
Veja – Pela primeira vez nos últimos cinco anos a oposição conseguiu uma vitória ao impedir a prorrogação da CPMF. É difícil assim fazer oposição ao governo Lula?
Arthur – o PSDB e o DEM foram injustiçados porque o padrão de oposição que se conhecia no Brasil democrático era o do PT, mais histérico do que programático, que não era bom para o país. Nós tentamos criar um padrão diferente, que era dizer não ao que fosse inconcebível, e dizer sim ao que fosse bom. Erramos muito no primeiro mandato por falta de experiência e de cacoete oposicionista, até acharmos a tática ideal. Agora, vamos sempre procurar dissidentes da base aliada para, juntos, fiscalizarmos os atos do governo.
Conde-Não foi falta de cacoete, mas de firmeza política, senão covardia mesmo. Motivos não faltam para fiscalizar ou derrubar o governo Lula e sua indústria de corrupção. Porém, como dizem as más línguas, suspeita-se o que realmente se supõe nos bastidores: há uma aliança, senão uma condescendência cretina, entre PSDB e PT.
Veja – Isso quer dizer que o comportamento da oposição vai mudar de agora em diante?
Arthur – Temos de continuar com essa oposição mais dura, pois estamos diante de um governo que prima pela má-fé, que abusa do cinismo.
Conde- Puxa, que maravilha, só agora o senador percebeu isso?
A divulgação desse pacote de compensação da CPMF foi muito importante porque desmascarou o presidente Lula, que mentiu, e desacreditou suas lideranças políticas.
Conde- Como se o presidente Lula só mentisse nesse aspecto. Enquanto os oposicionistas chapas brancas do PSDB e DEM ficam discutindo aumento de impostos, a indústria de corrupção que toma conta de Brasília pode ter sido abalada, mas continua lá. E com certeza não foi por causa da oposição chapa branca que o esquema caiu.
O ministro José Múcio (Relações Institucionais), que é um deputado operoso, ficou reduzido a um cantor de serestas da Corte. Politicamente, está acabado. O pacote mostrou que o ministro é ignorado pelo presidente e não tem mais autoridade para negociar em nome do governo. Além disso, a derrubada da CPMF foi um golpe mortal nessa história de terceiro mandato para Lula.
Conde- Golpe mortal onde, pigmeu, se ele, o presidente, aumentou os impostos? O Senador Arthur Virgilio passou por idiota e delirante. O Ministro Guido Mantega mentiu na maior cara de pau e no final, o PT mostrou pra que serve a oposição tucana neste país: pra se servir de palhaça, junto com o povo. Isso, se não houver esquemas escusos por trás dessas negociatas.
Veja – Como assim?
Arthur – Os petistas, desesperados com a perspectiva de deixar o poder, alimentavam a fantasia de mudar a Constituição para permitir que Lula se can-didatasse ao terceiro mandato consecutivo. Se eles não conseguiram aprovar nem a prorrogação da CPMF, imagine o terceiro mandato.
Conde- Eles conseguiram ficar no poder, o que já é muita coisa, a despeito de todos os escândalos. Parece que vão sair ilesos dos casos do mensalão e outras falcatruas cabeludas E aumentaram os impostos, para a burrice da oposição. Eles podem perder agora, mas ganham depois. E nada impede que queiram conquistar o terceiro mandato. O PT não vai largar o osso. Arthur Virgilio não sabe com que tipo de gente está se metendo. . .
Foi uma demonstração nítida para o presidente Lula e seus áulicos de que o Congresso não compactua com essas loucuras.
Conde- Ho, ho, ho, como se o Presidente Lula e sua turba marxista-leninista se preocupassem com isso. . .
O assunto está encerrado, e o país vai marchar para o pleito de 2010 em plena normalidade e com respeito às regras vigentes.
Conde- Depois de mensalão, do aparelhamento do Estado e das estatais, do envolvimento do PT com o Foro de São Paulo e o crime organizado na América Latina, sem contar escândalos por trás de escândalos, o Sr. Arthur Virgilio acredita na normalidade? Será que ele vive no Brasil? Será que ele legisla em Brasília?
