
Mais curiosa é a tentativa de desqualificar os críticos dos regimes comunistas, fazendo as comparaçãoes com as ditaduras de direita. Até nisso os cínicos vigaristas perdem na pose. Pinochet, Salazar, Franco e todas as ditaduras latino-americanas somadas não chegam aos pés da ditadura cubana, por exemplo. E aí, quando são desmascarados, reagem: - Ahhhhhhh! Mas todas as ditaduras são iguais e não é possível comparar. Não é?! Uma ditadura em que morrem 400 pessoas, moralmente falando, jamais pode ser comparada a outra que mata centenas de milhares ou milhões. É o caso da ditadura brasileira, na qual os cretinos enchem a boca de nojo, quando defendem o regime de Fidel Castro, que matou em semanas, o que o regime militar não matou em 20 anos!
Que poderão dizer então da demonização de Salazar, Pinochet e Franco? Qualquer pessoa ou historiador honesto sabe que esses regimes foram uma reação ao caos políticos e social que o bolchevismo criou na Europa e na América Latina. Um pouco antes da guerra civil espanhola, os comunistas, anarquistas e nacionalistas da esquerda queimavam conventos e igrejas centenárias, destruíam o patrimônio histórico, estupravam freiras e católicas leigas, fuzilavam padres, assassinavam políticos de direita e instalavam polícias políticas no mesmo modelo da Tcheka soviética. Barcelona foi o palco das piores investidas do “terror vermelho” e quando Franco tomou a cidade, milhares de catalães saíram às ruas, eufóricos, com a expulsão dos comunistas. Salazar, ao instaurar o Estado Novo, reprimiu com violência as mesmas manifestações terroristas dos comunistas e anarquistas portugueses, com seu ódio niilista à sociedade e seu sonho totalitário de destruir a vida civil.
O mesmo princípio se aplica a Pinochet. Salvador Allende violou a Constituição chilena, aceitava armas de Cuba para insuflar terrorismo e guerrilha e confiscou propriedades, indústrias e terras, gerando uma brutal crise de desabastecimento no país. Inclusive, impôs um sistema de racionamento e controle de comida, para subjugar a população chilena, carente de víveres de primeira necessidade. O governo Allende não somente ameaçava as liberdades civis e políticas no país, como ameaçava a soberania do Congresso Nacional e do judiciário, violando e desrespeitando várias de suas leis e sentenças. Um pouco antes do levante militar que derrubou seu governo, a inflação, que em 1970, era de 50% ao ano, explodiu na estratosférica margem de 300%! O Chile, que era um dos maiores produtores de trigo do mundo, teve uma queda de 50% da produção, durante todo o governo Allende e poucos dias antes do dia 11 de setembro de 1973, simplesmente ameaçava esgotar a produção. O que Salazar, Franco e Pinochet fizeram nada mais foi do que guerra justa, de empunhar a espada contra quem merecia se sangrar com ela. Houve muito abuso de poder e muitas arbitrariedades, além da revogação das liberdades individuais, o que é condenável. Porém, no estado de miséria, anarquia, violência e subversão criada pelos comunistas, as instituições democráticas entraram em crise. E se não houvesse uma força bruta para reprimi-los, sem dúvida, as ditaduras não seriam autoritárias, mas totalitárias.
Um comunista médio costuma choramingar os terroristas e assassinos mortos pelas ditaduras de direita. Ao mesmo tempo, defende o regime comunista que deporta, oprime e aniquila milhões de inocentes. Um cidadão assim tem um alto grau de sociopatia. É claro que ele relativiza os números! É claro que ele relativiza as vítimas de cada ditadura! As ditaduras de direita, no geral, mataram muito mais terroristas e bandidos do que outra coisa. E se há algo que mais matou comunistas na história humana, foram as próprias ditaduras comunistas, vide os expurgos de Moscou, na época de Stálin, no Leste Europeu, na Ásia ou mesmo em Cuba.
