domingo, abril 13, 2008

Uma história do fascismo. . .

Nos anos 30 do século XX, a esquerda festiva demonizava Mussolini e outras ditaduras proto-fascistas européias, ao mesmo tempo em que bajulava bovinamente a ditadura de Stálin, além de ocultar seus crimes. De fato, durante essa época, uma boa parte do público ocidental ignorou as notícias terríveis das atrocidades da coletivização na Ucrânia. E, posteriormente, desprezou o Grande Terror de 1936, quando centenas de milhares de militantes comunistas foram expurgados do Partido Comunista e enviados para os campos de concentração e outros tantos milhares executados. Na verdade, para que uma ação de proporções monstruosas tivesse eficácia, uma boa parte dos intelectuais do mundo mentiu à imprensa e à opinião pública ocidental. O deslumbramento com as utopias falaciosas se associou à mentira consciente. Na mentalidade de uma parte da inteligentsia européia e norte-americana, denunciar os crimes de Stálin era colaborar com Hitler ou Mussolini. Para ela, valeria mais matar com a ditadura soviética do que com a ditadura nazista ou fascista. Gente como Sartre, Bernard Shaw e mesmo Brecht, o queridinho do teatro, declarava o seu profundo amor stalinista. Aliás, Brecht foi muito pior: dizia que mentir em nome do comunismo era algo justo. Não é por acaso que ele apoiou alegremente os julgamentos-farsa de Moscou, em 1937, e, posteriormente, ganhou um cargo de diretor de teatro na recém-fundada ditadura totalitária da Alemanha Oriental. Virou o Stálin das artes naquele país, com as bênçãos da KGB e da STASI.

Interessante observar que o fascismo, o nazismo e o bolchevismo, teoricamente inimigos, apresentavam uma falsa dicotomia ideológica. A grande maioria dos intelectuais, de forma proposital ou por ignorância mesmo, oculta a ligação espiritual das três ideologias. O fascismo italiano é cria de um socialista que adaptou as diretrizes ideológicas do leninismo ao nacionalismo. Um pouco antes da primeira guerra mundial, Mussolini era conhecido por ser um extremista de esquerda, dentro do Partido Socialista Italiano. Seu discurso associava a idéia de uma elite revolucionária vanguardista e a organização corporativista e subversiva dos sindicatos, como instrumentos de ação política violenta. E dentro da linha própria leninista, recusava-se a negociar com os “partidos burgueses” no parlamento, apregoando uma solução radical dos conflitos em seu país. Por volta de 1912, Lênin, exilado na Suíça, era franco admirador desse italiano embebido do pensamento de Georges Sorel e de Marx, famosíssimo e muitíssimo lido nos círculos socialistas europeus. Todavia, Mussolini não era um fanático gnóstico, tal como seu camarada russo. Lênin encarnava uma espécie de asceta perigoso, dogmático, típico das seitas milenaristas. O russo não dava a mínima para as opiniões ao redor. O marxismo era uma espécie de Verdade Revelada, e ele próprio, um profeta de oráculo da história oculta. Já o italiano gostava da popularidade e da bajulação. Era mais oportunista do que fanático. Daí sua reviravolta ideológica, em 1915, ao aderir à guerra em favor da Itália. Porém, ele não foi o único.

Mussolini percebeu corretamente que o discurso nacionalista atraía muito mais as massas do que o internacionalismo proletário. Também pudera: o socialismo fracassou completamente no plano das promessas. Quase todos os partidos socialistas europeus aderiram ao discurso nacionalista, apoiando seus respectivos países na guerra. A “consciência de classe” revolucionária, na visão marxista, era mais uma ilusão cega de intelectuais do que uma realidade. O que se viu foi que os sindicatos trabalhistas se mostravam muito mais corporativistas para seus membros do que para os trabalhadores em geral. Cada sindicato nacional almejava proteger seus empregos, seus “direitos” trabalhistas e mesmo seus privilégios, excluindo outros trabalhadores, nacionais ou estrangeiros, da competição e da concorrência. Em particular, o discurso nacionalista que contagiou muitos sindicatos europeus perfazia a exclusão da classe trabalhadora estrangeira, sob uma roupagem anticapitalista. Neste reduto, muito mais do que nas classes abastadas, que o movimento fascista começou a se instalar na Itália.

O segundo grupo que aderiu entusiasticamente ao fascismo foi a de estudantes e professores universitários. As ideologias de engenharia social, grupais e de violência seduziam uma boa parte da inteligentsia acadêmica, ávida em modificar o mundo à sua imagem e semelhança. O ódio ao conservadorismo, ao capitalismo e mesmo a tudo que representava a democracia liberal e os parlamentos, visivelmente ineptos na Itália e também, na Alemanha, suscitou forte adesão da inteligentsia às idéias coletivistas. O grosso dos militantes fascistas que faziam quebradeiras nas cidades italianas era constituído de sindicalistas e estudantes. Na Alemanha, o socialismo de vários matizes e tendências, burocráticos, militaristas marxistas, nacionalistas e internacionalistas, povoavam a consciência dos professores e estudantes na época do Kaiser, antes da guerra. Em particular, o pensamento socialista alemão se mesclou profundamente a uma visão ultranacionalista germânica, criada pelo romantismo literário e transformada numa espécie de ideologia grupal. A “kultur” alemã, o “volk” germânico, a encarnação espiritual da Alemanha como potência superior e mesmo como unidade orgânica, contagiava a mente dos intelectuais com uma predisposição nacionalista sectária e tribal. Na prática, o que se convencionou chamar “kultur” ou “volk”, era muito mais o espírito nacionalista extremado da inteligentsia, ou o que ela pressupunha ser espiritualmente a cultura alemã, do que a realidade mesma do povo alemão. Essa ideologia incrementou um profundo ódio ao ocidente. O liberalismo e a democracia eram odiosos porque quebravam o espírito da “kultur”, com seus pensamentos e suas artes degeneradas, seu individualismo destrutivo, e ameaçavam a identidade e unidade germânicas.