Veja – Como a oposição pode cantar vitória com um pacote de aumento de impostos sendo anunciado logo depois da festa pelo fim da CPMF?
Arthur – Esse aumento de impostos não será aceito pacificamente. Vamos fazer da tramitação dessas propostas um Afeganistão para o governo Lula.
Conde- Afeganistão pode estar a América Latina com o Foro de São Paulo, já que o narcotráfico, o terrorismo, a guerrilha e a ascensão de ditaduras totalitárias no continente ameaçam varrer as democracias, com a cumplicidade do governo brasileiro. Estamos vendo o Afeganistão dos tucanos: o ministro da fazenda mentiu, ao afirmar que o governo não iria aumentar os impostos e tudo ficou por isso mesmo!
Vamos usar todos os prazos, todas as armas, até derrubar essas medidas arbitrárias. O fim da CPMF deixou claro que o governo não conseguirá mais aprovar no Congresso projetos que aumentem a carga tributária. A sociedade não agüenta mais pagar tantos impostos, e o Congresso mostrou que é caixa de ressonância da sociedade nessa questão.
Conde- E Mantega, Lula, Tarso Genro e os seus 30 e tantos ministérios acreditam piamente nisso. . .
Veja – Há como compensar a perda de arrecadação sem aumentar impostos?
Conde- Afeganistão pode estar a América Latina com o Foro de São Paulo, já que o narcotráfico, o terrorismo, a guerrilha e a ascensão de ditaduras totalitárias no continente ameaçam varrer as democracias, com a cumplicidade do governo brasileiro. Estamos vendo o Afeganistão dos tucanos: o ministro da fazenda mentiu, ao afirmar que o governo não iria aumentar os impostos e tudo ficou por isso mesmo!
Vamos usar todos os prazos, todas as armas, até derrubar essas medidas arbitrárias. O fim da CPMF deixou claro que o governo não conseguirá mais aprovar no Congresso projetos que aumentem a carga tributária. A sociedade não agüenta mais pagar tantos impostos, e o Congresso mostrou que é caixa de ressonância da sociedade nessa questão.
Conde- E Mantega, Lula, Tarso Genro e os seus 30 e tantos ministérios acreditam piamente nisso. . .
Veja – Há como compensar a perda de arrecadação sem aumentar impostos?
Arthur – Dá para viver perfeitamente sem a CPMF. Basta cortar vinte dos 37 ministérios, que são inúteis, e 70% dos cargos de confiança que foram ocupados politicamente por pessoas cujo único mérito é pagar religiosamente dízimo a seus partidos, a começar pelo PT;
Conde- É mesmo Senador? E os ministérios caíram? A petralhada não continua lá? Se eles estão até agora no poder fazendo a festa com o dinheiro público é por culpa de gente como o Sr. Se até agora o dizimo petista pago pelo dinheiro do contribuinte continua e o argumento da oposição é discutir como mera crítica oposicionista, ao invés de derrubar esse esquema, é por culpa de uma oposição frouxa, covarde e literalmente vendida!
cortar 60% das emendas parlamentares linearmente, tanto do governo quanto da oposição; cortar gastos supérfluos. Este é o governo do emolumento, da burocracia, que é prima da lentidão, que é irmã da corrupção. Não é necessário mexer em gastos essenciais ou em investimentos, mas cortar onde há desperdício.
Conde- Puxa, que maravilha! Até parece que a burocracia petista foi reduzida com a história da CPMF?
Conde- É mesmo Senador? E os ministérios caíram? A petralhada não continua lá? Se eles estão até agora no poder fazendo a festa com o dinheiro público é por culpa de gente como o Sr. Se até agora o dizimo petista pago pelo dinheiro do contribuinte continua e o argumento da oposição é discutir como mera crítica oposicionista, ao invés de derrubar esse esquema, é por culpa de uma oposição frouxa, covarde e literalmente vendida!
cortar 60% das emendas parlamentares linearmente, tanto do governo quanto da oposição; cortar gastos supérfluos. Este é o governo do emolumento, da burocracia, que é prima da lentidão, que é irmã da corrupção. Não é necessário mexer em gastos essenciais ou em investimentos, mas cortar onde há desperdício.
