quinta-feira, março 10, 2011

O liberalismo na agendinha politicamente correta


Meu amigo Klauber Pires, blogueiro do site Libertatum, por vezes parece incomodado quando faço algumas críticas aos liberais. Eu até entendo a sua reação. No fundo, ele é um conservador e não percebe isso. Claro que os liberais podem ser conservadores. O que define o ideário liberal é a defesa do indivíduo e da liberdade de iniciativa. O problema é que muitos liberais não parecem bem definir quais critérios se deve defender o indivíduo e a liberdade de iniciativa. A partir dessas questões, o ideário liberal se torna um sério problema.

Eu não sou contra a democracia liberal. Pelo contrário, respeito e admiro os autores liberais e defendo os direitos do indivíduo. No entanto, quando faço críticas ao liberalismo (ou a um certo tipo de liberalismo), é precisamente pelo fato de se permitir a um relativismo ético e moral que coloca em xeque uma boa parte de seu projeto político e mesmo ao esquema de valores que dão coerência à defesa da liberdade individual. Um exemplo significativo desse despreparo intelectual e imensa estupidez é o vejo nos artigos do economista Rodrigo Constantino e de outros tipinhos chamados “libertários”. Influenciados pela histérica autora norte-americana Ayn Rand, eles pregam o egoísmo, o individualismo e a liberdade como fins em si mesmos. É como se a mera perspectiva individual fosse uma razão superior, por contrapor à coletividade. Essa dicotomia entre o indivíduo e a coletividade é completamente falsa, se entendermos os conceitos da racionalidade e do bom senso. É claro que a princípio, o indivíduo deve ter liberdade para fazer seus próprios julgamentos morais e éticos. No entanto, não deve ignorar a existência desses postulados éticos e tampouco, deixar de se sujeitar a eles. É paradoxal, senão contraditório, que o liberal apregoe o direito à vida, a liberdade e a propriedade e relativize tudo isso conforme aos caprichos ou vontades dos indivíduos. Das duas uma: ou se aceitam categorias superiores e atemporais de moral, de ética e do direito ou simplesmente então se jogam os valores todos para o lixo.

É contraditório o liberal relativista pregar os “direitos naturais” dos indivíduos e ao mesmo tempo militar no ateísmo. Ainda leio alguém alardear o direito natural de propriedade, retirando a sua coerência filosófica, ao justificar o mundo criado pelo nada. Grotius, no século XVII, pode ter criado um preceito de direito natural sem a perspectiva da teologia e da divindade, tão somente percebido pela razão. No entanto, ele nunca caiu no ateísmo, porque perceberia que seu sistema de idéias se tornaria incoerente. Na pior das hipóteses, a razão teria poderes divinos, capaz de moldar o direito natural. Os liberais modernos cometem essa incoerência, esse atestado de estupidez, ao pregarem um direito natural materialista, dentro de um mundo sem coerência existencial na ausência da figura racional de um Criador.

O direito natural só tem sentido e razão dentro de uma ordem preestabelecida racionalmente por um Ser inteligente e criador. Só se pode afirmar da existência de padrões naturalísticos, se houver na natureza um ordenamento equilibrado, imutável e compreensível que faça sentido aos anseios humanos, dentro de uma perspectiva teológica e transcendente. Mas o que os liberais nos oferecem? O absolutismo da razão, dentro de um universo irracional! Uma razão imanentista, que se propõe ao mesmo tempo determinar conceitos transcendentes! O direito natural sem Deus é apenas uma estranha espécie de positivismo fingido e auto-sacralizado. Na prática, ao divinizarem a razão como portadora do direito natural, os liberais acabam transformando o Estado numa espécie de oráculo das próprias leis que cria. É um estranho processo de imanentização e estatização do direito natural. Na prática, os liberais materialistas acabam destruindo as concepções do direito natural.

