sexta-feira, novembro 23, 2007

O dia da Consciência Racista Negra.

A esquerda brasileira conseguiu mesclar todas as formas de pensamento totalitário juntas, ao falsificar deliberadamente a história. O Dia da Consciência Negra tem o tipo de enganação histórica contada pelos soviéticos, com a doutrina racista do nazismo. É uma fraude, porque inventa um mito chamado Zumbi dos Palmares, cujas atribuições libertárias não condizem com a verdade histórica. E é racista, porque sua data incentiva a idéia mesma do orgulho e ódio racial. Se há algo que não existe nessa data, é um dia de “consciência”. Não existe nada de real nisso. Nada é consciente. Nem mesmo a consciência racial é algo real, dentro de um país mestiço e onde o termo “raça” é virtualmente ignorado. Tudo é mentira e desinformação.

Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695, é uma fantasia, cuja realidade histórica nega seu legado. Zumbi nunca foi contra a escravidão. Como todo africano do século XVII, era um tiranete tribal que escravizava seus inimigos, entre os quais, os próprios negros. O Quilombo dos Palmares era cheio de cativos negros e brancos. Na verdade, a fama dos negros quilombolas encravados no nordeste era a de fazer pilhagens e escravos, tal como faziam os seus ancestrais africanos contra seus inimigos. A ameaça dos Palmares não pairava sobre a escravidão, e sim sobre a segurança dos colonos portugueses no país. Não é por acaso que várias lutas foram travadas entre a Coroa Portuguesa e os quilombolas. Mesmo com tamanhas rivalidades, o pragmatismo dos portugueses falou mais alto. Em 1678, a Coroa propôs, diplomaticamente, a reconhecer a alforria de todos os negros e oferecer-lhes terras. Gamga Zumba, o antigo líder dos Palmares, aceitou o tratado. Se os portugueses estavam blefando ou não, é outra questão. Porém, Zumbi, o ambicioso sobrinho radical, não quis aceitar e acabou envenenando o tio, tomando o poder. Pelo menos, essa é uma das versões mais contadas. Rompeu a paz com os portugueses e impôs uma ditadura pessoal, iniciando a guerra contra os brancos. Na verdade, o conceito de liberdade civil atual era completamente ausente nos quilombos. Alguns historiadores especulam que os homens livres viviam numa situação pior do que os servos europeus: eles não tinham liberdade para sair das cidades negras, sob pena de serem mortos. Se os africanos ganhassem a guerra contra os portugueses, o Brasil seria uma gigantesca tribo africana, uma imitação do atraso do continente negro.

Se por um lado, a história de Zumbi é uma reinvenção mitológica do racismo negro, a verdadeira história negra e parda da abolição da escravatura foi tirada da memória histórica. Não existe o brilhante jornalista José do Patrocínio; tampouco André Rebouças, o notável engenheiro, advogado e deputado do império; que dirá então do mulato poeta Castro Alves? Uma coisa imperdoável ao bolchevismo racista negro é que, provavelmente, a maioria deles era monarquista. O termo “redentora”, atribuído à Isabel de Bragança e Bourbón, foi do próprio José do Patrocínio, filho de uma escrava negra e um padre branco. Era um sinal de reverência quase religiosa. Patrocínio era uma estranha criatura tardiamente republicana apaixonada pela monarquia (até porque era conhecido como um monarquista fanático). Aliás, uma boa parte das elites pensantes daquela época se arrependeu quando veio a república.

A data histórica mais significativa para os negros do Brasil, sem dúvida, foi a do dia 13 de maio de 1888, quando aquela princesa loira de olhos azuis, herança da avó Leopoldina Habsburgo, Dona Isabel de Bragança e Bourbón, assinou a Lei Áurea, em que declarava extinta a escravidão no Brasil e declarava revogada as disposições em contrário. Isso elevou os negros a condição de cidadãos brasileiros. Inseriu-os na democracia e no regime de liberdades do ocidente. Deu-lhes prosperidade e dignidade enquanto seres humanos neste país.

No entanto, a idéia mesma de que a liberdade que os negros usufruem seja fruto de arraigadas tradições políticas, culturais e morais européias, desmoralizaria a ideologia racista e etnocêntrica que está por trás da exaltação de Zumbi. Pior seria para os mesmos militantes, se a história da escravidão fosse retratada como de fato ela foi: uma associação comercial entre europeus e africanos. A cultura escravista foi uma tradição comum em toda a humanidade, desde tempos imemoriais. Na África, até hoje ela existe. No século VIII, os árabes já faziam o tráfico internacional de negros ao norte do continente. Enquanto isso, a escravidão na Europa definhava, só ressurgindo no século XV, quando os portugueses queriam roubar o mercado árabe. A Europa entrou no comércio de escravos muito tempo depois e os brancos não escravizaram sozinhos. O tráfico negreiro não seria extensivo se os portugueses, holandeses e ingleses não se aliassem a tribos africanas, que vendiam cativos para as Américas. Sim, quem vendia os negros eram os próprios negros, em troca de tabaco, bugigangas e armas. Nos séculos XVIII e XIX, os negros e os pardos, em particular, mulatos brasileiros, eram notórios traficantes de escravos em países como Benin, Angola e Moçambique. A escravidão era um negócio para todas as classes e todas as raças. Isso devastaria a farsa do europeu malvado contra o negro bonzinho na tribo africana. Há inúmeros casos de negros africanos alforriados que se tornaram traficantes de escravos no Brasil. Na verdade, a sociedade daquela época não condenava a escravidão, mas sim, a condição própria de ser escravo. Esse mesmo princípio se aplica a Zumbi dos Palmares, que nunca lutou contra a prática. Ele lutava apenas em favor de seu poder pessoal na tribo.