Conde- Puxa, que maravilha! Até parece que a burocracia petista foi reduzida com a história da CPMF?
Veja – Esse discurso de oposição mais radical não vai de encontro ao que pregam figuras influentes do partido, como os governadores José Serra e Aécio Neves, que, aliás, eram a favor da manutenção do imposto do cheque?
Arthur – Os governadores têm de entender que precisamos apartar nossas farinhas, como diz o caboclo amazonense. A farinha dos senadores é fazer oposição, é fiscalizar o governo. A farinha dos governadores é governar, e isso implica dialogar mais com o governo. O que fazem Serra e Aécio não é muito diferente do que fizeram Zeca do PT (então governador petista de Mato Grosso do Sul) e Jorge Viana (então governador petista do Acre) no governo FHC. Mas, no fundo, governadores e parlamentares estão empenhados em derrotar o governo Lula nas urnas e levar o PSDB e seus aliados de volta à Presidência.
Conde- Os passarinhos de Brasília e de São Paulo comentam que os tucanos estão se bicando às tontas pelo poder do partido. Serra e Aécio boicotaram a campanha de Geraldo Alckmin para a Presidência da República e suspeita-se que, por debaixo dos panos, uma facção tucana tenha feito acordo com o PT para ascender ao poder em 2010. Os corvos ainda dizem que Aécio Neves pode fazer aliança, logo com quem? Com Lula! Não é mera coincidência que uma parte dos tucanos possa apoiar o programa sufocante de impostos dos petistas. Porque, no final das contas, PSDB é PT e PT é PSDB. Minto, o PT consegue ser mais cínico e corrupto.
Veja – A política econômica de Lula é muito semelhante à adotada pelo PSDB. Quando Fernando Henrique perdeu a CPMF, também aumentou impostos para compensar. Qual é, no fundo, a diferença entre petistas e tucanos?
Arthur – Uma diferença fundamental é o compromisso democrático, que é muito mais arraigado no PSDB do que no PT.
Conde-Não parece, já que o PSDB é condescendente com o aparelhamento do Estado feito pelo PT. Na verdade, o PSDB, em muito, ajudou a causa petista, quando FHC encheu os bolsos do MST e agora o movimento se tornou uma espécie de organismo paraestatal do PT no Estado. Se há algo que se pode identificar nos sociais democratas é servir de linha para os totalitários: na Alemanha, deram o poder de mão beijada a Hitler. No Brasil, estão dando o poder ao Lula, a esquerda corrupta e terrorista e ao Foro de São Paulo. Eu duvido, mas duvido mesmo que os tucanos não saibam das ligações do PT com Chavez, Morales, o crime organizado das Farcs e mesmo com um projeto de ascensão totalitária na América Latina. Mas há de lembrar que tudo é disputa entre esquerdas: a direita da esquerda e a esquerda da esquerda!
O PSDB não compactuaria jamais com um regime ditatorial como o de Hugo Chávez. O PSDB não perderia tempo acreditando nas balelas do senhor Evo Morales. O PT também parecia dar mais importância à ética, mas no governo essa preocupação se perdeu. Nós também temos muito mais capacidade gerencial, inegavelmente.
Conde- O PSDB parece que compactua com Hugo Chavez e com as balelas de Evo Morales, já que, como oposição, deixou a coisa correr e ficou como antes, no quartel de Abrantes. Evo Morales continua com suas balelas, às custas dos brasileiros, Chavez causa problemas no continente e a besta quadrada tucana deixa por isso mesmo. Pura tagarelice de uma oposição desacreditada, e, dizem alguns comentários, vendida.
Conde-Não parece, já que o PSDB é condescendente com o aparelhamento do Estado feito pelo PT. Na verdade, o PSDB, em muito, ajudou a causa petista, quando FHC encheu os bolsos do MST e agora o movimento se tornou uma espécie de organismo paraestatal do PT no Estado. Se há algo que se pode identificar nos sociais democratas é servir de linha para os totalitários: na Alemanha, deram o poder de mão beijada a Hitler. No Brasil, estão dando o poder ao Lula, a esquerda corrupta e terrorista e ao Foro de São Paulo. Eu duvido, mas duvido mesmo que os tucanos não saibam das ligações do PT com Chavez, Morales, o crime organizado das Farcs e mesmo com um projeto de ascensão totalitária na América Latina. Mas há de lembrar que tudo é disputa entre esquerdas: a direita da esquerda e a esquerda da esquerda!
