A Cúpula dos Países Ibero-americanos teve uma cena, no mínimo, curiosa: o ditador Hugo Chavez, na sua ânsia histriônica de aparecer, começou a caluniar o ex- primeiro ministro espanhol José Maria Aznar, acusando-o de “fascista”. Criticava as ações de seu governo, supostamente complacente com o “golpe” de 2002, na Venezuela. Destaque entre aspas o “golpe”, precisamente porque aquilo nunca foi um golpe, e sim uma reação justa do povo e de uma parte do exército contra um tirano realmente golpista. Todavia, Chavez não esperava a resposta do rei da Espanha: - Por que não te calas? E o primeiro ministro Zapatero, numa expressão contrita e polida, defendeu a honra de Aznar, exigindo respeito para com a Espanha. Isso teve o efeito de humilhar e mesmo fechar a boca do tagarela Chavez. Paradoxal é pensar que Zapatero se importe com a pecha chavista do "fascismo" de Aznar, já que é isso que toda esquerda espanhola insulta nele. . .
No entanto, essa crítica polida e ao mesmo tempo seca não corresponde à realidade entre o PSOE de Zapatero e Hugo Chavez. Se a Espanha sofreu o atrevimento de um caudilho terceiro-mundista irritando um chefe de Estado como o rei da Espanha, foi por conseqüência da política desastrosa do governo socialista espanhol. Zapatero é aquilo que poderíamos chamar o “Lula espanhol”, com aqueles chiliques odiosos de esquerda politicamente correta. A diferença é que não é barbudinho. Foi ele quem tirou o exército do seu país na guerra do Iraque. Contraditoriamente, criou vínculos com o terrorismo islâmico, ao solidarizar-se diplomaticamente com o Irã e Síria, num ato de antiamericanismo primário, raquítico e rancoroso. Entenda-se: Zapatero se elegeu sob a comoção do atentado de Madrid, feito pela Al Qaeda, para justamente fazer amizade com patrocinadores e algozes terroristas! Acreditem, ele chama isso de “Aliança de Civilizações”!
Para se tornar mais ridícula a história, os militantes do PSOE são capazes de apregoar verdadeiras campanhas antisemitas contra Israel, ao mesmo tempo em que choram mimos por terroristas islâmicos. É interessante presumir que os mesmos socialistas que bajulam a opressiva cultura muçulmana, são os mesmos que defendem algo como o casamento homossexual, legalizado pelo beneplácito das Cortes de Zapatero. A paixão pró-islâmica de esquerda espanhola se coaduna perfeitamente com um ódio sombrio e irracional aos judeus e cristãos. O desprezo ateu de Zapatero pela Igreja Católica é tão grande, que ele cometeu a gafe de não assistir a missa do papa Bento XVI. Se o papa fosse islâmico, provavelmente o ministro estaria de bunda pra cima, rezando para Meca. . .
Se isso não bastasse, Zapatero afrouxou a repressão contra os grupos extremistas como o ETA. Comenta-se na Espanha que os "etarras" só não explodem bombas porque não querem, já que encontram um ministro fraco e leniente com as práticas abomináveis do grupo basco. Por outro lado, Zapatero enfureceu historiadores conservadores ao criar uma aberração totalitária chamada “ley de la memória histórica”, uma espécie de imposição de uma história “oficial” da guerra civil espanhola. Em uma matéria da Revista Veja, de 2/11/2007, na edição em que ela publica os desmandos de Chavez, afirma que a Espanha quer exorcizar a memória do ditador Francisco Franco Bahamonde. Mentira! Quem quer exorcizar e fazer vingança histórica, falsificando-a, é tão somente Zapatero e o PSOE. Essa campanha de falsificação histórica implica não somente mitologizar a stalinista Frente Popular de esquerda, na época da república e da guerra civil, como se presta a demonizar Franco e toda a direita espanhola. Algo parecido só mesmo no Brasil, uma vez que a esquerda perdeu a guerrilha, mas ganhou as salas de história. Com muita razão, o historiador e jornalista Pio Moa diz que a “lei da memória histórica” é o Estado querer ditar aos espanhóis o que é “história”. É uma lei digna da ditadura de Stálin.
Se isso não representa o total desastre do PSOE na Espanha, ainda faltou incluir as suas relações com a América Latina. Zapatero não tem com o que reclamar perante Chavez ou Evo Morales. Foi o ministro espanhol um dos vendedores de armas para a Venezuela, acelerando a corrida armamentista no continente, junto com a Ucrânia e Rússia. Foi o tonto “Zapo” quem aceitou calmamente o confisco das petrolíferas espanholas na Bolívia, com aquela covardia petista que soa mais próxima da traição. A Espanha subsidia, às custas de seu povo, países sem credibilidade, ditaduras bananeiras ou petrolíferas, sem esquecer, claro, de Fidel Castro, que recebe investimentos a titulo perdido, do bolso dos contribuintes espanhóis. Foi o próprio governo espanhol um dos mentores da política de abertura econômica com Cuba, a despeito da posição hostil e do boicote da UE, por causa da perseguição de 75 jornalistas dissidentes cubanos. E haja choradeira comunista! Zapatero bate os sapatos quando a questão são os prisioneiros terorristas islâmicos de Guantânamo, enquanto ignora solenemente os prisioneiros políticos da ditadura caribenha bem ao lado.
