terça-feira, setembro 12, 2006

Uma civilização de velhos e cachorros. . .

O velho continente europeu, sinônimo do esplendor do mundo, baluarte das grandiosas conquistas culturais da civilização humana, está em decadência. O vigor dos séculos e dos milênios, que fizeram da cultura e civilização européia o continente, por excelência, universal, fenece. Os europeus de hoje são enfermos. Nada decidem em seus próprios destinos. Reclamam de tudo, mas são apáticos. As ideologias materialistas, niilistas e relativistas dominaram de tal maneira a alma do europeu médio, que tudo aquilo que se criou durante séculos está corroído pelo cinismo e pela inépcia. De fato, no século XX, o continente cometeu vários atos suicidas: aderiu às histerias coletivas dos totalitarismos, sejam eles fascistas, nazistas e comunistas. E embora todas essas forças obscuras tenham sido derrotadas, seus legados e valores ainda permanecem na consciência européia moderna, ainda que vivendo sob democracias.

Nem a Europa, sozinha, venceu os totalitarismos. Foi a nação norte-americana que fez questão de vencê-los. E, no entanto, a social-democracia, o paternalismo autoritário do Estado milagroso e do bem estar social, enfeixou de tal maneira a mentalidade européia, que acabou por entrevar o espírito de iniciativa de séculos de inovação cultural. A Europa caminha bovinamente para o domínio de uma burocracia mundial, a burocracia voluntariosa, centralizadora e proto-totalitarista dos engenheiros sociais de Bruxelas. As nações têm suas independências políticas destruídas. E a União Européia, muito antes de representar um sonho de unidade política do continente europeu, seu modelo representa, acima de tudo, um grande perigo para as liberdades do Velho Mundo. A centralização do poder esvazia de sentido as liberdades européias e suas autonomias como povos.

As tradições religiosas cristãs do Velho Mundo, que moldaram a ética, a moral, as artes, a filosofia e a personalidade criativa dos europeus, estão em declínio. A Europa se torna cada vez mais atéia e dominada por uma ideologia totalitária, onde o Estado, onipotente e onipresente, dita as condutas e costumes culturais de seus povos. É onipotente sim, para oprimir as liberdades individuais dos cidadãos europeus, enquanto se esvazia de autonomia política, em favor de um poder burocrático, acima da independência do Estado-nação. Dentre tantos contra-sensos da Europa, é a onipotência de um Estado-nação opressivo, que se anula de representatividade, tornando-se um braço extensivo de uma burocracia internacional.
Muitos europeus endossam o multiculturalismo, relativizando seus valores tradicionais, e se escandalizam com a religião cristã. Contudo, o multiculturalismo e as ideologias do “politicamente correto” acatam os piores fanatismos islâmicos, as piores atrocidades de outras culturas, em nome de um relativismo absoluto e inócuo. E quando há a recusa ao multiculturalismo, o inverso é também verdadeiro, o velho autismo nacionalista tribal, que despertado, inspira as loucuras neofascistas e neonazistas. É o laicismo confuso que renega suas origens religiosas cristãs, ao mesmo tempo em que alimenta o fanatismo religioso mais sombrio do mundo islâmico, ora o acatando, ora o rejeitando. A negação da universalidade cultural do ocidente, tanto no autismo multicultural, como no autismo nacionalista, é público e notório. Ademais, até a xenofobia européia é lunática: os extremistas europeus desaprovam os islâmicos no seu continente, mas aprovam o fanatismo islâmico, com paixão, contra os Eua e o Estado de Israel. São até solidários no ódio.

