sexta-feira, fevereiro 06, 2009

O caso da FSSPX: uma forma de atacar o papa e a Igreja Católica.

As declarações toscas de um bispo inglês tradicionalista da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que negou a amplitude do holocausto, serviu como objeto de críticas direcionadas ao papa Bento XVI, que havia suspendido a excomunhão dos seus membros. Como se sabe, os bispos da São Pio X tomam uma posição crítica contra o Concílio Vaticano II e preservam uma visão mais rigorosa e conservadora dos ritos e do pensamento da Igreja Católica. O arcebispo Lefebvre foi excomungado, precisamente porque ordenou bispos sem a autorização do Vaticano. O papado reconheceu a severidade do ato de excomunhão, uma vez que a ação do arcebispo, embora cismática e não totalmente correta, era perdoável. A atitude do papa demonstrou tolerância. Ele trabalha pela unidade e tradição da Igreja. A posição da Fraternidade São Pio X nunca chegou a significar uma ruptura. Significou tão somente um imbróglio, que no final, acabou em final feliz. Ao menos, aparentemente. . .

No entanto, a imprensa não ficou satisfeita: publicou a opinião de outro bispo, um italiano de origem judaica, também menbro da Fraternidade, que negava a existência das câmaras de gás nos campos de concentração nazistas. A opinião infeliz de uns bispos serviu para prejudicar o processo de inserção da Fraternidade nas fileiras da Igreja Católica e mesmo sujar a reputação do papa. De fato, essa campanha de histeria na imprensa implica atacar a Igreja Católica como um todo, na figura de meia dúzia de bispos ignorantes em história, como é o caso desses sacerdotes. É verdade que dentro das associações católicas ultraconservadoras e sedevacantistas há uma profusão de vazio discurso anti-semita que destoa da posição oficial do Vaticano. Há um pessoal tradicionalista idiota que fala de uma “conspiração judaico-maçônica” imaginária para justificar seu desprezo religioso anti-judaico. Mesmo porque o papado foi testemunha das atrocidades contra os judeus e ajudou centenas de milhares deles a fugir da perseguição nazista. Eles deveriam se lembrar das ações de Pio XII nos esforços de se opor ao nazismo e ao massacre de judeus. Porém, uma opinião histórica estúpida não é de responsabilidade da Igreja Católica. Não é da autoridade papal determinar fatos históricos e sim questões de fé e doutrina. Os bispos da São Pio X erraram em emitir suas opiniões sem embasamento histórico. Contudo, eles pertencem à Igreja e querem se reconciliar com ela.

Cabe analisar a campanha de injúria contra o papa. As notícias são publicadas dessa forma: “Papa reabilita bispo que nega o holocausto”, “ Papa divide Vaticano ao reabilitar bispo que nega holocausto”, como se as razões que anularam a excomunhão fossem históricas, e não religiosas. Como se a retirada da excomunhão dos bispos da São Pio X fosse motivada por algum suposto anti-semitismo papal. Como se as opiniões pessoais dos bispos fossem responsabilidades do Vaticano. Os judeus também caíram na histeria. Alguns começaram a dar palpites na Igreja, criticando a inserção dos bispos. Um rabino-chefe da comunidade judaica de Israel se recusou a participar de um evento patrocinado pelo Vaticano. A imprensa ainda relembrou do discurso papal em Regensburg, com relação às observações que Bento XVI fez ao islã. É interessante que essa mídia ocidental, tão preconizadora do pensamento laico, tome partido do radicalismo mais extremista do islamismo. Também pudera, é a mesmíssima imprensa que morre de simpatias pelo grupo terrorista palestino Hamas, quando ataca o Estado judeu. Isso porque Bento XVI fez uma crítica ao islã em nome da tolerância. Por que será o ódio? Na imprensa ocidental, os tolos bispos católicos que lêem literatura revisionista são bem mais perigosos para os judeus, do que o Irã e o mundo islâmico fundamentalista. Acreditem, no seio da comunidade judaica, há rabinos que acreditam nisso!

