A ralé esquerdista inventou uma nova desculpa para maquiar o humilhante vexame que o ditador Hugo Chavez sofreu com o “cala a boca” do rei da Espanha. Ela quer ressuscitar velhos ressentimentos contra os espanhóis, espalhando uma propaganda de mentiras e desinformação sobre aquele brilhante povo e fantástico país. Uma delas diz respeito ao passado colonial da América Latina. É como se os espanhóis atuais, entre os quais, o rei Juan Carlos, tivessem algum tipo de culpa pelo passado de cinco séculos atrás. E como não devia deixar de ser, os esquerdistas idiotas da América Latina estão alardeando a plenos pulmões, que o “cala a boca” do rei foi para todo o continente, e não para o ditador. Todavia, como não sou chavista, o “cala a boca” do rei foi o meu “cala a boca”. Se há algo que a Espanha oferece, atualmente, é um exemplo de democracia séria e respeitável. Não se pode falar o mesmo de um farsante como Chavez ou um mitomaníaco como Lula. Não somente a Espanha dá um modelo de democracia que carece neste infeliz continente, como há entre os espanhóis um respeito pela soberania de seu país. Existe a dignidade de um rei que tem o país no sangue.
Porém, quem não amaria a Espanha? Tal sentimento eu não posso dizer dos bolivianos e venezuelanos para com sua pátria. Os primeiros quase sempre são odientos. Sabem que, no fundo, nasceram em um país nulo, insignificante, e agora estão dominados pelo banditismo organizado da pior espécie, mesclado a idéias socialistas. Já a Venezuela é deprimida. Uma nação que já teve um padrão de vida alto e uma democracia estável, hoje é uma sombra copiada de Cuba, uma imitação rasteira da miséria tão alardeada e louvada pelo perfeito idiota latino-americano. Se há algo que encontro num boliviano ou venezuelano sério é uma frustração assombrosa, uma completa sensação de infelicidade de ter nascido em países com ditaduras lunáticas e ideologias loucas. Em outras palavras, o boliviano e o venezuelano sérios vão embora pra Espanha. Conversei com uma venezuelana muito simpática, que hoje respira os ares democráticos do povo espanhol. Venezuela é como Itabira: um triste retrato na parede, tal como diria o poeta Carlos Drummond, um país beirando à guerra civil. Nas palavras da senhora, como dói! Valha-me Deus que essa doença nunca chegue aqui. Infelizmente, temos jumentos que querem importar os fracassos de lá!
O desconcerto de Hugo Chavez foi notório. A esquerda não perdoou a cuspida na cara do seu ídolo. Logo um aristocrata espanhol, o rei da Espanha, um homem da velha ordem? Não deu outra. Os movimentos indigenistas e africanistas da vida, junto com uma trupe universitária cada vez mais burra, solidários com o bufão da Venezuela, estão expiando as culpas dos espanhóis por séculos de colonização européia. Os portugueses também não fogem da história, já que fizeram parte desse processo. Chamam os dominadores de “racistas”, “etnocentristas”, “genocidas” e outras ladainhas, para desmerecer a colonização branca. De fato, houve muitas injustiças e violências no período da colonização, além de um sistema discriminatório contra as populações nativas. Contudo, nem tudo são espinhos na Europa. Foram os europeus que trouxeram as instituições, a língua, a literatura, o direito, a moral, as artes, a religião e as tradições que fizeram a identidade do continente latino-americano. Aliás, há um mito sobre o massacre das comunidades indígenas. A maioria delas sobreviveu à colonização e se misturou aos europeus, assimilando a cultura do velho continente. Por mais que não sejam apreciáveis os métodos dos conquistadores espanhóis, no geral, o que a Europa trouxe ao continente latino-americano foi a civilização que não existia aqui. Em particular, a Igreja Católica cumpriu o seu papel. Ela, de fato, defendeu os índios dos colonizadores e do governo espanhol. Ela quem transmitiu uma boa parte do legado cultural da Espanha e do continente europeu, sem contar as artes e as músicas.