Por intermédio do cristianismo arraigado na sociedade européia, e, posteriormente, das idéias liberais democráticas surgidas a partir do século XVII e XVIII, que a instituição da escravidão foi combatida. Nos países protestantes, os cristãos deram incremento para a sua abolição nos parlamentos, por questões humanitárias. Nos países católicos, dos conservadores moderados até os liberais mais radicais, os segundos, influenciados pelo iluminismo, a escravidão era vista como sinônimo de atraso. Historicamente, a própria Igreja Católica também via a escravidão com desdém, tolerando-a, apenas por questões políticas. Mesmo a doutrina católica sempre se opôs à escravidão. Ela foi responsável pela virtual extinção da prática, desde o fim do Império Romano, criando regras inviabilizando o poder dos escravocratas. Na Idade Média, ela foi a primeira instituição na Europa que usou largamente o trabalho livre nos conventos e nos arrendamentos de terras aos camponeses. Por causa dessa eficiência administrativa, ela se tornou a instituição mais rica do mundo medieval. Mesmo a Igreja combateu a escravidão indígena nas Américas e mesmo pressionava, ainda que sem muito sucesso, para amenizar a escravidão africana. Inúmeras bulas papais, escritas desde à época medieval, até a Idade Moderna demonstram a posição hostil da Igreja com o tráfico negreiro.

Há outro aspecto que torna a Europa singular, no quesito antiescravista: a própria tradição judaica, de onde surgiu o cristianismo, tinha sérias objeções à escravidão. A Escritura Sagrada, por mais que não se objetasse diretamente a ela, nas leis judaicas do Antigo Testamento, a escravidão perpétua era virtualmente restrita, senão proibida. Durante sete anos, um cativo poderia ser escravo, e depois desse prazo, o judeu era obrigado a libertá-lo. Havia regras no sentido de não molestar o escravo, sob pena ele ser libertado. Isso incluía até uma forma de indenizá-lo pelo dano. Na verdade, eram as seqüelas que o povo hebreu havia sofrido em anos de cativeiro no Egito. O repúdio à escravidão era notório, embora não tivesse sido abolida, todavia, tão somente tolerada.

Essas raízes históricas, políticas e culturais singulares tornaram a Europa o continente antiescravista por excelência e praticamente o único que criou leis e instituições no sentido de abolir a escravidão. Culpar a Europa pelas mazelas dos negros é fruto de uma desonestidade intelectual e histórica, para dizer o mínimo. Provavelmente, foi por causa dos valores que o Velho Mundo criou é que os negros devem estar agradecidos por serem homens livres. Nada pode ser encontrado em similaridade na África negra tribal, que até hoje escraviza, oprime e subjuga seu povo.

No entanto, como a ideologia da “consciência negra” é racista, o importante não é a verdade histórica ou o prisma dos valores éticos e morais libertários. A intenção mesma é justificar o ódio racista contra a população branca do país. A história não se cansa de provar, a dicotomia negro escravo e branco escravista é falsa. Até negros eram escravistas. Até brancos eram escravizados (vide o caso do comércio turco e árabe ao norte da África, que do século XVI ao XVIII, colocou como cativos milhões de europeus). Por outro lado, responsabilizar algumas tribos ou sociedades africanas pelos males da escravidão acabaria com outra ladainha do movimento negro: a idéia das “dívidas históricas” da prática escravista. Aqui se pergunta: dívida de quem para quem? Desde quando a população atual pode ser responsável por culpas ou mazelas ancestrais nas quais nunca vivenciaram? Será que os negros brasileiros cobrarão “dívidas históricas” aos miseráveis povos da Guiné, de Benin, de Angola ou Moçambique, cujas famílias participaram do empreendimento escravista? A concepção é, no mínimo, desonesta, e, no máximo, totalitária. A culpa é coletiva, embasada numa idéia genérica de raça. É como se todos os brancos fossem culpados pela escravidão, não porque a praticaram, contudo, porque são brancos.

Os únicos que poderiam dever alguma coisa a respeito dos escravos são seus senhores. E os únicos que poderiam cobrar dívidas de alguma coisa são os escravos. Como tanto os senhores e escravos já morreram, as tais “dívidas” históricas, econômicas, morais ou políticas morreram junto. Nenhum negro tem direito a cobrar aquilo que jamais sofreu. Como nenhum branco pode ser responsabilizado pelas agruras históricas dos negros. Aliás, essa idéia de legado cultural cai num fatalismo histórico. É como se os destinos futuros dos negros dependessem intrinsecamente de seu passado. Como se a escravidão pudesse determinar o presente e o passado deles. Os negros são homens livres. São responsáveis pelos seus atos. O mesmo princípio de aplica a toda a África libertada das mãos do homem branco. Os africanos heverão de passar duzentos, trezentos anos de fracassos históricos tribais, e ainda vão culpar as extintas práticas da dominação européia para justificar suas mazelas. Os movimentos negros, com a escravidão, fazem justamente isso.