As idéias racistas, até então, um modismo comum na França do final do século XIX, acabaram por influenciar a inteligentsia alemã. Um elemento que causou essa mudança foi a ascensão do judeu na sociedade européia. Até o século XVIII, o judeu da Europa Central vivia em guetos, excluído das benesses e liberdades civis modernas. Com a ascensão dos direitos e liberdades civis liberais, os judeus saíram dos guetos e conquistaram um espaço muito profundo na sociedade européia. Os velhos párias sociais agora eram artistas, homens de letras, advogados, comerciantes, banqueiros, professores universitários e demais profissões liberais. Contudo, havia um paradoxo no nacionalismo moderno. O judeu foi elevado a “cidadão” dentre essas nações. Era francês, inglês, alemão, holandês, entre outros. Mas continuava judeu, com sua velha tradição religiosa e identidade cultural e nacional. Essa dupla identidade, essa dupla nacionalidade, não era bem vista pelos nacionalistas mais extremados, que achavam que os judeus não eram patriotas autênticos.

Os judeus europeus saídos dos guetos até que se esforçavam para não serem vistos. Assimilavam-se à nova realidade e embora preservassem as tradições, faziam muito esforço para agradar aos nacionalismos. Eram muito discretos nas suas ações. Entretanto, se a exposição dos judeus era sinal de exibicionismo, a discrição era sinônimo de conluio, de cabala, de ordem secreta. O acirramento do sentimento nacionalista no final do século XIX fortaleceu a imagem negativa do judeu e fez explodir um virulento movimento antisemita na Europa. Este movimento, até então, se misturou às novas teorias raciais, então em voga, entre muitos intelectuais europeus. A teoria de Darwin e Spencer se tornou instrumento político de ódio a grupos sociais inteiros. A França foi o estopim da explosão de ódio anti-judeu, quando surgiu o escândalo de vazamento de segredos militares do exército francês para a Alemanha. O Estado Maior estava todo envolvido na traição, porém, o exército colocou a culpa no tenente judeu Alfred Dreyfuss, que foi injustamente condenado e enviado à ilha do Diabo, na Guiana Francesa. A extrema direita nacionalista explorou à exaustão o nacionalismo patrioteiro e o anti-semitismo para espicaçar a esquerda francesa, como esta fez uma feroz campanha pela libertação de Dreyfuss. No final das contas, o tenente francês foi solto e reabilitado. No entanto, o anti-semitismo se tornou uma bandeira fortíssima no seio da política francesa.

II Parte

A Alemanha foi inoculada de teorias conspiratórias judaicas. Se os judeus do gueto eram tímidos comerciantes e profissionais liberais, os filhos destes acabaram aderindo a muitas ideologias revolucionárias. Dentro dos movimentos revolucionários de extrema-esquerda alemã, os judeus tiveram uma proeminência assombrosa. Isso foi o pretexto que os nacionalistas alemães queriam para demonizar a presença judaica na Alemanha. Quando a Primeira Guerra terminou e surgiu a nova república de Weimar, o espírito judaico nas artes, teatros e cinemas na Alemanha dominou a cultura do país nos anos 20. O próprio governo tinha muitos políticos judeus proeminentes. Os extremistas nacionalistas viam neles como a representação ocidentalizante de cultura, como os inimigos da “kultur” alemã, do espírito nacionalista e ameaçavam destruir espiritualmente o país. E as teorias conspiratórias não terminavam por aí. O “complô” judaico na Alemanha ameaçava destruir não só as bases culturais do povo alemão, como o capitalismo financeiro judaico se aliava ao bolchevismo para fazê-lo. Para os nacionalistas, tudo era a expressão do judaísmo, em seu grau capitalista ou comunista. Isso porque os judeus foram responsabilizados pelo Diktat, o Tratado de Versalhes, que impôs condições humilhantes à Alemanha.

O racismo foi outro componente que moldou a ideologia nacionalista alemã. As teorias antisemitas na Alemanha se adaptaram perfeitamente com a idéia de uma “raça superior” contaminada pelo sangue judeu impuro. O caráter racial das ideologias nacionalistas européias tinha ares de pensamento científico, e foi adotado como sabedoria inquestionável por uma boa parte da intelectualidade universitária. Na Alemanha, ela se tornou um instrumento político palatável para os nacionalistas, infiltrados nas escolas e universidades do país. Antes da ascensão do nazismo, uma boa parte da consciência alemã foi formada a partir desses princípios.

Interessante notar que o nacionalismo alemão, chamado de “direitista”, era tão socialista e revolucionário quanto o internacionalismo apoiado por muitos comunistas ou socialistas judeus. A diferença entre direita e esquerda na Alemanha não era tanto de sistemas políticos e sim de princípios e finalidades. Do exército e da elite aristocrática prussiana, passando pelos sindicatos nacionalistas extremistas, e chegando aos bolchevistas e sociais democratas, judeus ou não, quase todos eles expressavam alguma forma de socialismo. A grande maioria das vertentes políticas alemãs apregoavam a idéia do Estado forte, centralizado, planejador. O General Ludendorf, “herói” da Primeira Grande Guerra e futuro aliado de Hitler, usou o termo “socialismo de guerra” para instrumentalizar sua política econômica planificada, no esforço militar de seu país. Em 1917, ele foi responsável pelo uso de trabalhos forçados de dezenas de milhares de trabalhadores alemães nas fábricas bélicas e na logística do exército. O espírito da direita alemã era o militarismo nacionalista, que acabou por se tornar futuramente racista. Os sociais democratas alemães, de formação marxista, almejavam um poder socialista centralizado, de forma lenta e gradual, através de métodos democráticos. E os bolchevistas apregoavam a tomada do poder pela força, inspirados na experiência soviética, em vistas a espalhar a revolução comunista em escala mundial.

