sábado, julho 21, 2007

Uma moral de psicopatas criminosos. . .leia-se, o governo dos nojentos.

O governo Lula já passou dos limites da tolerância elementar ao juízo moral. A cena em que o assessor para assuntos externos, Marco Aurélio Garcia, e seu comparsa, comemoram, com gestos obscenos, um hipotético resultado que poderia isentar a cúpula petista das responsabilidades pela tragédia, mostra a indiferença patológica, senão doentia, deste governo. Se não bastasse isso, a propaganda de desinformação petista, na boca de seus militantes e jornalistas, tenta amenizar, senão ocultar a tragédia. Como o estrago foi feito, só resta fabricar um conjunto ilimitado de boatos, falsidades e sofismas grosseiros, espalhados pela imprensa chapa branca e pela militância, a fim de reverter o processo de desmoralização total do governo.

E as mentiras não têm fim. A militância petista espalha a idéia canhestra de que a imprensa “golpista” está se aproveitando do incidente, para tirar dividendos políticos. Ou seja, o sonho do PT é que nunca tivessem filmado o sofrimento dos familiares. Como dizia o jornalista Reinaldo Azevedo, o povo brasileiro deve ficar de luto e morrer em silêncio. Por outro lado, o governo está preparando suas armas, ao querer culpabilizar a “ganância” das companhias aéreas, enquanto lava a mão, tal como Pilatos. Como se a ganância das companhias aéreas não fosse de responsabilidade governamental, já que ele tem a obrigação de fiscalizar os serviços dos aeroportos. A patologia moral dessa gente é tanta, que ainda dizem que o gesto mau caráter de Marco Aurélio Garcia era algo de foro privado e que a imprensa devia respeitar. Respeitar? Como alguém pode ter respeito por um gesto que demonstra o grau de indecência pública que tomou conta deste país? Desde quando um assessor, uma autoridade pública, tem o direito à privacidade, quando sua manifestação deplorável foi encenada num recinto público? Mesmo que fosse encenada num recinto privado, ele é uma autoridade pública, e como tal, suas opiniões políticas dizem respeito ao público. Marco Aurélio Garcia ainda tentou tergiversar, afirmando-se indignado com as acusações contra o governo. Todavia, nenhuma autoridade pública merece privacidade, quando seu gesto é uma falta de decoro público. Ou melhor, uma cuspida na cara do povo brasileiro.

Outras declarações comuns dos petistas dizem respeito ao fato de que a imprensa só deu cobertura ao acidente, porque as vítimas eram da classe média. É a moral bolchevista sendo aplicada no sentido de explorar o ressentimento marxista entre as classes sociais. É como se a classe média não tivesse os mesmos direitos políticos que qualquer cidadão brasileiro neste país. Como se as 200 vítimas do desastre da TAM não fossem pessoas, mas categorias abstratas de classes inimigas, cujo acidente só fez sistematizar a velha teoria da luta de classes. Se o peso dos votos estão nos estômagos comprados pelo bolsa-família do norte e nordeste, por que se preocupar com a tal “classe média” reacionária que pega os aviões?

Essa é a moral do assessor psicopata: enquanto ele está indignado com a cobrança de responsabilidades que lhe imputam pelo cargo, é indiferente ao sofrimento das vítimas. Não importa se mais de 300 pessoas já morreram no espaço aéreo brasileiro em menos de um ano. O caso é que o poder pelo poder deve ser mantido a qualquer custo, junto com o mito Lula. Daí a falsa comoção dos petistas em afirmar que o sofrimento das vítimas estava sendo explorado pela imprensa. Daí a acusação contra uma “mídia golpista”, como se a mera existência da oposição fosse, em si mesma, um crime. Aliás, a idéia mesma de chamar qualquer oposição de “golpista” já demonstra o caráter totalitário deles.