O mais assustador é que tais vitimizações históricas implicam privilégios raciais. Curiosamente, é outro legado que o movimento negro extrai do mundo europeu: o racismo biológico do século XIX. A noção estereotipada e homogênea de raça faria muito bem ao discurso de Gobineau ou do Partido Nazista. As cotas raciais em escolas, universidades e ambientes de trabalho têm aquela vertente típica da mais odiosa discriminação racial, que é a discriminação legal. Da mesma forma que a loucura se transborda em “dívidas históricas” e culpas coletivas, é como se a discriminação racial contra brancos fosse justificável por alguma vingança ancestral dos africanos. Isso porque, lembremos, o conceito de raça no Brasil é praticamente inexistente.
Com que parâmetros os mestiços, que são a maioria dos brancos, pardos e negros no Brasil, poderiam cobrar ou pagar essas dívidas históricas? Qual a cota de sangue seria válido para pagá-las? O mulato pagará essas dívidas ou será isento delas, já que é metade branco, metade negro? O branco mestiço pagará sua cota por se parecer o “dominador europeu”? E os negros escravistas não contam? E qual será a situação dos brancos que jamais participaram do empreendimento escravista, como os colonos italianos, alemães, portugueses, espanhóis, sírios-libaneses, judeus, e outros, que jamais tiveram nada a ver com o empreendimento escravista? Se há algo que existe na idéia das cotas raciais, como do movimento negro, é a demência, a total falta de discernimento de consciência.

Mais pavoroso ainda é pensar que essa estupidez tenha apoio governamental. O Dia de Consciência Negra está sendo legalizado como feriado nacional. Ou como dizem por aí, é o “feriado racista”. E o Estado, ao instituir as cotas e às datas apologéticas da raça, está legalizando conceitos etnocêntricos, impondo algo totalmente contrastante aos valores democráticos constitucionais, que proíbem expressamente a discriminação pela cor da pele. Contrasta, inclusive, com a noção de tolerância racial e mestiçagem que existe no povo brasileiro. Em outras palavras, o Estado está adotando critérios racistas para distinguir, avaliar, constranger seus cidadãos.

A loucura não termina por aí. O governo não se tornou racista apenas pelas cotas raciais. A política de reconhecimento de propriedade dos quilombos e de suas terras também é visivelmente racista. Os quilombolas sofrem restrições ao se casarem com pessoas brancas ou índias, já que podem perder o direito sobre suas terras. Em propriedade de quilombo, só entra negro e só casa negro com negro. Os quilombos são ambientes laboratoriais do racismo africano, criados por antropólogos estúpidos e fanáticos, que tratam pessoas como bichinhos de estimação. Como a ideologia é a da negritude purificada das maldades européias, o ideal quilombola é reproduzir uma África tribal no Brasil. A identidade ou pureza racial dos negros é mais importante do que a humanidade e a cidadania deles para com os cidadãos brasileiros de outras raças. É a chamada “consciência negra” atuando para dividir e segregar os brasileiros. Ou melhor, é a consciência racista negra!

Dona Isabel de Bragança foi historicamente injustiçada. Ela libertou os escravos e perdeu a coroa. Mesmo os grandes negros abolicionistas foram injustiçados. José do Patrocínio, tal como Rebouças, seriam vistos como “conservadores”, “reacionários”. Eles jamais fariam o papel do ideal lunático do movimento negro, até porque não eram racistas, eram mestiços e eram monarquistas, ou seja, europeizados demais. Pois a “negritude” do movimento negro é uma mentira, um embuste. Ela não corresponde a realidade da maioria dos negros, como a maioria dos brancos. Nenhum negro, em boa consciência, vai trocar os confortos do pensamento, dos valores e da cultura cristã européia pelas nulidades tribais e animistas do continente africano. Do mesmo modo, o governo incentiva um verdadeiro lixo cultural em nome da cultura negra. Eu pergunto: cultura negra existe? Não se fazem negros como antigamente. Não se fazem mais Patrocínios e Rebouças. A “cultura negra” atual, no velho culto africanóide, é, por assim dizer, é um lixo! E Zumbi é apenas um retrato da indigência intelectual do movimento negro, um verdadeiro símbolo da ideologia de um morto-vivo.

12 comentários:

Anônimo disse...

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14709460

Anônimo disse...

Seu texto está ótimo mas eu vejo que esse povo que foi estudar nos EUA assimilou as teorias de lá e voltou aculturado.Eu conheci um negro racista, pertencente ao Movimento Negro do ES e que foi estudar em Oxford e disse que só notou que era negro quando chegou lá.Que nunca foi discriminado no Brasil.Essa lenga lenga é coisa de vencido que procura desculpa para explicar seus complexos de inferioridade.Tem lideranças negras que não aceitam nada disso exatamente por ser racista.O feriado no Rio foi criado pela Benedita da Silva.Eles odeiam o Pelé e ele não está nem aí para esse povo.

Alexandre Core disse...

Nobre Conde,

Mais uma vez um texto sem retoques. Você foi na veia de mais essa imbecilidade. Esse socialismo vagabundo está alienando até mesmo a história do Brasil.

E a coisa não pára por aí. Vi durante essa semana mesmo que um grupo de afro-representantes se reuniu em alguma assembléia ou casa política para solicitar uma espécie de alteração na Legislação, pois numa recente pesquisa o número de "negros" que declararam o Candomblé como religião seria menor do que de fato é. Segundo os afro-militantes essas pessoas têm medo de serem vítimas do preconceito ao se declararem umbandistas ou candomblecista.

Só que a Constituição Federal já prevê a liberdade de culto no país. Sinceramente eu não entendi o que quer esse grupo. Se você estiver a par do assunto e tiver como comentar eu agradeço.

