
A palhaçada da Petrobrás na Bolívia e a pusilanimidade do presidente Lula lembra muito a história russa, em particular no século XVIII, quando a princesa Catarina de Rússia se casou com o Grão Duque de Moscou, Pedro III, um príncipe alemão e também duque de Holstein Gottorp. A Rússia, nessa época, estava em franca guerra contra o reino da Prússia de Frederico, o Grande, e os dois países disputavam as fronteiras da Alemanha e da Polônia. Quando o Grão Duque de Moscou foi elevado a czar, eis que foi tomado por um ato de loucura: apaixonado por soldadinhos de chumbo vestidos de hussardos, o czar Pedro era um admirador apaixonado de Frederico o Grande.
Malgrado essa paixão, o exército russo debelava os hussardos no campo de batalha e quando os russos estavam prestes a liquidar o exército de Frederico, muito próximos de Berlim, eis uma decisão que indignou a Rússia: o czar faz as pazes com Frederico, numa guerra praticamente ganha contra os alemães! E pior: fez com que a Rússia guerreasse contra os próprios aliados, os austríacos. A corte, os embaixadores russos e a própria Catarina ficaram indignados com a atitude do czar. Depois de sua grotesca estupidez, o duque de Holstein entrou calmamente no seu quarto e foi brincar com seus soldadinhos de chumbo alemães. Um ministro saxão, que viu toda a história, soltou a seguinte pérola: - O rei da Prússia agora é czar da Rússia!
Parece que essa história repetiu no Brasil: Lula, brincando com seus soldadinhos de chumbo bolivarianos ou fidelistas, sonhou acordar um dia sendo o sargentão da Venezuela ou o dinossauro donatário do Caribe. Ou quem sabe um cacique Inca da Bolívia, tal como um pajé ou um urubu cheio de plumas. Não importa, porque Evo Morales é Hugo Chavez, e Hugo Chavez é Fidel Castro e tudo é a mesma coisa e Lula, é apenas uma mula, um Supremo Apedeuta. Porém, uma coisa é bastante perceptível neste episodio: o presidente de Cuba, da Venezuela e da Bolívia são os verdadeiros presidentes do Brasil.
Conde Loppeux de la Villanueva
Em 4 de maio de 2006.
Um comentário:
Ótima analogia
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