Se não bastasse essa construção lógica confusa, os liberais tendem a sacralizar o direito positivo, transformando qualquer reivindicação individual, por mais absurda que seja, como fonte espúria da lei. A tendência cada vez maior de algumas vertentes liberais em adotar a agenda politicamente correta do movimento gay, do aborto, da eutanásia, parte do pressuposto de que qualquer opinião individual, qualquer desejo, qualquer exigência tola deve ser a princípio aceita, respeitada e nivelada, pelo prisma do respeito comum às opiniões. Milhões de idiossincrasias, esquisitices, paranóias agora são elevadas como “direito”, tudo em nome da satisfação utilitária do indivíduo. E num auto-engano típico, os liberais modernos não dão a devida importância a validade da ética e da moral. Pelo contrário, caem num relativismo ético e moral, como se a isto fosse possível conciliar com as estruturas da democracia liberal. Como a democracia liberal pode se preservar, se este mesmo sistema cai também no mesmo relativismo que gera? Se a vida política comporta um leque inimaginável de relativismos, como a democracia liberal pode se arrogar a defender absolutamente o indivíduo?

A esquerda cultural soube explorar muito bem a fraqueza essencial dos liberais modernos. Usou os “direitos” do indivíduo para destruir instituições intermediárias e agigantar o Estado. Qual regime liberal vai recusar o reivindicacionismo de milhões de indivíduos problemáticos que votam no governo? Se os liberais pregam a diminuição do Estado, porém, não possuem fórmulas para evitar a sua expansão na democracia. Pelo contrário, ao acatarem as mais histriônicas subjetividades em nome do indivíduo, contribuem para tal fim. Em nome dos "direitos" do indivíduo, tenta-se modificar radicalmente as concepções morais da vida, da família, da propriedade e mesmo da dignidade do ser humano, através de uma legislação cada vez mais distorcida. Não está errado quem disse que o liberalismo, de algum modo, deu espaço para os socialistas.

Algum liberal poderá objetar que a população deverá chegar num consenso moral e ético, através de acordos, pactos ou “contratos”. Mas a idéia apenas do “consenso” não remonta às mesmas perversidades da doutrina do “contrato social” rousseauniano, onde a moral é sujeita de maneira utilitária aos caprichos de uma convenção ou do Estado? É paradoxal que os liberais modernos critiquem os métodos totalitários de Rousseau, mas usem seus mesmos conceitos. Nem John Locke salvaria os liberais desse projeto. Ao menos, quando este trabalhava com a idéia do “consentimento”, tentava salvar o direito natural, ainda que de forma incompleta. A doutrina do “consentimento” tinha o aval de obedecer a lei natural e preservar os direitos de propriedade. Atualmente, a “lei natural” é a famigerada “vontade popular” ou então, o que dá no mesmo, os desejos e caprichos do indivíduo, como se a controvérsia sobre os números de desejosos fossem capazes de consolidar uma unidade política.

O relativismo moral do liberalismo moderno casa-se com uma estranha dose de materialismo histórico. A visão economicista encontrada na literatura liberal pró-capitalista parte-se do pressuposto de que o bem estar econômico é fonte de todas as liberdades e garantia e justificativa de todos os direitos. Ou pior, é base civilizacional, uma vez que a civilidade de um povo não é medida pelas suas contribuições espirituais ou intelectuais, mas pelas suas cifras ou seu PIB. Paradoxalmente, o liberalismo cai num determinismo econômico, tal como os vícios de sua rival, a ideologia marxista. E não seria de espantar que os liberais, ao defenderem livre mercado, enquanto ignoram todo o resto, acabam se tornando idiotas úteis dos esquerdistas. Em alguns casos, tornam-se fiéis aliados, ainda que involuntariamente. Essa mania tapada de debater com os marxistas pensando em dados econômicos, enquanto a esquerda trabalha com algo muito mais além, que é a revolução cultural, demonstra a profunda cegueira da militância liberal. Na pior das hipóteses, os liberais economicistas se agradam com bem pouca coisa: basta que um esquerdista adira à economia de livre mercado, para que os liberais, idiotizados com o culto idolátrico do capitalismo, rasguem seda de tantos elogios, ainda que desprezem o todo político e cultural. Não é o que ocorre com o deslumbramento liberal sobre a China? Ou mesmo com o Brasil, quando economistas pró-livre mercado se empolgam com os tímidos cortes públicos de gastos do governo?

Se não bastasse essa visão estreita de economia dissociada da moral e da política, há na vertente “libertária” um pensamento absolutamente revolucionário, que é o anarco-capitalismo. Parte-se do pressuposto de que a sociedade política deva ser sempre analisada em termos econômicos. Ou de que a esfera política é sempre uma eterna usurpação da esfera econômica e que caberia reformular uma sociedade política anárquica, gerida pelas leis do mercado. O Estado é um mal em si mesmo e deve ser abolido. Em seu lugar, agências empresariais privadas ocupariam o papel da segurança e dos tribunais. Além de ser uma estúpida e ignorante incompreensão da natureza humana, é um completo nonsense em matéria de teoria política. Na lógica do anarquista capitalista, a ética, a moral, os costumes, a conduta intelectual e a política é sempre necessariamente regida por uma suposta racionalidade econômica. Ou, ao menos, deveria ser assim.