Num governo em que um dos 1.543 ministros, a ministra Matilde Ribeiro, acha normal o negro se insurgir contra o branco (no link abaixo) não é difícil perceber que essa causa vingativa ainda tem um terreno extenso para percorrer e crescer.

Eu conheço alguns negros que só se relacionam com negros, namoram negros e reforçam isso a todo momento. Quem está discrimando quem?

O nosso país viu nascer negros, mulatos e pardos maravilhosos como os que você citou. Ficou faltando Machado de Assis na sua lista. Nosso maior escritor.

O nosso país também teve e tem nordestinos que são exemplos de homens.

Mas essa má fé do socialismo, essa infinita luta de classes, religião ou qualquer coisa que lhes sirva para corromper a verdade e colocar a mentira em seu lugar é um mal galopante na atualidade.

Seremos vítimas desse vitimismo cretino e burro que estamos adorando.

Parabéns novamente pelo excelente texto.

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1509799-EI306,00.html

ZEPOVO disse...

Leo,
Vc foi escorchado lá no meu blog,racismo e preconceito podem custar caro!

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Leo,
Vc foi escorchado lá no meu blog,racismo e preconceito podem custar caro!



Conde-Estou esperando vc fazer a ocorrência policial. Não custa nada tentar.

Unknown disse...

Conde, meus parabéns! Ótimo texto! Esses racistas adoram colocar a culpa nos outros por causa da pórpia ncapacidade. Sou decendente de índios e europeus. Será que ficarei livre da tal dívida histórica?

Unknown disse...

Conde, meus parabéns! Ótimo texto! Esses racistas adoram colocar a culpa da própria preguiça e imcapacidade nos outros. Sou decendente de índios e europeus. Será que ficarei livre da tal dívida histórica?

Anônimo disse...

Ué!
Se não me engano, eu vi um monte de comentários aqui. havia muitos criticando o texto do Conde e comentários do Conde respondendo. Cadê eles?
Ou eu tô doido?

Anônimo disse...

Boa noite Conde
Meu nome é Carlos.Sou negro e acho que a história deve advir de documentos que a comprovem e não do que eu acho.
Não entendi qual sua intenção.Parece que tenta diminuir os já diminuídos integrantes da raça negra, dentre os quais os únicos reconhecidos como tal são os de pele escura, já que os demais fogem da designação por medo de serem discrminados.
O ponto central de seu texto (aliás, explanação excelente) , que quero rebater é o fato de você dizer que querem dividir o povo brasileiro com uma consciência negra racista.Respeito sua posição ,mas a considero equivocada, pois vejamos: o povo já está dividido no Brasil em várias camadas de excluído, as quais sejam as dos pobres(brancos ou não brancos e principalmente os negros).Quando se deu a condição louvável de cidadãos ao negros , em 1888, todos os ex-escravos passaram a ser um peso social e jogados debaixo de um grande tapete.Será que a culpa foi deles próprios, meus ancestrais, impedidos de exercer profissões e tarefas, possíveis somente a pessoas brancas (há documentos claros proibindo negros livres ou foros (ex-escravos) de exercer a mineração , mesmo na democrática e libertária Ouro Preto).Atualmente os negros deste país somente alçam o sucesso e livram-se da exclusão por meio de carreira artísticas e desportivas.Os patrocínios da vida e outros eram filhinhos de papai, que estudaram na França.Mesmo em funções públicas, em que , atualmente e há pouco tempo existe discriminação é preciso evitar que pessoas negras exerçam algumas funções para não chocar os lindos olhos azuis de algumas pessoas, que talvez não tenham a mínima noção do que a segregação provoca ou não estão preocupadas com isto.As favelas , o tráfico , os assaltos são realizados por pessoas de diversas cores e ascendência, mas alguns insistem e descrever a pessoa de modo distorcido que a identifique com os negros.Há criminosos de todas as origens e os negros não s~~ao cilpados da criminalidade no Brasil.Quando estamos em um carro caro somos jogadores de futebol, sambistas ou motoristas, quando estamos em carros velhos somos coitados.Outras ascedências podem ser o que quiserem.Negros , considerados inferiores , são sempre criticados , deixados de lado e sofrem com exigências que não coadunam com sua "inferioridade".Acho que o senhor está bem informado, mas tal qual os blochevistas que cita, está distorcendo as informações.Meu texto, embora não muito ortodoxo, pois redigido às pressas, quer mostrar que negros não querem ser tidos como coitados, não querem ser alvo de piadas imundas nem de pré-julgamentos em função da origem, os quais concluam sobre sua inferior inteligência ou espantem alguns , que se dizem surpresos com as capacidades de alguns negros que conhecem como se Deus tivesse colocado alguns neurônios a menos em nossas cabeças, nos impedindo de ir além dos patamares , que os racistas que impedem que alguns de nós alce vôo (de forma integrada à cultura ocidental , a qual já pertencemos), nos tratando com alienígenas.Alguns acham que o negrume da pele os tornará negros como nós.Outros nos chamm de fedidos.Eu uso perfumes caros e faço questão de me apresentar impecável não pelos outros ,mas por mim.Os mesmos que enganam os negros e pobres daqui , dizendo que todos são iguais, negam empregos aos negros e faltam ter um surto cardíaco (não sou médico), quando suas Desdemonas ,brancas e puras filhas namoram um negro,mas arrefecem os ânimos quando é alguém abastado , entretanto fazem questão de dizer :ele é diferente,viu? E citam a lista interminável e cansativa de predicados do pária, que não teria direito de estar no meio social dos brancos bem-sucedidos.Sei que nem todas as pessoas são assim.Perdoem-me os que não têm tal índole, mas a mim sempre foi indissociável um senhor de olhos azuis, dizendo-se italiano ou de qualquer outra ascedência européia sorrir para mim na frente dos outros e me colocar em ciladas com tentativas sutis de demonstrar minha incompatibilidade com o "sistema", minha incompetência e meu demérito.Graças a Deus ainda não conseguiram,mas tenho sofrido muito.Não quero comparar o sofrimento dos negros mortos, seviciados, castrados, atirados ao mar vivos ,separados de suas famílias com o genocídio dos judeus,mas continuamos sofrendo dia-a-dia, nos esgueirando nas sobras com medo de sermos alvo da maldade dos mais poderosos e excluídos de nossas conquistas , o que reflitiria ruim a nossos descendentes.Não existe Klu Klux Klan no Brasil ,mas matam-se negros de outras formas, incluindo de desgosto.Somos livres para o que quisermos e os EUA, por exemplo são super racistas como dizem alguns, mas jamais teremos Will Smith, Denzel Washington e outros artistas negros de destaque no Brasil.Nas festas de sociedade tem que se ter ascedência caucasiana.Eu mesmo já me senti meio deslocado numa destas festas e não estava em posição de inferioridade perante os demais.Por que os negros daqui não conseguem clientes , quando são médicos e outras profissões em que ,usualmente, vemos pessoas de qualquer outra origem ,que não negra africana e na hora de recorrer aos melhores hospitais fora do país ninguém daqui se recusa a ser a atendido por um doutor negro especialista em determiando assunto? É racismo que existe aqui ou é frescura?Se não existisse racismo o padrão de pbeleza do Brasil não seria necessariamente branco.Nos telejornais e novelas não foi loiro não tem condições de particiapar de nada.Quando é negro é porque é filho de brancos ou "coisa parecida" (não vou explicar isto).Na inglaterrra a modelo top of the word é negra Naomi Campbell, que frequenta os círculos daqui sem problema , pois tem a língua enrrolada e much money.No Brasil ela jamais faria um comercial.De tudo isso carríssimo Conde , pergunto : quem é racista?Até no carnaval as negras lindíssimas servem apenas para aquele evento.Para qualquer mechadise jamais, pois ninguém de médiano raciocínio e compreensão quererá adquirir um produto que o correlacione com pessoas cuja imagem está ligada a conceitos negativos.Olhos azul é sonônimo de ser bem-sucedido.Pele negra é sinônimo de pobreza e malandragem.Quando a gente entra em um restaurante chique , se não nos conhecem , faltam nos barrar e perguntam "vai onde?" e não seja bem-vindo, deseja...mesmo em nosso carrão, pois devemos ser empregados, sei lá.A escolha de Zumbi é reacionária e não faço parte do movimento que escolheu o nome e data (Dia da Consciência Negra - Zumbi), acho até que se deveria repensar e mudar este nome.Mas comemorar a vinda de italianos, libaneses ,japoneses e outros povos ao Brasil e sequer lembrar dos povos, que embora na condiçaõ escrava ajudou a erguer este país.Ingratidão!!!