Os dois únicos espanhóis verdadeiros daquela cena insólita de Chavez sendo calado foram o rei da Espanha e José Maria Aznar. O primeiro, porque mostrou sua autoridade e compromisso com seu país. É o chefe de Estado, é a própria Espanha no sangue. E o segundo, pois sem dúvida, Aznar é um dos maiores estadistas da Espanha pós-Franco. O país fez uma das maiores burrices de sua história, ao eleger o PSOE. Escolheu-se um moleque de centro acadêmico estudantil para ministro. Se a Espanha foi ofendida, agradeça ao “Zapo”. . . Viva Aznar, Viva el Rey! Se o monarca mandou Chavez calar a boca, é esperado que a Espanha, nas próximas eleições diga o mesmo para Zapatero: - Por que no te callas? O primeiro ministro espanhol é o Lula de lá, tal como o PSOE é o PT daqui.
9 comentários:
Meu caro Conde
Muito bom o seu comentário. É isso mesmo, o grande mesmo ali foi a atitude do Rei. Nem sequer um "Senhor Presidente", porque o tirano venezuelano não o merece.
Zapatero, um cúmplice ideológico de Chávez, entretanto, teve que fazer prevalecer o decoro que ainda resta nos regimes de democracia representativa, ante a insolência despótica do Coronel Venezuelano.
Sei que você não gosta muito de mim, mas teve muita coisa nesse seu comentário das quais concordo, pelo que li (desculpe, ainda não tive tempo de ler tudo). Essa tese do "Inimigo do meu inimigo é meu amigo" é um dos miores erros que nossos egos nos fazem apregoar. O pessoal da esquerda, que odeia os EUA por serem um dos melhores exemplos de direita, tanto na cultura quanto nos governos, considera que os inimigos dos EUA são seus amigos. Mesmo os muçulmanos de hoje apregoarem o oposto dos esquerdistas, seja nos direitos civis, seja nas liberdades pessoais, seja na visão crítica.
No século 17, os muçulmanos eram dos povos mais evoluídos do planeta, pois justamente aprendiam desde pequenos a ter uma visão crítica sobre tudo, inclusive do próprio Alcorão. Mas com disputas internas territorialistas, os que sobreviveram foram justamente os líderes que menos foram questionados pelos seus, e essa evolução foi muito danosa, pois criou o pensamento absolutista dentro do islamismo. Se só venceram os fortes, e os fortes eram os não questionados, só sobreviveram os povos submissos, e terrivelmente controlados.
Assim, praticamente toda a cultura islâmica parou no século 17.
Apoiar os absurdos que eles fazem, todos em nome da ignorância, é danoso para qualquer um, seja de direita ou de esquerda.
Ao mesmo tempo, me permita uma crítica: O Golpe contra Chavez foi golpe sim. Ele é um golpista, era merecido, mas quem queria tomar o poder era apenas a cúpula do exército, assim como foi o golpe no Brasil que criou a ditadura militar.
Aqui, ainda tínhamos membros do exército que realmente queriam proteger o Brasil, através de uma revolução militar, que duraria alguns anos. Mas como o poder foi grande demais, essas cabeças saíram de cena, e apenas os corruptos ficaram mamando no nosso país durante 20 anos.
O mesmo ia acontecer com a Venezuela. Só que os demais departamentos do exército impediram o golpe, não por defesa ao Chavez, mas por defesa da democracia.
Seja qual for o estrago que Chavez faz à democracia venezuelana, não é mais rápido do que teriam feito numa ditadura militar lá.
Ou seja, reaplico o raciocínio: não era por que eram inimigos de seu inimigo, que eram seus amigos.
Abraços!
Sei que você não gosta muito de mim, mas teve muita coisa nesse seu comentário das quais concordo, pelo que li (desculpe, ainda não tive tempo de ler tudo).
Conde-Não esquente a cabeça. Eu divulgo tudo que publicam e não tenho nada contra vc. Só não divulgo besteirol.
Essa tese do "Inimigo do meu inimigo é meu amigo" é um dos miores erros que nossos egos nos fazem apregoar. O pessoal da esquerda, que odeia os EUA por serem um dos melhores exemplos de direita, tanto na cultura quanto nos governos, considera que os inimigos dos EUA são seus amigos. Mesmo os muçulmanos de hoje apregoarem o oposto dos esquerdistas, seja nos direitos civis, seja nas liberdades pessoais, seja na visão crítica.
Conde-Há de entender que os esquerdistas são, em geral, burros, salvo os espertalhões que comandam. . .
No século 17, os muçulmanos eram dos povos mais evoluídos do planeta, pois justamente aprendiam desde pequenos a ter uma visão crítica sobre tudo, inclusive do próprio Alcorão.