Na prática, porém, essa ideologia nega outras esferas sociais onde não comportam a economia. Como pensamento político é intelectualmente indigente. Como pensamento econômico é utópico e irreal. O mercado capitalista só pode sobreviver dentro de normas éticas e morais, cujas razões estão acima do utilitarismo econômico. Ou mesmo dentro de uma estrutura política estável, que pacifique e coloque em ordem os elementos mínimos para a proteção dos direitos de propriedade e garantia da livre concorrência. Na verdade, o capitalismo não é apenas uma mera construção econômica. É também fruto de instituições políticas e morais, cujas origens não são econômicas. A honestidade pública, a segurança jurídica, o respeito aos contratos, a formação familiar, a poupança, o direito de herança, são muito anteriores ao capitalismo, tal como conhecemos. E os libertários, ao negarem a existência dessas esferas na sociedade, caem num subjetivismo cuja conseqüência é a atomização do indivíduo na comunidade. É o velho mito ilógico rousseano do homem bonzinho por natureza que a sociedade corrompe.

De uma coisa há de se concluir: há liberalismos e liberalismos. No entanto, as idéias liberais no país estão longe de apaixonar as pessoas. Perdidos num abstracionismo do livre mercado, nas crenças tolas do “egoísmo racional” ou no reducionismo materialista, os liberais não empolgam quase ninguém. Na verdade, esses tipos liberais, ao acatarem o relativismo moral e ético e a agendinha cultural politicamente correta da esquerda, dão munições para o inimigo do lado socialista. No geral, os liberais acabam parecendo como os próprios socialistas. Nem a apologia do livre mercado os distingue, já que a esquerda, atualmente, não se faz completamente opositora do capitalismo. No final das contas, o liberalismo fracassa porque está fora de foco, porque falta firmeza das idéias, porque não responde aos anseios de uma maioria conservadora, que quer contrabalançar a subversão de valores da esquerda. Na realidade, os liberais brasileiros, com algumas exceções notáveis, cometem o mesmo erro da oposição como um todo: colaboram e fazem concessões ao inimigo. Enfim.

11 comentários:

Anônimo disse...

Sou liberal, subscrevo as suas críticas ao liberalismo economicista e ao anarco-liberalismo, não sou um relativista nos planos ético e moral, mas não acredito na existência de um plano transcendente. Conduzo-me apenas pela minha razão, a qual faz de mim até mais rigorista em matéria ética que muitos que se dizem religiosos.


Que tipo de liberal sou eu?

Ah, sim, Deixo claro que não me oponho à religiosidade de ninguém, pois fé é algo muito pessoal.

Leonardo, nem todo relativismo é moral e ético, assim como nem todo absolutismo é religioso no sentido tradicional (o marxismo, por exemplo, é um absolutismo imanentista). Pense nisto.

Anônimo disse...

Qual outra democracia senão a democracia liberal que há e a qual vc se refere?

Mesmo Anônimo disse...

Realmente, há um tal de anarcocapitalismo que quando fiquei sabendo do que se tratava achei uma idiotice. Assisti a um palestrante que falava em um sistema sem polícia, mas de empresas, uma defendendo os interesses do ladrão do televisor, e outra defendendo os do dono do televisor roubado... E tem também a história de direito de discriminação. É cada coisa que vai aparecendo no mundo que o melhor seria voltar à idade da pedra.

Anônimo disse...

EXCELENTE,estimado conde!!!

"Eu não sou contra a democracia liberal. Pelo contrário, respeito e admiro os autores liberais e defendo os direitos do indivíduo. No entanto, quando faço críticas ao liberalismo (ou a um certo tipo de liberalismo), é precisamente pelo fato de se permitir a um relativismo ético e moral que coloca em xeque uma boa parte de seu projeto político e mesmo ao esquema de valores que dão coerência à defesa da liberdade individual."

Bem observado,Conde!!!


Almirante Kirk

Anônimo disse...

