segunda-feira, setembro 21, 2009

Quando o Estado é um castrador. . .

Quando eu leio sobre a Europa medieval, percebo que há um elemento peculiar ao homem europeu daqueles tempos: o senso de comunidade, de solidariedade familiar, de alegria, de amor, de afetividade explícita, além de uma profunda religiosidade. Numa época de guerra, de fome, de peste, enfim, de desgraças monstruosas, os europeus tinham uma profunda fé em Deus e um espantoso vigor intelectual, moral e espiritual. O homem europeu médio era hospitaleiro: em nome de Cristo, ele criava hospitais e doava esmolas aos pobres; construía Igrejas majestosas e mosteiros, simbolizando seu profundo amor pela eternidade. Da nobreza ao campesinato, passando pelo clero, essa ética de piedade, compaixão e hospitalidade permeava a solidariedade medieval. A cavalaria criou as regras da etiqueta amorosa e da cortesia à mulher. Em poesias e cartas, os sentimentos eram declarados: o homem retratava seu amor pela mulher inatingível; o amigo assumia pactos, acordos e sentimentos de dever para com seu concidadão. As irmandades eram questões de honra e sobrevivência.

E não falemos de gente melindrada. O homem medieval era uma criatura rude, muitas vezes de temperamento violento e explosivo. E as regras sociais eram bastante severas. A religião cristã e a Igreja Católica educaram esse espírito barbarizado para a ascensão de verdadeiras instituições, verdadeiros laços comunitário, verdadeira ordem e hierarquia de valores genuínos na civilização européia. Dentro das inúmeras divisões do Velho Continente, da Inglaterra a Portugal, da Espanha ao Leste Europeu, com suas variadas línguas, dialetos, havia um elemento que o unia, chamado Cristandade. A nação, por assim dizer, não era o feudo, não era o reino, não era a vila: era a fé!

O que motivava um cavaleiro medieval a criar hospitais em Jerusalém para peregrinos cristãos de todas as partes do mundo, e mesmo para não-cristãos, pagando penitências pelos seus pecados? O que motivava um monge a largar a sua casta rica e se dedicar aos pobres como mendigo? O que motivava um sábio bispo a cuidar do seu rebanho, dedicando-se às coisas do espírito e da filosofia? Era a fé vivificadora que dominava o espírito daqueles homens, a ponto de enfrentarem as piores adversidades.

Por que escrevo isso acima? A Europa com que me identifico, com que me vejo no espelho, ao qual me lembra, e muito, a realidade brasileira, é essa época medieval hospitaleira, emotiva, cristã, católica. Às vezes penso que muito da nossa afetividade e hospitalidade provém desse universo ibérico intocável pela modernidade, esse universo de relações familiares, muito mais fortes do que as relações com o Estado. É como se a Idade Média, exilada, viesse ao Brasil em pleno século XVI, através de naus e caravelas, e o Atlântico a isolasse da lenta e gradual decadência espiritual da Europa. Não é por acaso que muitos europeus identificam o povo brasileiro com o italiano. Algumas regiões da Itália ainda preservam aquela mentalidade comunitária medieval em que as famílias se mesclam com o povoado, como se todo mundo fosse conhecido, como se todos tivessem laços de parentesco.


Como descobri isso? Um aspecto interessante é quando os brasileiros contatam com os europeus da atualidade. A impressão que fica é a de que os europeus são “frios”, “distantes”, sem empatia (e quando são germânicos, a situação fica pior ainda). Já os brasileiros falam freneticamente, gesticulam, mostram suas afeições naturais e não temem demonstrar sentimentos, além de serem bastante hospitaleiros. É como se para muitos brasileiros não existisse a pessoa estranha. Todos se cumprimentam diariamente, mesmo que ninguém se conheça. Os europeus, medrosos, ficam assustados com isso; estranham muito mais ainda esse ambiente de intimidades, falatório exagerado, afetividades demasiado explícitas.

Mas será que a “frieza” européia, esse distanciamento do calor humano, é um fenômeno permanente do temperamento daquele povo? Quando eu leio as descrições dos homens medievais gesticulando, falando muito ou mesmo brigando entre si, há um retrato de uma espontaneidade inexistente no europeu atual. Parece que o conjunto de regras atuais da sociedade européia, seja nos costumes, leis e estruturas políticas, atomiza o individuo, anula-o, esmaga-o. Daí a entender porque cada um cuida de si e ninguém olha para seu vizinho. Dispersos, sem origens, sem laços comunitários fortes, os europeus parecem se trancar em suas respectivas casas, esperando a hora da morte ou abreviando sua vida pelo suicídio. O paraíso do “bem-estar social” governamental se conflita com o mal estar coletivo de uma sociedade que perdeu suas próprias referências éticas, morais, espirituais e civilizacionais. O apego mesquinho e materialista generalizado ao bem estar econômico e a completa omissão nos laços afetivos e espirituais, seja na vida privada, como na vida comunitária, são sinais de claros de decadência.

