segunda-feira, junho 27, 2011

A parada da baixo-estima gay


Atualmente me encontro em São Paulo e vejo os cartazes e bandeiras arco-íris da chamada “parada do Orgulho Gay”, na Av. Paulista. Nos metrôs da cidade, o submundo homossexual, aos poucos, domina o cenário, com uma legião de homens efeminados e mulheres masculinizadas, estranhamente mal vestidos, alguns andando de mãos dadas, outros trocando beijos tímidos antes da farra. De fato, aproveitava os últimos momentos de paz nas ruas do centro, antes do evento, que parece aos olhos de muita gente, algo desagradável e trash. A cidade perderia o seu sossego. Os hotéis estavam lotados e os preços das diárias iam pras alturas. A prefeitura espalhava mictórios de plástico para receber os moçoilos e moçoilas esquisitos. E quando eu estava pegando o metrô, abraçado à namorada, eis que uma dessas criaturas estranhas me olhava, como se a minha heterossexualidade fosse algo anormal naquele ambiente. Minha mulher percebeu e também ficou incomodada. A “heteronormatividade” soava bizarra no ambiente. Porém, ela, zombeteira, apertou minha barriga e disse, sorrindo: - Ursinho!




Recordei-me da conversa rápida que tive com Júlio Severo, o combativo evangélico e jurado de morte pelo movimento homossexual, antes da viagem à capital paulista. E relembrei-me de alguns aspectos de sua denúncia contra essa campanha de apologia e “orgulho” da homossexualidade e suas implicações em nossa cultura e valores. A idéia de “orgulho” de uma conduta sexualmente imprópria já é distorcida. Não somente aos olhos dos heteros, mas pelo simples fato de que o movimento gay é declaradamente cheio de sentimentos de inferioridade e necessitado de tantas compensações. Ao menos, conheço homossexuais sérios que não precisam disso. Se a relação gay não completa existencialmente ninguém (e creio, que de fato, não completa), no entanto, muitos não fazem disso um mote ou um dom especial. Pelo contrário, como me dizia um amigo gay, a homossexualidade masculina é uma mera relação entre o ânus e o pênis. E ele me perguntava no que isso tem de tão superior, a ponto de os gays merecerem atenções tão distintas?! Que dirá então da homossexualidade feminina, que nem coito possui?






Toda a propaganda homossexual, patrocinada pelo governo, pelo Ministério da Educação (mais conhecido como “educação pornográfica”) e mesmo por uma boa parte da mídia, quer tornar a humanidade sexualmente infantil. Eu tenho uma filosofia a respeito disso: a prova cabal da maturidade do homem é enfrentar uma mulher, encarar os encargos do sexo oposto, vivenciá-lo profundamente. A recíproca não é diferente para a mulher. O sexo oposto é um outro universo incomensurável, complexo e difícil de entender. Deus nos prega a armadilha da originalidade amorosa: criou os dois sexos para serem uma só carne. Porque se o homem fosse um ser assexuado, seria um autista, uma criatura anti-social. É muitas vezes pela mulher que o homem desafia e rompe com a família. Sai do seu mundo encantado, protetor e castrador dos pais, para formar uma nova vida, um novo ambiente, que é simplesmente o mundo real. Ainda me lembro das novelas da cavalaria: o nobre guerreia para juntar a fama e os bens para casar com a donzela. Sai de seu feudo, pega em armas na justa ou no campo de batalha e depois do ritual de tantas pelejas, retorna maduro, pra construir sua própria casa, sua família, desposando a dama. Ouço as palavras do frei espanhol, meu confessor: é preciso se libertar do apego à família, para expandir o amor além da família!






