segunda-feira, setembro 14, 2009

Contra o humanitarismo do Estado.

O brasileiro médio, no seu âmago de vira-lata, deslumbra-se com o modelo europeu estatizado de serviços públicos, em particular, a educação e o sistema de saúde. É moda que muitos sonhem com o modelo social-democrata, o chamado welfare state, que vigora, em especial, na França, Alemanha e nas nações escandinavas. Todavia, pouca gente percebe, mesmo os europeus, o pesadelo que há por trás desse ogro filantrópico chamado de “Estado moderno”. Se alguém se der ao trabalho de estudar de onde provem as origens da educação e saúde públicas vai sentir um profundo mal estar. Reitero: quem ama a liberdade como uma dádiva sagrada de Deus, com certeza vai odiar suas origens. O Estado moderno, no geral, não forjou a educação publica para educar o povo, mas sim para doutriná-lo, seja através de uma ideologia nacionalista, ou então, fascista e comunista. O mesmo se aplica à saúde pública. Da mesma forma que escola pública serviu pra controlar a mente das crianças, a saúde pública foi usada para controlar a saúde dos cidadãos.

Não nos espantemos. Os modelos de serviços sociais estatais por excelência surgiram em países de tradições centralistas e autoritárias, como na França revolucionária de 1789 e na Alemanha prussiana e militarizada de Bismarck, e se espalharam para o mundo. Para isso, o Estado usurpou as esferas privadas dessas mesmas atividades sociais, seja da família, da igreja, de entidades comunitárias autônomas e corporações particulares, para repassar esse intento a meia dúzia de políticos e burocratas. Isso é a seqüela do modelo europeu. Isso é a origem do welfare state! O nazismo e o comunismo tiveram palco promissor numa Europa em que aceitou a esfera do Estado para ditar sobre tudo, ainda que em nome do bem comum! E hoje não é muito diferente, quando esses controles, cada vez mais sutis, transformam o cidadão europeu médio numa criatura imbecilizada e paparicada pelo governo.

E o que se vê na faustosa nação norte-americana? O presidente Barack Obama ameaça estatizar o sistema norte-americano de saúde, retirando dos cidadãos daquele país o direito de escolher seu próprio atendimento médico. Ou seja, a Casa Branca quer fazer com os americanos o que os Estados europeus fizeram com seus cidadãos: imbecilizá-los, para torná-los dependentes de um governo gigantesco, ineficiente, autoritário, em nome de ser pretensamente acolhedor.

Muitas falácias na imprensa esquerdista foram ditas sobre o que ocorre no sistema de saúde dos EUA. O maior mito é a história de que milhões de americanos não possuem atendimento médico algum e estão à mercê das circunstâncias do acaso. O caso a não ser explicado é que o governo americano terceiriza esses serviços em favor dos pobres (ao invés de ser dono deles), e o sistema garante autonomia e independência, obedecendo à descentralização federativa do país e às leis de livre mercado (ainda que os programas de saúde sejam federais). Ninguém explica que, dentro desses milhões, contam-se os imigrantes ilegais e também, aqueles que não procuram o tal serviço, o “Medicare”, ainda que tenham direito de recebê-lo. No entanto, Barack Obama quer criar um centro, uma cúpula burocrática em Washington, tal como uma Gosplan soviética ou um SUS da vida. A lógica é, em si, estranha: parte-se do pressuposto de que a centralização da saúde pública gerará menos custos do que os serviços de saúde terceirizados. Do ponto de vista econômico é ridículo.

Espantosa é a cobertura da imprensa americana e brasileira sobre a questão. Estima-se que dois milhões de norte-americanos tenham saído às ruas da capital de seu país contra a estatização do sistema de saúde norte-americano. O grosso da imprensa norte-americana, em primeira mão, ignorou solenemente o evento. Nas TVs ABC News, CBS, NBC, nenhum pigarro de notícia. No The New York Times, Usa Today, Los Angeles Times, nem mesmo saiu um necrológio sobre o tema. Só depois de muita pressão, e como não houve jeito de esconder, é que essas TVs e jornais soltaram alguma coisa. O Diário de Notícias de Lisboa deu uma de jornalismo stalinista do Pravda: limitou-se a dizer que a manifestação era da “direita radical” americana (sic). Curiosa definição: Obama, que ameaça estatizar, não é "esquerda radical"; radical mesmo é quem defende a propriedade privada!
Quando não conseguiu omitir o impacto gigantesco nas ruas contra as ações estatizantes de Obama, simplesmente desmereceu os manifestantes, como “conservadores”, teleguiados pelas empresas e aglomerações de saúde privada (o discurso socialista já está implícito nesses estereótipos). A mídia brasileira também tentou reduzir sua importância, pactuando com a distorção e a mentira. Na Folha de São Paulo, foram apenas “milhares”. . . O conservador, seja no Brasil ou nos Eua, não tem direito de palavra nas democracias. A mídia sempre publica más intenções inexistentes neste ser censurado, perseguido, caluniado. Na verdade, são os próprios formadores de opinião que colaboram para o crime, mentindo, enganando e induzindo a população ao erro.