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Boa noite Conde
Meu nome � Carlos.Sou negro e acho que a hist�ria deve advir de documentos que a comprovem e n�o do que eu acho.
N�o entendi qual sua inten�o.Parece que tenta diminuir os j� diminu�dos integrantes da ra�a negra, dentre os quais os �nicos reconhecidos como tal s�o os de pele escura, j� que os demais fogem da designa�o por medo de serem discrminados.


Conde-Aqui vc faz uma confus�o. Eu n�o estou diminuindo os negros, e sim as reivindica�es do movimento negro, que s�o racistas. Uma coisa n�o se confunde com a outra. Ali�s, a discrimina�o racial, por mais que exista no Brasil, � leve, e n�o prejudica substancialmente os cidad�os brasileiros, j� que a maioria esmagadora da popula�o � mesti�a.


O ponto central de seu texto (ali�s, explana�o excelente) , que quero rebater � o fato de voc� dizer que querem dividir o povo brasileiro com uma consci�ncia negra racista.Respeito sua posi�o ,mas a considero equivocada, pois vejamos: o povo j� est� dividido no Brasil em v�rias camadas de exclu�do, as quais sejam as dos pobres(brancos ou n�o brancos e principalmente os negros).

Conde-Caro colega, aqui h� mais um equivoco. O fato de haver diferen�as sociais entre indiv�duos e grupos n�o justifica as compensa�es raciais artificialmente fabricadas para nos dividir e desunir mais ainda. Podemos ter algumas desigualdades injustas, por�m, criar uma legalidade racista para supostamente atender a compensa�es de "excluidos", n�o somente me parece perverso, como quer criar divis�es inexistentes. Podemos ter uma sociedade injusta em muita coisa, mas nada se compara no quesito de "ra�a", j� que nossa popula�o, sendo mesti�a e integrada, n�o alimenta id�ias racistas dignas de aten�o. N�o temos algo como �dio racial.