O PSDB não compactuaria jamais com um regime ditatorial como o de Hugo Chávez. O PSDB não perderia tempo acreditando nas balelas do senhor Evo Morales. O PT também parecia dar mais importância à ética, mas no governo essa preocupação se perdeu. Nós também temos muito mais capacidade gerencial, inegavelmente.
Conde- O PSDB parece que compactua com Hugo Chavez e com as balelas de Evo Morales, já que, como oposição, deixou a coisa correr e ficou como antes, no quartel de Abrantes. Evo Morales continua com suas balelas, às custas dos brasileiros, Chavez causa problemas no continente e a besta quadrada tucana deixa por isso mesmo. Pura tagarelice de uma oposição desacreditada, e, dizem alguns comentários, vendida.
Veja – Como líder da oposição, o que o senhor vê de bom no governo Lula?
Arthur – O presidente teve a competência e a coragem de ampliar as políticas macroeconômicas que herdou. Em vários momentos, os resultados não apareceram e o ministro Palocci foi muito questionado, mas Lula teve o mérito de bancá-lo.
Conde-Esse Arthur Virgilio não possui nem um pouco de malícia. Parece um caboclo do interior do Amazonas para falar tantas tolices. Será que o estúpido não percebe que o PT roubou todo o programa econômico do seu partido? E que o PT foi competente justamente naquilo que não mexeu? Se o PT não mexeu nas políticas macroeconômicas, foi precisamente porque alguns burros de carga liberais do governo anterior mantiveram a racionalidade econômica que até então o PT jamais teve. E lembremos, só foi a única coisa que realmente funcionou neste governo, precisamente num lugar onde não há petistas. Às vezes eu penso que o Sr. senador recebe bolsa-esmola, tal como o nortista que depende desses programas, para crer em lorotas petistas. . .
Na política externa, apesar de sofrer muitas críticas, teve o mérito de ser mais agressivo na relação comercial com a Ásia.
Conde-Agressivo em que sentido? No sentido de levar um rombo de um bilhão de dólares no acordo fajuto com a China, por causa da depreciação da soja? No sentido de reconhecer esse mesmo país como “economia de mercado”, sendo impedido se sobretaxar seus produtos, no caso de concorrência desleal, em troca de nada?
Mas a relação com os Estados Unidos foi muito falha, deveria ser a prioridade. Talvez Lula tenha sentido falta de quebrar vidraças da embaixada americana quando era jovem e queira quebrá-las simbolicamente agora.
Conde-E o senador acha que a desastrosa política internacional do Brasil não é com ele. . .
O governo teve o mérito de aproveitar e aprofundar os programas sociais que herdou, mas o demérito de unificá-los, porque tirou o foco e os transformou em uma máquina eleitoral.
Conde-Só falta o Sr. Arthur Virgilio ganhar um ministério, com uns comentários desses. . .
Veja – O PSDB afirma que o programa Bolsa Família é eleitoreiro. Em um eventual governo tucano, o programa será extinto?
Conde-Esse Arthur Virgilio não possui nem um pouco de malícia. Parece um caboclo do interior do Amazonas para falar tantas tolices. Será que o estúpido não percebe que o PT roubou todo o programa econômico do seu partido? E que o PT foi competente justamente naquilo que não mexeu? Se o PT não mexeu nas políticas macroeconômicas, foi precisamente porque alguns burros de carga liberais do governo anterior mantiveram a racionalidade econômica que até então o PT jamais teve. E lembremos, só foi a única coisa que realmente funcionou neste governo, precisamente num lugar onde não há petistas. Às vezes eu penso que o Sr. senador recebe bolsa-esmola, tal como o nortista que depende desses programas, para crer em lorotas petistas. . .
Na política externa, apesar de sofrer muitas críticas, teve o mérito de ser mais agressivo na relação comercial com a Ásia.