Estimado Conde,a charge está ótima,perfeita - pertinente e cristalinamente inteligível ao assunto em quetãso!!!


Parabéns!!!



Almirante Kirk

Rep?dio ? ignor?ncia pol?tica disse...

VOLTA CONDE!

"""Não, idiota, induzi-los a seguir a homossexualidade como referência para suas vidas.""

Talvez você tenha relações sexuais na frente / com seus filhos, mas as pessoas normais não. As pessoas normais mantem seus filhos e sua sexualidade separados. É claro que você é um cristão e os cristãos nem sempre entendem que estuprar crianças é errado, entretanto, as pessoas normais não induzem seus filhos com a sua sexualidade.

Ah, e aqui está uma fonte que prova que você está errado.


http://www.apa.org/about/governance/council/policy/parenting.aspx


"
As the social visibility and legal status of lesbian and gay parents has increased, three major concerns about the influence of lesbian and gay parents on children have been often voiced (Falk, 1994; Patterson, Fulcher & Wainright, 2002). One is that the children of lesbian and gay parents will experience more difficulties in the area of sexual identity than children of heterosexual parents. For instance, one such concern is that children brought up by lesbian mothers or gay fathers will show disturbances in gender identity and/or in gender role behavior. A second category of concerns involves aspects of children's personal development other than sexual identity. For example, some observers have expressed fears that children in the custody of gay or lesbian parents would be more vulnerable to mental breakdown, would exhibit more adjustment difficulties and behavior problems, or would be less psychologically healthy than other children. A third category of concerns is that children of lesbian and gay parents will experience difficulty in social relationships. For example, some observers have expressed concern that children living with lesbian mothers or gay fathers will be stigmatized, teased, or otherwise victimized by peers. Another common fear is that children living with gay or lesbian parents will be more likely to be sexually abused by the parent or by the parent's friends or acquaintances.

Results of social science research have failed to confirm any of these concerns about children of lesbian and gay parents (Patterson, 2000, 2004a; Perrin, 2002; Tasker, 1999). Research suggests that sexual identities (including gender identity, gender-role behavior, and sexual orientation) develop in much the same ways among children of lesbian mothers as they do among children of heterosexual parents (Patterson, 2004a). Studies of other aspects of personal development (including personality, self-concept, and conduct) similarly reveal few differences between children of lesbian mothers and children of heterosexual parents (Perrin, 2002; Stacey & Biblarz, 2001; Tasker, 1999). However, few data regarding these concerns are available for children of gay fathers (Patterson, 2004b). Evidence also suggests that children of lesbian and gay parents have normal social relationships with peers and adults (Patterson, 2000, 2004a; Perrin, 2002; Stacey & Biblarz, 2001; Tasker, 1999; Tasker & Golombok, 1997). The picture that emerges from research is one of general engagement in social life with peers, parents, family members, and friends. Fears about children of lesbian or gay parents being sexually abused by adults, ostracized by peers, or isolated in single-sex lesbian or gay communities have received no scientific support. Overall, results of research suggest that the development, adjustment, and well-being of children with lesbian and gay parents do not differ markedly from that of children with heterosexual parents. "

Rep?dio ? ignor?ncia pol?tica disse...

VOLTA CONDE!

"""Não, idiota, induzi-los a seguir a homossexualidade como referência para suas vidas.""

Talvez você tenha relações sexuais na frente / com seus filhos, mas as pessoas normais não. As pessoas normais mantem seus filhos e sua sexualidade separados. É claro que você é um cristão e os cristãos nem sempre entendem que estuprar crianças é errado, entretanto, as pessoas normais não induzem seus filhos com a sua sexualidade.

Ah, e aqui está uma fonte que prova que você está errado.


http://www.apa.org/about/governance/council/policy/parenting.aspx


"
As the social visibility and legal status of lesbian and gay parents has increased, three major concerns about the influence of lesbian and gay parents on children have been often voiced (Falk, 1994; Patterson, Fulcher & Wainright, 2002). One is that the children of lesbian and gay parents will experience more difficulties in the area of sexual identity than children of heterosexual parents. For instance, one such concern is that children brought up by lesbian mothers or gay fathers will show disturbances in gender identity and/or in gender role behavior. A second category of concerns involves aspects of children's personal development other than sexual identity. For example, some observers have expressed fears that children in the custody of gay or lesbian parents would be more vulnerable to mental breakdown, would exhibit more adjustment difficulties and behavior problems, or would be less psychologically healthy than other children. A third category of concerns is that children of lesbian and gay parents will experience difficulty in social relationships. For example, some observers have expressed concern that children living with lesbian mothers or gay fathers will be stigmatized, teased, or otherwise victimized by peers. Another common fear is that children living with gay or lesbian parents will be more likely to be sexually abused by the parent or by the parent's friends or acquaintances.

