quarta-feira, outubro 11, 2006

Nazistas vermelhos e bolchevistas de negro!

A idéia de que a juventude pode mudar qualquer país nunca me convenceu. Na pior das hipóteses, a juventude muda pra pior. No século XX, os jovens foram os maiores instrumentos de violência, terror e genocídio totalitário que se há notícia. Imaturos e estúpidos que são, tornam-se presas fáceis de discursos lisonjeiros de grupos delinqüentes organizados. O nazismo, na turbulenta República de Weimar, tinha seus S.A, ou Camisas Pardas e, posteriormente, a Juventude Hitlerista. Dentre todas essas tragédias, não há nada mais ignóbil e cabal da falta de inteligência mirim, do que o retrato da juventude alemã nazista queimando livros considerados subversivos. John Milton, em sua defesa da liberdade de imprensa, chegava a afirmar que os livros, às vezes, valem mais do que pessoas, (uma opinião exagerada, metafórica, contudo, explicável!). Porém, muitos livros valiam bem mais que toda juventude de Hitler berrando. Que os nazistas fossem pra fogueira e deixassem as bibliotecas em paz!

No entanto, precedentes históricos existem, com o vendaval de estupidez da Febem estudantil da UNE, UJS e toda turminha de criancinhas esquerdistas, quando queimaram exemplares da Revista Veja no Piauí. Qual seria a culpa da Revista Veja? Simples, ela não se vendeu ao petismo, tal como as “Cartas Capitais”, “Caros Amigos” e “Quanto És” da vida. Ela não se sujeitou aos chavões de marginais estudantis dos Dce´s acadêmicos e toda sorte de camarilhas vermelhas. E como o candidato na capa de Veja não usa estrelinha escarlate, só restou os chiliques totalitários, tal qual aquela que vemos nas cenas de nazistas tocando fogo em livros. Se a fogueira fosse útil, quem merecia ser queimado são os marginais dos movimentos estudantis e seus compêndios literários petistas.

Porém, os comunistas não são neófitos na história: são mestres no assunto. Nos inicio da ditadura soviética, eles tinham o Komsomol, a chamada Juventude Comunista Internacional, ligada ao Kominten, baluarte dos idiotas juvenis, na luta pelo domínio mundial da ditadura stalinista. Nos idos de 1930, livros subversivos eram banidos da União Soviética e praticamente toda história era reescrita, para idolatrar o ditador sociopata Stalin. Com o apoio de uma parte expressiva de jovens do mundo!

Em 1968, o mundo foi testemunha de mais selvagerias dos jovens comunistas. Desde os soberbos palermas franceses que depredavam tudo em Paris, sonhando com uma bota no rosto humano, até os guardas vermelhos de Mao Tse Tung, a marginalidade juvenil organizada estava em pleno vapor, pra reduzir a humanidade à barbárie.

Ademais, os guardas vermelhos de Mao eram, sob determinados aspectos, piores do que os nazistas: queimavam, depredavam e destruíam tudo quanto ignoravam. O governo chinês decretava loucuras desse tipo: “as obras revisionistas, feudais e burguesas de Shakespeare, Bach, Mozart e tutti quanti, devem ser queimadas em praça pública! Viva o glorioso camarada Mao e seu livrinho vermelho!”. E a cultura letrada ocidental, junto com a tradição intelectual milenar chinesa, foi varrida do mapa pelos imbecilóides maoístas. Foi uma verdadeira tabula rasa contra o pobre povo da China. Que dirá do Pol Pot, ditador do Camboja, que com a ajuda de jovens analfabetos e ignorantes, matou toda a classe universitária e intelectual do país? Não me espanta que a UNE, seguindo a mais perfeita tradição totalitária comunista, seja inimiga da inteligência.


Quando observamos a Revista Veja sendo queimada por jovens, pela simples culpa de falar a verdade, é porque essa juventude estudantil moralmente faleceu há muito tempo. São como zumbis, inimigos da razão, animalescos como os piores tipos de bestas. Se pelo menos lessem a Revista Veja, saberiam que tipo de país estão ajudando a transformar: um país de gângsters partidarizados, de criminosos estatais organizados, de sociopatas escroques e mitomaníacos, prontos a praticarem quaisquer iniqüidades neste país. São cegos e tendem a levar o país ao abismo.
Isto é apenas um aviso do que nos promete a reeleição de PT. Chegará o dia em que o mais belo da cultura e literatura mundial será jogado nas fogueiras, por mentes tão psicóticas do PT, do MST, da UNE, tudo em nome do culto ao analfabetismo glorioso de Lula. A Bíblia, Dante, Shakespeare, Dostoievski, Camões, Cervantes e Machado de Assis não farão parte de nosso imaginário cultural superior. A cultura superior é amante da verdade. E os totalitários de todas as cores são amantes da mentira. Serão banidos pelas cartilhas politicamente corretas e pela literatice barata de engajamento social, promovendo nulidades artísticas. Serão, em suma, queimados!
A diferença entre ser nazista ou comunista é apenas uma questão de símbolo: uma suástica e uma foice e martelo. Um comunista é nazista, tanto quanto o nazismo negro, também é vermelho! E ambos adoram fazer fogueiras santas contra inteligência. E contra os inteligentes também!


Leonardo Bruno

11 de outubro de 2006

3 comentários:

Anônimo disse...

Saiu o novo podcast FORA LULA #4 - 14/10/2006

Participantes
Fernando
Conde Loppeux de la Villanueva
Sérgio Pereira

Duração 40 min

http://www.box.net/public/t1u5g6r15z

Anônimo disse...

Infelizmente parece que chegamos a uma situação onde ter moral, ser honesto é defeito, onde a juventude está deixando para trás
todo contexto moral e ético.

Anônimo disse...

Excelente como sempre, Conde!
Não podemos continuar permitindo que nossa história seja escrita e ditada pelos comunistas!