O multiculturalismo, isolando as culturas diferenciadas, ao invés de associá-las, acaba por criar um hiato entre os europeus e os não-europeus; e o nacionalismo xenófobo, alimentando hostilidades a tudo que aparente ser diferente, é o colapso do entendimento universal entre as culturas. A confusão total do mundo europeu com os islâmicos, que hoje fazem parte da paisagem européia, é fruto de uma esquizofrenia intelectual do europeu médio de si mesmo e do mundo que o ronda. O imigrante muçulmano, incapaz de se adaptar ao pensamento europeu, acaba por se afirmar na sua cultura nativa, já que o europeu médio o isola culturalmente, seja pela idéia tosca da “diversidade cultural”, seja pela discriminação declarada mesmo! A cultura européia, que poderia ser um elemento de integração social dos islâmicos, acaba por exclui-los. Os islâmicos, em geral, presunçosos e muito mais incultos que os europeus, acabam por nutrir tendências ao fanatismo religioso e aversão ao mundo laico ocidental. Todavia, estão ditando as regras do continente, já que no meio muçulmano há mais força, mais coesão moral, enquanto o lado europeu é só frouxidão. Até porque o próprio europeu está em crise com seus valores culturais. Quando os vândalos magrebinos fazem quebradeiras na França, exigindo subsídios estatais dos franceses, ou quando países islâmicos fazem pressões políticas contra a Dinamarca, por causa de uma charge de Maomé, usando a força de uma comunidade árabe fanatizada encravada no continente, a titulo de chantagem, mal se percebe o grau de poder que os islâmicos têm na sociedade européia.

A velha e sábia sociedade européia está se arruinando: toda sua força foi roubada pelo materialismo; os europeus são infantilóides mimados pelo Estado; incapazes de assumirem responsabilidades autênticas com seus concidadãos, preferem adotar cachorros do que cuidar de velhos e conceber crianças; o europeu médio é atomizado não somente com seus semelhantes, como também com as gerações, cujas divisões são intransponíveis: uma sociedade que envelhece e morre só, enquanto os jovens nem querem mais saber dos velhos! Que dirá dos novos, já que ninguém mais faz filhos?! No âmago do relativismo moral total, só resta legalizar formas depreciativas de modelos familiares, tal como casamento homossexual! Nos agrados de um individualismo egocêntrico e destrutivo, o europeu médio aceita a onipotência do Estado pra vigiar as opiniões e comportamentos de vizinhos e parentes, ainda que isso custe seus laços mais caros de solidariedade familiar. Enquanto isso, o velho Leviatã alarga seus braços sobre todo o corpo social; e os cidadãos, de cristãos, acabam por se tornar turcos submissos.

Uma civilização que adota cachorros ao invés de filhos e aprova o casamento gay para fins de referência ou procriação, é uma sociedade condenada e falida. O homem europeu, velho e estéril, ameaça desaparecer do mapa; e numa sociedade que trata cães como filhos e despreza crianças, só restarão árabes e cachorros no continente!
Leonardo Bruno
12 de setembro de 2006

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom mesmo!

Ananias!

Anônimo disse...

Texto ridículo. Cada pessoa possui a sua liberdade de decidir se quer parir um filho ou criar um cachorro

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

E quem disse o contrário, idiota? Só se está colocando que, enquanto se valoriza um cachorro acima dos filhos, os europeus somem do mapa, por falta de sentimentos de familia.

Anônimo disse...

SEU PAI FAZ GLOBO DA MORTE DE BARRAFORTE COM SUA MÃE NA GARUPA FILHO DA PUTA.! SUA MÃE AGUENTA A TORCIDA TODA DO CORINTHIANS E DO FLAMENGO SOZINHA E AINDA PEDE BIS SEU CORNO DO CARALHO, FILHO DA PUTA! SEU PAI É FEIRANTE AQUELE CORNO VENDEDOR DE ALFACE! SUA MÃE PEDE ESMOLA JUNTO COM TEUS TIOS NA FAROL AQUELA MULAMBA DO CARALHO!...SEU MÃE VENDE AMENDOIM SEM CAMISA NO ESTADIO DE FUTEBOL SEU FILHO DUMA VAGABUNDA VADIA! SEU PAI É GAY IGUAL A VOCE SEU FILHO DUMA CADELA SARNENTA