Results of social science research have failed to confirm any of these concerns about children of lesbian and gay parents (Patterson, 2000, 2004a; Perrin, 2002; Tasker, 1999). Research suggests that sexual identities (including gender identity, gender-role behavior, and sexual orientation) develop in much the same ways among children of lesbian mothers as they do among children of heterosexual parents (Patterson, 2004a). Studies of other aspects of personal development (including personality, self-concept, and conduct) similarly reveal few differences between children of lesbian mothers and children of heterosexual parents (Perrin, 2002; Stacey & Biblarz, 2001; Tasker, 1999). However, few data regarding these concerns are available for children of gay fathers (Patterson, 2004b). Evidence also suggests that children of lesbian and gay parents have normal social relationships with peers and adults (Patterson, 2000, 2004a; Perrin, 2002; Stacey & Biblarz, 2001; Tasker, 1999; Tasker & Golombok, 1997). The picture that emerges from research is one of general engagement in social life with peers, parents, family members, and friends. Fears about children of lesbian or gay parents being sexually abused by adults, ostracized by peers, or isolated in single-sex lesbian or gay communities have received no scientific support. Overall, results of research suggest that the development, adjustment, and well-being of children with lesbian and gay parents do not differ markedly from that of children with heterosexual parents. "

Rep?dio ? ignor?ncia pol?tica disse...

"""Até agora vc não mostrou nada."""

http://en.wikipedia.org/wiki/LGBT_parenting#Children.E2.80.99s_outcome s

Acompanhar as referências.

"""Pelo contrário, há evidências em contrário. """

Tais como?

"""Se os homossexuais têm estatuto de família, logo, eles podem perfeitamente adotar crianças."""

Se eles seguem os critérios para adoção, sim. Se eles não conseguem seguir os critérios para adoção, eles não serão capazes de adotar. Critérios de adopção não tem nada a ver com o casamento gay por si só.

""São duas condutas sexuais que não servem de exemplo a nenhuma criança.""

Estar em um relacionamento consensual, com a pessoa que você ama, não serve como exemplo para uma criança?

""" Não, idiota, induzi-los a seguir a homossexualidade como referência para suas vidas. Tudo que uma criatura perversa e doente como vc faz é erotizar a infância.""

Eu não tenho absolutamente nenhuma idéia do que isso tudo significa. Eu não sei se você simplesmente acha que os pais dizendo "É OK ser gay" é o que é horrível ou que todos os pais gays vão molestar seus filhos.

"""Quer que eu destrua facilmente seu argumento perverso, sr. Liberalóide? É simples: se uma prostituta pode transmitir valores ruins Às crianças, absorvendo seus modelos, pq os homossexuais não fariam a mesma coisa, já que as crianças os virão como referência e modelos? Mas na lógica doentia do rapazinho, as crianças nascem gays. Os pais vão apenas ajuda-los a descobrir essas tendências. """

Eu expressei minha opinião em algum lugar sobre como a homossexualidade se dá, ou você simplesmente descontroladamente inventou isso (como você fez ao longo desta discussão)?

Estudos mostram que a parentalidade gay não faz com que as crianças sejam gays.


"""Só o fato de serem incompatíveis biologicamente, já constitui uma distorção. Ou seja, eles exigem direitos de família, recusando-se voluntariamente a constituir família por meios naturais."""

As pessoas não deveriam ser autorizados a casar se não podem formar uma família através de meios "naturais"? E os estéreis, paraplégicos e aqueles com genitália danificada?

""" Sem contar o fato de que a conduta deles não serve de modelo familiar para ninguém. Não fazem filhos, são naturalmente estéreis, e se alguém seguisse o modelo de família gay por toda a humanidade, esta simplesmente desapareceria. ""

Bem, se entende de biologia vc deveria entender que os gays podem procriar tanto quanto outras pessoas, não apenas com pessoas do mesmo sexo.

Se todas as pessoas fossem estéreis ou celibatárias a humanidade desapareceria. Isso não é argumento para proibir as pessoas estéreis de se casar, certo?