Daí a perceber que o homossexualismo é algo que lembra certa imaturidade no medo do sexo oposto. Neurose até. Tanto para o efeminado como para a lésbica, há um sinal claro de impotência com o sexo oposto. Se a função do homem é procriar com a mulher e a da mulher é a de gerar filhos, a homossexualidade frustra essa potencialidade, esse vigor. O homem rejeita a vagina, tal como a mulher rejeita o pênis. No máximo, há o encanto pelo dildo, que é outra coisa, embora com o mesmo caráter fake. Mas em todas as relações homossexuais há o complexo da superficialidade, da fraqueza. É mais fácil um homem entender outro homem, como uma mulher entender outra mulher. Para certos homens, agradar as mulheres pode ser o começo de um suplício. Tarefa nada fácil.






A promiscuidade homossexual masculina explica muito dessa vida sem compromissos, irresponsável, sem laços afetivos fortes. Sodomia não gera filhos, não há esse risco. Porém, a relação sexual jamais se completa. A grande maioria dos “orgulhosos” da Parada Gay da Paulista raramente terá amores profundos nesse meio. Será a turma do sexo fortuito e casual num mictório da Avenida Paulista ou do Parque Trianon. Por isso é estranho que este grupo exija “direitos de família”. Não há nada na vida homossexual que contribua para esse fim. Nem mesmo a capacidade natural de gerar filhos. Não existe nem mesmo o elemento ético e moral necessário para formar uma prole.






Não seremos injustos com os homossexuais: a educação sexual nas escolas para os heteros também se incentiva o sexo fortuito. Salvo nas Igrejas, raramente se ensina na escola a necessidade de se formar família, ou mesmo a busca do velho amor. Tudo o que um homem tem é um pênis e uma mulher uma vagina e basta usarem uma borrachinha no meio para tudo ficar lindo e maravilhoso! É o “sexo seguro”! Contudo, o grosso das mulheres continua sendo as eternas frustradas sexuais de sempre, tal como as nossas avós. A liberdade sexual tão cobiçada não deu a satisfação necessária pra elas. Pelo contrário, tornou o homem cada vez mais leviano e irresponsável e incapaz de assumir compromissos sérios, desvalorizando a mulher. Nelson Rodrigues dizia que a feminista é a inimiga da mulher. Não sem razão. Ao tratarem os homens como eternos inimigos, as feministas criaram um novo autismo sexual. Não me espantaria que muitas delas se satisfaçam com o dildo. O sexo solitário é uma coisa triste. A homossexualidade implícita desse movimento está mais que óbvia.





Parece demonstrado que a liberdade sexual irrestrita e a apologia da homossexualidade, tanto da parte de engenheiros sociais, como do Estado, têm uma finalidade ambiciosa: destruir a família, perverter as relações sociais e tornar uma legião de pessoas eternas adolescentes, fragilizadas emocionalmente, incapazes de criar laços realmente autênticos de solidariedade e comunidade. Relações de solidariedade e comunidade implicam responsabilidade e senso de dever com o próximo. Daí a entender o porquê do “orgulho gay” e da “sexualidade livre”. Daí por que, na estreiteza mental do movimento gay, “amai-vos uns aos outros” só se limita a uns penetrando nos outros, sem o alcance espiritual que o Cristianismo nos dá com esse mandamento. Fez-me lembrar daquela piada jocosa de garotos da minha época, com a frase de São Francisco de Assis: “é dando que se recebe”. A turminha do movimento gay entende perfeitamente esse enunciado através da troça de moleques. São toscos demais.






Toda liberdade necessita de um sentido de ordem, de coerência, de princípios, sem o qual, o indivíduo se perde, se auto-destrói, e junto, a sociedade. Destruir os conceitos morais que direcionam o sentido autêntico da liberdade e da responsabilidade individual é também destruir a própria liberdade. Claro está que a sociedade está perdida, justamente porque carece de referenciais autênticos para a sua liberdade. Invertem-se os valores e os distorce.