É um mito a idéia de que o nacionalismo alemão fosse mero capricho do exército ou das elites. Mais mitológica é a história de que muitos aderiam ao nazismo porque defendiam o capitalismo. Na verdade, essas estórias provêm do imaginário marxista, no sentido de adaptar a história às suas explicações ideológicas de luta de classes. O nazismo teve um grande apoio das classes operárias e mesmo da classe média, muito mais do que as elites. Tanto os nazistas, como os comunistas e sociais democratas, eram anticapitalistas. Os ideólogos alemães desprezavam o livre mercado e diziam que tais práticas enfraqueciam o espírito germânico. A força estava no militarismo, na disciplina ideológica, no caráter fechado de grupo. Inclusive, a ojeriza pelo capitalismo se associava ao ódio a Inglaterra, a “nação de comerciantes”. . .

O nacionalismo estatizante era compartilhado por muitas classes alemãs. A classe média e baixa, duramente atingida pela guerra, era a mais entusiasta do extremismo. Os intelectuais, idem. E a elite militar prussiana, já acostumada ao modelo bismarckiano, que era uma paródia de paternalismo estatal, não objetava a este princípio, pelo contrário, identificava-se completamente. Mesmo o empresariado alemão não se objetava ao modelo. O que convencionava chamar “capitalismo alemão” era um corporativismo paraestatal de empresas e Estado.

É neste meio que nasce o chamado “nacional-socialismo” alemão. Tal como muitos setores extremistas nacionalistas, era um partido sindical trabalhista. E o partido descobriu seu líder: Adolf Hitler. O Nazismo, National-Sozialische Deutsche Abeiter Partei (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães), era um dentre tantos partidos nacionalistas e socialistas radicais espalhados pela Alemanha. O projeto inicial do Partido Nazista em nada diferenciava do projeto leninista, como o confisco de terras ou grandes propriedades ou mesmo a organização da economia segundo um plano geral. A própria forma de organização do partido era uma imitação do leninismo, no direcionamento de uma cúpula revolucionária e uma massa de militantes seguidores. O próprio Hitler não negava sua admiração pelos métodos de organização de massa dos socialistas. Ele mesmo se declarava um. A organização sabia catalisar as aspirações comuns de vários grupos revolucionaristas alemães: o racismo ligado ao nacionalismo; o antisemitismo; o militarismo; a organização socialista e planejadora da economia; o movimento de massas e o controle total da sociedade civil pelo Partido-Estado.

Para muitos, é espantoso pensar que quando da ascensão de Hitler, em 1933, ele tenha fortalecido os laços com a União Soviética de Stálin. Gerações inteiras foram educadas no dogma marxista do conflito inconciliável entre nazi-fascismo e socialismo. Todavia, os comunistas soviéticos se identificavam muito mais com o nazismo do que com os sociais democratas alemães. E mesmo os nazi-fascistas diziam que a diferença entre eles e os bolchevistas era uma questão de princípios, não de método. Se atentarmos aos esquemas mentais ideológicos do nazismo, do bolchevismo e mesmo do fascismo, todos eles pregam a luta e a violência irrestrita como forma de vida política. Mussolini transformou a luta de classes em luta de nações; Hitler, em luta de raças. O determinismo de classe, de raça ou de nação muito pouco difere do que pensava Marx. Ele mesmo, em seus textos, acreditava nessa “seleção natural”, embora ela fosse histórica. Fascismo, nazismo e leninismo são as várias faces do mesmo socialismo.

16 comentários:

Movimiento Argenlibre disse...

Muy buen Blog, Nuestros Saludos y Felicitaciones.

Los agregamosa nuestros links

Un gran Abrazo Republicano

Movimiento Argenlibre

Anônimo disse...

E-X-C-E-L-E-N-T-E,caro Conde!!!

PARABÉNS!!!

KIRK

Anônimo disse...

O Conde Rachel berra, esperneia, mas no fundo (bem lá no fundo) sabe:

Pois, afinal, para a maioria dos políticos britânicos e franceses, o melhor que se podia conseguir era preservar um status quo não muito satisfatório e provavelmente insustentável. E por trás de tudo isso havia a questão de saber se, estando o status quo de qualquer maneira condenado, o fascismo não era melhor do que a outra alternativa, a revolução social e o bolchevismo. Se o único tipo de fascismo em oferta fosse o italiano, poucos políticos conservadores ou moderados teriam hesitado. Mesmo Winston Churchill era pró-italiano. O problema era que eles enfrentavam não Mussolini, mas Hitler. Ainda assim, não deixa de ser significativo o fato de que a principal esperança de tantos governos e diplomatas na década de 1930 era estabilizar a Europa chegando a um acordo com a Itália, ou pelo menos separando Mussolini da aliança com seu discípulo. (HOBSBAWN, Eric. J. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 157)

O fascismo contou com uma longa conivência e com a torcida envergonhada dos "democratas conservadores", na Itália, na Espanha, etc.

Anônimo disse...