E os judeus? Dentro da antiga missa tridentina, os “pérfidos judeus” são exortados a se converterem à verdadeira doutrina católica. Alguém fará gritaria de anti-semitismo no belo e antigo ritual do Trento. Todavia, os textos religiosos judaicos, em particular, o Talmude, são infestados de citações pejorativas e mesmo obscenas contra Jesus Cristo. As citações rabínicas dizem que ele era um “mágico”, como se fosse um trapaceiro. O Talmude não poupa nem mesmo a Virgem Maria, chamada de “prostituta”. E que Jesus estaria queimando no inferno, dentro de excrementos ferventes. Inclusive, eles têm um insulto particular, Yeshu, que é uma expressão pejorativa de Joshua. Até hoje muitos judeus negam que os personagens insultados sejam Cristo e Maria. Porém, ninguém até hoje insistiu para que os judeus tirassem essas passagens talmúdicas preconceituosas e insultuosas contra os cristãos. Por que os judeus mereceriam essa atenção dos católicos na sua liturgia? O que é mais ofensivo? Chamar os judeus de pérfidos por não aceitarem Jesus Cristo como salvador? Ou os judeus chamarem Cristo de mágico, trapaceiro, demente e filho de uma prostituta? Alguém já protestou ou fez palpite sobre os insultos grosseiros que os judeus fazem aos elementos sagrados do Cristianismo? Os judeus nunca conseguiram esconder esse ranço anticristão.

Hannah Arendt dizia que havia uma “história lacrimogênea” dos judeus. E não deixa de ser correta a afirmação desse excesso de vitimização. Na sua inteligência primorosa, a filósofa judia afirmava que se a história dos judeus é sempre feita de choros e sofrimentos, deve ser até natural persegui-los e matá-los. Quando se fala da história do anti-semitismo, esquece-se da visão de cada indivíduo em sua época. Pois a perspectiva negativa atual do anti-semitismo é aquela causada pela revelação das atrocidades nazistas. E a partir dessa perspectiva, há uma tendência de torná-la como referencial absoluto para se analisar o passado. Atualmente, qualquer afirmação crítica contra os judeus pode ganhar o rótulo de nazista. Obviamente, a mera crítica aos judeus, no âmbito de sua religião e história, não faz de ninguém um nazista. No século XV ou XVI, onde não havia nazistas, mas apenas cristãos e judeus, essa neurose do anti-semitismo soaria inócua. Até porque ser cristão naturalmente excluiria o judeu. E ser judeu naturalmente excluiria o cristão. Um era anti-cristão. E outro, anti-judeu. As duas comunidades reconheciam essas exclusões recíprocas.

A Igreja e os judeus sempre tiveram uma relação conflituosa, dúbia. Por mais condenável que tenha sido as perseguições sofridas pelos judeus, há de se reconhecer que havia uma relação de desprezo mútuo entre as duas comunidades religiosas. Se a Igreja Primitiva sofreu duramente nas mãos dos judeus, o sentido inverso da opressão se confirma com relação aos judeus da Idade Média. Essa ruptura teológica e religiosa entre judeus e cristãos está na explicação histórica das rivalidades entre as duas religiões. Rivalidades que explicam o anti-semitismo no cristianismo, tanto quanto o anti-cristianismo no judaísmo. Para um cristão medieval, soaria como certa a condenação do judaísmo, por ser uma religião falsa; e para o judeu rabínico medieval, o cristianismo seria uma espécie de corrupção do judaísmo original. Talvez não compreendamos por que o Rei Luis IX, assim canonizado São Luis, mandou queimar publicamente o Talmude na França, além de ter sido particularmente severo com os judeus. Chamar a Virgem Santíssima de “prostituta” e Jesus Cristo de um farsante era insulto por demais intolerável para um cristão daqueles tempos.

Muitos palpiteiros da imprensa comentaram as opiniões dos membros da Pio X, no quesito do anti-semitismo, em específico, sobre a tão falada culpabilidade dos judeus pela morte de Cristo. Porém, afirmar isso, com as devidas correções, é apenas seguir a história, evidenciada nos evangelhos. As próprias fontes talmúdicas atribuem às autoridades religiosas judaicas, a morte de Cristo. O mal dessa constatação não é registrar que Jesus Cristo fora morto pelas autoridades judaicas. O erro é transformar um evento passado numa eterna culpa coletiva, como se todos os judeus posteriores à morte de Cristo fossem culpados pela sua crucificação. A culpa da morte de Cristo não foi dos judeus na totalidade, mas de alguns judeus. E há de se recordar que o próprio Cristo e seus discípulos foram judeus.