Sim, o Brasil está governado por um sistema totalitário de pensamento. A sucessão doentia de mentiras compulsivas é um reflexo de uma classe política que nasceu dentro de uma ideologia mentirosa. Uma classe política, cujas diretrizes ideológicas se permitem mentir, enganar, e, se possível, mancomunar-se com o crime, a delinqüência e o terrorismo. Também pudera, quem está no poder foi terrorista, bandido, assaltante de banco e membro de uma quadrilha revolucionária. Quem está no poder é aliado de ditadores, guerrilheiros e terroristas narcotraficantes da América Latina. Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Mesmo os atos de difusão da desinformação petista são ações dignas de uma polícia política soviética ou nazista. Milhares de petistas espalham boatos e informações inverídicas, para que elas se misturem com as informações verdadeiras. A quantidade de mentiras que contam são tão confusas, tão desencontradas, que no final das contas, a população fica impedida de saber a verdade dos fatos. É aquele velho método de Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, de contar mil vezes uma, ou várias mentiras, até que elas se tornem uma verdade. Ou melhor, é o velho método de Stalin, de camuflar os crimes de um governo. Concomitante às mentiras, as fontes que espalham informações verdadeiras devem ser desmoralizadas. Os ataques contra a mídia “golpista” são apenas parte de uma estratégia maior da campanha de desinformação do governo. Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi e Olavo de Carvalho são as maiores vítimas deste processo de difamação sistemática do PT. Enquanto os três melhores cronistas do país são acusados de possuírem subsídios ocultos e imaginários da mídia “golpista”, a fábrica de desinformação petista usa de pesadas verbas públicas para silenciar suas opiniões. Olavo de Carvalho perdeu o emprego em grandes jornais de circulação e foi para o auto-exílio, nos Eua. Diogo Mainardi tem vários processos na justiça, um deles, do jornalista áulico da Rede Globo elevado a ministro, Franklin Martins. E Reinaldo Azevedo não conseguiu patrocínio privado nem para a extinta revista Primeira Leitura. Falar mal do governo sempre foi um perigo neste país. Nestes tempos sombrios então, a coisa piorou. E nunca foi tão bom alguém bajular o governo. Algumas revistas e jornalistas que venderam a alma estão banhados em ouro com dinheiro do contribuinte.

Quanto menos a população compreender o que está ocorrendo, melhor para os petistas. Ademais, muitas dessas fontes de desinformação na imprensa nem são identificáveis como petistas. Há revistas, jornais e jornalistas que fazem essa campanha de desinformação do governo, passando-se por fontes imparciais ou isentas. O exemplo clássico é o próprio Franklin Martins e, menos conhecido, a Carta Capital. Dinheiro público é que não falta para produzir uma unanimidade midiática. Que dirá então de cargos públicos? O totalitarismo das mentiras oficialmente espalhadas se mancomuna com o desejo de uniformizar as opiniões e a imprensa livre numa mera extensão laudatória do governo.

Essa campanha de desinformação foi demonstrada, também, nos eventos dos jogos Panamericanos. A platéia vaiou em peso o presidente Lula, impedindo-o que fizesse o discurso da inauguração do espetáculo esportivo. A caterva de puxa-sacos e áulicos governamentais e midiáticos não acreditaram no que viram e, para salvar a honra do presidente, inventaram a lorota conspiratória de um ato armado do prefeito César Maia, do DEM. Como se fosse possível organizar milhares de pessoas num estádio apenas para vaiarem o presidente. . .

É o delírio de um governo totalitário. O presidente Lula, acostumado a um grau de bajulação além das suas qualidades, não acreditou no que viu. E os petistas, desconcertados, inventaram mil e uma lorotas, entre os quais, a de que os freqüentadores dos Panamericanos eram tudo pessoas das elites. Faltou dizer que uma boa parte dos participantes era composta de pessoas comprometidas com o governo federal. Como a megalomania petista não pegou, restou salvar o presidente do vexame, usando o velho jargão “luta de classes”. O petismo adora explorar ressentimentos e invejas classistas para justificar seus desmandos. E a aviação se tornou o matadouro da classe média. Isso, quando se sabe que a elite política mais poderosa do país são eles. . .
Se não bastasse a indiferença moral do governo ante o bem estar do seu povo e mesmo com o incidente, a Aeronáutica fizera um desserviço ao público, quando condecorou os administradores da Anac e da Infraero. Na verdade, o governo condecora a própria tragédia dos brasileiros, elogia sua própria incompetência governamental e premia seus verdadeiros responsáveis. É a companheirada sendo elogiada, precisamente por manter o esquema aparelhado de banditismo e corrupção que se apossou do Estado Brasileiro e do sistema aéreo nacional. É mais outra cuspida na cara do Brasil. Se este país fosse sério, os administradores da Anac, da Infraero, e mesmo gente como Lula e sua caterva, estariam todos na cadeia.


O governo federal não é uma classe política séria, porém, uma quadrilha, um bando criminoso. A população ainda não compreendeu que a moralidade petista não é a nossa moralidade. Como diria Trotsky, a moralidade “deles”, dos “burgueses”, aqueles que acreditam em direitos individuais, em moralidade, humanidade, não é a “nossa”. A moralidade bolchevista do PT é a cumplicidade mafiosa de um partido leninista, a lealdade patológica a um procedimento revolucionário, cujos sacrifícios individuais concretos e toda uma sorte de atrocidades valem a sacralidade abstrata de uma ideologia e de um grupo desprezíveis. Enfim, é uma moral de psicopatas, o governo dos nojentos!

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