Minha opinião pode ser exagerada, pessimista? Talvez. Entretanto, os relatos que ouço dos meus amigos que viveram na Europa parecem retratar uma patologia social: a indiferença existencial com o próximo e consigo mesmo, a falta de perspectivas futuras, o hedonismo, o niilismo, o ateísmo, são retratos de uma espiritualidade enferma. Isso é o que parece ser a Europa laica, a Europa que renega suas raízes cristãs, a velha Europa que trata sua cultura, seus palácios e suas catedrais como uma peça de museu. A civilização européia atual é uma espécie de morta-viva, cujo vigor se esgotou. Renega seu passado e não consegue presenciar um futuro certo. Numa demonstração cabal de prostração completa, a União Européia simplesmente se recusou a reconhecer no Cristianismo a base de sua civilização. Enquanto isso, os governos europeus se acovardam com relação à expansão do Islã.

Falei de modelos políticos. Se há algo que o Estado europeu conseguiu fazer foi castrar sua civilização em todos os sentidos. O “cidadão europeu” é uma figura impessoal, assexuada, uma mera engrenagem desse Estado, desse elemento político abstrato. É paradoxal que o modelo político democrático, prometendo respeitar a esfera privada das relações civis, acabasse por expandir a burocracia e aniquilar os indivíduos. Na verdade, a democracia não é garantia absoluta na defesa das liberdades. Em nome da privacidade, da delimitação e proteção de direitos, o Estado cria leis e regras isolando as pessoas do convívio social. Essa legião de cidadãos solitários, amorfos, acaba se tornando massas, sem identidade própria, sem individualidade. A solidão nauseante do indivíduo dentro das multidões é o paradoxo de nossa realidade atual. No vazio comunitário dessa esfera privada, no viés da sociedade atomizada, o Estado alarga seu braço, ocupando atividades antes voluntárias, para torná-las coercitivas, compulsórias e quase sempre opressivas. O Estado “oferece” educação, mas tira as escolhas das famílias para educar seus filhos; o Estado "oferece" assistência médica e usurpa o direito de escolher o tipo de tratamento; o Estado "oferece" o bem estar, ditando como, quando e o que devemos trabalhar ou comer. O Estado é laico e criminaliza a fé religiosa; enquanto isso, ele mesmo se eleva como o deus, como se fosse a própria encarnação da religião civil. E o objeto de fé comum do sistema democrático moderno é o coletivo, é a massa, é a maioria tirânica, que legitima o despotismo governamental para ser tiranizada pelo Estado.

Não nego que haja traços psicológicos particulares que façam os europeus serem mais distantes do que os brasileiros em geral (se bem que os latinos também sejam europeus e não são necessariamente distantes). Entretanto, numa sociedade que se tornou cínica, moralmente duvidosa e potencialmente suicida, é necessário questionar seus sintomas. A expansão da burocracia estatal na Europa, coligada com o rebaixamento moral de sua sociedade, é um deles. Outro, claro, é o relativismo moral, que dessacralizou a religião, os valores cristãos, a família, rejeitou o amor à Deus e mesmo relativizou o direito à vida. Houve uma Europa que criava hospitais para doentes e velhos; hoje, a nova Europa quer exterminá-los, vide as propostas da eutanásia. Havia uma Europa que gerava famílias cristãs leais, numerosas e acolhedoras. Hoje é uma Europa estéril, que não gera filhos. Ou pior, que aborta seus filhos.

A Europa foi a precursora do espírito de iniciativa do capitalismo, da liberdade econômica e da geração da riqueza, com seus aventureiros, comerciantes, navegantes e homens de coragem, que singraram os mares do mundo; hoje é uma sociedade apática, sem iniciativa, incapaz de gerir-se por conta própria, já que os cidadãos, cada vez mais, são dependentes do Estado paternalista e opressor. Dependência que ameaça até o cerne das liberdades democráticas do mundo europeu.