Um comunista médio costuma choramingar os terroristas e assassinos mortos pelas ditaduras de direita. Ao mesmo tempo, defende o regime comunista que deporta, oprime e aniquila milhões de inocentes. Um cidadão assim tem um alto grau de sociopatia. É claro que ele relativiza os números! É claro que ele relativiza as vítimas de cada ditadura! As ditaduras de direita, no geral, mataram muito mais terroristas e bandidos do que outra coisa. E se há algo que mais matou comunistas na história humana, foram as próprias ditaduras comunistas, vide os expurgos de Moscou, na época de Stálin, no Leste Europeu, na Ásia ou mesmo em Cuba.
Com algumas exceções, os ditadores de direita morreram pobres. Salazar foi sepultado numa vila de interior de Portugal. Os generais brasileiros, e mesmo Francisco Franco, morreram com seus soldos de soldados. Enquanto isso, em plena democracia, os ex-terroristas, assaltantes de bancos, guerrilheiros e bandidos de esquerda exigem indenizações milionárias e fazem esquemas monstruosos de corrupção e enriquecimento ilícito. Eles exigem indenização do contribuinte porque não instauraram a ditadura criminosa deles. O terrorista e assaltante de banco é indenizado porque foi reprimido pelo crime que fez.
Interessante notar a tendência das esquerdas mundiais em caluniar a memória de Augusto Pinochet, já que há uma campanha de difamação ligando-o ao tráfico de drogas ou mesmo à corrupção em seu governo. Todavia, por mais falsas ou verdadeiras que sejam essas acusações, nada é parecido com o envolvimento criminoso das esquerdas latino-americanas com as Farcs da Colômbia e seu fiel patrocinador de armas, o coronel Hugo Chavez da Venezuela. As mesmíssimas Farcs que abastecem o mercado brasileiro com sua sucursal criminosa, o PCC, e demais grupos do crime organizado na América Latina. A mesmíssima Venezuela que abastece o mercado de drogas na Europa e nos Eua, através de seus aeroportos clandestinos. E quem se lembra do infame processo do General Uchoa, o famoso “herói” da guerra de Angola, fuzilado por Fidel Castro? O militar foi executado por supostamente participar do narcotráfico. Porém, as más línguas dizem que o próprio Fidel Castro fez sua queima de arquivo, para não ver seu nome envolvido. Essa é a esquerda moralista e santarrona!
Por outro lado, nem nas estatísticas sociais, os socialistas ganham. Salazar, Franco, Pinochet e mesmo o regime militar brasileiro deixaram economias ricas, estáveis, ou na melhor das hipóteses, elevaram o padrão de vida de seus povos. Fizeram algo melhor: criaram condições propícias ou mesmo restabeleceram a institucionalidade do Estado de Direito e abriram portas para a democracia. O que Cuba pode oferecer de exemplos para o mundo? Um país caindo aos pedaços, uma economia esclerosada, um padrão de vida baixíssimo. O que a Coréia do Norte pode oferecer de exemplos para sua irmã, a Coréia do Sul? Um país indigente e esfomeado, refém de um psicopata autocrático e hereditário. O que a China pode oferecer do regime comunista? Repressão política, execuções sumárias, censura às liberdades civis e políticas e a miséria de 900 milhões de seus cidadãos. E tudo leva a crer que com a morte de Fidel Castro, a democracia raramente terá volta em Cuba. Os 100 milhões de cadáveres criados pelos socialistas não são meras coincidências estatísticas!
Isso me faz recordar de um russo, quando soube da contra-revolução de 1964, que salvou o Brasil dos comunistas. Ele me disse: - O povo devia colocar o retrato dos generais brasileiros na parede! Para quem viveu no regime comunista, Salazar, Franco Pinochet e os generais brasileiros são perfeitamente aceitáveis. São até moralmente superiores. São maus menores contra um mal maior. É visivelmente imoral condenar a ditadura de direita e aprovar o comunismo, com sua coleção de genocídios. Não há nenhuma envergadura de princípios para comparar um e outro. E é perfeitamente explicável a reação de uma direita contra uma esquerda revolucionária e violenta. Quem vai chorar trezentos terroristas mortos, quando se salvou milhões de inocentes da sanha deles? A direita fez um mal menor, para salvar um bem maior: a civilização e a democracia.