Conde-Agressivo em que sentido? No sentido de levar um rombo de um bilhão de dólares no acordo fajuto com a China, por causa da depreciação da soja? No sentido de reconhecer esse mesmo país como “economia de mercado”, sendo impedido se sobretaxar seus produtos, no caso de concorrência desleal, em troca de nada?
Mas a relação com os Estados Unidos foi muito falha, deveria ser a prioridade. Talvez Lula tenha sentido falta de quebrar vidraças da embaixada americana quando era jovem e queira quebrá-las simbolicamente agora.
Conde-E o senador acha que a desastrosa política internacional do Brasil não é com ele. . .
O governo teve o mérito de aproveitar e aprofundar os programas sociais que herdou, mas o demérito de unificá-los, porque tirou o foco e os transformou em uma máquina eleitoral.
Conde-Só falta o Sr. Arthur Virgilio ganhar um ministério, com uns comentários desses. . .
Veja – O PSDB afirma que o programa Bolsa Família é eleitoreiro. Em um eventual governo tucano, o programa será extinto?
Arthur – Os programas sociais têm de ser ampliados, aperfeiçoados, mas precisam ter portas de saída. Nós não queremos clientela para nos eleger a vida inteira, como é o caso dos petistas. O Brasil já dispensou muito tempo em políticas sociais compensatórias.
Conde- Tadinho do contribuinte brasileiro. As ladainhas do sr. tucano sobre ser contra os tributos é só pra agradar ingleses. Se há praga maior que existe atualmente é um gigantismo de serviços ditos “sociais” deficitários, quando na verdade todo esse peso tributário contribui para um crescimento lento, a passo de tartaruga, do Brasil. Desde quando o Brasil dispensou políticas compensatórias, se vemos uma que, potencialmente, pode perpetuar um governo escandalosamente corrupto no poder?
Ficar a vida toda com essas políticas é aprofundar a pobreza no pior estilo do populismo latino-americano. No próximo governo, temos de começar a emancipar as famílias, incluí-las no mercado de trabalho convencional, colocar seus filhos na escola, com atendimento digno de saúde. Torná-las cidadãs de fato.
Conde- Ho, ho, ho, eu acredito em duendes!
Conde- Tadinho do contribuinte brasileiro. As ladainhas do sr. tucano sobre ser contra os tributos é só pra agradar ingleses. Se há praga maior que existe atualmente é um gigantismo de serviços ditos “sociais” deficitários, quando na verdade todo esse peso tributário contribui para um crescimento lento, a passo de tartaruga, do Brasil. Desde quando o Brasil dispensou políticas compensatórias, se vemos uma que, potencialmente, pode perpetuar um governo escandalosamente corrupto no poder?
Ficar a vida toda com essas políticas é aprofundar a pobreza no pior estilo do populismo latino-americano. No próximo governo, temos de começar a emancipar as famílias, incluí-las no mercado de trabalho convencional, colocar seus filhos na escola, com atendimento digno de saúde. Torná-las cidadãs de fato.
Conde- Ho, ho, ho, eu acredito em duendes!
Veja – Se o governo Lula tem tantos problemas, tanta incompetência como a oposição aponta, por que foi reeleito em 2006 e seus índices de popularidade são tão elevados?
Arthur – O presidente Lula é um líder de massas, o maior que o país já teve desde Getúlio Vargas. Ele sempre foi identificado com causas populares.
Conde-Eu me pergunto pra que serviu a formação de diplomata no Sr. Arthur Virgilio, para soltar uma pérola como essa? Realmente a nossa oposição é uma mistura de corruptos vendilhões e inocentes úteis. Não sei realmente em qual qualidade o sr. Virgilio se insere, mas, com certeza, parece ser um inocente útil (ou idiota útil, como Lênin dizia) para falar uma asneira como essa. Lula não é líder de massas. Ele é apenas um bandidinho sindicalista de taverna, uma criação fictícia da inteligentsia paulista, tanto do PT, como do PSDB, cuja mentira é perpetuada por aqueles que o promovem e se beneficiam do engodo. Lula não é um líder, é apenas um estúpido muito bem bajulado. Falta-nos, talvez, a criancinha do conto de Hans Chrstian Andersen: dizer que o rei está nu há muito tempo, ao invés de áulicos e beijadores de mãos dizendo-se inteligentes, bajulando a roupa inexistente do monarca.