É curioso que muitas comunidades judaicas queiram culpar coletivamente os alemães pelo holocausto, quando citam o papa como um “alemão”. Como se a Alemanha tivesse uma eterna obrigação histórica de expiar suas culpas pelo nazismo; como se os alemães fossem eternamente culpados pelo holocausto. Isto porque, por mais tola que seja a declaração dos bispos lefebvrianos, o mal da história do holocausto é que virou um objeto de culto, uma idolatria, um dogma intocável para os judeus. É claro que a literatura “revisionista” sobre o holocausto, em sua maior parte, é uma fraude. Entretanto, o holocausto adquire conotações históricas especiais que nem mesmo os piores massacres conseguiram alcançar. Especialidades que não condizem com a realidade, porque partem de uma mitificação.

O genocídio comunista até hoje é negado ou relativizado pelos comunistas sem causar escândalo nenhum. Stálin matou muito mais do que Hitler. Mao Tse Tung matou bem mais do que Stálin. E alguns judeus crêem que o holocausto dá “direitos especiais” a eles no sofrimento humano. O mero fato de comparar os massacres nazistas com os comunistas é motivo de escândalo. Não há dúvida de que os judeus foram as principais vítimas do nazismo. Porém, recordemos, não foram apenas eles que morreram nos campos nazistas. Acaso as organizações judaicas reconhecem o sofrimento dos ciganos? Dos poloneses? Dos russos?

De fato, os bispos da Fraternidade São Pio X merecem as reprimendas necessárias contra suas opiniões históricas tolas e superficiais. Como bispos, eles devem satisfações à Igreja na qual pertencem. No entanto, os ataques ao catolicismo primam por uma desonestidade intelectual monstruosa. Usaram das opiniões isoladas de alguns bispos para atacar a religião católica e a autoridade do papa como um todo. E os sacerdotes bancaram os inocentes úteis da história.



10 comentários:

Anônimo disse...

EXCELENTE,caro Conde!!!

PARABÉNS!!!




KIRK

Anônimo disse...

Grande Conde!
Mais um texto muito bom.
Você disse tudo.
A imprensa ataca o catolicismo de forma criminosa.
Não há dúvidas de que há algo mais por detrás dessa campanha asquerosa dos setores midiáticos.
Na realidade, com a suspensão da excomunhão dos bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, seria plausível estabelecer uma discussão séria e aprofundada sobre o famigerado Concilio Vaticano II, o qual trouxe para dentro da Igreja o relativismo.
Agora com as declarações desse bispo ingênuo que deve ser reprimido com dureza pelo Vaticano,não se discute o que deveria se discutir.O foco foi desviado: em vez de discutir sobre os erros tremendos do Concilio II, acusam o Papa de ser um nazista!
Que absurdo!
Que coisa ridícula!
A questão é: quem vai sair lucrando com essa coisa toda?
Já li em sites católicos conservadores sérios que quem está por detrás disso é nada mais nada menos do que o Grande Oriente da França.
Digam o que quiser, mas maçonaria (gnose) é absolutamente inconciliável com o catolicismo.Basta estudar a fundo o assunto.Não se pode ser maçom e católico ao mesmo tempo.


É esperar para ver.
Agora sei porque o Papa Bento XVI pediu a todos fiéis em sua primeira homilia em 24/04/2005:
"Rezai para que eu não recue por receio diante dos lobos".
Caro Conde, os lobos estão uivando.
Estão espumando de ódio.Estão enfurecidos pela coragem do Sumo Pontífice em enfrentar sozinho toda esse ódio contra a instituição que civilizou o mundo. (sim, o Papa está sozinho, contando apenas com a ajuda de alguns poucos bispos e cardeais)

Os católicos que se preparem.
A coisa vai piorar ainda mais.

Um abraço.

Anônimo disse...