Essa distorção é bem reconhecida quando se vê na sociedade secularizada a perda do senso da hierarquia dos valores e do sagrado. Minto, não há em si apenas uma “perda” do sagrado, mas a sua caricatura, a sua inversão e degeneração. Quando o STF diz que “direito de família” é produto de um “plus sexual” e quando a sacralização da homossexualidade vem junto com um projeto de lei “anti-homofóbico” que pode colocar na cadeia milhares de cristãos por rejeitar a glamourização do submundo gay, a existência da sacralidade apenas se modifica e se rebaixa. O laicismo tem sua parcela de culpa nessa destruição dos valores autênticos, justamente porque eles só existem por conta de um fator de transcendência. Se Deus e a maioria cristã são marginalizados na relação pública, sobrará tão somente o novo “clerc” da vida política, que são os intelectuais, políticos e juristas laicistas, marxistas e relativistas, ditando novas regras sobre a sociedade, contra essa sociedade, através de seus esquemas mentais materialistas. O Estado, por assim dizer, é a nova Igreja, com seu clero secular, feito de senhoritos satisfeitos e arrogantes, burocratas intelectualmente inexpressivos, mas, destrutivos. Ingênua é a declaração de alguns ateus em afirmar que o ateísmo é mera descrença na religião. O Novus Ordo Seculorum quer expurgar o cristianismo da sociedade e destruir os seus valores. E o que ficará no lugar? Esse novo mundo corrompido e deformado, de homens efeminados, mulheres masculinizadas e gente psicologicamente estéril. Os revolucionários não sabem construir. Sabem apenas destruir.
A “parada gay” existe porque há muita baixo-estima do público presente. Na incapacidade de reconhecer a realidade das coisas, as criancinhas birrentas exigem “direitos” inexistentes, para responsabilidades que não podem assumir. E acham que necessitam de privilégios ou mecanismos de auto-ajuda, para satisfazerem a sua mais completa nulidade. Quem precisa desse tipo de “orgulho” está psicologicamente pior do que se imagina. . .

16 comentários:

Anônimo disse...

A décima quarta emenda fornece proteção igual perante a lei para todos os cidadãos.

Assim, se é legal para uma mulher casar com um homem, igual proteção requer que seja legal para um homem casar com um homem.

Se é legal para um homem casar com uma mulher, a igual proteção requer que seja legal para uma mulher para casar com uma mulher.

Igual proteção não está sujeita aos desejos dos Estados individuais, como a proibição de discriminação inerente a décima quarta emenda significa que a décima emenda não reserva o poder de discriminação para os estados e as pessoas.

E não é necessariamente tão simples como "basta ir a Nova York em uma viagem", porque os estados já começaram a adoptar leis "não vamos honrar o casamento entre homossexuais de outros estados".

Alex Brum Machado disse...

Amiguinho anônimo, você sabe o que significa o verbo casar?

Alex Brum Machado disse...

Será que querem mesmo casamento? Nas machas homossexuais muita gente está lá procurando encontrar um par para casar? A OMS diz, com outras palavras, que a coisa não é bem assim em http://goo.gl/XjJe1.

Trecho:

"O diretor do Departamento HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall, constatou em uma entrevista coletiva que os homossexuais têm 20 vezes mais risco de contrair o vírus HIV que o restante da população e os transexuais têm uma taxa de infecção que varia entre 8 e 68%, de acordo com o país."

Rubens disse...

Perfeito!

Mírian Macedo disse...

Conde, Deus ilumina a inteligência de quem O procura e Nele crê. Teu texto é prova. Brilhante, lúcido, sereno, e devastador o que escreveste. Estas bestas que andam por aí 'orgulhosas' de sua degradação não alcançam tal altura. Rezemos por elas. E por nós.

Anônimo disse...

Anonimo de cima.
Não existe casamento gay. Casamento é a união para a procriação. Gay nenhum irá procriar nada. É apenas um engodo contra os valores cristãos.

O gay pode muito bem casar, mas com uma mulher. A lésbica também, mas com um homem. Afinal isso sim é casamento. Isso não é de modo algum luta contra o preconceito, mas sim incentivo ao preconceito anti-cristão. É apenas um manobra revolucionária, não uma luta legítima por nada.