Ele é o principal protagonista da história das eleições presidenciais diretas brasileiras.
Conde-Principal onde, se o sujeito perdeu umas cinco eleições presidenciais? Se o Sr. Lula conseguiu alguma coisa, foi matar a paciência do povo na insistência. E mudou a roupagem “lulinha-paz-e-amor”, com o Goebbels tupiniquim da propaganda, o Sr. Duda Mendonça, um dos envolvidos nos escândalos de corrupção do governo petista. Com sujeitos deslumbrados como o Sr. Arthur Virgilio, realmente estamos perdidos.
Disputou todas depois do fim do regime militar, a maioria em dois turnos. Isso dá a ele uma grande base eleitoral; mesmo quando perdeu foi muito bem votado. E soube usar a política econômica que herdou, aproveitou-se da boa situação da economia mundial e soube utilizar os programas sociais como uma máquina eleitoral, com muito assistencialismo.
Conde-Que frase contraditória! O Sr. Lula ganhava, até então, 30% dos votos, por causa dos fanáticos do PT, treinados em nossas escolas e universidades enxertadas de idéias marxistas idiotas. Não existe nenhum milagre no mito Lula: é tão somente um conjunto bem trabalhado de mentiras repetidas à exaustão, a ponto de idiotizar mesmo a classe supostamente bem mais pensante do Brasil: uma parte da classe média universitária. Essa parte intenta sonhar com o totalitarismo no país. As botas de Stálin pisando na cara de todo brasileiro.
Ele exerce a figura pessoal do presidente com uma sede política nunca vista. Desde o "nunca antes neste país" até os seguidos discursos direcionados para a população mais carente, falando na mesma linguagem do povo. O carisma dele é inegável.
Conde- Se até um senador com formação de diplomata se deslumbra com os nonsenses e as frases idiotas de Lula, realmente eu digo que a oposição “nunca antes nestepaiz” esteve tão perdida e tão emburrecida. O senador é realmente um caboclo do Amazonas. No mau sentido que esse termo possa sugerir. . .
Veja – Mesmo assim, depois do escândalo do mensalão, prosperou na oposição a tese de que houve um erro político ao não pedir o impeachment de Lula naquele momento...
Arthur – Nós acertamos. A abertura de um processo de impeachment traria um desgaste enorme ao país. Um processo de impeachment tem vários pés, é quase uma centopéia. É preciso motivo jurídico, que havia de sobra. Tem de ter crise de governabilidade, que não havia.
Conde-Como é que é? Quer dizer que um governo infame, monstruosamente corrupto, mentiroso até a demência, não representa uma crise de governabilidade? Quer dizer que o aparelhamento do Estado não representa uma crise de governabilidade? Quer dizer que a história de transformar o Estado num gigantesco caixa-dois partidário não é uma crise de governabilidade? O Sr. Arthur Virgilio parte do pressuposto de que os delitos presidenciais são toleráveis, em nome da tal “governabilidade”. Em nome da governabilidade se pode roubar, extorquir, chantagear, trapacear e mentir de forma ilimitada, na mais completa impunidade. O senador apenas revela aquilo que alguns maus brasileiros parecem condescender: a mentira, a corrupção e a desonestidade, tanto na esfera privada, como a pública, podem ser aceitas perfeitamente, em nome de algumas conveniências. Mas quais conveniências? É aí que ficou sem resposta, no quesito “governabilidade”, algo incompreensível para pessoas realmente com um mínimo de decência.
Tem de ter desorganização de base parlamentar, que não havia. Precisa de clamor das ruas, que não havia.