Tais manifestações espontâneas impressionariam o brasileiro médio, idiotizado por anos de doutrinação estatizante, crendo piamente que a mera expansão do Estado é fonte de direitos. Mesmo o europeu médio, eterno dependente do Estado e sufocado por impostos, acharia estranho que um povo lute contra os serviços goverrnamentais. Os escravos do Estado moderno mal percebem sua situação de decadência e tragédia. A questão a ser perguntada quando o Estado oferece o paraíso, mesmo dando o inferno, é: quem paga a conta? Neste ponto, os cidadãos americanos são muito mais conscientes do que os europeus e brasileiros. Rebelam-se em favor de suas liberdades, tal como há mais de duzentos anos atrás seus ancestrais jogaram o chá dos ingleses no mar e gritavam: No taxation without representation! Sabem que o modelo proposto por Obama é a destruição lenta e gradual da democracia norte-americana, da paixão pelas liberdades americanas, do sentimento de independência do cidadão norte-americano. O Sr. Obama quer transformar o povo americano numa versão caricatural do povo brasileiro, fanatizado por Lula, ou do europeu, o servo por excelência do Estado: um bando de carneirinhos que o idolatrem porque é bonzinho, criando milhões de burocratas para mamar nas tetas do Estado e do contribuinte.

A nação norte-americana resiste contra a força do ogro filantrópico que manchou de sangue o século XX e ameaça arruinar o século XXI: a praga do humanitarismo do Estado!

16 comentários:

Anônimo disse...

EXCELENTE,caro Conde!!!

PARABÉNS!!!



KIRK

Anônimo disse...

Caro Conde,uma contribuição a este maravilhosos blog,se me permitir,é claro:



“A agenda esquerdista


Mas essa não é a única razão pela qual um católico não pode ser de esquerda. Há que se considerar também o que podemos chamar de agenda esquerdista, que consiste no conjunto de idéias e causas defendidas de um modo geral por todos os partidos e políticos de esquerda. Tal agenda inclui:

1 - a legalização (ou “descriminalização”) do aborto;

1.1 – o PT, principal partido de esquerda não só do Brasil mas da América Latina, apóia a “descriminalização do aborto” (clique aqui e aqui); mas não é só o PT, outros partidos de esquerda, como o PCdoB (aliado incondicional do governo Lula/PT), também apóiam a legalização do aborto (leia aqui);

2 - a união civil de homossexuais (ou “casamento gay”);

2-1 – o PT também apóia o “casamento gay” (leia aqui e aqui); aliás, o projeto original da “união civil homossexual” é da ex-deputada Marta Suplicy, do PT de São Paulo (veja aqui); veja também essa matéria;

3 - a Lei da Homofobia (ou “lei da mordaça gay”);

3.1 – o projeto da Lei da Homofobia, que pretende tornar crime toda e qualquer atitude considerada “discriminatória” pelos homossexuais (leia mais aqui e aqui), é amplamente apoiado pelo PT (veja aqui), bem como por outros partidos e movimentos de esquerda (veja aqui e aqui);

4 - o pluralismo/relativismo religioso (de acordo com essa perspectiva, todas as religiões são equivalentes e devem contribuir para que seja alcançada a “sociedade ideal” preconizada pelos esquerdistas; ainda de acordo com essa concepção, não só o catolicismo mas todas as demais religiões são sutil e gradativamente esvaziadas de seu conteúdo transcendente e vão se tornando apenas variações de um humanismo laico com um mero verniz religioso);

4.1 – veja apenas alguns exemplos dessa perspectiva clicando nos hiperlinks abaixo:

- Desafios às religiões num mundo pluralista e desigual, Por Frei Betto

- CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS: Cristãos se unem por transformações