Interessante notar a tendência das esquerdas mundiais em caluniar a memória de Augusto Pinochet, já que há uma campanha de difamação ligando-o ao tráfico de drogas ou mesmo à corrupção em seu governo. Todavia, por mais falsas ou verdadeiras que sejam essas acusações, nada é parecido com o envolvimento criminoso das esquerdas latino-americanas com as Farcs da Colômbia e seu fiel patrocinador de armas, o coronel Hugo Chavez da Venezuela. As mesmíssimas Farcs que abastecem o mercado brasileiro com sua sucursal criminosa, o PCC, e demais grupos do crime organizado na América Latina. A mesmíssima Venezuela que abastece o mercado de drogas na Europa e nos Eua, através de seus aeroportos clandestinos. E quem se lembra do infame processo do General Uchoa, o famoso “herói” da guerra de Angola, fuzilado por Fidel Castro? O militar foi executado por supostamente participar do narcotráfico. Porém, as más línguas dizem que o próprio Fidel Castro fez sua queima de arquivo, para não ver seu nome envolvido. Essa é a esquerda moralista e santarrona!
Por outro lado, nem nas estatísticas sociais, os socialistas ganham. Salazar, Franco, Pinochet e mesmo o regime militar brasileiro deixaram economias ricas, estáveis, ou na melhor das hipóteses, elevaram o padrão de vida de seus povos. Fizeram algo melhor: criaram condições propícias ou mesmo restabeleceram a institucionalidade do Estado de Direito e abriram portas para a democracia. O que Cuba pode oferecer de exemplos para o mundo? Um país caindo aos pedaços, uma economia esclerosada, um padrão de vida baixíssimo. O que a Coréia do Norte pode oferecer de exemplos para sua irmã, a Coréia do Sul? Um país indigente e esfomeado, refém de um psicopata autocrático e hereditário. O que a China pode oferecer do regime comunista? Repressão política, execuções sumárias, censura às liberdades civis e políticas e a miséria de 900 milhões de seus cidadãos. E tudo leva a crer que com a morte de Fidel Castro, a democracia raramente terá volta em Cuba. Os 100 milhões de cadáveres criados pelos socialistas não são meras coincidências estatísticas!
Isso me faz recordar de um russo, quando soube da contra-revolução de 1964, que salvou o Brasil dos comunistas. Ele me disse: - O povo devia colocar o retrato dos generais brasileiros na parede! Para quem viveu no regime comunista, Salazar, Franco Pinochet e os generais brasileiros são perfeitamente aceitáveis. São até moralmente superiores. São maus menores contra um mal maior. É visivelmente imoral condenar a ditadura de direita e aprovar o comunismo, com sua coleção de genocídios. Não há nenhuma envergadura de princípios para comparar um e outro. E é perfeitamente explicável a reação de uma direita contra uma esquerda revolucionária e violenta. Quem vai chorar trezentos terroristas mortos, quando se salvou milhões de inocentes da sanha deles? A direita fez um mal menor, para salvar um bem maior: a civilização e a democracia.
3 comentários:
Excelente e belo texto, amigo Conde, mas até onde sei e corrigindo o seu texto, mas a China de Mao Tsétung matou pelo menos 76 milhões de pessoas e o czar vermelho, Joséf Stálin, fez ao menos o favor de dar um golpe de picareta no Léon Trotski pq esse cara mataria INFINITAMENTE mais...
ABRAÇÃO e JESUS te ama!!:-D
Boa noite!
Sou leitor do Reinaldo Azevedo e do Olavo de Carvalho e concordo plenamente com o post.
Quando o Gal. Pinochet morreu ,eu fui pesquisar o número de mortos na ditadura chilena para compará-lo com a cubana.Fiquei estarrecido!
Mais estarrecido ainda eu fiquei quando descobri o pequeno numero de mortos na ditadura brasileira em comparação com o regime castrista.
Chico Buarque,Niemayer,Frei Betto,Zé Dirceu ,Lulla ... adoram Fidel ,portanto são cumplices e merecem,no mínimo, desprezo.
Só para provar que tudo o que se diz a respeito do comunismo e das esquerdas mais radicais é apenas a constatação da realidade:
"28/02/2008 - 21h59 Folha Online
Farc mantêm seqüestrados como em campo de concentração, diz ex-refém
As condições às quais são submetidos os reféns mantidos em cativeiro pela guerrilha das Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia) são semelhantes às de um campo de concentração, declarou nesta quinta-feira um dos quatro ex-parlamentares libertados na quarta-feira.