Conde-O senador Arthur Virgilio não tem o direito de ser ingênuo. Qualquer pessoa sabe que a legitimidade de um governo não se mede por rebanhos nas ruas, e tampouco pelo voto, mas pelo fiel cumprimento da lei, da moralidade e honestidade pública. Afirmo mais: a honestidade pública está acima do poder do voto do cidadão. Uma eleição não está acima das regras que protegem o Estado de Direito contra os desonestos, os corruptos, os bandidos e demais cidadãos incapazes de gerenciar o bom governo. A democracia, inclusive, deve criar regras para impedir que os inimigos das liberdades destruam o Estado de Direito. Nela é essencial a depuração legal destes elementos nocivos, por mais populares que sejam. Nem mesmo a manifestação nas ruas está acima das leis e da moral. E quem disse que o clamor nas ruas é algo espontâneo? Qualquer inseto sabe que, com algumas exceções, o povo só vai às ruas quando há organização para isso. Fernando Collor só foi derrubado porque, por trás do “clamor nas ruas”, havia a UNE e demais movimentos sociais, todos controlados pelo PT e pelo Partido Comunista. Se houvesse uma revolução silenciosa, capaz de destruir as instituições democráticas, o senador acharia perfeitamente conveniente, por não haver clamor nas ruas? É isso que ocorre no Brasil. Neste aspecto, a oposição, que poderia ter liderado uma ação justa, renunciou a sua função primordial, que é combater a má fé pública no governo. Para o senador Arthur Virgilio, o silêncio é um consentimento. Clamores públicos são “espontâneos”. Ou pior, a moralidade de um governo depende de “clamores”, não de ações políticas dentro da lei. Se a liderança, que deve ter zelo pela moral e pela dignidade, não organiza as vozes dissonantes no meio do povo, é por sua omissão e pusilanimidade que a nação paga. A desculpa do senador Arthur Virgilio, como a da OAB e de muitas agremiações que poderiam ter derrubado o Presidente Lula, demonstra tão somente uma completa covardia moral.
Se mesmo assim levássemos o processo adiante, enfrentando alguém que não queria deixar o cargo, o país seria dividido em dois, com choque de rua, seria pior do que na Venezuela.
Conde- Será que o senador Arthur Virgilio está afirmando que a oposição foi vitima de uma chantagem do governo federal? Quer dizer que se uma quadrilha de bandidos toma o governo e ameaça fazer anarquia nas ruas, já não é mais um motivo para derrubá-lo? Na pior das hipóteses, o senador está nos afirmando, categoricamente, que o país já é refém dos criminosos, e que o Congresso e o povo devem acatá-los, sob pena de violência nas ruas manietada pelo próprio governo. Raramente se viu uma confissão tão espantosa de uma oposição que tem medo do governo! De fato, foi isso que o ministro da “justiça revolucionária” Tarso Genro deu a entender se houvesse a ameaça de impeachment do governo Lula. No entanto, tudo não passou de covardia. O povo não moveria um buscapé por um governo desmoralizado e corrupto, se a oposição fosse suficientemente corajosa para enfrentar os desmandos seus desmandos. No máximo, os movimentos sociais, que poderiam perfeitamente ser reprimidos dentro da lei. Será que o senador não percebeu a gravidade de sua declaração? Que, na prática, existe um governo fora da lei?
Não faria bem para a economia brasileira, passaríamos ao mundo a imagem de um país instável, que derruba um presidente a cada treze anos.
Conde- O Brasil passa hoje a imagem de um país corrupto, desonesto, sem leis, paraíso da impunidade e carente de confiabilidade entre os políticos, com sérias conseqüências para as instituições democráticas. Será que não passa pela cabeça do senador que a idéia de derrubar de um governante corrupto é a expressão mais completa da estabilidade e governabilidade? Quer dizer que sinônimo de país estável é um presidente da república envolvido com um esquema de corrupção dos mais escandalosos de nossa história? Não é por acaso que o senado atual é uma Casa desmoralizada: os corruptos não são temporários, eles são sinônimos de estabilidade.
Acho que o povo brasileiro errou ao reelegê-lo apesar de toda a crise. Mas todos os erros e acertos da população contribuem para a consolidação da democracia. Fazem parte do processo civilizatório de um país errar e acertar.
Conde - Fazem parte da consolidação da democracia, a moralidade pública e o fiel cumprimento às leis. Se o senador acha que acerta em se omitir daquilo que o povo fez, ele mostra não entender nem mesmo o que é civilização e tampouco o fiel cumprimento do ofício de um senado. Ou seja, o senador não erra em não articular o impeachment, mas o povo erra em eleger o bandido?! O povo agiu mal e o senador se omitiu mal. O pecado se faz tanto por ação como por omissão. Não faz parte de um país civilizado errar e ser condescendente com a corrupção.