Gostei do texto. Um bispo negar o Holocausto traz vergonha à Igreja Católica, mas creio que ele não o fez apenas por ignorância histórica. O bispo católico tradicionalista foi convocado dia 04 "inequívoca e publicamente de qualquer distância" para uma explicação ao Vaticano, antes de sua reinstalação como bispo. A anulação da excomunhão dos negacionistas do Holocausto, Williamson e outros três bispos da conservadora Fraternidade Sacerdotal Pio X pelo papa Bento XVI teve outra explicações. Uma delas é a de que Bento XVI não sabia da entrevista de Williamson concedida à televisão sueca.
Acredito que, quanto à perseguição dos judeus, a explicação é muito mais religiosa que qualquer outra. Deus havia firmado um pacto com Abraão de que abençoaria a sua descendência. Israel firmou-se como "o povo de Deus". Com a vinda de Jesus Cristo (que não foi aceito pelos judeus), Deus ampliou sua eleição a todos os povos. Conforme a bonita explicação do apóstolo Paulo:"Dessarte não pode haver nem judeu nem grego, nem escravo nem liberto, nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa... Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque". (Gálatas 3.28,29; 4.28). É justo dizer que os judeus precisam reconhecer a Jesus Cristo, como o faz a Igreja Católica, mas também é justo declarar que eles não deixaram de ser o povo de Deus, pois Deus não é homem pra anular sua promessa e seu compromisso que fez com o povo de Israel.

Anônimo disse...

Vale ressaltar também que as críticas que muitos fazem aos ataques dos israelenses ao Hamas soam altamente antissemitas. Sei de casos que, em alguns blogs esquerdistas, alguns comentaristas fizeram até apologia ao nazismo.

Mudando de assunto, acho que vale postar no blog a entrevista em que a jornalista Marlen Gonzalez faz ao ator Benicio del Toro, intérprete de Che Guevara.
É nessas horas que eu fico envergonhado com grande parte da imprensa brasileira que lambe as botas do assassino e outros criminosos.


Benicio del Toro e o filme “Che”
yuri vieira, 3:23 am
Categoria: Atores, Filmes, Livros

Em entrevista à jornalista Marlen Gonzalez, Benicio del Toro gaguejou, ficou mudo e, por fim, deve ter se arrependido amargamente da dita cuja. A primeira pergunta: “por que estrear um filme sobre Che Guevara numa cidade (Miami) onde vivem tantos cubanos vitimados por um sistema que ainda está implantado em Cuba? É uma provocação?” Benicio gagueja. E ela completa: “O filme traz uma imagem positiva do Che, e imagine que, se fosse sobre Hitler, estaria ofendendo aos judeus.” Ele diz que o Che não criou campos de concentração. E ela: “Estamos falando sobre assassinos. Não é o mesmo crime assassinar uma pessoa, cem ou cem mil?” E acrescenta: “Você sabia que o Che, quando esteve encarregado da prisão de La Cabaña, mandou fuzilar pessoalmente mais de 400 pessoas?” Benicio del Toro fala de pena de morte e ela contesta, já que foram execuções sumárias, sem julgamento. Ele afirma então que eram terroristas ligados ao ex-ditador Batista. (Santa inocência!) Ela o contesta, dizendo que foram assassinados por suas opiniões contra o governo revolucionário, por suas consciências. Ele fica muuuito desconfortável. A jornalista indaga por que o filme não mostra os fuzilamentos, os disparos que o próprio Che deu, em execuções, a sangue frio. O ator não sabe. E, por fim, ela pergunta se Benicio conhece a seguinte declaração de Che Guevara: “A forma mais positiva e mais forte que há, à parte de toda ideologia, é um tiro em quem se deve dar em seu momento”. “Não me lembro, exatamente”, responde ele. E ela lhe presenteia com o livro “Guevara: Misionero de la Violencia“, escrito por Pedro Corzo, historiador cubano e ex-preso político na ilha.

Ah, claro: a jornalista Marlen Gonzalez é de origem cubana.

http://olhodevidro.sertaofilmes.com/2009/01/30/benicio-del-toro-e-o-filme-che/

Para quem quiser ver direto do You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=IZGTV6FbBXM

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto, nobre amigo. Onde eu assino embaixo?