Gramsci não deixou de tomar nota da sintonia fina entre Mussolini e a Inglaterra "democrática":

A França não tinha mais nada a exigir da Abissínia depois da ferrovia Djibuti-Adis-Abeba; a Inglaterra acreditava poder obter tudo sem se unir à Itália. Mas, depois, a Inglaterra fez o acordo de 1925 (duas notas trocadas entre Mussolini e o embaixador inglês em Roma, nos dias 14 e 20 de dezembro de 1925). Segundo tal acordo, a Itália comprometia-se a apoiar a Inglaterra em suas tentativas para obter da Etiópia a concessão para construir represas no Lago Tana, na zona que em 1906 estava reservada à influência italiana, bem como a concessão de uma auto-estrada entre o Sudão e o Tana; a Inglaterra se compromete a apoiar a Itália na tentativa de obter a construção e exploração de uma ferrovia entre a Eritréia e a Somália italiana, a oeste de Adis-Abeba; a Inglaterra reconhece à Itália a influência exclusiva (!) na zona ocidental da Etiópia e em todo território destinado a ser atravessado pela ferrovia, com o compromisso italiano de não realizar naquela zona, nas nascentes do Nilo Azul e do Nilo Branco e de seus afluentes, nenhuma obra que possa modificar sensivelmente o afluxo dos mesmos ao rio principal. (GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, vol. 3; edição e tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, pp. 140-141)

Obs: O primeiro-ministro britânico entre 1924 e 1929 foi o conservador Stanley Baldwin.

Conservadores, liberais e fascistas convergem no princípio básico: a conservação dos interesses do capital. Aprenda isso, Burrico, e pague menos mico no seu próprio blog.
Hahahahahahahahahahahahahahhaha!

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

O Conde Rachel berra, esperneia, mas no fundo (bem lá no fundo) sabe:


Conde-Sim, eu sei, o fascismo e o nazismo são duas vertentes do socialismo. Quer apostar?


Pois, afinal, para a maioria dos políticos britânicos e franceses, o melhor que se podia conseguir era preservar um status quo não muito satisfatório e provavelmente insustentável. E por trás de tudo isso havia a questão de saber se, estando o status quo de qualquer maneira condenado, o fascismo não era melhor do que a outra alternativa, a revolução social e o bolchevismo.


Conde-Ou seja, as democracias, emparedadas entre os fascistas e os comunistas, preferiu os primeiros, pq eram menos radicais. Nos anos 20, os líderes democráticos sabiam o que estava ocorrendo na União Soviética (assassinatos em massa da população, terror como método político, deportações, etc) e eles acreditavam que o fascismo era um mal menor. Comparado aos soviéticos, a ditadura de Mussolini era bem branda.


Se o único tipo de fascismo em oferta fosse o italiano, poucos políticos conservadores ou moderados teriam hesitado. Mesmo Winston Churchill era pró-italiano.


Conde-Só falta o professor PCC afirmar que o maior inimigo de Hitler fosse um fascista. Aì eu vou rir muito. Churchill foi pragmático: entre cair nas mãos de Mussolini ou a turminha de Stálin, era preferível o primeiro ao segundo. Mas o professor Bostavo Merdeira prefere Stálin, o mais violento e radical.


O problema era que eles enfrentavam não Mussolini, mas Hitler. Ainda assim, não deixa de ser significativo o fato de que a principal esperança de tantos governos e diplomatas na década de 1930 era estabilizar a Europa chegando a um acordo com a Itália, ou pelo menos separando Mussolini da aliança com seu discípulo. (HOBSBAWN, Eric. J. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 157)


Conde-As democracias entendiam que o fascismo italiano era bem menos perigoso para a Europa do que o nazismo e o bolchevismo. E se equivocaram, pq os fascistas eram aliados dos comunistas.



O fascismo contou com uma longa conivência e com a torcida envergonhada dos "democratas conservadores", na Itália, na Espanha, etc.

Conde-Engraçado, a União Soviética arma a Itália fascista e a Alemanha nazista e as democracias é que são coniventes com os fascistas? As democracias subestimaram os fascismos. Não há um post que vc acerta, não é mesmo, professor PCC?

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Gramsci não deixou de tomar nota da sintonia fina entre Mussolini e a Inglaterra "democrática":


Conde-Mussolini tinha razão quando soltou Gramsci da cadeia, enfermo, depois de umm derrame cerebral: -Se o sr. Gramsci vivesse numa cadeia soviética, ele não morreria de derrame e sim de chumbo na nuca".

A França não tinha mais nada a exigir da Abissínia depois da ferrovia Djibuti-Adis-Abeba; a Inglaterra acreditava poder obter tudo sem se unir à Itália. Mas, depois, a Inglaterra fez o acordo de 1925 (duas notas trocadas entre Mussolini e o embaixador inglês em Roma, nos dias 14 e 20 de dezembro de 1925). Segundo tal acordo, a Itália comprometia-se a apoiar a Inglaterra em suas tentativas para obter da Etiópia a concessão para construir represas no Lago Tana, na zona que em 1906 estava reservada à influência italiana, bem como a concessão de uma auto-estrada entre o Sudão e o Tana; a Inglaterra se compromete a apoiar a Itália na tentativa de obter a construção e exploração de uma ferrovia entre a Eritréia e a Somália italiana, a oeste de Adis-Abeba; a Inglaterra reconhece à Itália a influência exclusiva (!) na zona ocidental da Etiópia e em todo território destinado a ser atravessado pela ferrovia, com o compromisso italiano de não realizar naquela zona, nas nascentes do Nilo Azul e do Nilo Branco e de seus afluentes, nenhuma obra que possa modificar sensivelmente o afluxo dos mesmos ao rio principal. (GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, vol. 3; edição e tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, pp. 140-141)


Conde-Geopolítica. Os ingleses eram imperiais, tal como almejavam os italianos. É engraçado que o burro patológico e retardado do professor PCC agora queira dar suspeitas sobre a democracia existente na Inglaterra. Coitado!




Obs: O primeiro-ministro britânico entre 1924 e 1929 foi o conservador Stanley Baldwin.


Conde-E prova alguma coisa? Os trabalhistas apoiavam Stálin. O que vc prefere, professor? Mussolini ou Stálin?



Conservadores, liberais e fascistas convergem no princípio básico: a conservação dos interesses do capital.