- ‘Jesus como único e universal Salvador precisa ser reinterpretado’

- Liberdade religiosa, in-tolerância religiosa, por Rev. Israel Cardoso

5 - as pesquisas com células-tronco embrionárias (que implicam a realização de abortos em massa);

5.1 – Mais uma vez indo na contramão da doutrina católica, o PT (veja aqui, aqui e aqui) e o presidente Lula (veja aqui) manifestam apoio às pesquisas com células-tronco; mas não é só o PT e o presidente Lula que são favoráveis a essas pesquisas, Alto Rebelo, do PCdoB, partido da base governista, também é (veja aqui);

6 - o relativismo moral;

6.1 – novas “configurações familiares”, como famílias com “dois pais” ou “duas mães” (veja aqui e aqui); sexo livre, com o uso “obrigatório” de preservativo (veja a postura do governo Lula/PT sobre esse assunto clicando aqui, aqui e aqui); etc.;

7 – o antiamericanismo, que tem como conseqüência a aliança dos esquerdistas com governos antidemocráticos, como o do venezuelano Hugo Chávez e o dos irmãos Castro (veja aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), e até com movimentos radicais islâmicos (confira aqui e aqui).

Resta alguma dúvida sobre a absoluta incompatibilidade entre a fé católica e a agenda esquerdista?”

Íntegra aqui: http://www.veritatis.com.br/article/5143

Grato,caro Conde!!!



Kirk

Maya Felix disse...

Você diz que Obama quer transformar os cidadãos norte-americanos em imbecis, tais são os europeus. Não é verdade, os norte-americanos já são muito imbecis sem se parecerem com os europeus. Conheço o sistema de saúde francês e posso afirmar que é excelente, que todos realmente, desde que trabalhem, têm acesso a cuidados médicos de emergência, de rotina, assim como medicamentos e demais assistência. No mais, todos os que eu conheço que moram nos EUA relatam a enorme dificuldade que é alguém ter direito a ver um médico sem pagar uma altíssima conta, mesmo pagando impostos ao Governo. Ou seja: pobres e menos afortunados não têm, de fato, auxílio médico, não fazem check-up, não têm atendimento de emergência em caso de acidente, não têm onde se internar quando adoecem. E não estou falando de imigrantes ilegais, estou falando de cidadãos norte-americanos.

Acho correto que o Presidente se preocupe com isso, e que deseje criar um sistema de saúde minimamente democrático, assim como nos EUA as escolas são públicas, até o fim do ensino médio. Somente por isso os EUA são um país que no século XIX acabou com o analfabetismo, por ter dado a todos os cidadãos, negros e latinos inclusive, a possibilidade de aprender a ler e fazer contas.

Unknown disse...

Ei fracassado, já que você odeia tanto o Estado moderno, por que tentou arrumar um empreguinho público? Responde hipócrita!

Rodrigo Silva Barros disse...

Olá meu caro Conde!

É um grande privilégio escrevê-lo e confesso que sinto falta de sua hilariante ironia nas comunidades do Orkut afora, quando eu participava lá.

Meu caro, eu me inspirei a escrever uma espécie de tratado legal fictício do que considero uma constituição ideal. Gostaria de convidá-lo a lê-lo. Sua apreciação do meu trabalho me felicitará muito.

O tratado foi fundamentado na Constituição Imperial de 1824, na Constituição dos EUA, nos artigos da Confederação, na história do desenvolvimento do Estado moderno, na Escola Austríaca de Economia e, claro, na doutrina teonômica protestante, a religião que professo.

Segue o link:
http://rodrigosilvabarros.spaces.live.com/?_c11_BlogPart_BlogPart=blogview&_c=BlogPart&_c02_vws=1&partqs=cat%3dPrinc%25c3%25adpios

Um grande abraço, meu caro! E continue nessa força. Se você gostar do trabalho, peço que o você o divulgue, especialmente ao venerável filósofo Olavo.

Anônimo disse...

