores do humor.

O riso nem sempre é a arma de contestação social expressa no provérbio castigat ridendo mores (castiga os costumes rindo), utilizado com frequência como emblema de vários teatros. Este provérbio, cunhado por Jean de Santeuil no século XVII, a propósito da máscara de Arlequim, tem um antecedente muito mais revelador em Horácio que, no ínicio de suas Sátiras (1,1,24 s.), indaga: Ridentem dicere verum / quid vetat? (rindo se diz a verdade / quem impedirá?).

Conde-Claro, claro, claro, quem vai decidir o teor de "contestação social" é o próprio TúlioVianna e sua turminha petista. A esquerda quer ter o monopólio da contestação. Eu fico perplexo como nulidades prepotentes como ele se acham no direito de regulamentar o pensamento e mesmo o riso alheio, sendo um sujeito tão tosco de mentalidade! Quando um sujeito já dita regras preestabelecidas sobre o que devemos achar graça, isso já destrói qualquer tipo de contestação que há no humor, porque a piada é, por definição, uma paródia muitas vezes espontânea, anárquica e imprevista do ridículo.

O riso nem sempre é um instrumento de crítica social. Muita vez, o riso é tão-somente um instrumento para se afirmar algo que se teme dizer a sério. Quem impedirá?

Conde-Vamos ter regras jurídicas, políticas ou ideológicas para o riso? Que monstruosidade. Coisa de gentinha paranóica, débil mental! “Piada”, para o Sr. Entulho, é sempre uma cartilha política, uma churumela esquerdista. Que coisa mais sem graça!

Sírio Possenti, grande estudioso das piadas como manifestação cultural, afirma que:

O humor nem sempre é progressista.

Conde-Ainda bem, porque humor esquerdista é a coisa mais sem graça do mundo. Esquerdista não ri, fala de forma raivosa, canina. A direita consegue rir, ter humor. Reinaldo Azevedo é engraçado, Olavo de Carvalho é engraçado. Paulo Francis era engraçado. Roberto Campos era engraçado. Até o Alborghetti, que de esquerdista e “progressista” não tinha nada, era muitíssimo engraçado. Como o humor popular e mesmo dos direitistas incomoda essa criatura tão afetada como o Sr. Tulio Vianna, agora ele exige o monopólio da piada pelos chamados “progressistas”! Bem, o sujeito já o tem de fato, porque é cada humor involuntário que ele nos brinda! Que dirá com um texto tão imbecil como esse?!

O que caracteriza o humor é muito provavelmente o fato de que ele permite dizer alguma coisa mais ou menos proibida, mas não necessariamente crítica, no sentido corrente, isto é, revolucionária, contrária aos costumes arraigados e prejudiciais.

Conde-Mais uma vez, piadinha tem que ser esquerdista, ou seja, sem graça! E o idiota não percebe que o esquerdismo também pode ser um costume arraigado e prejudicial à sociedade, vide o fato de ele mesmo se achar acima do ridículo, junto com uma legião de Viannas espalhados nas universidades! Só uma pergunta que não quer calar: contar piada agora já virou prática proibida? Pelo jeito, O Sr. Túlio quer criminalizar as piadas consideradas "reacionárias", porque afetam as suas suscetibilidades neuróticas.

O humor pode ser extremamente reacionário, quando é uma forma de manifestação de um discurso veiculador de preconceitos, caso em que acaba sendo contrário a costumes que são, de alguma forma, bons ou, pelo menos, razoáveis, civilizados, como os tendentes ao igualitarismo, sem dúvida melhores que os seus contrários.
POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas: Mercado das Letras, 1998. p.49.

Conde-Que idéia imbecil, meu Deus do céu! Quer dizer que o teor da piada deve ter uma categoria ideológica pré-concebida? Mas como a piada é sempre algo que deve ter viés ideológico, na cabeça atordoada do Sr. Vianna, piadas contra bichas não podem, porque são “reacionárias”; agora, piadas contra padres, pastores, não são nada preconceituosas, porque são "progressistas", ou seja, politicamente corretas. Que criaturinha boçal e fresca!!

Então quando alguém se vale do truísmo “Era só uma brincadeira! Você não tem senso de humor?”, o faz no intuito de tentar persistir afirmando seus preconceitos sem ser contestado, pois amparado pelo manto covarde do riso.

Conde- O nosso camarada, em nome de seus preconceitos ideológicos, quer regular preconceitos alheios?

Sim, eu tenho senso de humor, mas não sei rir da desgraça alheia. Não sei rir da escravidão, dos campos de concentração, da violência doméstica, dos espancamentos de homossexuais, nem de qualquer piada ou brincadeira que direta ou indiretamente faça troça da submissão de um grupo social por outro.

Conde-Então a turminha comunista do Sr. Túlio deveria ser presa, porque cansei de ver gente zombando dos crimes do homolodor e demais outras atrocidades causadas pelos comunistas.

Se ser moderninho, divertido e criativo é zombar de minorias políticas, eu prefiro ser o babaca sem senso de humor que denuncia estes covardes que se escudam no riso para manifestar seus preconceitos.