Anônimo disse...

Que bonito comentário,cara Eunice,às 4:19 PM!!!



PARABÉNS!!!




KIRK

Tibiriçá Ramaglio disse...

Tomo a liberdade de transcrever um trecho de post do meu blog criticando Clóvis Rossi que, na Folha de S. Paulo, comparou os atos do papa aos homens-bomba:

Clóvis Rossi e a solução final

Na Folha de S. Paulo de hoje, 11/02/09, um artigo intitulado Homens-bomba de batina, do jornalista Clóvis Rossi, desenvolve um raciocínio falacioso que constitui um desrespeito à inteligência do leitor e, mais ainda, uma verdadeira afronta a qualquer moral, religiosa ou laica, de vez que a premissa do articulista implica a defesa do extermínio de idosos com Alzheimer, dementes e qualquer pessoa com rebaixamento crônico da consciência – ainda que ele mesmo não tenha percebido essa implicação de seu arrazoado.

Rossi principia apresentando a seguinte declaração de Beppino Englaro, o pai de Eluana Englaro, a moça italiana que se encontrava em coma há 17 anos e morreu três dias após os médicos deixarem de alimentá-la: "As pessoas vivas são capazes de entender e decidir por elas próprias".

Baseado nessa afirmação, cuja veracidade e objetividade Rossi acredita ter “uma nitidez que os melhores filósofos e teólogos terão dificuldade em acompanhar”, o articulista decreta que Eluana “não era um ser vivo” e que atá-la a uma máquina como pretendiam o Vaticano e o governo italiano “seria desumano”.

Pois bem, se se toma essa definição de Beppino Englaro ao pé da letra, de maneira tão “nítida” e peremptória, os idosos com Alzheimer, os dementes e qualquer pessoa com rebaixamento crônico da consciência, para não falar nas crianças, não podem ser considerados seres vivos. A identificação entre consciência e vida humana é claramente reducionista e não encontra fundamento na ciência médica.Trata-se de uma premissa evidentemente falsa, a menos que Rossi considere aconselhável e humano o extermínio dessas pessoas...

Anônimo disse...

Caro Tibiriçá Ramaglio(4:46 PM),parabéns pelo seu comentário!


Ritter

Anônimo disse...

Parabéns, Tibiriçá. A radicalização do entendimento do articulista certamente levaria aos crimes que você mencionou. A propósito, essa espécie de argumento pró-eutanásia não lembra (sempre) a obra do nazismo (extermínio de judeus, homossexuais, ciganos, portadores de deficiência, etc., que, ainda sob uma ótica "científica", não eram considerados seres humanos - perfeitos alemães - pelo regime nazista?).

Renato disse...

Após ler a opinião da senhora Eunice Haake, percebo como os protestatnes se aproveitam das matérias da mesma mídia que os protestantes dizem pesegui-los!

"A anulação da excomunhão dos negacionistas do Holocausto, Williamson e outros três bispos da conservadora Fraternidade Sacerdotal Pio X pelo papa Bento XVI teve outra explicações."

Quem falou para essa senhora que a FSSPX nega os holocausto?!

Dom Richard Williamson foi o único que falou sobre a negação, não a FSSPX! Eu acho melhor a senhora se informar com mais honestidade e parar de picuinha.

Os judeus consideram os não judeus – os goim, como eles dizem –equivalentes a animais. Os judeus crêem que só eles tem além da alma animal, uma alma divina (Nefesh e neshamã), enquanto os não judeus teriam apenas a alma animal.

Para os judeus os livros canônicos são a Torah (os livros de Moisés), o Talmud e o Zohar. Para eles, que seguem o Talmud, é bem pior violar os mandamentos dos antigos rabinos do que violar a lei de Deus. Assim, o Talmud é posto acima do Antigo Testamento.

E o Zohar, que é o principal livro da Cabalah, é tido por muitos deles como superior ao Talmud. E o Zohar, livro que mais claramente expõe a Gnose judaica, é tido como superior a todos os outros.

E é evidente que negando a Jesus, os judeus apostataram, pedindo que o sangue de Cristo caísse sobre eles e seus filhos.