"""Não basta o amor para criar uma família. A família necessita de uma estrutura ética e moral exemplar para as crianças"""

Então, as famílias heteros que ensinam seus filhos que ser gay é OK, não podem ter permissão de ter filhos ou se casar?

"""Costuma sim. Vc, eu e todo mundo aqui nascemos de uma relação hetero. Doente mental, qual o ponto de discordância aí? """

O casamento gay ou é legal na maioria dos países ocidentais ou no esta no processo de se tornar. Muitas foram as crianças nascidas de pais gays e crescidas em famílias homossexuais. Casamento costumava ser apenas entre um homem e uma mulher. Não mais.

"""Se a conduta deles afetar psicologicamente as crianças, eles perdem o pátrio poder.""

O que isso tem a ver com os surubentos, os promiscuos e adúlteros de serem autorizados a se casar?

Rep?dio ? ignor?ncia pol?tica disse...

"""O rapaz fala tanta besteira que dá nojo. Primeiramente, além da estrutura familiar universal, pautada na relação entre homem e mulher, uma das tradições mais antigas do mundo é justamente a rejeição ao incesto. Vc querer afirmar que o incesto é uma “tradição” é pura vigarice a safadeza. Vc mente e distorce a realidade. Não dá pra ter respeito por uma pessoa tão intelectualmente desonesta como vc""

Você não acha que parentes ou menores se casaram no passado?

""" Que melhora é essa do casamento, quando se aceita algo que é totalmente estranho ao casamento?
""

Bem, isso vai depender da melhora, certo? E eu quase não penso que os gays são estranhos ao casamento .

"""O mesmo vai se aplicar aos pedófilos, zoófilos, e outros tipos de tarados. Tudo com base em argumentos. . .""

Sim, e os argumentos não se sustentam. Argumentos para que os gays deveriam se casar se sustentam. Basta ler toda a surra que você levou nos tópicos sobre o assunto.

""" Dentro dessa “ladeira escorregadia”, temos a pedofilia, o incesto, a zoofilia e outros tipos de taras e corrupções morais e sexuais. ""

Mas essa "ladeira escorregadia existe no casamento hetero tb, certo?


""Partindo dessa lógica estúpida, os pobres não devem procriar, nem gerar filhos. Ai meu saco! E convém dizer, ser pai e mãe não é apenas prover financeiramente os filhos. "

Pura bobagem. Eu não disse nada disso. Os pobres fazem o que podem com seus recursos disponíveis eles e vão em frente e tem muitos filhos. Mas mais fundos trazem mais vantagens, puro e simples, e sua tentativa de se esquivar da verdade irrefutável é outro exemplo de como você está carente de respostas substanciais.

"""É servir de referências morais e éticas, ""

Como foi demonstrado a você, essa objeção é simplesmente falso. Pais gays podem proporcionar tão boas "referencias morais e éticas" quanto pais heterossexuais.

""São lógicas e racionais, ""

São histéricas e cegas.

"Pelo contrário, a “família gay” só existe na sua imaginação doentia"

Como essa. Puro delírio, uma vez que qualquer pessoa objetiva pode ver que existem milhões de famílias gays por todo o mundo.

""e nunca existiu no passado.""

Novamente, puramente histérico e contestado facilmente.

""Retardado, entenda, vc está dando o pátrio poder para essas pessoas.""

Tais direitos são deles por direito natural. Estamos apenas fazendo pessoas como vc não exercer sua tirania anti-natural, tirando esses direitos deles.

""Se hoje o movimento homossexual impõe às crianças conceitos de homossexualidade na sala de aula, ""

Mais raivinha incoerente. Você parece vê conspirações por detrás de cada árvore. Chamamos isso de paranóia.


""Não somente a tendência é seguirem os modelos dos próprios “pais”, como inclusive, terem problemas de identidade sexual, já que os modelos de família são antinaturais. ""

Novamente, como tem sido demonstrado a você, você está 100% errado neste ponto. Os fatos, que foram corroborados por estudo científico objetivo, não deixam dúvida a sua posição é 100% falsidade agitprop.

""está dizendo que o site cristão está mentindo?""

Naturalmente eles estão mentindo, como o outro link que você postou. Como você, são pessoas sem escrúpulos dispostos a fazer qualquer coisa para manter seu controle sobre a sociedade. É impossível, é claro. Você e os seus logo perderam todos os seus poderes perante a lei secular. Sua tirania religiosa terá um fim pra sempre.