Conde-Interessante, os nazistas foram armados até os dentes pelos comunistas e os malvados são os países democráticos. Aliás, onde o fascismo protege o capital, se ele o estatiza? Realmente esss professor leva tanta cusparada na cara que não toma vergonha mesmo!


Aprenda isso, Burrico, e pague menos mico no seu próprio blog.
Hahahahahahahahahahahahahahhaha!


Conde-Aprender com um charlatão? Quem deve aprender comigo é vc, já que ignora as influências intelectuais de Mussolini, ignora as relações entre a Itália, Alemanha e União Soviética e nos apresenta uma novidade: Churchill e a Inglaterra são fascistas! Realmente o professor Gustavo Moreira não nega que é da favela de traficantes do Rio de Janeiro.

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Pq será que os comunistas apoiaram os nazistas, os tais "conservadores do interesse do capital"?

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Eu já convidei várias vezes o corno covarde do professor Gustavo para um debate. Ele sempre fugiu. Aliás, uma época, apagou até o orkut, tamanha humilhação. Tb pudera, que posso esperar de alguém que não é homem nem dentro de casa?

Anônimo disse...

Asneiras seletas da Rachel- I

Conde-Sim, eu sei, o fascismo e o nazismo são duas vertentes do socialismo. Quer apostar?

1- Eu sei! Mais ou menos como, na sua versão, José Serra é comunista (muitos risos)!

Conde-E prova alguma coisa? Os trabalhistas apoiavam Stálin. O que vc prefere, professor? Mussolini ou Stálin?

2-Assumiu mais uma vez que é fascista! Olha que eu nem provoquei tanto assim!!!

Conde-Interessante, os nazistas foram armados até os dentes pelos comunistas e os malvados são os países democráticos. Aliás, onde o fascismo protege o capital, se ele o estatiza?

3-"Mas esse novo impulso, essa política, esse dirigismo se apóiam em poderosos conjuntos industriais e bancários do capitalismo alemão e os fortalecem. Mesmo os grupos estrangeiros- General Motors (Opel), Ford, Unilever, Shell, Schroeder- foram respeitados: a única obrigação que lhes foi imposta foi a de reinvestir na Alemanha todos os lucros.
Participações que o Estado fora levado a ter nos bancos, nas empresas siderúrgicas, nos estaleiros navais são cedidas aos interesses privados, as companhias municipais de produção elétrica são desencorajadas em benefício da indústria privada; quanto aos Hermann Goering Reichswerke, se eles aliam capitais públicos e privados, é que o aporte público é necessário para o desenvolvimento da produção pouco rentável, a partir de minérios de ferro de baixo teor. Mas, sobretudo, vai ser mais fortalecida a cartelização do capitalismo alemão: o número de cartéis havia passado de 1500 em 1923-1924 para 2100 em 1930; a IG Farben domina a química desde 1926; desde 1926-1927, as Vereinigte Stahlwerke agrupam os quatro maiores produtores de aço;
desde a fusão, em 1929, do Deutsche Bank e do Diskonto Gesellchaft, três bancos dominam o conjunto do sistema bancário. Uma lei de 1933 sistemiza essa "organização" do capitalismo alemão ao obrigar as empresas a paticiparem do cartel de seu ramo: com a preocupação de racionalizar simultaneamente horizontal e verticalmente. E é no seio desses cartéis e desses konzerns que se organiza, se sistematiza o esforço industrial necessário ao Reich.
Poderosamente sustentado e fortemente enquadrado pelo Estado, trata-se realmente do fortalecimento do capitalismo alemão, decerto sob a forma mais exagerada que jamais tenha existido de capitalismo de Estado". (BEAUD, Michel. História do Capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Brasiliense, 1999, pp. 293-294).

Juro que me esforcei, mas não encontro estatização nenhuma!


Cunde-Pq será que os comunistas apoiaram os nazistas, os tais "conservadores do interesse do capital"?


4-"Embora a maioria dos alemães ainda tivesse votado em outros partidos nas eleições de 5 de março, Hitler alcançou essa maioria de dois terços a favor da Lei Capacitadora em 24 de março de 1933, no que foi ajudado pela prisão dos deputados comunistas. Os votos não nazistas mais decisivos partiram do Zentrum católico e dos nacionalistas de Hugenberg. O Vaticano concordou, refletindo a convicção do papa Pio XI de que o comunismo era pior do que o nazismo, e também sua indiferença pelas liberdades políticas (ele pensava que os católicos deveriam trabalhar no mundo através de escolas e da “Ação Católica”- organizações de base estudantil e trabalhista- e não por meio de eleições e de partidos políticos). Hitler pagou sua dívida em 20 de julho, assinando com o Vaticano uma concordata que prometia tolerância para com o ensino católico e as atividades da Ação Católica na Alemanha, contanto que essas organizações se mantivessem fora da política". (PAXTON, Robert O. A anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p. 181)


Devia ser uma nova tática política: os comunistas apoiaram os nazistas de dentro da prisão. Hahahahahahahahahahahahahahahahaha!

Anônimo disse...

Conde-Geopolítica. Os ingleses eram imperiais, tal como almejavam os italianos. É engraçado que o burro patológico e retardado do professor PCC agora queira dar suspeitas sobre a democracia existente na Inglaterra. Coitado!

5-O governo inglês era imperialista, como o de todos os países capitalistas poderosos. Isto só demonstra o caráter intrinsecamente exploratório do sistema. Só sifu, hein Rachel!

Conde-Aprender com um charlatão? Quem deve aprender comigo é vc, já que ignora as influências intelectuais de Mussolini, ignora as relações entre a Itália, Alemanha e União Soviética e nos apresenta uma novidade: Churchill e a Inglaterra são fascistas! Realmente o professor Gustavo Moreira não nega que é da favela de traficantes do Rio de Janeiro.