E os novos valores do cristianismo foram essenciais para o abandono de práticas pagãs violentas, como os sacrifícios humanos, o canibalismo e o infanticídio. Esse terreno cultural católico, monárquico, ibérico, muito mais do que as “lutas populares” ou o tribalismo dos movimentos sociais, foi o elemento realizador da adesão do continente latino-americano à democracia e demais instituições européias. Pois a América Latina se cristianizou, se europeizou e esqueceu uma boa parte de suas velhas práticas tribais que a miserabilizava e a colocava no atraso. Na verdade, há um aspecto peculiar da cultura européia: ao contrário das culturas tribais, ela implica uma ordem de valores universalizáveis, a partir das tradições greco-romanas e judaico-cristãs. A América Latina foi inserida nessa universalidade de valores e conhecimentos genuínos e saiu do seu atraso cultural. Das catedrais magníficas das Igrejas coloniais, até a música barroca tocada pelos índios; das esculturas fenomenais dos santos até as universidades letradas no latim; da cultura católica medieval até a língua espanhola e portuguesa falava pelo povo, eis uma pequeníssima sorte de legados que os europeus trouxeram para este continente perdido. O processo de assimilação cultural dos índios não “destruiu” essencialmente a cultura índia ou negra, salvo a renúncia de uma sorte de práticas abomináveis para qualquer pessoa razoável. Ela simplesmente se mesclou com uma cultura muito mais sofisticada e evoluída, que se tornou predominante. Isso porque os europeus também absorveram os costumes nativos da terra e se mestiçaram com a população. Há de se recordar que muito da cultura indígena só conseguiu sobreviver por causa dos registros históricos dos espanhóis. Por mais politicamente incorreto que isso possa parecer, paciência. É a mais pura verdade!
Curiosamente, os movimentos de esquerda, ao negarem ou mesmo rejeitarem a importância da colonização européia no continente latino-americano, na prática, renegam toda a gênese cultural e mesmo étnica que criou a identidade da América Latina. Querem negar o cristianismo, em nome de um paganismo inócuo e irrelevante; querem negar as instituições democráticas, ao adotarem modelos dignos dos extintos e tirânicos impérios, como o Inca ou Asteca; querem expurgar as contribuições européias dentro de um total niilismo cultural e étnico, que na prática, é racista, na sua essência; querem, inclusive, criar ódios e desprezos pelos descendentes de europeus no continente, em nome de um hipotético e idealizado passado indígena ou negro. Na mais contraditória das hipóteses, a mescla sombria de despotismo autóctone se coaduna com as revolucionárias e européias idéias socialistas. Nada mais óbvio, já que o socialismo incrementa o tribalismo doentio das sociedades e das culturas, pelo epíteto de uma homogeneidade coletiva. Nacionalismo xenófobo e racista e coletivismo autoritário são as marcas do socialismo. A pergunta que fica é esta: se a América Latina alimenta um ódio anti-europeu, anti-espanhol, onde ficam a cultura e língua hispânicas e mesmo os mestiços, que são descendentes de espanhóis? Acaso que língua vai falar o Sr. Hugo Chavez? O quétchua? Cabe lembrar a história do romance de Policarpo Quaresma. Era um nacionalista tão tolo, mas tão tolo que queria abolir o português e implantar a língua tupi no Brasil. Coisa de néscio! O indigenismo e, em menor escala, o africanismo latino, são sinônimos de completa estultice, de um completo autismo.
O discurso recalcado de Hugo Chavez contra o rei da Espanha, por causa de uma quizília pessoal, é uma prova desse ressentimento invejoso, senil, estúpido, dessa completa ignorância latino-americana sobre si mesma, associada a uma mitificação do próprio fracasso nos outros. São os movimentos negros e índios invejosos, que fazem homilias de auto-louvação doentia, proporcionais a sua falta de contribuição histórica com a humanidade. São os movimentos esquerdistas que transformam o discurso raivoso do anti-europeísmo num total aleijamento da memória histórica. Transformam tudo em luta de classes, de raças, de culturas, onde elas nem mesmo fazem sentido. E agora em luta de continentes, na leviandade de um ditador de opereta que causa atrito diplomático contra um Estado democrático decente e estável.
