quarta-feira, maio 20, 2009

Catolicismo de aparências. . .


É com enorme surpresa que recebo várias cartas de alguns católicos furiosos, a respeito de meu artigo, “Os focolarinos e sua economia de ‘comunhão’ comunista", no site Mídia Sem Máscara. De fato, tento encontrar explicações para tamanho furor, já que até o dado momento, ninguém me deu um argumento convincente para que eu mudasse de idéias, a respeito das incoerências intelectuais do movimento focolarino. A grande maioria, curiosamente, usou do argumento da autoridade, para querer rebater meus argumentos. Ou, na pior das hipóteses, duvidaram da minha honestidade sobre o assunto.

Catalogarei alguns comentários e serei o mais sintético possível. Um certo Sr. Serafim me responde da seguinte forma, direcionando o seu recado ao editor do MSM: “Prezado Editor Edson Camargo, Escrevo para lamentar o artigo "Os focolarinos e sua economia de comunhão comunista", de Leonardo Bruno. Estudo a Economia de Comunhão há 10 anos e fiquei surpreso com a virulência, desrespeito e preconceito discorridos pelo autor”. Curiosa argumentação, já que o sr. Serafim não especifica esses preconceitos, usando seus argumentos de maneira genérica e evasiva. Da minha parte, não houve desrespeito algum, mas tão somente uma descrição dos fatos que eu li, da parte do próprio movimento focolarino. Se o Focolares não consegue responder pelo que escreve, aí é outra questão. Por outro lado, o Sr. Serafim não justifica a idéia focolarina; busca o pressuposto de uma autoridade para justificar o seu pensamento. Ele diz: “Por fim, se a proposta econômica fosse tão tola, como afirma o autor, um dos mais respeitados economistas italianos – Stefano Zamagni – não se interessaria por ela, e nem o Parlamento Europeu pediria para que Chiara Lubich se pronunciasse a respeito da Economia de Comunhão, como aconteceu em 1999”. Ora, se buscarmos a autoridade de uma idéia apenas no reconhecimento de uma entidade ou de um economista, o movimento socialista, que tem o controle de uma boa parte das universidades e escolas de nosso país, elegeria Cuba, Ex-União Soviética e China como o cúmulo do modelo sacrossanto de "economia de comunhão”, sem que ninguém se escandalize com isso (salvo eu, claro, os articulistas do MSM e alguns outros conservadores sensatos). E a União Européia, que é um antro de sociais-democratas, não é a entidade apropriada para se falar de economia. Chiara Lubich e União Européia estão juntas nos ideais. A burocracia mundial é o sonho delas.

Por outro lado, um Sr. chamado Galeno veio me ensinar história, ainda que de forma inapropriada. Ele diz: “No seu infeliz exemplo (os países anglo-saxões), o sr. não falou o essencial: Os países anglo-saxões ficaram ''ricos'' devido também aos roubos a países católicos que dominavam os mares na época, e que eram as potências (Espanha, Portugal, Itália,...) do mundo. Será que o sr. se esqueceu que foram os calvinistas que invadiam territórios portugueses e espanhóis?”. Sua argumentação é de uma particular vitimização histórica dos países católicos e, portanto, incorreta. Países como Eua, por exemplo, não ficaram ricos por conta dos saques dos países católicos. E por mais que a Inglaterra usasse do expediente nem um pouco honesto da pirataria, nem isso foi o fator determinante que fez desta nação uma potência rica. Foi o investimento de capitais no comércio e na indústria é que fizeram da nação inglesa a mais rica da Terra. Isso porque não sei de onde o nosso amigo tirou a idéia de que a Itália fosse potência de alguma coisa! A Itália dos séculos XIV, XV e XVI nem existia como país e era um aglomerado de feudos, cidades, repúblicas e principados que guerreavam entre si e que estavam em franca decadência econômica no século XVII. Os calvinistas, com todos os pecados teológicos visíveis na sua doutrina, em países como Eua e Inglaterra, escolheram o caminho certo dos valores democráticos e parlamentaristas. As sociedades católicas acabaram sufocadas pelo absolutismo monárquico e pela burocracia patrimonalista e parasitária, sustando o seu desenvolvimento comercial e mesmo político, já que as cortes e parlamentos perderam força nestes países. Isso responde, com muito mais propriedade, a pobreza de alguns países católicos e a riqueza de alguns países protestantes. Espanha e Portugal não entraram e decadência por conta da pirataria inglesa. Os fatores de sua miséria foram intrínsecos.

