
A classe média atual é um grupo de pessoas agonizantes, acovardadas, acuadas. Ela morre de medo das invectivas dos usurpadores. Pede licença pra falar, educadinha, como moça amedrontada pelos estupradores ideológicos. Sente-se envergonhada de ser elite, de ter sucesso, e quando ganha rios de dinheiro, para agradar à esquerda, diz ser “socialmente responsável”. Aliás, a esquerda soube, como ninguém, domar os anseios da classe média, e, mesmo, das classes altas: usa da chantagem invejosa para ludibriá-las. Essa chantagem implica não somente a indução de uma culpa coletiva de classe, como mesmo o policiamento de idéias e de atos. Os cidadãos das classe médias e altas são marxistas sem o saberem. Eles acreditam piamente que exploram a mais-valia do trabalhador e que, para isso, devem ser agradáveis aos vermelhos que querem eliminá-los. Eles têm vergonha de ser empreendedores. O burguês tem vergonha de defender sua casa e seu comércio. O proprietário de terras tem vergonha de defender sua fazenda. Daí a entender, em parte, porque quase todo mundo que ser funcionário público. Por falar em vergonha, a classe média tem medo de se dizer “direita”. Tem medo, inclusive, de mostrar-se religiosa. O materialismo é chique, já que a maior parte dos idiotas pseudo-intelectuais universitários do país se diz ateu. Os partidos de direita não fogem à regra: até o PFL, então chamado de “liberal”, ficou envergonhado e agora se chama “democrata”. Virou um partido pasteurizado, confundindo-se com a esquerda norte-americana. A Igreja Católica, na ladainha dos padrecos de passeata, revogou a bíblia e o catecismo por Karl Marx e Che Guevara. Mesmo o exército brasileiro, essa força indômita de patriotas da república, agora bate continência para Hugo Chavez.
A imprensa brasileira é pura chapa branca. A maioria dos jornalistas tem uma reverência doentia pelo culto mitológico da esquerda. Se o ex-presidente Collor, por tão pouco, caiu, sem ninguém ser chamado de “golpista”, a mídia brasileira é constantemente cuspida na cara pelo governo, por causa de um suposto viés conspiratório. Quando criticam Lula, pedem, por favor! Enquanto isso, os asseclas do presidente sonham, um dia, com o confisco da Rede Globo pelo governo, tal como o seu acólito Hugo Chavez o fizera contra a RCTV na Venezuela.
Como foi doutrinada a se idiotizar e se humilhar até a demência em escolas e universidades, só restou à classe média bajular os seus inimigos, a promover os maiores imbecis deste país. Os inteligentes querem ser governados pelos medíocres. Os ricos querem ser administrados pelos pobres. Pois a pobreza promove qualquer patife notável com pose de coitado, contanto que chore em público, as culpas malvadas do capitalismo e das “zelites”. Lula é o sinônimo do mito da pobreza redentora. Ele pode ser presidente da república, pode ser um homem que enriqueceu ilicitamente com a política e, no entanto, continua eterno operário e sindicalista. Uma outra palhaça desse ramo é a petista Benedita da Silva. Como governadora, ela continua sendo eterna empregada doméstica. O problema é que ninguém a viu, até hoje, no governo do Rio de Janeiro, fazendo faxina. A vitimização da miséria é a redenção dos canalhas para fazerem tudo. Já dizia a Sagrada Escritura, "não afastes da justiça, o pobre". . .