Enfim, a mania da esquerda latino-americana é falar da colonização e de espanhóis, falar do racismo europeu. Os verdadeiros racistas, no entanto, são os índios e os negros da militância esquerdista, que alimentam a megalomania de um sujeitinho ignorante, histriônico e patético, cuja macheza foi desbaratada por um rei de verdade, um homem de fibra. Alimentam uma megalomania tribal e racial extinta em um continente mestiço e culturalmente europeizado. Alimentam privilégios raciais em nome uma vitimização histórica, ao mesmo tempo em que discriminam o resto do povo pela cor da pele. Era bem melhor viver sob o jugo da Igreja Católica e do reino espanhol nas colônias, do que nas mãos de tiranetes imperadores incas e astecas. Como hoje é um tanto melhor viver na Espanha democrática do rei Juan Carlos do que na ditadura chavista ou no indigenismo boliviano de Evo Morales, regado a muita cocaína.
Porém, quem não amaria a Espanha? Tal sentimento eu não posso dizer dos bolivianos e venezuelanos para com sua pátria. Os primeiros quase sempre são odientos. Sabem que, no fundo, nasceram em um país nulo, insignificante, e agora estão dominados pelo banditismo organizado da pior espécie, mesclado a idéias socialistas. Já a Venezuela é deprimida. Uma nação que já teve um padrão de vida alto e uma democracia estável, hoje é uma sombra copiada de Cuba, uma imitação rasteira da miséria tão alardeada e louvada pelo perfeito idiota latino-americano. Se há algo que encontro num boliviano ou venezuelano sério é uma frustração assombrosa, uma completa sensação de infelicidade de ter nascido em países com ditaduras lunáticas e ideologias loucas. Em outras palavras, o boliviano e o venezuelano sérios vão embora pra Espanha. Conversei com uma venezuelana muito simpática, que hoje respira os ares democráticos do povo espanhol. Venezuela é como Itabira: um triste retrato na parede, tal como diria o poeta Carlos Drummond, um país beirando à guerra civil. Nas palavras da senhora, como dói! Valha-me Deus que essa doença nunca chegue aqui. Infelizmente, temos jumentos que querem importar os fracassos de lá!
O desconcerto de Hugo Chavez foi notório. A esquerda não perdoou a cuspida na cara do seu ídolo. Logo um aristocrata espanhol, o rei da Espanha, um homem da velha ordem? Não deu outra. Os movimentos indigenistas e africanistas da vida, junto com uma trupe universitária cada vez mais burra, solidários com o bufão da Venezuela, estão expiando as culpas dos espanhóis por séculos de colonização européia. Os portugueses também não fogem da história, já que fizeram parte desse processo. Chamam os dominadores de “racistas”, “etnocentristas”, “genocidas” e outras ladainhas, para desmerecer a colonização branca. De fato, houve muitas injustiças e violências no período da colonização, além de um sistema discriminatório contra as populações nativas. Contudo, nem tudo são espinhos na Europa. Foram os europeus que trouxeram as instituições, a língua, a literatura, o direito, a moral, as artes, a religião e as tradições que fizeram a identidade do continente latino-americano. Aliás, há um mito sobre o massacre das comunidades indígenas. A maioria delas sobreviveu à colonização e se misturou aos europeus, assimilando a cultura do velho continente. Por mais que não sejam apreciáveis os métodos dos conquistadores espanhóis, no geral, o que a Europa trouxe ao continente latino-americano foi a civilização que não existia aqui. Em particular, a Igreja Católica cumpriu o seu papel. Ela, de fato, defendeu os índios dos colonizadores e do governo espanhol. Ela quem transmitiu uma boa parte do legado cultural da Espanha e do continente europeu, sem contar as artes e as músicas.