Por outro lado, o Sr. Galeno comete outros erros históricos graves: “Será que o sr. se esquece que o tirano Henrique VIII na inglaterra tomou na marra mosteiros e Igrejas (a mesma coisa aconteceu na Alemanha com o imbecil do Lutero) só porque o Santo Papa, na época, se negou a dar-lhe o divórcio? Será que o sr. não sabe que os huguenotes roubavam e invadia terras da Espanha e Portugal?”. Primeiramente, a Inglaterra era assustadoramente pobre até a segunda metade do século XVIII. Com certeza não foi o roubo de Henrique VIII que tornou a Inglaterra mais rica. Pelo contrário, a sociedade inglesa empobreceu absurdamente, uma vez que os serviços da Igreja, que atendiam os pobres e mendigos, foram extintos. Quem ficou rico foi o Estado inglês, que confiscou os bens eclesiásticos. Por outro lado, ainda não entendi qual a relação entre a riqueza protestante e a rebelião luterana na Alemanha? O luteranismo não fortaleceu o capitalismo, tal como se diz por aí e, e sim o feudalismo alemão, já que os príncipes protestantes se outorgaram na autoridade de nomear sua própria Igreja, acabando de vez com a unidade do Sacro Império Romano-Germânico. Por outro lado, a Reforma causou uma guerra civil feroz entre os príncipes alemães e cem anos depois, no século XVII, a Alemanha foi palco da guerra dos trinta anos, dizimando várias cidades e povoados, pilhadas tanto por tropas católicas e protestantes. Enfim, eu não me esqueci de nada, ao contrário do Sr. Galeno!

Se não bastasse esse jogo de aparências, de argumentos falaciosos, eis que recebo, também, a indicação de um Sr. chamado Munir Cury, homem que, pelas credenciais, dá o aval de sua importância pomposa e inútil. Identifica-se como Procurador de Justiça e fala de todas as premiações de sua vida (como se isso fosse importante para o debate!). Ninguém queria contratá-lo, porém, mesmo assim ele expôs seu Curriculum Vitae no MSM. E ele me critica no chamado conceito do “bem comum”, ao qual descrevi em meu artigo. Assim ele afirma: “Refiro-me inicialmente à sua abordagem superficial e lacunosa em relação ao bem comum, instituto jurídico que vem sendo analisado desde São Tomás de Aquino, passando por renomados juristas, desde Marrés, Desrosiers e Vermeersch, feliz e sabiamente sintetizado pelo inesquecível Papa João XXIII na sua conhecida encíclica "Mater et Magistra", nos seguintes termos, "in verbis": o bem comum "abarca todo um conjunto de condições sociais que permitem aos cidadãos atingir a sua perfeição com maior plenitude e facilidade. (...) Mencionei as referidas autoridades na matéria, exatamente em razão da vazia erudição da sua abordagem a qual não só desinforma o leitor, mas e sobretudo, desloca o foco e provoca equivoco na sua mente”. Aí eu pergunto ao genérico e pedante jurisconsulto: que condições sociais são essas? É curioso que um sujeito que se diz católico reduza a discussão do bem comum a um termo de “condição social” e não a uma seara de princípios éticos, morais e naturalísticos que definem a hierarquia de valores da sociedade política. Por outro lado, vejo uma profunda falta de humildade e ressentimento no discurso presunçoso. Todavia, o Sr. Munir acha que damos a mesma importância aos diplomas dele, tal como ele próprio. Um caso curioso de bacharelismo rasteiro. Entretanto, como dizia a frase que eu ouvia na academia: quanto maior o anel, mais burro é o bacharel. A razão da autoridade é algo que não me assusta.

Mas o Sr. Procurador não se deixa de rogado. Ele diz: “E o dever do jornalista parece-me ser outro, aliás, muito diverso! De outra parte, é no mínimo preocupante o seu sectarismo radical quanto à trilogia proclamada pela Revolução Francesa - liberdade, igualdade e fraternidade, e se as duas primeiras você as reverbera com argumentos frágeis, quanto à fraternidade demonstra total desconhecimento histórico, político, jurídico e humanista”.

Trilogia proclamada por quem, cara pálida? Argumentos frágeis é o do Sr. Procurador, que parece desconhecer o histórico da “fraternidade” da revolução francesa: a fraternidade dos maçons fanáticos que cortam cabeças de nobres, clérigos e católicos, em nome “igualdade” totalitária e socialista. E a “liberdade” do bonapartismo implantando militarismo em tudo e destruindo literalmente a liberdade. E, convenhamos, Sr. Procurador, papinho de humanista o que? O seu “humanismo”, com certeza, não é católico. É o humanismo laicista que domina uma boa parte do linguajar curiosamente socialista dos Focolarinos. O humanismo, que na prática, é ateu e colabora muito bem com os inimigos da Igreja.