Quando se deu a condi�o louv�vel de cidad�os ao negros , em 1888, todos os ex-escravos passaram a ser um peso social e jogados debaixo de um grande tapete.Ser� que a culpa foi deles pr�prios, meus ancestrais, impedidos de exercer profiss�es e tarefas, poss�veis somente a pessoas brancas (h� documentos claros proibindo negros livres ou foros (ex-escravos) de exercer a minera�o , mesmo na democr�tica e libert�ria Ouro Preto).


Conde-Eu n�o nego que houve muitas injusti�as contra os negros. Mas nem mesmo essas injusti�as podem ser compensadas por outras pr�ticas injustas. As cotas raciais s�o injustas e perversas, precisamente pq partem da mesma l�gica racista que excluiu os negros da sociedade. S� que ela inverte isso e pune os brancos, como se a mera cor da pele fosse motivo de culpa. Os brancos atuais n�o t�m culpa do que os negros sofreram no passado. Como os negros n�o podem ter direitos de exigir sobre coisas que s� seus av�s poderiam exigir. Os brancos atuais n�o s�o escravocratas e tampouco os negros atuais s�o escravos. O passado acabou.

Atualmente os negros deste pa�s somente al�am o sucesso e livram-se da exclus�o por meio de carreira art�sticas e desportivas.

Conde-Isso � um mito muito alardeado e falso. Encontramos negros empres�rios, advogados, parlamentares, universit�rios, m�dicos, enfim, em todo lugar. At� o termo "exclus�o" me parece falso. Primeiro, pq vc parte do pressuposto de que todos os negros devem ser necessariamente aquilo que vc acha que eles devem ser. Os negros n�o s�o excluidos pq n�o s�o negados direitos, assim como os brancos, os amarelos, os indios e qualquer outro tipo de gente deste pa�s. S� podemos falar de exclus�o de algo, se h� restri�es legais para algo. A pobreza n�o significa exclus�o alguma, at� pq o pobre, salvo pelas condi�es economicas, n�o � impedido de buscar meios economicos e de forma�o para ser o que quiser. S� podemos falar de exclus�o, necessariamente, se houvesse algo que os impedisse de buscar aquilo que os conv�m. Por princ�pio, n�o h� impedimento algum. Nem a pobres, nem a negros.


Os patroc�nios da vida e outros eram filhinhos de papai, que estudaram na Fran�a.

Conde-E eram negros. . .veja, Patrocinio era filho de um padre, e como tal, um bastardo, algo nada agrad�vel para a �poca.

Mesmo em fun�es p�blicas, em que , atualmente e h� pouco tempo existe discrimina�o � preciso evitar que pessoas negras exer�am algumas fun�es para n�o chocar os lindos olhos azuis de algumas pessoas, que talvez n�o tenham a m�nima no�o do que a segrega�o provoca ou n�o est�o preocupadas com isto.

Conde-Com todo respeito, vc est� completamente por fora da realidade. Eu quero que vc me prove qual lei, instituto, institui�o, impede que os negros exer�am cargos p�blicos ou privados? O sr. viver num pa�s mesti�o e acredita nessa balela de segrega�o racial? Onde, neste pa�s? Eu nunca vi bairro s� pra branco, bairro s� para negro. Meu amigo, com todo respeito, vc n�o tem a menor id�ia do que seja segrega�o. Segrega�o existiu nos Eua, na Pol�nia ocupada pelos nazistas, no Apartheid. O Brasil n�o tem nada disso.

As favelas , o tr�fico , os assaltos s�o realizados por pessoas de diversas cores e ascend�ncia, mas alguns insistem e descrever a pessoa de modo distorcido que a identifique com os negros.

Conde-A aparente distor�o tem uma explica�o: em algumas regi�es, os negros s�o maioria. Fora disso, � aquilo que chamamos de m�mese, n�o racismo.


H� criminosos de todas as origens e os negros n�o s~~ao cilpados da criminalidade no Brasil.

Conde-Por incr�vel que pare�a, quem culpa mais os negros pela criminalidade s�o os militantes de esquerda, j� que eles fazem essa associa�o entre criminalidade-viol�ncia-negros.

Quando estamos em um carro caro somos jogadores de futebol, sambistas ou motoristas, quando estamos em carros velhos somos coitados.

Conde-Isso � uma generaliza�o desleixada e errada, mas tudo bem.

Outras asced�ncias podem ser o que quiserem.Negros , considerados inferiores , s�o sempre criticados , deixados de lado e sofrem com exig�ncias que n�o coadunam com sua "inferioridade".

Conde-Em um pa�s que aceita perfeitamente Machado de Assis, Cruz e Souza, Patroc�nio, Rebou�as, Pixinguinha, Donga, e mesmo um Ministro do Supremo e mesmo Pel� como pardos e negros exemplares, realmente vc n�o tem a menor id�ia do que est� falando.


Acho que o senhor est� bem informado, mas tal qual os blochevistas que cita, est� distorcendo as informa�es.Meu texto, embora n�o muito ortodoxo, pois redigido �s pressas, quer mostrar que negros n�o querem ser tidos como coitados, n�o querem ser alvo de piadas imundas nem de pr�-julgamentos em fun�o da origem, os quais concluam sobre sua inferior intelig�ncia ou espantem alguns , que se dizem surpresos com as capacidades de alguns negros que conhecem como se Deus tivesse colocado alguns neur�nios a menos em nossas cabe�as, nos impedindo de ir al�m dos patamares , que os racistas que impedem que alguns de n�s alce v�o (de forma integrada � cultura ocidental , a qual j� pertencemos), nos tratando com alien�genas.

