terça-feira, setembro 19, 2006

O imperador, o papa e as birrentas crianças islâmicas. . .

Final do século XIV. Um imperador bizantino, de fé cristã grega, em diálogo com um religioso islâmico persa, disserta sobre a relação entre a fé e a razão, entre o amor e a religião. No debate, o sábio imperador, conhecendo as estruturas do pensamento corânico, indaga sobre a guerra santa na fé islâmica. Sem rodeios, o imperador cristão faz uma dura crítica a religião maometana, acusada de usar a violência contra os infiéis, nos seguintes termos:

“Mostre-me o que Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava”.

Manuel Paleólogo, o imperador grego, em contradição ao significado da violência e imposição nos quesitos da fé, apregoava a sabedoria do mundo antigo clássico, na idéia básica da razão e a tolerância como instrumento de convencimento e conversão. A violência, para o cristão bizantino, era incompatível com a verdadeira fé, já que a perfeita compreensão da religião, só pode ser alcançada pelo bom senso e pelo livre entendimento. A sabedoria do mundo grego se casava com o amor cristão, que é o pressuposto básico de respeito e reconhecimento da dignidade humana e do próximo. E completando o raciocínio, o imperador afirmou:

“Deus não fica contente com sangue – e não agir razoavelmente é contrário à natureza de Deus. A fé nasce da alma, e não do corpo. Qualquer um que leve alguma pessoa à fé precisa da habilidade de falar bem e de raciocinar apropriadamente, sem violência ou ameaças."

Tão sábias palavras do passado foram citadas pelo bispo de Roma, o erudito Joseph Ratzinger, para o qual, a Divina Providência e a Cúria Romana o elevou a papa Bento XVI. A sabedoria do grego bizantino foi relembrada, como uma crítica ao uso irracional da religião, seja pela coerção ou pela violência. Tal declaração, não somente refletiu uma capacidade de erudição, como um ato de coragem, já que alfinetou um dos grandes problemas da modernidade: o fanatismo religioso, e em particular, o fanatismo islâmico.

Malgrado o papa ter citado essas comparações, em debates religiosos de mais de seiscentos anos, para fazer uma brilhante exposição da razão nos assuntos de fé, os islâmicos mostraram sua máscara de fanatismo, histeria e intolerância contra o Sumo Pontífice e toda a Cristandade. Todo o mundo islâmico protestou, numa mistura arbitrária, infame e desonesta de chantagens, ameaças e selvageria, contra as declarações sábias do papa. Igrejas cristãs foram atacadas no mundo árabe e até uma freira foi covardemente assassinada. Protestos organizados por fanáticos ameaçavam, de forma descarada, até a segurança do Vaticano e do papa, queimando bonecos de Bento XVI. Eis algumas ameaças, fruto do obscurantismo religioso mais imoral e absurdo: "Juramos destruir sua cruz no coração de Roma. E que o Vaticano será golpeado e irá chorar por seu papa.” Impressionante a atualidade do imperador de Bizâncio, ao perceber uma obscuridade latente da fé islâmica: a incapacidade de agir racionalmente nos assuntos de fé, apelando à lei da espada, para impor seus propósitos religiosos. E o mais chocante, senão tenebroso; o desprezo completo que o islã nutre pelo ocidente!


O papa, que é o um símbolo moral de toda uma cristandade milenar e tradicional latina, e de um bilhão de católicos, é colocado num dilema ético que nem mesmo os islâmicos são capazes de se sujeitar. Os islâmicos não aplicam na mesma medida, o juízo moral que cobram do resto da humanidade. Exigem desculpas do papa, numa culpa que nem existe. Reclamam de perseguições contra o mundo muçulmano, enquanto são abjetos perseguidores e opressores de inocentes. Seus movimentos religiosos fazem milhares de vitimas, mulheres e crianças, pelo terrorismo mais criminoso, em escala mundial, enquanto nutrem dentro de si, uma vitimização neurótica e irracional de si mesmos. É o mesmo uso oportunista do dilema moral que fazem, quando atacam o Estado judeu e estigmatizam qualquer reação militar, usando dos sentimentos humanitários do mundo ocidental, para simplesmente destruir o mundo ocidental. São os islâmicos que alardeiam Israel como Estado “genocida”, enquanto fazem caricaturas zombando do sofrimento judaico, conjecturando piadas sobre os crimes do nazismo. E agora acusam o papa de “cruzadista”, “sionista”, ameaçando-o de morte, já que declaram, por antecipação, uma guerra santa contra a autoridade máxima do catolicismo! Enfim, o islamismo no mundo chegou a tamanho grau de vileza e monstruosidade, que é um caso a se pensar, até que ponto as investidas sujas do mundo muçulmano mereçam tanta tolerância!

Bento XVI e Manuel Paleólogo encarnam a maturidade do ocidente, das tradições greco-latinas e judaico-cristãs, contra a perversão do pensamento religioso islâmico. Os cabelos brancos do velho papa alemão soam adultos, perto das crianças birrentas barbudas de turbantes do Irã, da Cisjordânia e do mundo muçulmano em geral. Na prática, os islâmicos querem desmoralizar os valores políticos, culturais e religiosos do ocidente, tentando abalá-los na sua força. O caso dinamarquês, em que um jornal foi ameaçado fazendo charges de Maomé, é a repulsa mortal que o mundo islâmico tem pela democracia e o mundo laico. A propaganda massiva do Oriente Médio contra o Estado de Israel é uma declaração de guerra contra o povo judeu no mundo. E o ataque contra o papa Bento XVI é simplesmente uma tentativa de desmoralizar o papa e ofender deliberadamente o mundo cristão. O islamismo, de fato, já declarou a guerra contra a cristandade e o mundo no ocidente. E todo o artifício mais pervertido da violência do mundo islâmico está mais vivo do que nunca, na sua premissa de guerra santa contra os infiéis.

Na verdade, os islâmicos apenas fizeram comprovar a tese de Ratzinger e do imperador de Constantinopla: a fé nasce da alma esclarecida e não do corpo e a religião, como instrumento de violência, é apenas o caminho para a barbárie e o inferno, muito longe dos céus! Os muçulmanos deram o exemplo cabal de que não aprenderam nada, nos últimos seis séculos!

Leonardo Bruno

Belém Pará

Em 19 de setembro de 2006

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse papa é um completo idiota

Anônimo disse...

Vc é mais imbecil, e ainda anônimo.

João Emiliano Martins Neto disse...

Prezado Leonardo,

Parabéns pelo post! Os muçulmanos precisam é ser evangelizados a fé deles é falsa, eles precisam conhecer o amor puro de nosso senhor Jesus Cristo por cada indivíduo pelos quais o Autor da Vida foi torturado terivelmente e derramou o próprio sangue até a morte.

Abraços!!