6-Mussolini era um aventureiro que se converteria até ao xintoísmo, caso fosse o caminho para chegar ao poder. Já que gosta de mistificar, que tal ligá-lo logo a Babeuf? Churchill era um conservador com uma boa veia autoritária, que babava pelo Mussa. Quantas fontes são necessárias para você entender o básico? E por falar em relações, vamos relembrar ingleses, americanos e alemães, juntinhos, apoiando o futuro ditador Franco:

O financiamento da guerra, do lado franquista, é bastante conhecido: uma parte está assegurada pela inflação interna (10,1 milhões de pesetas), sem esquecer doações e subscrições. Mas a compra de armamento supõe endividamento e compensações: com a Alemanha, o papel mais importante foi aquele da HISMA (Hispano-Marroqui de Transporte), de J. Bernhardt, o nazista de Tetuan que tinha assegurado o primeiro contato com Hitler, unida com a ROWAK (Rohstoffe und Wareneinkaufgesellschaft), de Berlim. Após a ocupação de Bilbao e das Astúrias, os alemães reivindicaram uma maior participação no capital das empresas mineiras. Mas ela pôde ser negociada. Contudo, apesar da presença dos interesses ingleses, os alemães obtiveram, após Munique, até 75% de participação em três das cinco sociedades mineiras da Montaña, e o controle da Mauretania Mining Co. Restou o problema das dívidas. A Alemanha exigia estritamente o pagamento. Mussolini foi mais generoso e tinha adiantado dois terços dos valores emprestados pelo Eixo (700 milhões de dólares). Mas Franco havia conseguido outras ajudas. A Texas Oil tinha fornecido 1 886 000 t de carburantes a crédito; os proprietários ingleses de minas, em que pese a ameaça alemã, tinham sempre preferido o campo nacional. March, o primeiro financiador de Franco, operou a partir de Londres (Kleinwort anda Sons). No interior, o banco privado foi privilegiado (17 de fevereiro de 1937). Da mesma maneira a peseta franquista sempre foi preferida, internacionalmente, à peseta governamental; e as ações das empresas situadas do lado da ordem subiram como flechas. (VILAR, Pierre. A guerra da Espanha. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989, pp. 76/77)

Cunde-Eu já convidei várias vezes o corno covarde do professor Gustavo para um debate. Ele sempre fugiu. Aliás, uma época, apagou até o orkut, tamanha humilhação. Tb pudera, que posso esperar de alguém que não é homem nem dentro de casa?

7-Quantas mil vezes eu já te fiz de pateta em debates de Orkut, e especialmente, nos últimos tempos, no tópico sobre as relações entre a Igreja e o nazifascismo? Típico do sem-mulher (a última “ofensa” é bem reveladora) querer fazer showzinho com um símbolo fálico (um microfone longo). Não adianta chorar, Rachelzinha! Como é o nosso palhaço “mais preferido” (outro dos seus neologismos impagáveis), nós escolhemos onde te zoar.

Anônimo disse...

Conde-Ou seja, as democracias, emparedadas entre os fascistas e os comunistas, preferiu os primeiros, pq eram menos radicais.

As democracias ... preferiu. A Rachel fala mal de livros de segundo grau, mas não tem o menor domínio sobre a concordância de PRIMEIRO GRAU. Ainda se acha escritor!!! Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

1- Eu sei! Mais ou menos como, na sua versão, José Serra é comunista (muitos risos)!


Conde-Um gramisciano como vc deveria saber que socialismo não se aplica somente no lado político, como tb cultural. Nisto, FHC e José Serra são gramscianos sim, e socialistas.



2-Assumiu mais uma vez que é fascista! Olha que eu nem provoquei tanto assim!!!


Conde-Assumiu mais uma vez que é stalinista! Olha que eu nem provoquei tanto assim!



3-"Mas esse novo impulso, essa política, esse dirigismo se apóiam em poderosos conjuntos industriais e bancários do capitalismo alemão e os fortalecem.


Conde-Ué? Na china comunista, os empresários tb se enriquecem, pq estão dentro de um regime oligopolista patrocinado pelo Estado totalitário. Sò que a diferença é que o Partido Comunista manda na economia do mesmo jeito. O fato de empresários lucrarem com o socialismo não nega o caráter socialista do sistema.


Mesmo os grupos estrangeiros- General Motors (Opel), Ford, Unilever, Shell, Schroeder- foram respeitados: a única obrigação que lhes foi imposta foi a de reinvestir na Alemanha todos os lucros.


Conde-Ele se esqueceu de que a Ford tb produzia carros na União Soviética. A Rússia se tornou capitalista, por causa disso? A resposta é não.


Participações que o Estado fora levado a ter nos bancos, nas empresas siderúrgicas, nos estaleiros navais são cedidas aos interesses privados, as companhias municipais de produção elétrica são desencorajadas em benefício da indústria privada;

Conde-Na verdade, o que se chama "indústria privada" são os empresários do PArtido nazista. Hitler já dizia: pra que socializar a propriedade, se estamos socializando o povo?


quanto aos Hermann Goering Reichswerke, se eles aliam capitais públicos e privados, é que o aporte público é necessário para o desenvolvimento da produção pouco rentável, a partir de minérios de ferro de baixo teor.


Conde-Ou seja, é aquilo que costumamente se chama de "metacapitalismo": um Estado totalitário que pega meia dúzia de capitalistas colaboracionistas e produzem em favor de si mesmo e do Estado. Aliás, Mises, muito feliz em suas teorias, já dizia em 1928, que o socialismo é impossível na prática. Daí o regime totalitário tolerar o mercado negro, tal como ocorria na Rùssia, ou então pegar meia dúzia de empresários para trabalhar indiretamente para o governo, tal como fez o Estado nazista e fascista.