A classe média brasileira é tão idiota, mas tão idiota, que idolatrava o vigarista do Lula como sendo o messias encarnado da justiça social. Havia algumas dondocas que o comparavam a Lincoln e mesmo a Machado de Assis. E na época da reeleição, outros idiotas reverberavam o crescimento econômico, ainda que com o mar de lama de seu governo corrupto. É como se a falta de escrúpulos morais pudesse se coadunar perfeitamente com a prosperidade. Será mera coincidência que o mito petista seja fruto de uma classe média bestializada? Sem contar outros asnáticos bem apessoados que votaram em Lula, porque Alckmin parecia “neoliberal”. Isso lembra a decadente nobreza francesa, nas vésperas da Revolução Francesa. A classe média e as elites puxam o saco de Lula e seus asseclas, tal como a nobreza francesa puxava o saco do paranóico Rousseau, do charlatão Diderot e de outros demais vigaristas, elevados a philosophes. Até a autocrática Catarina da Rússia puxava o saco dos iluministas. Puro sentimento de culpa. Um pouco antes de sua morte, a czarina se arrependeu, quando viu o produto acabado dos filosofastros: a democratização da guilhotina. O PT quer democratizar os fuzilamentos cubanos, de preferência, das classes ricas que as paparicam. Pelo menos, já encontrou um jeito de praticar expurgos: queimar a classe média em acidentes aéreos!
É uma tragédia para a nação. Como todo mundo se envergonha de ser elite, logo, ninguém se assume responsável pelos deveres inerentes ao status social e ao cargo. O bom governo, como a boa elite, se distingue precisamente por se diferenciar da massa, ao encarnar as virtudes e os deveres da liderança. O petismo é apenas o desserviço das elites. Eles querem ter os privilégios elitistas, sem os deveres para tal fim. E como se posam de eternamente pobres, eternamente vítimas, eternamente coitadinhos, eternamente incompetentes, encarnam isso como virtudes ao nível da ralé. Lula gosta de se parecer inculto e iletrado, precisamente porque acha que a elite deve encarnar o nível dos idiotas e dos inescrupulosos. A classe média, abobalhada, imita junto o zé povinho. E a ralé governa o país. A anormal tolerância para com este governo, seja no esquema aparelhado de corrupção, como no sofrimento de dez meses de caos aéreo, é o reflexo da estupidez total da classe média: atacada, massacrada, tributada e letárgica, mal consegue formar opinião e fazer valer seus interesses na política.
Bons tempos em que a TFP e a classe média se articulavam nas ruas, para derrubar governos. Quando os brasileiros acreditavam em tradição, família, propriedade, catolicismo, patriotismo, liberalismo conservador e ordem. Onde ser de direita era sinônimo de orgulho, e comunista sinônimo de ladroagem, vergonha e tirania. Bons tempos em que uma imprensa "golpista" tinha coragem de insultar governos, em que oradores eletrizavam um país inteiro, e a classe média exigia respeito consigo mesma. Naquela época, a classe média tinha um sentimento de responsabilidade para com o país. Hoje, é apenas um simulacro espiritual dela, uma caricatura da covardia. Se a classe média atual fosse séria, este governo jamais se reelegeria. Ou, na melhor das hipóteses, esse governo cairia. . .bons tempos em que tínhamos verdadeiros golpistas, autênticas classes médias. Só nos sobrou uma classe de golpistas, no sentido do artigo 171 do Código Penal. . .essa caterva de esquerdistas estelionatários patológicos que tomaram o poder!
3 comentários:
Conde,
Pois é..... estamos acovardados e acuados!!!! Agora, se vc, o autor de um texto tão bem colocado , tão bem escrito nao se identifica? Quem, é vc? Mais um covarde? Se esconde atras de um apelido? Tb é covarde como todos nos da classe media . Nao é nos escondendo q vamos nos mobilizar e derrubar esses malditos!!
Conde Loppeux de la Villanueva é um título familiar, já que todos me conhecem como tal, embora saibam meu nome. Não me escondo de petistas, até pq a maioria tem medo de mim. Agora, vc que é anônimo acabou de usar um argumento contra si mesmo. Pelo jeito, o único covarde anônimo é vc. E pelo papinho, dá pra ver que a burrice é esquerdista, inconfundível.
Conde, vc.. jah notou que muitas pessoas dizem que brasilia foi desenhada tendo por base a ideia de um aviao? Eu estava observando direito e acho que se parece mais com o simbolo do comunismo, ate mesmo pela posicao geografica, meio inclinado em relacao ao norte, como o simbolo do comunismo. Bem, acho isso conveniente, jah que o Niemeyer eh comunista de dar nojo. Qual a sua opiniao sobre isto?
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