
Uma amiga minha ficou horrorizada com a idéia da mulher “sisuda”. Pior, fui falar que o homem deve ter autoridade moral para a mulher. Quando eu me referi ao argumento da “autoridade”, isso está longe de ser a submissão feminina. Na verdade, para o homem se fazer respeitado, deve ter dignidade para isso. “Autoridade moral” é antes um dever e uma obrigação para com a mulher, do que um privilégio de mando. A grande maioria das mulheres odeia os homens indignos. E se o homem não mostra força, caráter e austeridade suficiente para defender a sua casa, sua esposa e seus filhos, logo, ele será visto como um estorvo. Não será estimado por ninguém.
O mesmo princípio se aplica à mulher sisuda. A mulher que tem serenidade suficiente para ser honesta, íntegra, confiável para o homem, essa é a mulher que merece todo nosso respeito. Ela vale mais do que o ouro, na visão bíblica. Parece-me que, em geral, as feministas estão com uma sensação de baixo-estima. Confundem compromissos amorosos e matrimoniais entre o casal como submissão, e se neurotizam num choramingo existencial de si mesmas. No feminismo, percebe-se um vazio existencial da mulher, uma atitude compensatória de um sentimento de inferioridade. O culto grupal da mulher isola-a do seu caráter de mulher. A demonização do homem não somente é estéril, como artificial. As mulheres só faltam odiar seus machos. Não querem mais procriar. Ser mãe, que era orgulho e uma benção divina no ventre dessas ingratas, tornou-se anátema. São abortistas. Defendem a mulher sem feminilidade e sem maternidade. Ou como diria Nelson Rodrigues, a feminista é a inimiga da mulher, a antimulher.
Aliás, feminismo é contradição lógica em termos. Quando uma mulher feminista diz ser contra o machismo, qual sua moral de criticar o grupismo dos homens, se justamente defende o grupismo das mulheres? É o clubinho da Luluzinha revoltada com o clubinho do Bolinha. Assumo meu conservadorismo sensato: sou antifeminista, da mesma forma que sou antimachista. Repudio a chatice feminista, tanto quanto o “machismo”, se assim for entendido como a submissão da mulher. Quem se vangloria por ter uma vagina ou um pênis, no mínimo, não tem cérebro. No entanto, a palavra “machismo” tem conotações diversas, que vão da idéia da submissão da mulher, até a “malvada” sociedade patriarcal.
Por mais que o patriarcalismo não me agrade, historicamente, ele é perfeitamente explicável, e, em outras épocas, poupou a mulher de muitos infortúnios. O patriarcalismo bíblico surgiu dentro de uma sociedade tribal guerreira, em que a mulher, com suas fraquezas, não teria vez. Na época da espada e do escudo, o homem é quem mandava. Nada mais justo, já que a posição patriarcal impunha direitos, mas também deveres, como defender a sua casa, sua mulher e filhos. Seria praticamente utópico pensar em direitos iguais, quando o homem defendia a casa com a força. Todavia, a sociedade patriarcal é cheia de regras compensatórias dessa desigualdade de condições; na tradição judaica bíblica, as viúvas, as irmãs e as órfãs tinham preferências de herança em relação aos homens. O dote é o exemplo clássico dos bens que são revertidos em benefício da mulher, ainda que administrado por homens. Cobrar dívidas de viúvas desamparadas e esposas pobres era escândalo.
A primazia da mulher na educação dos filhos é outra regalia da sociedade “machista”. Como era relativamente comum, pelo menos na tradição bíblica do Antigo Testamento, o casamento do irmão com a cunhada, esposa do primogênito morto. Se por um lado, havia a preservação do nome da família do falecido na esposa, por outro, para que a esposa não tivesse desamparo, casava-se com ela. O casamento, antes de ser um capricho amoroso, era um papel de solidariedade social determinante para a sobrevivência do indivíduo.
É claro que nem tudo são rosas na sociedade patriarcal; como também nem tudo são espinhos. A depreciação do passado patriarcal da mulher, partindo de concepções estereotipadas, carece de uma visão histórica mais apurada. É certo que as mulheres têm razão em criticar os elementos aparentemente odiosos da sociedade patriarcal, no quesito da repressão masculina. Todavia, destoando do contexto histórico, o feminismo peca pela ideologização da história, ao fazer da mulher uma espécie de vítima do homem maléfico, através dos tempos.
Mutatis Mutandis, o meu amigo libertário ficou um tanto invocado com o viés supostamente religioso do texto. Essa é a maldição de alguns liberais: sentem uma repugnância oculta e, por vezes, irracional, à religião. Ele achou que eu queria censurar a atitude do “filósofo” nos atos e não nas palavras. Os adoradores do bezerro de ouro laico se acham muito tolerantes quando excluem a religião das discussões públicas. É certo que há muitas idéias religiosas tresloucadas e indignas de atenção; no entanto, não menos tresloucadas são as idéias relativistas, crias desse “maravilhoso” mundo laico.
Ele caiu naquele perigoso e equivocado discurso de presumir que os problemas morais são apenas meros quesitos particulares, modificados no tempo e no espaço e cujo nexo lógico é irracional. Ou seja, pode ser moralmente revoltante para mim, e não para ele. Porém, como um liberal, exaltava como absoluto os valores da propriedade, da vida e da liberdade. Um sério paradoxo, como há de perceber, já que valores da vida, propriedade e liberdade, dentro desta linha de raciocínio, obecederiam a essas mesmíssimas questões culturais "irracionais". O problema deste tipo de pensamento é que coloca no mesmo plano qualquer tipo de conduta humana, desviando-se dos juízos de valor.