Veja – Qual o melhor candidato do PSDB à sucessão de Lula, José Serra ou Aécio Neves?
Arthur – Serra sai na frente, de acordo com as pesquisas, seguido por Aécio. Mas deveríamos testar mais nomes, como o meu. Não vejo por que o candidato do partido tenha de ser um governador. Fernando Henrique não foi governador, era senador como eu, e foi um excelente presidente. O mais importante para o partido é que está definido que o candidato será escolhido em eleições primárias, como nos Estados Unidos. As prévias servem para testar vários nomes e definir quem tem a capacidade de unir o partido. Com a ação do PSDB na CPMF, a militância está mobilizada. Meu nome estará nas primárias do PSDB para definir o candidato à Presidência da República.
Conde- Do jeito que as coisas estão, realmente a oposição estará perdida: Serra Aécio ou. . .Arthur Virgílio?! Você escolhe o desastre! Se bestar, Lula ainda leva o terceiro mandato, em 2010.
Veja – O senhor está fazendo é uma provocação aos candidatos naturais do partido, não é?
Arthur – Não. Com a derrubada da CPMF, eu ganhei ainda mais destaque nacional. Perder eleição, como perdi no Amazonas em 2006, não é impedimento para ser candidato a presidente. Serra perdeu eleição para prefeito de São Paulo e para presidente. Lula perdeu uma centena de eleições. Fernando Henrique perdeu a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros. Serra é pole position, sem dúvida nenhuma, mas meu carro também estará no grid de largada tucano.
Conde- Devia ficar calado, porque aí não perderia destaque. . .senador está sendo muito mal assessorado.
Veja – Com um governo tão popular e com todos esses méritos pessoais, acredita-se que Lula será um grande eleitor em 2010. Qual a estratégia do PSDB para amenizar essa influência do presidente na sucessão?
Arthur – O prestígio de Lula é pessoal e ele não será candidato a nada em 2010. A situação do PT e dos aliados será difícil, pois eles não têm um candidato natural. Numericamente, o nome mais viável é Ciro Gomes, mas duvido que ele tenha o apoio de Lula e do PT. Lula não se esforça por ninguém, por nenhum aliado, isso é histórico. Como quer voltar à Presidência em 2014, não será tão ruim para ele a eleição de alguém da oposição. Portanto, sua influência não será tão grande. Não consigo vislumbrar alguém que derrote um tucano em 2010. Basta que o partido chegue unido às eleições, desinflando seus egos.
Conde- Depois que o senador admite, taticamente, ter havido uma chantagem política do governo federal em ameaçar com uso de violência nas ruas, por causa do impeachment, e depois de todas as tentativas do PT de aparelhar o Estado brasileiro, será que ele acredita mesmo que a quadrilha que está no poder vai largar o osso? Não creio que o senador seja desonesto. Porém, honestidade não basta na política; há de ser puro como a pomba e sagaz como a serpente. Esse é Arthur Virgilio, o nosso caboclo do Amazonas: crédulo, tolo, provinciano, e tal como eleitor de Lula, ao nível de um ingênuo dependente do bolsa-esmola.
Conde- Depois que o senador admite, taticamente, ter havido uma chantagem política do governo federal em ameaçar com uso de violência nas ruas, por causa do impeachment, e depois de todas as tentativas do PT de aparelhar o Estado brasileiro, será que ele acredita mesmo que a quadrilha que está no poder vai largar o osso? Não creio que o senador seja desonesto. Porém, honestidade não basta na política; há de ser puro como a pomba e sagaz como a serpente. Esse é Arthur Virgilio, o nosso caboclo do Amazonas: crédulo, tolo, provinciano, e tal como eleitor de Lula, ao nível de um ingênuo dependente do bolsa-esmola.
Um comentário:
Conde, perfeito mais uma vez. Olha só, me responda uma coisa: o que te parece a Kátia Abreu? O DEM está tão desorientado quanto o PSDB, mas a Kátia Abreu me pareceu algo além da "média morna" do partido dela! O que você acha dela?
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