Mas, sobretudo, vai ser mais fortalecida a cartelização do capitalismo alemão: o número de cartéis havia passado de 1500 em 1923-1924 para 2100 em 1930; a IG Farben domina a química desde 1926; desde 1926-1927, as Vereinigte Stahlwerke agrupam os quatro maiores produtores de aço;
desde a fusão, em 1929, do Deutsche Bank e do Diskonto Gesellchaft, três bancos dominam o conjunto do sistema bancário.

Conde-Ou seja, a cartelização monopolista a titulo de controle do Estado totalitário. E onde isso é novidade?


Uma lei de 1933 sistemiza essa "organização" do capitalismo alemão ao obrigar as empresas a paticiparem do cartel de seu ramo: com a preocupação de racionalizar simultaneamente horizontal e verticalmente. E é no seio desses cartéis e desses konzerns que se organiza, se sistematiza o esforço industrial necessário ao Reich.
Poderosamente sustentado e fortemente enquadrado pelo Estado, trata-se realmente do fortalecimento do capitalismo alemão, decerto sob a forma mais exagerada que jamais tenha existido de capitalismo de Estado". (BEAUD, Michel. História do Capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Brasiliense, 1999, pp. 293-294).

Conde-Fortalecimento do capitalismo alemão onde, se praticamente o Estado passa a controlar indiretamente tudo? O Estado nazista fortaleceu os cartéis, precisamente para não fugir do controle dele.



Juro que me esforcei, mas não encontro estatização nenhuma!


Conde-Vc é tão burro que nem sabe o que é um cartel paraestatal. Dá é pena de humilhá-lo.



4-"Embora a maioria dos alemães ainda tivesse votado em outros partidos nas eleições de 5 de março, Hitler alcançou essa maioria de dois terços a favor da Lei Capacitadora em 24 de março de 1933, no que foi ajudado pela prisão dos deputados comunistas. Os votos não nazistas mais decisivos partiram do Zentrum católico e dos nacionalistas de Hugenberg. O Vaticano concordou, refletindo a convicção do papa Pio XI de que o comunismo era pior do que o nazismo, e também sua indiferença pelas liberdades políticas (ele pensava que os católicos deveriam trabalhar no mundo através de escolas e da “Ação Católica”- organizações de base estudantil e trabalhista- e não por meio de eleições e de partidos políticos). Hitler pagou sua dívida em 20 de julho, assinando com o Vaticano uma concordata que prometia tolerância para com o ensino católico e as atividades da Ação Católica na Alemanha, contanto que essas organizações se mantivessem fora da política". (PAXTON, Robert O. A anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p. 181)


Devia ser uma nova tática política: os comunistas apoiaram os nazistas de dentro da prisão. Hahahahahahahahahahahahahahahahaha!


Conde-A gente percebe quando um ignorante é humilhado e precisa mentir e falsificar a realidade: será que o professor ignora que uma boa parte das prisões dos comunistas alemães teve a colaboração do NKVD soviético? Ou será que ele ignora que o Tratado de Rapallo, de 1922, nunca foi revogado, pelo contrário, foi fortalecido com Hitler e Stálin? Por outro lado, a Igreja Católica nunca foi nazista, tal como nosso professor coloca. Pelo contrário, o Papa Pio XI escreveu uma encíclica condenando abertamente o nazismo na Alemanha. A concordata foi apenas para resguardar o catolicismo alemão das investidas nazistas. Professor não para de mentir, falsificar e citar fontes de esquerda duvidosas.

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

As democracias ... preferiu. A Rachel fala mal de livros de segundo grau, mas não tem o menor domínio sobre a concordância de PRIMEIRO GRAU. Ainda se acha escritor!!! Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!


Conde-O professor que levou surra e fugiu do orkut se permite a essas banalidades de erros de digitação? Realmente um corno fedorento como ele nem tem mais o que responder, depois de toda demonstração de estupidez.

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

5-O governo inglês era imperialista, como o de todos os países capitalistas poderosos.


Conde-Sim, era imperialista. Como o eram imperialistas a Rùssia soviética, o Estado nazista e a Itália fascista.


Isto só demonstra o caráter intrinsecamente exploratório do sistema. Só sifu, hein Rachel!

Conde-Vamos comer por trás a esposa do professor corno: quer dizer então que o Império Romano, dos Medos, Macedônio, são capitalistas tb? Então explique para mim, professor iletrado, como vc coloca o Japão, a Coréia do Sul, a Austrália (ex-colônia), Hong Kong, a Irlanda, entre outros, como países capitalistas "exploratórios" e imperialistas? Seu problema, professor, é que vc não percebe o quanto é burro que nem uma porta. O imperialismo europeu do século XIX não se deveu ao capitalismo e sim ao status geopolítico das nações européias. Até a Rùssia, que ainda nem tinha um capitalismo desenvolvido, ou a Turquia, que estava a anos-luz de atraso capitalista, eram imperialistas. Dá pena cuspir na cara de um burrão como vc. Mas eu sou sádico mesmo.





6-Mussolini era um aventureiro que se converteria até ao xintoísmo, caso fosse o caminho para chegar ao poder.

Conde-E quem foi que disse o contrário? Os socialistas, em geral, são aventureiros. Ou vc acha que gente da sua raça presta pra alguma coisa?


Já que gosta de mistificar, que tal ligá-lo logo a Babeuf?

Conde-Ele faz parte da mesmíssima tradição revolucionária de demagogos, oportunistas e assassinos, nos quais vc chora de amores. Se não é Lênin, é Stálin; se não é Stálin, é Mao; se não é Mao, é Pol Pot. E agora, como Fidel Castro está indo para o inferno, o queridinho da moda é o traficante terrorista sargentão de Caracas, Hugo Chavez. Vc ainda não percebeu que vc só defende coisa que não presta? Ou será que vou precisar um dia te humilhar publicamente, já que vc não passa de um covarde que tem a ego invejoso ferido?