Houve uma Europa que criou verdadeiros baluartes do conhecimento humano nas universidades. A universidade européia atual, no ramo de humanidades, com suas ideologias espúrias, é uma sombra obscura daquilo que foi uma das maiores invenções do mundo medieval. O Velho Continente foi o experimento grandioso de uma gloriosa civilização cristianizada, berço fiel da Igreja; e atualmente é uma sociedade sem perspectiva futura, depressiva, imediatista, potencialmente suicida, porque abandonou os valores absolutos e a fé na transcendência divina. No vácuo espiritual, a Europa é ameaçada, inclusive, de ser subjugada pelo islã. O que o islamismo não conquistou o continente europeu pela guerra, conquistará pela pusilanimidade.


Há muitos brasileiros que sonham com o modelo europeu de mal estar social. Enganada por uma propaganda falaciosa das esquerdas estatólatras, essa gente acredita que o Estado faz milagres na vida social, é autoridade moral superior para resolver seus próprios problemas e responsabilidades e isentá-la dessas questões. No entanto, ainda se pode agradecer aos céus que os brasileiros sejam apegados à família ou à religião católica; que sejam solidários no seu cotidiano e calorosos com os outros. O brasileiro médio ainda tem empatia, sentimentos, é ainda uma pessoa. O Estado brasileiro, acatando as cartilhas politicamente corretas da esquerda norte-americana, da Europa e da ONU, quer destruir esse caráter espontâneo que existe em cada um de nós. Quer nos fragmentar socialmente, racialmente, estimular ódios e divisões internas artificiais no país. E em nome disso, deseja expandir cada vez mais o governo sobre nossas vidas, bestializando as nossas cabeças e rebaixando nossas existências. A Europa atual é o exemplo daquilo que não devemos ser. O europeu médio é um ser martirizado pelo próprio sistema que criou. É vítima da “terceira via”, do “comunismo chique” que é a social-democracia, assustadoramente influente nas democracias liberais. Enfim, é um homem castrado pelo Estado.

13 comentários:

Anônimo disse...

Excelente texto,caro Conde!!!

Parabéns!!!



KIRK

Anônimo disse...

Sugestão:


"A Igreja Católica: Construtora da Civilização — Ep. 1, parte 1"


http://www.youtube.com/watch?v=t6bnO7N1AMU



KIRK

Anônimo disse...

Um de seus melhores textos. Parabéns.

Curiosamente, os brasileiros lembram realmente mais os italianos que os portugueses, principalmente na informalidade excessiva do trato, na avacalhação geral e no gosto pela esbórnia.

Maurício disse...

Se eu fosse o Conde, escrevendo panfletos tão ruins, eu não esperaria a hora da morte. Abreviaria minha vida pelo suicídio.

Obama disse...

Só para dar um dica construtiva, Conde: coesão é uma virtude! Passe a aplicá-la

Anônimo disse...

"Honduras, Defendiendo nuestra Democracia!!!"


http://www.youtube.com/watch?v=da9etL5uqy8


Divulguem este vídeo,pois ele é uma espécie de socorro deste povo maravilhoso e aguerrido,cuja pequenina nação - pequena em tamanho territorial,mas uma potência mundial em termos de valores e princípios cristãos e democráticos -chamada HONDURAS!!!

FORÇA E HONRA,HONDURAS!!!

FORÇA E HONRA,BRAVO E AGUERRIDO POVO HONDURENHO!!!


VIVA A DEMOCRÁTICA HONDURAS!!!

ABAIXO O IMPERIALISMO BRASILEIRO!!!



KIRK

Anônimo disse...

Caro Conde e demais amigos direitistas,conservadores e cristãos,vejam as imagens dos bárbaros esquerdopatas (perdão pela redundância) do RS,ao invadirem a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul,cujo presidente da casa é o TORPE PeTista Ivar Pavan:

" Saiba como a desordem administrativa chegou até a Assembléia do RS

CLIQUE nos endereços a seguir para conferir o que está nesta nota:

http://www.youtube.com/watch?v=qBh2P9Ft5dA

http://www.youtube.com/watch?v=U0ASwPfGV7s

http://www.youtube.com/watch?v=PR7mwJVFOYo

http://www.youtube.com/watch?v=OLlkeMcWF1k

Além de identificar e punir os desordeiros que tentaram intimidar os deputados gaúchos no dia 16, a Assembléia do RS também resolveu botar um pouco de ordem na casa.

. O cenário dentro da Assembléia é de enorme desordem administrativa.

. Até papel higiênico falta nos banheiros dos servidores.

. A situação se agrava quando grupos do MST e do Cpers invadem a Assembléia, porque os banheiros do térreo superlotam. Sem higiene, os banheiros resultam com excrementos espalhados pelo chão, paredes mijadas e pisos inundados. As faxineiras nunca sabem o que fazer depois que a sujeira e o mau cheiro se instalam na Assembléia.