Conde-Vc tem uma vis�o mais negativa dos negros do que eu. Quanto a mim, conheci negros inteligentissimos, talentosos, que, inclusive, conseguiram um lugar ao sol. Em particular, os africanos foram os que mais me causaram uma s�ria impress�o. � curioso que uma boa parte deles n�o v� esse racismo todo que o brasileiro negro tanto reclama. Pelo contr�rio, eles se sentem bem aceitos pela comunidade e ainda se casam com mulheres brancas, sem alarde, sem horror, sem segrega�o alguma.


Alguns acham que o negrume da pele os tornar� negros como n�s.Outros nos chamm de fedidos.

Conde-Meu caro, vc est� vendo coisas. A grande maioria das pessoas n�o pensa assim dos negros no Brasil.

Eu uso perfumes caros e fa�o quest�o de me apresentar impec�vel n�o pelos outros ,mas por mim.

Conde-Vc � o negro que renega tudo oque vc diz. Deve ser rico e bem sucedido.


Os mesmos que enganam os negros e pobres daqui , dizendo que todos s�o iguais, negam empregos aos negros e faltam ter um surto card�aco (n�o sou m�dico), quando suas Desdemonas ,brancas e puras filhas namoram um negro,mas arrefecem os �nimos quando � algu�m abastado , entretanto fazem quest�o de dizer :ele � diferente,viu?

Conde-Se isso fosse verdade, como vc me explica uma popula�o esmagadoramente mesti�a de brancos e negros? Com todo respeito, vc est� inventando coisas.



E citam a lista intermin�vel e cansativa de predicados do p�ria, que n�o teria direito de estar no meio social dos brancos bem-sucedidos.

Conde-sua vis�o � ficticia e falaciosa. Vc parte do pressuposto de que os brancos brasileiros s�o todos n�rdicos, loiros e anglo-sax�nicos racistas. Os brancos brasileiros, em sua maioria mesti�os, detentores do sangue africano. Sua id�ia � apenas suposi�o. . .nada mais. N�o corresponde � realidade!


Sei que nem todas as pessoas s�o assim.Perdoem-me os que n�o t�m tal �ndole, mas a mim sempre foi indissoci�vel um senhor de olhos azuis, dizendo-se italiano ou de qualquer outra asced�ncia europ�ia sorrir para mim na frente dos outros e me colocar em ciladas com tentativas sutis de demonstrar minha incompatibilidade com o "sistema", minha incompet�ncia e meu dem�rito.

Conde-Meu caro, vc precisa se tratar.

Gra�as a Deus ainda n�o conseguiram,mas tenho sofrido muito.N�o quero comparar o sofrimento dos negros mortos, seviciados, castrados, atirados ao mar vivos ,separados de suas fam�lias com o genoc�dio dos judeus,mas continuamos sofrendo dia-a-dia, nos esgueirando nas sobras com medo de sermos alvo da maldade dos mais poderosos e exclu�dos de nossas conquistas , o que reflitiria ruim a nossos descendentes.

Conde-Que choradeira!


N�o existe Klu Klux Klan no Brasil ,mas matam-se negros de outras formas, incluindo de desgosto.

Conde-Ningu�m pode ser culpado se vc tem uma sensibilidade neur�tica demais. Se vc acha que morre de desgosto aqui, que tal viver no Sul do Eua, com a Klu klux klan?


Somos livres para o que quisermos e os EUA, por exemplo s�o super racistas como dizem alguns, mas jamais teremos Will Smith, Denzel Washington e outros artistas negros de destaque no Brasil.


Conde-Temos coisa melhor do que isso. Temos grandes poetas, grandes romancistas, grandes m�sicos, grandes escritores, negros, pardos e mulatos. Temos tb Grande Otelo, que n�o era n�rdico. . .


Nas festas de sociedade tem que se ter asced�ncia caucasiana.

Conde-Que besteirol, meu Deus do c�u! At� parece que os brancos daqui s�o germ�nicos! S�o portugueses mouros, em sua maioria! E mesti�os de negros!


Eu mesmo j� me senti meio deslocado numa destas festas e n�o estava em posi�o de inferioridade perante os demais.


Conde-Seu problema � que vc n�o gosta de ser o que �. A� o problema � seu, meu caro!


Nos telejornais e novelas n�o foi loiro n�o tem condi�es de particiapar de nada.

COnde-Os jornais e as telenovelas s�o condi�es sine qua non para medir o racismo ou n�o de uma popula�o inteiramente mesti�a?


Quando � negro � porque � filho de brancos ou "coisa parecida" (n�o vou explicar isto).Na inglaterrra a modelo top of the word � negra Naomi Campbell, que frequenta os c�rculos daqui sem problema , pois tem a l�ngua enrrolada e much money.

Conde-Ela, mesmo com dinheiro, jamais frequentaria muitas casas ricas do sul dos Eua. Mesmo entre a elite inglesa, ela seria vista como uma estranha endinheirada, uma intrusa.


No Brasil ela jamais faria um comercial.De tudo isso carr�ssimo Conde , pergunto : quem � racista?

Conde-Eu j� cansei de ver comercial de negros e vc vem falar essa besteira?

Mas comemorar a vinda de italianos, libaneses ,japoneses e outros povos ao Brasil e sequer lembrar dos povos, que embora na condi�a� escrava ajudou a erguer este pa�s.Ingratid�o!!!

Conde-A Escrava Isaura e outras telenovelas denunciando a escravid�o s�o o que?