Conheci uma holandesa que me contou o seguinte sobre a saúde "socializada" de seu país: seu pai, idoso, começou a sentir fortes dores no abdômen, e foi ao médico. Só que na Holanda você não vai ao médico que quer, mas a uma espécie de "médico regional", que atende a uma determinada população e determina quem vai para um hospital, quem vai fazer exames, etc. O médico mandou ele de volta para casa, receitando remédios simples. Com o tempo, as dores aumentaram, até se tornarem agudas, sem que no entanto seu pai fosse admitido a um hospital. Quando a situação se tornou realmente insuportável, enfim o tal "médico regional" autorizou sua ida a um hospital, mas isso acabou sendo inútil, porque exames revelaram que o mesmo estava com câncer que já estava com metástase. Se o homem poderia ter se salvado caso tivesse sido levado a um hospital desde o início? É uma probabilidade. O fato é que isso nos revela os perigos desse "humanitarismo estatal". Naquele país, a holandesa me disse, se bem me recordo, que existem clínicas particulares, mas que elas somente podem realizar procedimentos de menor complexidade, e a um alto custo, ou seja, as pessoas têm de ir ao tal "médico regional", que acaba assim,decidindo os seus destinos. Assim é nos países onde o Estado decide como e quando nós devemos cuidar de nossa saúde.

Anônimo disse...

"insanidade dos esquerdopatas brasileiros"

http://www.youtube.com/watch?v=kFVnTFkC_NM



Grato,caro Conde!!!



KIRK

Anônimo disse...

Por falar em Estados Unidos, vejam só que comentários interessantes do segundo presidente dos EUA (John Adams):

http://oblatvs.blogspot.com/2009/09/experiencia-religiosa-de-um-protestante_19.html

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Você diz que Obama quer transformar os cidadãos norte-americanos em imbecis, tais são os europeus. Não é verdade, os norte-americanos já são muito imbecis sem se parecerem com os europeus.

Conde-Basta ver a situação da europa e dos Eua. Enquanto a Europa está falida e decadente, os americanos ditam muita coisa no mundo e tem uma situação econômica e política muito mais dinâmica e promissora.


Conheço o sistema de saúde francês e posso afirmar que é excelente, que todos realmente, desde que trabalhem, têm acesso a cuidados médicos de emergência, de rotina, assim como medicamentos e demais assistência.


Conde-O sistema francês é insustentável, já que o país está virtualmente falido. E a pergunta que fica é: excelente em relação a que?



No mais, todos os que eu conheço que moram nos EUA relatam a enorme dificuldade que é alguém ter direito a ver um médico sem pagar uma altíssima conta, mesmo pagando impostos ao Governo.

Conde-Aqui é normal que vc distorça os fatos. Se a maioria da população americana tem planos de saúde privados baratos e, ainda, aqueles que não possuem usufruem do Medicare, a grande maioria não quer a estatização do sistema de saúde. Por outro lado, toda saúde é cara em qualquer lugar. Quero saber se os franceses têm o poder de escolher seu sistema de saúde sem fila de hospitais e outras precaridades comuns ao sistema público. Eu tenho um amigo que viveu la na França e disse que não é esse paraíso todo que vc está falando. É um país caríssimo de se viver, o serviço público de lá não funciona, é precário, e a maioria do povo vive na maior letargia, tudo esperando do governo.


Ou seja: pobres e menos afortunados não têm, de fato, auxílio médico, não fazem check-up, não têm atendimento de emergência em caso de acidente, não têm onde se internar quando adoecem.

Conde-Nos Eua eles têm sim. O Medicare é um exemplo disso, já que o sistema norte-americano paga por custos dos pobres.


E não estou falando de imigrantes ilegais, estou falando de cidadãos norte-americanos.

Conde-O Medicare é o que? O sistema terceirzado de saúde é o que? O problema é que vc está vendo muita Rede Globo.

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Acho correto que o Presidente se preocupe com isso, e que deseje criar um sistema de saúde minimamente democrático, assim como nos EUA as escolas são públicas, até o fim do ensino médio.

Conde-Eu não sei que "sistema democrático" é esse em que repassa todo o sistema de saúde concentrado nas mãos do Estado. Mas eu não culpo vc por essa inversão da semântica e sim essa doutrinação comunista nas escolas que faz vc ser um mero idólatra do bezerro de ouro chamado Estado moderno.


Somente por isso os EUA são um país que no século XIX acabou com o analfabetismo, por ter dado a todos os cidadãos, negros e latinos inclusive, a possibilidade de aprender a ler e fazer contas.


Conde-Partindo desse prisma, o sujeitinho acima só falta dizer que o Estado moderno é um produtor de milagres. . .

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Ei fracassado, já que você odeia tanto o Estado moderno, por que tentou arrumar um empreguinho público? Responde hipócrita!