Anônimo disse...

Tudo não se resumiria à disputa entre o materialismo contra o cristianismo? A família, no seu conceito autêntico, provém do cristianismo. O cristianismo, por sua vez, advém de revelação divina, portanto, espiritual. O homossexualismo, que é uma afeição que se consubstancia num coito estéril, é justamente a negação do conceito tradicional de família. No máximo, pode consistir numa "família biônica" criada por leis e decisões de juízes. Mas isso é materialismo, porque as decisões e leis nesse sentido tem caráter eminentemente materialista (o homem como sendo mais importante do que todo o resto). Logo, aqueles que estão na "parada gay" são apenas idiotas úteis, que servem à causa do materialismo contra o cristianismo, não sendo necessário, a esta altura, estabelecer as evidentes conexões do primeiro com o Marxismo e as demais ideologias de esquerda, nem dizer que estes abominam qualquer revelação espiritual, porque não podem se apropriar dela para manipular as pessoas, como fazem com outras doutrinas.

Nabi Chalita disse...

A moçoila adora falar de gay!

H. Romeu Bráulio disse...

Esse aí, ó, já era!

Caio Pequeno Pinto disse...

Minha mulher não é lésbica mas é fã do dildo. Algum pobrema?

Seu Piru disse...

Dou o maiorrrr apoio a companheira Raquelll.

Maia1995 disse...

Falou bonito, Conde. Temos que evitar isso. Salvem nossas crianças! A esquerda está destruindo o Brasil. Nosso país é do Senhor Jesus. Deus criou o casamento, a bela união entre homem e mulher. Não pode ser profanado.

Tadeu & Tadando disse...

Ursinho! Usinho! Viadinho!

Anônimo disse...

Polêmico texto, sim há um fundo de razão honesta, indigesta. Quanto as mulheres eternamente frustradas, há controvérsias. Acho que apenas encaramos prazer de forma diferente. Posso não concordar com tudo o que vc diz, mas sem dúvida apresenta uma visão interessante dos fatos, por isso te acompanho regularmente.
Ass: Mulherzinha.

Anônimo disse...

Leonardo, pelo seu texto pude notar que falas de uma realidade que parece desconhecer, movido muita mais por preconceitos ideológicos do que pela constatação empírica da realidade ou mesmo da reflexão. Sou homossexual. Não me orgulho disso, pois a sexualidade de alguém, ipso facto, não diz nada sobre as reais características que se deve admirar em alguém (caráter, inteligência etc). Discordo de muitas posturas dos ativistas gays, entre os quais eu não me encontro. Mas num ponto concordo com eles: temos o direito a desfrutar dos mesmos benefícios que os casais heterossexuais, pois também somos cidadãos que pagam os seus impostos e não prejudicamos a ninguém com o que fazemos entre quatro paredes. Não escolhi ser homossexual. Pelo contrário, lutei muito contra a minha natureza até perceber que isso seria em vão. Seria mais fácil se eu gostasse de mulheres, pois desse modo não teria sido renegado pela minha família. Não teria ouvido do meu próprio pai que, a partir daquele dia eu "não era mais o seu filho". Precisei de muito mais maturidade para assumir a minha relação homoafetiva e mantê-la contra tudo e contra todos, do que se estivesse numa relação heterossexual. Não sou promíscuo, e no meu relacionamento estão presentes o amor, a cumplicidade, a fidelidade e o respeito mútuo (elementos essenciais em qualquer relação, seja homo ou hetero). Não sou gay porque "tenho medo de mulher", apenas não me sinto atraído sexualmente por elas. Nossa sociedade será melhor no dia em que as opções individuais de cada um, que não gerem danos a terceiros, sejam indiscutivelmente respeitadas. E contra isso, não há argumento que não seja arcaico e provinciano.

Anônimo disse...

EXCELENTE - como sempre -,estimado Conde!!!

Parabéns!!!


Almirante Kirk