Anônimo disse...

Excelente Conde. Você é muito bem informado e tem uma visão correta das soluções para as neuroses e problemas comuns ao seres humanos viventes em sociedade.
As pessoas deveriam ter tanta preocupação quanto você com situações como a ora abordada e outras ,em vez de discutir besteiras.
Obrigado pelas respostas.
Entendi seu propósito, apenas verifiquei que o foco poderia não ser bem entendido por alguns e desvirtuado para um: "os negros brasileiros reclamam de barriga cheia"(talvez), quando ,embora melhor que outros em alguns aspectos, possamos melhorar.O Brasil , de fato é uma referência neste sentido, mas carece de retoques, que somente nós percebemos (os brasileiros em geral e não só os negros brasileiros)
Deu-me a impressão errada.Você está certo: divisões podem gerar ódio que não existe.
Já havia pensado que o nome é políticamente incorreto para a data afro-brasileira e muito contundente, pois incita a uma consciência que é a de si mesmo, de suas origens ,de sua auto-estima, de sua união como povo como os demais (japoneses etc ) ao mesmo tempo que afronta a forma pacífica com que são tratados pelo restante da sociedade.Uma nova concepção é difícil.Convencer a comunidade negra em contrário deve ser outra luta, pois já disse que não faço parte do movimento que criou esta denominação nem de qualquer movimento de exclusão (nunca vi uma sociedade negra somente com negros- isto é impossível no Brasil face a miscigenação)
O resto, que queremos melhorar, cada um onde acha que lhe dói, lembrando que os negros jamais se eximiram de participar de nada relevante neste país, brasilieros que são.As concepções particulares e individuais certas ou erradas que estejam serão equilibradas com o tempo.A condição do Brasil de pátria que recebe a todos indistintamente deixa isto claro.
Os judeus queixam até hoje do genocídio e os alemães atuais não são seus algozes.Passado é passado concordo, entretanto tudo pode melhorar.Quem quer vai buscar e luta pelo que quer.De fato não se pode esperar pela caridade de políticas de exclusão.
Não sou rico ,mas sou de fato bem sucedido,estando no nível médio de minha carreira em ascensão ao topo , embora seja o único negro na minha posição no meu setor e um dos poucos na minha atividade.
Causa surpresa e as pessoas demoram a se acostumar. Dá uma impressão de dúvida.Na minha época de início de carreira a coisa não era tão fácil, pois a maioria negra exercia funções de baixa qualificação na minha área e isto transferia uma natural idéia de incompetência aos demais.No topo da pirâmide não existiam negros.Lembro-me da feliciade com que fui recebido por , digamos, pessoas da mesma ascendência que eu , quando assumi meu cargo e a facilidade que isto trouxe a minhas tarefas e à auto-estima e colaboração espontânea de todos, inclusive os não-negros, obviamente a maioria.
Queiramos ou não todos temos pre-concepções , que não são necessariamente racistas,mas que afetam a terceiros.Respeito as posições contrárias as minhas e procuro evoluir em minhas concepções, evitando generalizar e estgmatizar,mas sempre restam detalhes, o que é próprio da natureza humana, sobretuto face às divisões que o mundo impôe.
Sou grato ao Brasil pela vida livre que me proporciona,mas entendo que o país deva melhorar muito suas relações sociais, econômicas e educacionais.Comparativamente estamos muito, muito bem mesmo.Aqui é o Éden das raças, se é que este termo pode se referir a grupos isolados por cor, religião etc.Parabéns , Conde e permaneça falando de assuntos como este. Carlos

Anônimo disse...

Minha discussão com você é extemporânea, porém oportuna.
O Dia da Consciência Negra, que talvez vise a auto-consciência dos integrantes das etnias negras tem consequências que vão além do esperado, de fato ,e não são percebidas , talvez ,pelos idealizadores da denominação.
Eu sugeriria a modificação para Dia da Integração Nacional à Cultura Negra, oportunidade em que todas as etnias brasileiras seriam convidadas a participar de eventos que dariam a visibilidade desejada aos membros da comunidade afro-brasileira, quer brancos, pardos ,negros ou de qualquer das cerca de 135 tonalidades de pele que o IBGE pesquisou e relatou existirem (na Àfrica são 64 etnias) e permitiria que , pelo conhecimento da cultura aberta, se galgasse o gosto e respeito pelas tradições africans, que são a origem indissociável dos descendentes do povo negro no Brasil, não obstante a miscigenação.
Conhecer as próprias origens e ter orgulho delas, talvez seja o mote da denominação atual, não sei.
A denominação sugerida teria um fulcro maior e um consequente campo de alastre maior.
A cultura negra ainda é misteriosa no Brasil, exceto na Bahia, como algumas artes marciais orientais e práticas de saúde como acupuntura ,o eram há décadas e outras continuam a ser,mas a cada divulgação sobre eleas um boom econômico, político, social, financeiro, de saúde, educacional etc , se produz na sociedade em que estão inseridas.
Talvez o marketing adequado promova o alcance do foco.Foi bom ter achado seu blog e está saudável colocação.Como já disse ,havia pensado na questão,mas não por este foco.Vou contatar um deputado amigo meu, já que a coisa é lei em São Paulo e Rio de Janeiro( e as organizações envolvidas em propor).
Não sou marqueteiro,mas acho que se adotassem Dia da Integração Nacional à Cultura Negra teria um reflexo positivo maior.O que você acha?
Carlos