Conde-Curioso, o rapazinho dependente de mamatas estatais me chamar de "fracassado"< quando na verdade ele quer repassar ao Estado, a autoridade moral plena sobre sua daúde. Só pra destruir o símio ignorante: eu não odeio o Estado. Simplesmente não reconheço o direito do Estado de invadir outras esferas que não são as dele. Segundo ponto, o fato de alguém ser funcionário público necessariamente deve ser um corporativista mesquinho, safado e ignorante como vc? Se eu fosse funcionário público teria as mesmas opiniões: o Estado tem que ser mínimo; a maioria das atividades civis deve ser feitas pela iniciativa privada. E o Estado deve ser limitado. Mas na cabeça turva do rapazinho, o fato de alguém ter cargos público obriga a defesa corporativista do modelo socialista. Que carinha com cérebro de cu, meu Deus do céu!

Paco Rodriguez disse...

Boa parte dos estados europeus e EEUU têm uma divida pública enorme. Mas é inegável que ambos sistemas funcionam bem aonde estão. Basta olhar os números do IDH. Os 20 primeiros são países com ambos sistemas: o social-democrata estilo franco-escandinavo e o liberal. Quem já viveu nos EEUU de maneira legal sabe que os planos de saúde lá são baratos e há um enorme leque de para a eleição. Quem viveu na europa (atualmente vivo em Bilbao, Espanha) sabe também que pagando a seguridade social aqui se tem um atendimento ótimo. Uma coisa é verdade, aqui é mais barato. Rs

Não concordo com a parte que você diz sobre a alienação estatal, principalmente na educação. Ainda há forças conservadoras aqui freiam esse tipo de situação - causada geralmente por governos socialistas (como é o caso atual espanhol). Certo é que existe uma oscilação na troca de governos em relação às políticas públicas da educação; mas os conservadores e liberais sempre estão aqui pra evitar exageros.

Essa reforma do Obama será uma furada se acontecer. A saúde americana funcionou e funciona bem como está.

Abraço

Leonardo disse...

Boa parte dos estados europeus e EEUU têm uma divida pública enorme. Mas é inegável que ambos sistemas funcionam bem aonde estão.

Conde-Meu caro amigo precisa ler dados. Os países europeus estão com dívidas insustentáveis, enquanto, ao menos, os americanos podem pagar suas dívidas. Sem contar os índices de desemprego e custo de vida, que nos países europeus, são altissimos, acrescentando os impostos, que são extorsivos.


Basta olhar os números do IDH.

Conde-Os números do IDH não provam muita coisa. Explicando: se eu gastar no meu cartão de crédito e começar a comprar luxos sem ter fundos depois, isso prova que estou economicamente saudável? A resposta é não. É o caso social-democrata. Eles gastam absurdamente, quando na prática, há um decréscimo de padrão de vida. Foi o que ocorreu na Suécia, na França, na Alemanha, na Bélgica, na Holanda e demais países. Um decréscimo do padrão de vida. Sem contar a cultura da dependência governamental, já que uma boa parte da população vive às custas do Estado e não quer trabalhar, enquanto a outra parte paga por esses serviços sem usufrui-los.


Os 20 primeiros são países com ambos sistemas: o social-democrata estilo franco-escandinavo e o liberal.

Conde-O que o sr. Paco não explica é que os tais "regimes sociais-democratas" eram, na verdade, países liberais que torraram suas divisas para sustentar Estados gigantescos. A questão a ser meditada é: houve melhora da qualidade de vida. Em longo prazo, houve piora. E pq? Desemprego, impostos altos, serviços ruins, encarecimento do custo de vida. Não é por acaso que na Suécia e demais países, o recurso ás privatizações foi comum.


Quem já viveu nos EEUU de maneira legal sabe que os planos de saúde lá são baratos e há um enorme leque de para a eleição.

Conde-Isso é verdade.


Quem viveu na europa (atualmente vivo em Bilbao, Espanha) sabe também que pagando a seguridade social aqui se tem um atendimento ótimo.


Conde-Não é o que escutei na Espanha. Uma prima de um amigo meu me disse que os serviços de saúde espanhóis são péssimos. Portugal, nem se fala. Os ricos em Portugal vão pra São Paulo buscar atendimento de qualidade.


Uma coisa é verdade, aqui é mais barato. Rs

Conde-Vc é que pensa. Já pensou quantos impostos vc paga por um serviço em que vc poderia pagar barato?


