quinta-feira, junho 02, 2011

Eugênio Bucci, o bucho intelectual do jornalismo

A direita incomoda muita gente, ainda que ela seja mais uma promessa de blogueiros e ativistas corajosos e isolados, do que realmente uma força política notória. Karl Marx dizia que o comunismo era o espectro da Europa. E agora, somos o espectro dos comunistas, aterrorizando em cada email, em cada página de Internet, em cada mesa de botequim, as politicas mentirosas e falácias do governo e da imprensa nacional. Uma contra-revolução silenciosa e devastadora,que aterroriza os burocratas graúdos de Brasília e o jornalismo chapa vermelha atochado de dinheiro público. Gramsci pode ter teorizado a “revolução passiva” e a conquista de espaços na sociedade, para a constituição de um socialismo totalitário em sua escala cultural. Mas talvez jamais tenha meditado que a tradição genuína tem força, tem raízes, tem instituições consagradas, que podem ser revitalizadas, com forças mil vezes mais poderosas, se despertada. Ou na melhor das hipóteses, talvez não pensasse que o feitiço poderia ser jogado contra o próprio feiticeiro. Agora Gramsci, o corcundinha psicótico lá no seu túmulo, e os marxistas culturais sentem o gosto do seu próprio veneno!

Os jornalistas de esquerda estão apavorados com os blogueiros. A onda de informações autênticas que os blogs hoje disseminam na opinião pública supera o nível de informações que estes mesmos jornalistas covardemente silenciam. Ou melhor, quebram a desinformação desses trapaceiros bem pagos pelos jornais. No mais, os “malvados” blogueiros direitistas não ganham com seu trabalho, fazem doações. São advogados, funcionários públicos, professores, historiadores, jornalistas, empresários, gente que vive de outras funções, mas que está alijada do mundo cultural, das universidades e da opinião pública, muitas vezes controladas pela oligarquia esquerdista que tomou conta do país. Espalhar a notícia, disseminar o conhecimento e divulgar dados omitidos pela imprensa, são atos que exigem senso de dever, porque tomam tempo e às vezes dinheiro. Ninguém é remunerado por isso, financeiramente. Ainda o mercado fará jus a estas pessoas. No entanto, a esquerda, abastecida com dinheiro de ongs riquíssimas de empresas multinacionais e dinheiro público, donatária de universidades e escolas e controladora dos editoriais de uma boa parte da imprensa deste país, acusa os blogueiros de serem malvados fascistas, conspiradores, “golpistas”. Inclusive, aludem ao fato de sermos sustentados pela CIA ou por qualquer outro grupelho de extrema-direita. Nada mais caricatural do que uma esquerda paranóica, com mentalidade stalinista!

Um reflexo claro disso é o que se encontra no artigo publicado do pseudo-jornalista Eugênio Bucci, no dia 02 de junho de 2011, pelo jornal do Estado de São Paulo. Não custa nada perguntar por que o jornal dos Mesquita, que é largamente acusado de ser “golpista” pela esquerda, publique um texto de quem faz parte do grupo de seus acusadores. Lênin tinha razão quando diz que o burguês vende a corda que vai enforcá-lo. O empresariado, no geral, sofre de um estranho caso de masoquismo. Quando mais batem nele, mais ele solta dinheiro. E quanto mais o defendem, mais ele recusa essa defesa. Uma estranha síndrome de Estocolmo.

Se a inteligência fosse uma mulher bonita, Eugênio Bucci seria um bucho, com o agravante também de ser uma nulidade intelectual. O seu artigo intitulado “A direita, o papagaio e o facão” é um emaranhado de sandices, digno de mais clara papagaiada petista. Começa com uma frase enorme e cheia de adjetivos inócuos: “Uma aura folclórica, translúcida e radioativa, faz reluzir esse novo histrionismo de intolerância direitista que, de 10 ou 15 anos para cá, vem ganhando cargos políticos e espaço jornalístico no Brasil e no resto do mundo”. Vamos traduzir isso, em linguagem de mortais: a esquerda chama de “histriõnica" e "golpista” qualquer crítica ao governo, como se não houvesse mais democracia, Estado de direito e liberdade de oposição. Essa mesma esquerda propõe criar uma lei “anti-homofobia” para calar a boca da “diversidade religiosa” dos padres, dos pastores e dos rabinos. E a direita que é intolerante? Com certeza os critérios de “tolerância” do Sr. Bucho devem ser diferentes de quaisquer critérios universais aceitos na democracia. Mas Eugênio, o bucho jornaliístico “tolerante”, ainda, tem outras pérolas: “Esse discurso que mescla receitas anacrônicas de ultraliberalismo econômico e uma sanha persecutória contra os movimentos sociais em geral - uma repulsa ao Estado, quando o assunto é mercado, e uma ojeriza à diversidade, quando o assunto é sociedade civil - costuma vir embalado por arrogância bruta, dita politicamente incorreta, que, no mais das vezes, não se pode levar a sério.”