Estou longe de pedir a censura ao filosofastro, porque não há algo que mais me apaixone do que a liberdade. Contudo, quem se expõe ao ridículo, deve ser chamado publicamente de ridículo. É minha liberdade de expressão e meu direito. Principalmente quando certos idiotas presunçosos, faustosos de algum sucesso cultural neste país, querem publicidade para influenciar a sociedade com suas más opiniões e idéias. As más idéias devem ser combatidas com as boas idéias. Tenho plena consciência de que a melhor maneira de destruir idéias ruins é a liberdade para falar a verdade. A sabedoria sempre vence a malícia. A única desigualdade que existe na verdade é que a mentira é mais fácil de ser contada, enquanto provar uma verdade dá trabalho. Porém, a benção da verdade é o prêmio da liberdade, porque ninguém controla a opinião e cada um fala o que sente e o que pensa. É o sinal claro de transparência. E o bom senso consegue vencer.
Digamos que o meu amigo esteja certo: a moral é relativa no tempo e no espaço e tudo não passa de uma questão majoritária de votos e de gostos. Nem isso isentaria o “filósofo de São Paulo” peladão ao ridículo, precisamente porque ele se porta da forma que todo mundo considera pejorativo. Entre ele expor a mulher publicamente, tal como uma meretriz ou usar um capela de chifres na cabeça, sempre parecerá aos olhos do povo, uma figura de circo, menos um filósofo sério. Todavia, o “filósofo de São Paulo” não é um homem sério. Revela-se um sujeito exibicionista doentio, e só comento sobre ele, porque existem muitas réplicas de homens assim, passando-se por educadores. Se ele fosse apenas um insignificante pornográfico, dentre tantos no youtube ou na internet, eu nem daria a mínima. Cada um cuide de sua vida e de suas taras. Na prática, é um deseducador vigarista, indigno de uma sala de aula e indigno de ensinar qualquer coisa. Que dirá então dos livrinhos que esse sujeito escreve para crianças e adolescentes? Um mínimo de honestidade moral, pelo menos no plano da conduta, ele deve ter. Se o sujeito é insensato a este ponto, que dirá então das asneiras que escreveu contra o Olavo de Carvalho?
Por mais simpático que eu seja pelas liberdades e pelos direitos na democracia, eu jamais subestimo os idiotas. Esses tipos de criaturas têm um poder de persuasão no sistema democrático maior do que em qualquer era da história. Se o Sr. filosofastro vivesse na Grécia Antiga ou no mundo feudal, ele seria apenas um servo ou um bobo da corte. Seria chutado no rabo em Atenas e surrado de tomates podres em uma universidade medieval. Ou como diria Nelson Rodrigues, seria colocado de quatro, amarrado num pé de mesa, comendo numa cuia de queijo prato. Todavia, o idiota saiu da sua casta de idiota e, percebendo ser numericamente superior, quer ser a elite pensante do povo. Virou “filósofo”. Sejamos sinceros: a maioria do populacho é idiota o bastante para se identificar com sujeitos desse tipo. O idiota é um dos seres mais promovidos pela democracia e o maior inimigo dela. Foram os idiotas organizados que votaram em Hitler, como foram os idiotas, manipulados por filosofastros uspianos, nas universidades e escolas públicas, que votaram em peso no Lula. São eles, os idiotas, que promoveram Chavez, Morales, Kischner, Fidel Castro e todos os tipos psicóticos de lideres políticos da América Latina. Como não temer um idiota diplomado da USP, esse perigo para a sanidade pública mental do país?
Alguns fizeram comentários a respeito da desforra do Olavo de Carvalho contra o filósofo paulista insignificante. Deu-se importância demasiada a uma arraia-miúda. Baltasar Gracián, em “A Arte da Prudência”, afirmava que não deveríamos perder tempo com as pessoas ignorantes, até porque só temos a perder. Em parte, o grande jesuíta está certo. Podemos ignorar os idiotas; todavia, nunca subestimá-los. Baltasar não conheceu a democracia e tampouco a USP. Olavo de Carvalho devia ser considerado o maior psiquiatra de nossa atualidade brasileira: conseguiu uma proeza e tanto, que é desmoralizar os oligofrênicos e psicóticos mais notáveis deste país. Os idiotas tremem com ele. Olavo de Carvalho, junto com muita gente sensata na internet, conseguiu fazer o dondoqueiro uspiano ter vergonha de mostrar publicamente a bunda! Milagre! O rei idiota está nu! Até que enfim o filosofastro percebeu que é um orangotango aidético! É o doutor néscio ensinando aos porcos! Acreditem, por vezes, os porcos somos nós, aguentando como suínos, as palavras dos asnáticos!
É a ordem de Deus e da natureza das coisas que os idiotas tenham pavor dos inteligentes. No Brasil, esta ordem se inverteu. Os idiotas organizados conquistaram o país. Dominam as academias, as escolas, os centros culturais, tudo. A ridicularização do “professor” e “filósofo de São Paulo”, entre outras reputações postiças, é um sinal de sanidade neste país, num país de loucos. Os inteligentes agradecem e Deus, lá no céu, se sente vingado!
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