"As condições de reclusão são as de um campo de concentração", disse, em um emocionado relato de seu cativeiro na selva o ex-senador Luis Eladio Pérez, um dia depois de ter sido entregue pelas Farc ao governo da Venezuela e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha junto com Gloria Polanco de Lozada, Orlando Beltrán Cuéllar e Jorge Eduardo Gechem Turbay.
Os ex-reféns: Gloria Polanco, Orlando Beltran, Jorge Gechem e Luis Eladio Perez
Embora não tenha entrado em maiores detalhes, o ex-refém contou que, em uma de suas travessias durante o cativeiro, pernoitou em território equatoriano.
"Eu dormi no Equador. Com isso digo tudo. Usávamos botas equatorianas, desodorantes e remédios brasileiros, sabonetes venezuelanos", relatou Pérez.
Durante uma entrevista à rádio colombiana Caracol, Pérez disse que ele, assim como a política franco-colombiana Ingrid Betancourt, de quem se tornou confidente no cativeiro, foram maltratados por parte dos guerrilheiros.
"Eu era mal visto pela guerrilha porque sempre contestei as coisas. Não titubeei. Claro, Ingrid fazia o mesmo, com uma dignidade e valentia excepcionais", afirmou Pérez, após contar sobre uma frustrada tentativa de fuga que resultou no acorrentamento da franco-colombiana.
"A situação se tornou muito complicada e isso gerou uma situação de maus-tratos permanente. Há muita repressão (em relação a Betancourt), dizem que somos burgueses, que somos políticos, enfim, tudo isso gerou um clima bastante desagradável com os guerrilheiros, que sempre tentavam amargar nossa vida em todos os aspectos", afirmou.
No entanto, o ex-refém garantiu que os guerrilheiros não tentarão matar Betancourt, porque "ela representa um pote de ouro para os rebeldes".
"Achei que iam me matar. Cheguei a deixar com Ingrid uma mensagem para minha família, porque sempre entendi que ela não seria assassinada, porque indiscutivelmente para as Farc Ingrid é o pote de ouro neste maldito processo", disse o ex-refém.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou que a libertação de Ingrid Betancourt, refém desde 2002, é "uma questão de vida ou morte".
Sarkozy se declarou disposto a ir buscar Betancourt pessoalmente na fronteira entre Venezuela e Colômbia.
"O sofrimento de Betancourt é o sofrimento de toda a França', afirmou. Em comunicado divulgado hoje pelo Palácio do Palácio do Eliseu, Sarkozy pediu ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para solucionar o seqüestro de Betancourt, que se encontraria em um debilitado estado de saúde.
"Eu me dirijo ao presidente Chávez e elogio seu envolvimento e seus esforços, que permitiram devolver na quarta-feira à vida outros quatro reféns", afirma o comunicado.
"Peço a ele que use toda a sua influência para salvar a vida de Betancourt. Não podemos esperar mais. Trata-se de uma questão de vida ou morte", acrescentou o presidente francês.
Pérez afirmou ainda que os três reféns americanos, Marc Gonsalves, Thomas Howes e Keith Stansell, pediram a ele que entregasse cartas ao presidente George W. Bush e a alguns pré-candidatos à Casa Branca, mas que as mensagens foram confiscadas pela guerrilha.
"Eu trazia algumas cartas que os três americanos que estavam comigo escreveram ao presidente Bush, cada um individualmente", afirmou. Também havia mensagens dos três reféns para a presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, para o pré-candidato presidencial republicano John McCain e para seus rivais democratas Barack Obama e Hillary Clinton.
O ex-parlamentar disse que "infelizmente em una revista" os guerrilheiros confiscaram o material, que também incluía mensagens a outros congressistas democratas dos EUA, "solidários" ao drama dos reféns.
No entanto, Pérez afirmou se lembrar de elementos que prometeu tornar públicos "no devido momento", entre os quais cartas de dois militares.
O ex-senador colombiano negou que as Farc estejam dizimadas, como afirma o governo de Alvaro Uribe, e diz que o movimento se fortaleceu com um "imposto" cobrado junto aos comerciantes de coca.
Com France Presse e Efe"
Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u377133.shtml
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