Não concordo com a parte que você diz sobre a alienação estatal, principalmente na educação. Ainda há forças conservadoras aqui freiam esse tipo de situação - causada geralmente por governos socialistas (como é o caso atual espanhol).

Conde-Se isso fosse verdade, não haveria a doutrinação políticamente correta nas escolas, como o sr. Zapatero está fazendo no país. Não haveria nem mesmo a tentativa de falsificação histórica causada pela chamada "lei de memória histórica", em que o Estado quer ditar o que é história para os espanhóis, em particular, as falsificações gritantes que Zapatero quer impor sobre a guerra civil espanhola, só para legitimar historicamente o PSOE e o Partido Comunista Espanhol. Do resto, se estamos dando ao Estado esse controle de educar nossas crianças, estamos dando um caráter político ao Estado de educá-las e, concomitantemente, doutriná-las. Há esse risco.



Certo é que existe uma oscilação na troca de governos em relação às políticas públicas da educação;

Conde-Vc não acha absurdo que a educação seja oscilada por conveniências políticas de grupos A, B ou C?


mas os conservadores e liberais sempre estão aqui pra evitar exageros.


Conde-Desde quando a educação deve ser capricho de socialistas, liberais ou conservadores? Educação problema da família, em primeiro lugar, não de facções políticas. Só em último caso, o Estado deve intervir, não como substituto, mas apenas como subsidiário.

Essa reforma do Obama será uma furada se acontecer. A saúde americana funcionou e funciona bem como está.

Abraço

Anônimo disse...

Caro amigo, peço permissão para fugir da pauta e pedir seu comparecimento e de seus seletos visitantes para ver em primeira mão as perguntas da sabatina que sofrerá José Antonio Dias Toffoli, quando da validação que o senado federal fará de tão insigne representante da casta petista... obrigado pela atenção e se achar interessante, divulgue... é pelo bem do Brasil... abraço

Basta acessar http://novoblogdoclausewitz.blogspot.com

Anônimo disse...

"Honduras, Defendiendo nuestra Democracia!!!"


http://www.youtube.com/watch?v=da9etL5uqy8


Divulguem este vídeo,pois ele é uma espécie de socorro deste povo maravilhoso e aguerrido,cuja pequenina nação - pequena em tamanho territorial,mas uma potência mundial em termos de valores e princípios cristãos e democráticos -chamada HONDURAS!!!

FORÇA E HONRA,HONDURAS!!!

FORÇA E HONRA,BRAVO E AGUERRIDO POVO HONDURENHO!!!


VIVA A DEMOCRÁTICA HONDURAS!!!

ABAIXO O IMPERIALISMO BRASILEIRO!!!



KIRK

Felipe André Alves disse...

A ideologia conservadora nem sempre foi a norma (não até meados do século 20). Os EUA sempre foram uma nação de progresso. Rejeitaram a monarquia, porque queriam uma mudança drástica.
Permitiram a liberdade religiosa para as pessoas e fizeram com que o congresso não fizesse uma lei em respeito a uma única religião.
Aboliram a escravidão e, posteriormente, a segregação.
Acima de tudo, fizeram com o que pudesse haver emendas à Constituição.

Os liberais americanos modernos estão longe de ser extremos. Eles são é mortalmente chatos / desinteressantes. Alguns falam pelos cotovelos, mas o fato é que as suas políticas não são muito diferentes dos seus rivais.
Conservadores recentemente dos anos 80 e 90, propuseram coisas que agora são consideradas liberais por críticos severos.
Por exemplo, grande parte do projeto de saúde reflete o que Bob Dole propôs quando ele concorreu à presidência.
É possível compilar uma lista de coisas que os republicanos fizeram no passado recente que poode ser considerado liberal ou progresista hoje.

Ter serviços providos pelo governo não iguala a socialismo e comunismo.
Algumas coisas funcionam melhor no setor privado e outros, em um programa público.
Você apoia a polícia? Corpo de Bombeiros? Você gosta das estradas em que você dirige?
É um mito que os programas geridos pelo governo caem de uma ladeira escorregadia para o comunismo.

Você já conheceu alguém de países com os sistema de saúde universal, e você está ciente de como tudo funciona?
Lugares como a Inglaterra tem nos mostrado que funciona.

Os EUA patrocinam um país comunista por causa de uma falta de regulamentação.
Dão ao setor privado poder demais.