Para um socialista como ele, a “liberdade” é um conceito anacrônico. “Progresso” mesmo é a velha sociedade planejada, ainda que não seja necessariamente nos moldes soviéticos, mas nos arremedos da esquerda cultural e da linha dura da ditadura politicamente correta. Daí a asneira do “ultraliberalismo”, terminologia que só existe na cabeça do jornalista mentecapto, tal como seu conceito particular de “tolerância”. Porém, ele fala de “movimentos sociais”, de “diversidade”. “Diversidade” naturalmente controlada pelo Partido único na figura do PT e do PC do B, como o MST, as pastorais, as ongs, as escolas, as universidades, etc. E detalhe: Eugênio, o bucho intelectual, ainda acha que somos brutos e arrogantes. “Angelicais” são os “beijaços” do movimento gay e as invasões do MST. Perder la ternura, jamás!

O gênio do bucho solta o verbo: “O novo histrionismo tem lá a sua representatividade. Ele externa ideias que a grande maioria dos mortais teria vergonha de pronunciar. Desbocado, fala em nome de padrões morais menos flexíveis, xingando os gays e abominando os militantes das causas ambientais, como se todos fossem comunistas escondidos em ONGs vendidas ao capital internacional”. E por que será que a maioria do povo tem vergonha de externalizar suas idéias, que dizem respeito aos seus valores? Não é por causa da chantagem psicológica, emocional e intimidação que as esquerdas fazem? E convém dizer sobre as ongs: a Fundação Ford e Rockfeller não financiam movimentos de esquerda? O FSM, um movimento comunista de todos os matizes da “diversidade” que só o Sr. Bucho entende, não é financiado pelos grandes capitalistas? E os ambientalistas não são bancadas por essas ongs estrangeiras e bem pagas? Ah sim, tudo é teoria da conspiração! Todavia, não nos preocupemos: o Sr. Bucci, Buti ou Bucho não está preocupado em nos informar. Está sim no intento de desinformar! Tudo em nome da causa, claro! Devemos fazer uma concessão ao jornalista. Ele tem um padrão moral flexível, que é petista, aquele que rouba, usurpa , mente e para se redimir, diz que tudo mundo faz o mesmo. Assim está perfeitamente justificados nessa “flexibilidade”.

Mas Bucci, ou o jornalista do buchão, não se cansa de mentir e desinformar e faz uma confusão lógica doida: “Falando em folclore, temos aqui um dado pitoresco. Essa voz não pode ser confundida com a direita em sentido clássico. Ela não representa a defesa da livre-iniciativa ou da concorrência no mercado. Ela mal sabe o que são trustes, marcos regulatórios e fluxo de capitais. Confunde vícios privados com ética pública. Ela é de direita como caricatura, pelo conservadorismo nos costumes, por não suportar conviver com a diferença, pelo asco que emula contra tudo o que cheire a esquerda. Essa direita, enfim, é uma direita comportamental e obtusa; é mais uma seita fundamentalista, ainda que fragmentada, e menos uma corrente de pensamento”.

Uma hora os direitistas são “ultraliberais” e defensores do livre mercado. E outra hora não somos mais a “direita clássica”, e não nos confundimos com a defesa do livre mercado, e sim uma “direita conservadora” nos costumes, que não suporta viver com a diferença. A esquerda quer colocar cristãos na cadeia; quer criminalizar a linguagem e a livre opinião; quer calar a boca da dissidência e chama-la de “golpista”; mas ao que parece, o Sr. Bucci tem asco de tudo que cheire como “direita”. Somos “fundamentalistas”, mas ele é um bom mocinho politicamente correto.

Se a direita é , ao mesmo tempo, “ultraliberal” ou antiliberal e anti-livre mercado, o Sr. Eugênio Bucho nos dá outro rótulo: somos nacionalisteiros e fascistas. “Para que tenhamos uma ideia menos vaga do que é o moralismo político hoje, vejamos o que se passa na França. Marine Le Pen, candidata da extrema-direita às eleições presidenciais do ano que vem, prega abertamente o retrocesso. Ela fala contra os estrangeiros (xenofobia), contra a unificação europeia e contra os políticos”. Para quem teve carguinho público, como ele, por intermédio do petismo, qualquer crítica ao governo não passa de moralismo santarrão. Quem tem direito ao monopólio da moral é o próprio PT, que cria dossiês fajutos e outrora articulava CPI´s, em nome da “ética na política”. E não é que o processo se inverteu na sua fala? “Mas o moralismo é assim: elege traços comportamentais como pilares da ética pública e solta seus cachorros na rua. Como não estamos no campo da lógica, o eleitorado vem gostando dos comícios de Marine Le Pen. À vontade, ela catalisa a fúria contra o diálogo: a fúria contra os estrangeiros, os outros políticos e os demais países europeus. No caso dela, a direita não é folclore: é facão”. Ou seja, quando o PT faz fábrica de calúnias contra inimigos e espiona a vida privada alheia, isso é “ética na política”. Quando o processo é invertido e o PT rouba desordenadamente, somos apenas moralistas raivosos com o facão! A falta de senso de moralidade do Eugênio bucho é digna das piores esquizofrenias manicomiais.