Conde-O Sr. Vianna quer inquirir mentalmente o que está por trás do riso das pessoas, talvez por telepatia ou alguma mágica do vodu. Isso por que, na cabecinha do nosso causídico, as minorias políticas estão acima do ridículo, do caricatural e mesmo do objeto da crítica, como qualquer grupo social. Nem mesmo os padres exigem tamanho privilégio! Que jumento! Sinceramente, quem se preocupa com o riso alheio é uma pessoa problemática, neurotizada., sem a menor auto-estima Parece que o Sr. Vianna, teorizando sobre o humor, não tem o menor senso de humor quando ele é a própria vítima. E ainda ele se acha o “corajoso” quando teoriza o que as pessoas devem rir ou não. Acredito, deve ser muita coragem publicar um artigo tão imbecil como esse! Sim senhor!

A genialidade do humor está em zombar dos que oprimem e mostrar o quão ridículo são seus preconceitos.

Conde-Eu zombo do sr. Entulho, porque sua estupidez é opressiva à nossa inteligência e senso de humor (se bem que o humor tuliano é involuntário). Eu zombo do movimento gay, porque nada é mais opressivo do que acatar comportamentos anormais sendo elevados à sacralidade e À lei. Cuidado, reacionários, se vocês rirem de um fresquinho cheio de trejeitos caricaturais, podem ir pra cadeia! Piada tem que ser revolucionária e “anti-homofóbica”!

Riamos da classe média e de seus valores pequenos burgueses, dos homófobos posando de machões, dos machistas tomando inevitáveis foras de mulheres inteligentes e, principalmente, da indignação de muitos brancos em ver um negro na presidência do país mais rico do mundo.

Conde- O que mais me espanta nesse idiota do Vianna é que ele faz de seus preconceitos ideológicos o foco principal das piadas, e, ao mesmo tempo, se respalda em censurar o humor, quando não se sujeita à cartilha dele. Claro, ele cria uma distorção típica dos psicóticos: um grupo terá o monopólio de zombar o outro. Enquanto o grupo zombado poderá ir pra cadeia se zombar. . .essas são as brilhantes idéias jurídicas desse notório palerma!

E na lógica bocó do rapazito, Obama é criticado por ser negro, não por colaborar com os inimigos de seu país e implantar um projeto socialista que pode levar a nação americana à bancarrota! Nunca vi nenhuma crítica ao Obama por ser negro e sim por ser mentiroso, farsante, enganador, desonesto e fraudulento.

Riamos de Danilo Gentili tentando justificar sua piada racista, com mais preconceito e com um post racista, achando que estava sendo irônico no título, porque idiotas são os politicamente corretos.


Conde-Que o Sr. Túlio tenha tendências neuróticas sobre piadas, isso é problema dele e não temos nada a ver com isso. Agora, ele se achar no direito de zombar da cara dos outros sem sofrer uma provocação ou ataque de risos, é nutrir de uma infantilidade mental assustadora. Só falta ele exigir uma lei contra o riso! Aí sim o humor será pleno! Ah, e a propósito: falar mal de preto , e bicha ou de progressista não pode. O objeto de desprezo são os brancos, os conservadores, os machões e os heterossexuais. Que idéia esquizofrênica!

Riamos da vergonha que os preconceituosos têm de se assumirem preconceituosos e do onipresente uso do truísmo “foi só uma brincadeira” como um saco de papel onde escondem a cara da execração de gente com senso crítico.

Conde-Claro, claro, só conservador é preconceituoso. O Sr. Vianna está acima destes sentimentos tão inferiores, como dá pra perceber neste artigo tão entulho! Mas de uma coisa, o Sr. Vianna tem razão: rindo-se, castigam-se os costumes! E ele merece um bom castigo! A direita “reacionária”, ao menos, precisa rir!



Uma aliança de terroristas.

Neste podcast, Conde Loppeux de la Villanueva analisa as implicações morais da aliança vergonhosa do Brasil com o Irã de Armadinejah e o apoio implícito do governo brasileiro às intenções do regime iraniano de fabricar sua primeira bomba atômica. Clique aqui!

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

O país está emburrecendo?

Conde Loppeux de la Villanueva fala a respeito dos lugares-comuns e das tolices laudatórias relacionados ao governo Lula e do emburrecimento geral da população brasileira. Clique aqui!

domingo, fevereiro 07, 2010

A ditadura não será televisionada. . .



Um ativista dos Direitos Humanos na Venezuela, Federico Alves, denuncia: o chefe da polícia política cubana, Ramiro Valdez, já se encontra no país, para organizar a repressão política e a destruição da oposição democrática, em favor de Hugo Chavez. O governo chavista já é uma ditadura. Só falta consolidá-la de vez e destruir a dissidência.

sábado, fevereiro 06, 2010

Maravilhas do programa do Chavez: estudantes são espancados na Venezuela!

Lacaios do grande capital!

Os movimentos de esquerda, entre os quais, o FSM, o MST, o PT e muitos outros, se dizem inimigos do "grande capital" e defendem a censura da imprensa e a destruição da democracia em nome de combater os capitalistas. Conde Loppeux de la Villanueva comenta sobre as mentiras esquerdistas a respeito desse assunto e revela, de fato, quem é o servidor do "grande capital". Clique aqui para escutar!