Rep?dio ? ignor?ncia pol?tica disse...

"Tenho sim, até porque sou advogado. ""

kkkk

E delirante!

""Como existe um amplo “precedente” para a pedofilia, a zoofilia, a necrofilia.""


Mais histeria. É sempre divertido ver pessoas como você, que realmente perderam na sociedade, inevitavelmente recorrer as táticas de susto mais ridícula. Como eu disse, essas técnicas infantis simplesmente fazem você parecer ridículo. Todas as pessoas de boa vontade se afastar de pessoas como você em desgosto.

""O amor compreende um rol de subjetividades que não caracteriza a família.""

Esta declaração indica mais claramente do que qualquer coisa que eu poderia dizer sobre como vc esta totalmente desconectado da verdade das emoções humanas e os laços sociais vc realmente esta. Obrigado por isso.

""Quer dizer então que pelo fato de existirem na natureza, o pedófilo, o zoófilo, o necrófilo devem ter guarda de crianças e formar famílias?""

Você afirmou que a homossexualidade é antinatural. Eu demonstrei é uma mentira. Vc agora reconheceu nessa afirmação ridicula e mal concebiada que vc estava mesmo mentindo. Obrigado.

Enquanto isso, bestialidade e necrofilia são eles próprios amplamente protegidos contra pela lei e são irrelevante para esta discussão. Bem, só que mais uma vez (você faz isso sempre), você simplesmente insiste sobre eles irrelevantemente em uma esperança que vai nos distrair do fato de que seus argumentos são todos falsos.

""Estou perfeitamente calmo ""

O xingamento histérico e raivinha incoerente que compõem 90% de seus posts são negações mais eloqüentes disso do que qualquer coisa que eu poderia dizer.

""Onde está a “obrigação” contratual que assinei com meu pai? ""

Seu pai fez a "assinatura" na sua certidão de nascimento. Isso é tudo o que é necessário.

Rep?dio ? ignor?ncia pol?tica disse...

""Partindo dessa sua lógica bovina, o amor de pai, do amigo, do irmão, da mãe, pode virar direito conjugal, dentro de seu raciocínio protozoário. ""

Obviamente que não. Novamente, você está simplesmente levantando um irrelevante na esperança que você vai assustar as pessoas a acreditar suas declarações loucas. Novamente você falha.

""Como a homossexualidade constitui barreira insolúvel ao casamento,""

Obviamente não.

""já que não há consumação, nem reprodução de uma família.""

Como já apontei, esta linha de raciocínio falso impediria casais estereis heterossexuais no casamento, e sabemos que este não é o caso. Entretanto, os pais gays têm uma riqueza de meios para procriar filhos se assim o desejarem. Você realmente não tem nada a dizer, né.

""Vale pq? Pq o homossexualismo teria privilégios legais que outras práticas sexuais não teriam?""

A homossexualidade é compartilhado entre parceiros consensuais informados. A este respeito, é idêntico a qualquer acordo contratual legal. Essas outras coisas não são. Cada um deles inclui uma ou mais complicações que anula qualquer possibilidade de um contrato juridicamente reconhecível.

""o que impede que um pai se case com a filha ou um filho com sua mãe?""

O que impede é a complicação legal previamente discutida, neste caso, o laço familiar pré-existente entre as partes em questão.

""A lógica do argumento ad populum:""

Não estou discutindo se isso faz com que seja "certo". Estou simplesmente te alertando que vc vai perder essa. De muitas maneiras, você já perdeu.

""Eu não tenho ódio de ninguém.""

Mais uma vez, seus posts não deixam dúvida que sim.

""e se alguém seguisse o modelo de família gay por toda a humanidade, esta simplesmente desapareceria.""

Sim, como se todos fossem louros, não haveria cabelo preto. Mas, assim como com a fantasia irrelevante de um mundo de homossexuais, isso nunca vai acontecer. Então você já conseguiu produzir mais argumento irrelevante. Muito bom. Você tem mestrado em irrelevância.


""Eu não tenho o menor respeito humano por vc.""

Eu estou contente por isso. Ser respeitado por alguém do seu tipo seria uma profunda marca negra. Contanto que você e pessoas como você me detestar, eu sei que estou fazendo a coisa certa.