- O presidente Ivar Pavan resolveu que a partir de agora as medidas de segurança serão mais rígidas e o acesso de grupos numerosos terão regras de restrição. "

Fonte: http://polibiobraga.blogspot.com/


Grato,caro Conde!!!



KIRK

ayrton lan disse...

Creio que a Igreja Católica não é a solução, mas a Fé na Palavra de Iahveh e na operação do Espírito Santo de Jesus. A Igreja Católica já teve sua chance e crítca e não se ajustou,hoje é comandada por marxistas moderados e evolucionistas agnósticos, preservam apenas rituais. Outrossim a Europa está na eminência do neo-barbarismo das drogas e do satanismo bestial. Israel pode estar se levantando novamente para ajudar o mundo e os cristãos a refletir com piedade!

Anônimo disse...

O "DECÁLOGO", ESCRITO POR LÊNIN EM 1913.





Em 1913, Lênin escreveu o "Decálogo" que apresentava ações táticas para a tomada do Poder.



a) Qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência

b) Tendo a História se encarregado de pôr fim à questão ideológica, a meditação dos ideais, então preconizada, poderá revelar assombrosas semelhanças nos dias de hoje, senão vejamos:



1.. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2.. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3.. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4.. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5.. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6.. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7.. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8.. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9.. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa bsocialista;
10.. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...


Fonte:
http://www.ternuma.com.br/principal.htm



KIRK

Anônimo disse...

"ayrton lan",às 4:30 PM,EVITE ser leviano,irresponsável,tacanho,ignorante acerca da Doutrina Católica e da História MILENAR da Santa Igreja Católica!!!

Se você e sua seita tiverem algo melhor a oferecer em relação aos serviços prestados e as demais realizações da Santa Igreja Católica,que nos legou a CIVILIZAÇÂO OCIDENTAL e o CRISTIANISMO,espero que daqui a dois mil anos,por exemplo,vocês possam começar a ter alguma expressão no mundo,hehe!!!

Pare e pense:para alguma seita pensar em competir com a Santa Igreja Católica,a Santa Igreja Católica sempre estará na frente dois milênios...


Pare e pense:o que a Santa Igreja Católica nos legou de realizações,serviços filantrópicos,desenvolvimento da Doutrina Católica etc.,constitui um colosso para a Humanidade e para a glória de Deus!!!



A Igreja Católica: Construtora da Civilização — Ep. 1, parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=t6bnO7N1AMU



A Igreja Católica: Construtora da Civilização — Ep. 1, parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=tYjcNyTf98s


A Igreja Católica: Construtora da Civilização — Ep. 1, parte 3

http://www.youtube.com/watch?v=uLHWJvcC-hs




"Católicos, voltem para casa"

http://www.youtube.com/watch?v=DcX5B6D002Q


KIRK

Anônimo disse...

"Hugo Chavez ladron comunista y asesino"

http://www.youtube.com/watch?v=jVFJU26kqKo



RECOMENDO-O A TODOS,esquerdopatas ou não!!!

Cada um será responsabilizado,seja em vida seja na Eternidade,pelas suas escolhas e ações e inações!!!

O que fazemos em vida ecoa pela Eternidade!!!Cuidado,pois,com o que vocês aninham em suas mentes e corações...

Obs:Vídeo importante acerca da parte ideológica envolvendo o comunismo,a mentira,o engodo,o truque,a ilusão,a FARSA que encerra esta utopia macabra,GENOCIDA,anti-humana,anticristã em essência!!!



KIRK

Matheus disse...

http://abcnews.go.com/Technology/WhosCounting/story?id=8222603&pag e=1


É muito ruim. Eu suspeito que tem mais a ver com a violência sectária do que qualquer idéia pomposa sobre não ser capaz de diss religião. Sempre me faz rir a maneira que os americanos atribuem importância à liberdade de expressão; a sociedade mais desigual do mundo, onde muitas pessoas nem sequer têm a liberdade de acesso à sistema de saude, onde o governo começa continuamente guerras de opressão em seu nome, mas esta tudo ok, porque os americanos podem xingar Deus.

Matheus disse...

http://abcnews.go.com/Technology/WhosCounting/story?id=8222603&pag e=1

É muito ruim. Eu suspeito que tem mais a ver com a violência sectária do que qualquer idéia pomposa sobre não ser capaz de insultar religião. Sempre me faz rir a maneira que os americanos atribuem importância à liberdade de expressão; a sociedade mais desigual do mundo, onde muitas pessoas nem sequer têm a liberdade de acesso à saúde, onde o governo começa continuamente guerras de opressão em seu nome; mas tudo ok, porque os americanos podem xingar Deus.