Churchill era um conservador com uma boa veia autoritária, que babava pelo Mussa.


Conde-Essa foi boa. Um liberal torie sendo chamado de autoritário! Eu tenho plena certeza de que um corno chorão como vc nem sabe o que é um Torie. . .só pra cuspir na tua cara: cite-me a veia autoritária de Churchill?


Quantas fontes são necessárias para você entender o básico?


Conde-Suas fontes de esquerda e de livrinhos de segundo grau? Dispenso. . . quantas informações serão necessárias para vc se mancar, pedir pra cagar e sair, já que vc mente sobre praticamente tudo? Tudo o que vc faz é repetir vulgata marxista de quinta. Vc é tão covarde, mas tão covarde, que nunca aceitou debate público, pq eu pisaria como vc que nem barata, tal como eu piso aqui.


E por falar em relações, vamos relembrar ingleses, americanos e alemães, juntinhos, apoiando o futuro ditador Franco:


Conde-Acaso eles vão apoiar os republicanos adeptos de Stálin?

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

O financiamento da guerra, do lado franquista, é bastante conhecido: uma parte está assegurada pela inflação interna (10,1 milhões de pesetas), sem esquecer doações e subscrições. Mas a compra de armamento supõe endividamento e compensações: com a Alemanha, o papel mais importante foi aquele da HISMA (Hispano-Marroqui de Transporte), de J. Bernhardt, o nazista de Tetuan que tinha assegurado o primeiro contato com Hitler, unida com a ROWAK (Rohstoffe und Wareneinkaufgesellschaft), de Berlim. Após a ocupação de Bilbao e das Astúrias, os alemães reivindicaram uma maior participação no capital das empresas mineiras. Mas ela pôde ser negociada. Contudo, apesar da presença dos interesses ingleses, os alemães obtiveram, após Munique, até 75% de participação em três das cinco sociedades mineiras da Montaña, e o controle da Mauretania Mining Co. Restou o problema das dívidas. A Alemanha exigia estritamente o pagamento. Mussolini foi mais generoso e tinha adiantado dois terços dos valores emprestados pelo Eixo (700 milhões de dólares). Mas Franco havia conseguido outras ajudas. A Texas Oil tinha fornecido 1 886 000 t de carburantes a crédito; os proprietários ingleses de minas, em que pese a ameaça alemã, tinham sempre preferido o campo nacional. March, o primeiro financiador de Franco, operou a partir de Londres (Kleinwort anda Sons). No interior, o banco privado foi privilegiado (17 de fevereiro de 1937). Da mesma maneira a peseta franquista sempre foi preferida, internacionalmente, à peseta governamental; e as ações das empresas situadas do lado da ordem subiram como flechas. (VILAR, Pierre. A guerra da Espanha. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989, pp. 76/77)


Conde-Interessante que ele cita um comunista stalinista como fonte séria. Ei professor cornélio, responda para mim: como a República Espanhola pagou suas contas com a Rússia de Stálin? Franco nada mais fez do que algo razoável; comprar armas para derrotar os comunistas e pagar em dia, já que a peseta nacionalista era mais confiável do que a republicana, uma vez que a segunda nem obedecia o padrão ouro. Por outro lado, a república espanhola não passava de um satélite da União Soviética e para tristeza de gentinha vagabunda como vc, os comunistas mandaram os revolucionários espanhóis tomar no cu: pegaram o ouro da Espanha e deixaram os comunas nas mãos de Franco. Vc ainda não percebeu que sua raça de gente filha da puta não presta? Preciso apresentar vc pra todo mundo, para mostrar que tipo de delinquente vagabundo vc é? Ou será que ainda vou precisar cuspir na tua cara mais ainda, pra que vc tome vergonha na sua cara, seu covarde, corno safado?

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

-Quantas mil vezes eu já te fiz de pateta em debates de Orkut,


Conde-Pare de mentir, professor! Vc fugiu do orkut e apagou a conta, pq não aguentou a pressão e a sacanagem que eu te fazia lá. Vc é um cara com uma idade mental digna de um colegial. E digo mais: EU SEI QUE VC É CORNO! RECONHEÇO CORNO FILHO DA PUTA DE LONGE! Vc não humilha ninguém! É um covarde charlatão!


e especialmente, nos últimos tempos, no tópico sobre as relações entre a Igreja e o nazifascismo?


Conde-Eu vi aquele tópico ridículo. Para um cara que desconhece as idéias da Igreja naquele tempo e mesmo as enciclicas papais, realmente vc só serve mesmo por motivo de zoação. Professor corno, safado, traido da mulher, sem vergonha, quando é que vc vai aceitar um debate público comigo, ao invés de se esconder por trás do anonimato? Cara, eu chamo tua mulher de vagabunda e vc não aceita nem me desafiar? Que tipo de homem lixo é vc?


Típico do sem-mulher (a última “ofensa” é bem reveladora) querer fazer showzinho com um símbolo fálico (um microfone longo).


Conde-O professor imagina um microfone como uma piroca e o simbolo fálico é meu? De repente, ele deve achar que o microfone é meu pai na boca dele. Só que, coitado, que pena, meu caso é mulher mesmo!


Não adianta chorar, Rachelzinha!


Conde-Chorar? Estou morrendo de rir aqui! Vc só espuma ódio! O mais engraçado é vc pegar pilhas de livros de esquerda para perder tempo escrevendo comentários no meu blog. PRa vc ver que tipo de merda vc é.


Como é o nosso palhaço “mais preferido” (outro dos seus neologismos impagáveis), nós escolhemos onde te zoar.


Conde-Vc nem consegue. Já fugiu, sumiu, desapareceu e ainda só se troca com moleques de quinta série primária, pq é do seu nivel mental mesmo.