Conde-Na verdade, isso foi no Islão medieval, quando os islâmicos tinham juizo e modos para lidar com a política e a religião. Hj eles são um dos povos mais idiotas e desprezíveis da terra, além de bárbaros.
Mas com disputas internas territorialistas, os que sobreviveram foram justamente os líderes que menos foram questionados pelos seus, e essa evolução foi muito danosa, pois criou o pensamento absolutista dentro do islamismo.
Conde-Na verdade, há uma diferença histórica que separa o mundo ocidental do oriental: a separação entre política e religião no ocidente, que já existia desde a Idade Média. Ao contrário do que se diz, a Igreja Católica nunca foi totalitária. Mesmo pq a Igreja reconhecia uma esfera de poder em que ela mesma não se intrometia diretamente, antes se prestava a orientar a escala de valores dessa sociedade, no sentido de harmonizá-la. No entanto, quem exercia, de fato, o poder político, eram os reis e principes. Essa diferença é que gerou futuramente o que chamamos de liberdade civil e religiosa. O catolicismo medieval reconhecia uma esfera política leiga fora do Âmbito de uma visão religiosa total, ainda que os princípios religiosos direcionassem o conceito ético, moral e político desta mesma sociedade. Conceito ético, moral e político que até hj existe no Estado laico, apesar das tentativas de destruir-se.
Assim, praticamente toda a cultura islâmica parou no século 17.
Apoiar os absurdos que eles fazem, todos em nome da ignorância, é danoso para qualquer um, seja de direita ou de esquerda.
Conde-Bem, eles são estúpidos, vc está certo!
Neste episódio, o Rei está mais errado que Chávez. Eu não me considero plebe, acho que rei é o pai da princesa e a Espanha um país desprezível por tratar mal brasileiros e principalmente brasileiras, as quais considera todas prostitutas.
A fala do Rei é a voz do colonizador explorador com raiva dos novos tempos. Quero Chávez e o rei da Espanha no mesmo inferno!
Neste episódio, o Rei está mais errado que Chávez.
Conde-Que vc seja zé povinho, vá lá, os idiotas existem para servir os melhores. Porém, o rei da Espanha fez aquilo que um homem de Estado tem que fazer: defender a dignidade do seu país. Errado é Chavez, colocando o seu país sob risco de atrito diplomático, pq gosta de aparecer.
Eu não me considero plebe, acho que rei é o pai da princesa e a Espanha um país desprezível por tratar mal brasileiros e principalmente brasileiras, as quais considera todas prostitutas.
Conde-A Espanha trata as mulheres brasieiras como prostitutas, pq uma boa parte que vai lá é prostituta mesmo. Que culpa tem os espanhóis se até o governo brasileiro sindicaliza e incentiva a prostituição como trabalho qualquer?
A fala do Rei é a voz do colonizador explorador com raiva dos novos tempos.
Conde-Vc é muito recalcado. Vá se tratar! A Fala do rei da Espanha é a fala de um estadista. Colonizado é vc, que além de burro, zé povinho, ainda é invejoso.
Quero Chávez e o rei da Espanha no mesmo inferno!
Conde-queria que o rei da Espanha fosse rei do Brasil. Ser governado por zé povinho como vc é que não dá.
Teu Rei é Lula, ó plebeu infame. E vc pode espernear como porco selvagem que é, mas vai terminar na mesa real do Alvorada com uma maça na boca....
Chavez atacou Aznar por causa do apoio dele ao golpe de 2002..........se realmente Juan Carlos reagiu pq se sentiu atacado em SEU GOVERNO (como vc diz) é pq. compartilhava do mesmo sentimento golpista de Aznar, para fazer desse fato uma obcessão pessoal.
Chavez atacou Aznar por causa do apoio dele ao golpe de 2002..........
Conde-Nunca houve golpe de Estado em 2002. Isso é uma das mais contadas mentiras chavistas. O que houve foi Hugo Chavez ter mandado disparar contra a multidão e o exército ter se sublevado com a canalhice dele. Vc acha legítimo mandar atirar num povo pacífico e desarmado que fazia protesto?
se realmente Juan Carlos reagiu pq se sentiu atacado em SEU GOVERNO (como vc diz) é pq. compartilhava do mesmo sentimento golpista de Aznar, para fazer desse fato uma obcessão pessoal.
Conde-Antes de vc falar do rei da Espanha, vá estudar primeiro o que ele representa. Ele não representa um governo, e sim um Estado. Por outro lado, essa estória de golpe é coisa de gentinha safada e mentiurosa. Golpista é o sr. Chavez, que desde 1997, tenta implantar lenta e gradualmente uma ditadura no país. Tome vergonha na cara e vá ler algo sério, seu símio analfabeto!
Teu Rei é Lula, ó plebeu infame.
Conde-Cuspindo na cara do zé povinho: será que o idiota não sabe a diferença entre um rei e um presidente? Mas que posso esperar do zé povinho senão asneiras que fariam envergonhar a cultura de um pedreiro?
E vc pode espernear como porco selvagem que é, mas vai terminar na mesa real do Alvorada com uma maça na boca....
Conde-Quem está pra porco é vc e aquela corja de Brasília.
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