Porém, Bucci não se cansa de mentir aleatoriamente, ao afirmar: “A hora é delicada. No Congresso Nacional há um embrutecimento da perseguição religiosa contra homossexuais. No campo, líderes ambientalistas (todos ligados a movimentos de esquerda, registremos) são assassinados sem que os criminosos sejam sequer localizados. Em todo lugar despontam manifestações de impaciência e de recusa peremptória do argumento adversário, seja quando se fala de um livro de Português adotado em escolas públicas, seja quando se vota o novo Código Florestal. Há até mesmo gente afirmando que a ditadura militar não foi tão mal assim”.

Traduzindo em linguagem dos mortais: a culpa da reação fortíssima contra o petismo não é consequência do radicalismo e da roubalheira petista, mas fruto da maldade intrínseca de direita. O pior é o sujeito insinuar que os assassinatos no campo são fruto dessa reação direitista na política e na internet. E ainda somos responsáveis pelos homicídios no interior do Pará por conta do ódio anti-ambientalista! O nosso jornalista pago pela imprensa falsamente rotulada de “golpista” pelo "Estadão" tem o cacoete mental esquerdista de ver a humanidade pelo avesso. Os que controlam o Estado, a mídia, o jornalismo chapa vermelha são pobres perseguidos, pobrezinhos, coitados. E aqueles que estão sem voz, como os conservadores, cristãos, democratas-liberais, católicos, protestantes, são os perseguidores malvados.

O artigo de Eugênio Bucci só tem algo original, por seu ineditismo de sentimentos involuntários e reveladores: a esquerda anda incomodada com certas verdades inconvenientes que ela não pode mais omitir. Os blogueiros direitistas metem medo. A mentira consentida que dominou o governo Lula, através do jornalismo vendido, está decaindo, aos poucos, no governo de Dilma Rousseff. Aquele povo silencioso e conservador que era chantageado, amordaçado e que se achava minoria, agora descobre que tem força, que é maioria. Os petistas, socialistas e comunistas estão temendo o crescimento de nossa força. O cacarejo petista de Bucci, o menino do buchão do jornalismo petralha, é reflexo desse mal-estar.

5 comentários:

klauber C. Pires disse...

Fantástico! Os tempos estão mudando! Parabéns, Leonardo! Vou colocar como destaque na LIBERESFERA. Abs

Anônimo disse...

Eu li kkk que vergonha Estadão! A midia convencional tá um lixo, basta observar a "cobertura" do evento, omitiram número de pessoas, uma notinha apagada ou simplesmente ignoraram o aspecto democratico da manifestação em Brasilia com milhares de brasileiros e em nome de outros tanto, a maioria silênciosa, estão surdos para a vontade das pessoas, que querem determinar as próprias vidas sem interferência do Estado, em assunto que não dizem respeito, pertencem a vida privada, e ninguém tem o direito de meter o bedelho. Viva os blogueiros, podem tentar nos enfiar leis esdrúxulas, que uma hora vão sentir a reação! Um abraço!

Anônimo disse...

A esquerda vive de se fazer de vítima. Ela vive do medo contra um inimigo, externo ou interno, que está sempre à iminência de atacar.

Daí não importa que 99% dos espaços na mídia sejam tomados por esquerdistas que defendem drogas, aborto, combate à religião, gayzismo, etc. Continuarão a apresentar o restante 1% - que defende os valores da maioria da população - como uma maioria opressora da mídia representante dos interesses de uma minoria na população.

A esquerda, assim, tem de caluniar constantemente para viver.

Anônimo disse...

"Eles" estão em todas as esferas. A fala do Sr. Bucci é prova inconteste disso. Para o dito cujo, no mundo só há duas posições: a dos iluminados, a quem são atribuídos os mais belos adjetivos (progressistas, tolerantes, evoluídos, interessados, socialmente engajados, defensores do meio-ambiente), dentre os quais ele se inclui bem como a todos aqueles movimentos e pessoas assim caracterizados em seu discurso, e, em oposição a eles, os habitantes das trevas, que são retrógrados, fascistas, egoístas, poluidores, intolerantes, xenófobos, etc, que são nada mais nada menos que todos aqueles cidadãos que ousam discordar dos primeiros. Está claro que o Sr. Bucci não está preparado para viver numa democracia, ou então foi doutrinado para não aceitá-la. Porque, por trás de todo o palavrório bonito e engajado que manifesta, esconde-se na verdade um fato simples e ao mesmo tempo alarmante: ele é incapaz de tolerar uma opinião contrária à sua própria. Não se digna a debater: desclassifica a pessoa dos opositores. E isso que ele é responsável por setor de comunicações no governo. Vindo ele de onde veio, e estando onde está sob os auspícios de quem todos conhecem, não é de estranhar. Porque essa é a cultura deles. Enfim, de forma psicótica, o Sr. Bucci atribuiu àqueles que ousam dele divergir sua própria intolerância e autoritarismo, sendo o seu texto verdadeira pérola de hipocrisia, mais uma a "enfeitar" a "bela história" do esquerdismo.

Roberto disse...

Parabéns, muito bom texto.