E os novos valores do cristianismo foram essenciais para o abandono de práticas pagãs violentas, como os sacrifícios humanos, o canibalismo e o infanticídio. Esse terreno cultural católico, monárquico, ibérico, muito mais do que as “lutas populares” ou o tribalismo dos movimentos sociais, foi o elemento realizador da adesão do continente latino-americano à democracia e demais instituições européias. Pois a América Latina se cristianizou, se europeizou e esqueceu uma boa parte de suas velhas práticas tribais que a miserabilizava e a colocava no atraso. Na verdade, há um aspecto peculiar da cultura européia: ao contrário das culturas tribais, ela implica uma ordem de valores universalizáveis, a partir das tradições greco-romanas e judaico-cristãs. A América Latina foi inserida nessa universalidade de valores e conhecimentos genuínos e saiu do seu atraso cultural. Das catedrais magníficas das Igrejas coloniais, até a música barroca tocada pelos índios; das esculturas fenomenais dos santos até as universidades letradas no latim; da cultura católica medieval até a língua espanhola e portuguesa falava pelo povo, eis uma pequeníssima sorte de legados que os europeus trouxeram para este continente perdido. O processo de assimilação cultural dos índios não “destruiu” essencialmente a cultura índia ou negra, salvo a renúncia de uma sorte de práticas abomináveis para qualquer pessoa razoável. Ela simplesmente se mesclou com uma cultura muito mais sofisticada e evoluída, que se tornou predominante. Isso porque os europeus também absorveram os costumes nativos da terra e se mestiçaram com a população. Há de se recordar que muito da cultura indígena só conseguiu sobreviver por causa dos registros históricos dos espanhóis. Por mais politicamente incorreto que isso possa parecer, paciência. É a mais pura verdade!
Curiosamente, os movimentos de esquerda, ao negarem ou mesmo rejeitarem a importância da colonização européia no continente latino-americano, na prática, renegam toda a gênese cultural e mesmo étnica que criou a identidade da América Latina. Querem negar o cristianismo, em nome de um paganismo inócuo e irrelevante; querem negar as instituições democráticas, ao adotarem modelos dignos dos extintos e tirânicos impérios, como o Inca ou Asteca; querem expurgar as contribuições européias dentro de um total niilismo cultural e étnico, que na prática, é racista, na sua essência; querem, inclusive, criar ódios e desprezos pelos descendentes de europeus no continente, em nome de um hipotético e idealizado passado indígena ou negro. Na mais contraditória das hipóteses, a mescla sombria de despotismo autóctone se coaduna com as revolucionárias e européias idéias socialistas. Nada mais óbvio, já que o socialismo incrementa o tribalismo doentio das sociedades e das culturas, pelo epíteto de uma homogeneidade coletiva. Nacionalismo xenófobo e racista e coletivismo autoritário são as marcas do socialismo. A pergunta que fica é esta: se a América Latina alimenta um ódio anti-europeu, anti-espanhol, onde ficam a cultura e língua hispânicas e mesmo os mestiços, que são descendentes de espanhóis? Acaso que língua vai falar o Sr. Hugo Chavez? O quétchua? Cabe lembrar a história do romance de Policarpo Quaresma. Era um nacionalista tão tolo, mas tão tolo que queria abolir o português e implantar a língua tupi no Brasil. Coisa de néscio! O indigenismo e, em menor escala, o africanismo latino, são sinônimos de completa estultice, de um completo autismo.
O discurso recalcado de Hugo Chavez contra o rei da Espanha, por causa de uma quizília pessoal, é uma prova desse ressentimento invejoso, senil, estúpido, dessa completa ignorância latino-americana sobre si mesma, associada a uma mitificação do próprio fracasso nos outros. São os movimentos negros e índios invejosos, que fazem homilias de auto-louvação doentia, proporcionais a sua falta de contribuição histórica com a humanidade. São os movimentos esquerdistas que transformam o discurso raivoso do anti-europeísmo num total aleijamento da memória histórica. Transformam tudo em luta de classes, de raças, de culturas, onde elas nem mesmo fazem sentido. E agora em luta de continentes, na leviandade de um ditador de opereta que causa atrito diplomático contra um Estado democrático decente e estável.
Enfim, a mania da esquerda latino-americana é falar da colonização e de espanhóis, falar do racismo europeu. Os verdadeiros racistas, no entanto, são os índios e os negros da militância esquerdista, que alimentam a megalomania de um sujeitinho ignorante, histriônico e patético, cuja macheza foi desbaratada por um rei de verdade, um homem de fibra. Alimentam uma megalomania tribal e racial extinta em um continente mestiço e culturalmente europeizado. Alimentam privilégios raciais em nome uma vitimização histórica, ao mesmo tempo em que discriminam o resto do povo pela cor da pele. Era bem melhor viver sob o jugo da Igreja Católica e do reino espanhol nas colônias, do que nas mãos de tiranetes imperadores incas e astecas. Como hoje é um tanto melhor viver na Espanha democrática do rei Juan Carlos do que na ditadura chavista ou no indigenismo boliviano de Evo Morales, regado a muita cocaína.
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