Todavia, o Procurador tem o vício típico daqueles fazedores de regras característicos dos nossos positivistas de plantão. Basta um decreto embelezado para resolver todos os nossos problemas. Ele diz: “Digo isto porque, na condição de advogado que é, deveria ter ao menos conhecimento da forte corrente doutrinária mundial que vem se afirmando em inúmeros países, desde o primeiro mundo aos emergentes (como é o caso do Brasil), aplicando a fraternidade como princípio jurídico fundamental”. Sr. Procurador, quem adora modismos bonitinhos é V.sa. Sinceramente, uma fraternidade garantida por decreto não é verdadeira fraternidade. Com todo o respeito, isso é coisa de jurista imbecil! Ninguém é irmão de alguém por decreto governamental, salvo nas cabecinhas infestadas de ideologia de engenharia social.

Por outro lado, o Sr. Procurador se acha o mais avançado porque se entrosa com discurso da moda: “Em suma, a sua abordagem, falha, peca e ignora o que existe de mais moderno no Brasil e no mundo”. Em suma, é o mesmo argumento de vender um peixe ideológico ao passá-lo por “progressista”. A justificativa do Sr. Procurador é, no mínimo, ridícula. E ele ainda reitera: “O mesmo se diga - desinformação e desatualização - quanto à comunhão e mesmo dos grandes progressos alusivos ao ecumenismo”. Lamento, caro colega: não compartilho do “ecumenismo” que destrói a Igreja como Verdade e a transforma num gosto como outro qualquer, tal como macumba de encruzilhada, Santo Daime ou horóscopo de I Ching. Isso é catolicismo de focolarino, que vai ao FSM, assina uma carta globalista da ONU e ainda prega economia de “comunhão”, que é mera reprodução messiânica de socialismo. E acrescento mais, sr. procurador: seu "progressismo" não passa de uma notória besteira iluminista, que desprezo com profundo prazer!

Antes que historiadores toscos e juristas pedantes e tolos apareçam para destilar autoridade que não possuem aqui, faço os seguintes desafios ao Srs. Serafim, Galeno e Munir: por que uma associação católica participaria em um movimento proto-comunista do Fórum Social Mundial? Por que o movimento focolarino, em seu site, defende o domínio mundial da ONU e a destruição da soberania dos povos, inclusive, adulterando o sentido do princípio da subsidiaridade da Igreja, afirmando, categoricamente, que os Estados nacionais serão subsidiários da própria ONU?! Inclusive, neste mesmo congresso globalista, os focolarinos usam os slogans da Revolução Francesa, liberdade, igualdade e fraternidade, a despeito das perseguições religiosas que a Santa Madre Igreja sofreu com os revolucionários franceses. Por que o movimento Focolares assinou um documento que “urge reforçar a ONU” e, ainda, no sentido de “tornar-se uma autoridade mundial”? Gostaria de ver essa força contra os inimigos da Igreja Católica. Com o devido acatamento aos senhores aborrecidos, esse catolicismo focolarino é só mera aparência. . .

http://www.focolare.org/page.php?codcat2=1216&codcat1=278&lingua=PT&titolo=os%20caminhos%20do%20di%C3%A1logo&tipo=declara%C3%A7%C3%A3o%20pela%20paz

Está na página dos focolares. Gostaria, desde já, que os focolarinos se retratassem e explicassem o que significam essas idéias. . .

14 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhoso comentário,prezado Conde?

Lamentável a ignorância dos seus críticos,caro Conde!E,PARA PIORAR,eles se dizem católicos,kkk!Católicos?CATÓLICOS????????Imagine se não fossem,kkk!E leitores do MSM???Mas como pode ser isso???O MSM é um site Conservador!Logo,o que querem os socialistas "católicos",como estes focolarinos?!

Gostei do seu desafio,prezado Conde!Será que os focolarinos terão coragem e,principalmente,capacidade intelectual em responder às suas indagações?!

Para higienizar o ambiente de sites e blogs de direita,conservadores,católicos,capitalistas,PAGAREI passagens de IDA (só de ida;favor não insistir,kkk)para os esquerdopatas sentirem na PRÓPRIA pele o que é um regime totalitário,anticristão,perverso,assassino etc,como Coréia do Norte,China,Cuba etc...


Germânico

Anônimo disse...

Alguns dados sobre o Sr. Munir Cury, é consultor e advogado, procurador de justiça aposentado do Ministério Público do Estado de São Paulo, coordenou as Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude no período de 1984/1993. Compôs a equipe de redação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Ele foi um dos ajudantes da estrovenga chamada ECA.

Anônimo disse...

Como é? "Legitimidade das decisões das Nações Unidas", então eles (os focolarinos) apoiam a "legitimidade" das Nações Unidas quando defendem e pregam o aborto e outras mazelas que sempre foram condenadas pela Igreja?

Sinceramente todo e qualquer boco que defende o igualitarismo de Estado, tem um viés comunista.

Bruno Ribeiro

Anônimo disse...

As citações do sr. Galeno são de chorar. Não merecem comentários.

Anônimo disse...

Caro Conde:

Apesar de eu não entender bulhufas do que seja esse tal de focolarino eu concordo com seus rebates às críticas levantadas contra seu artigo.

Realmente sou obrigado a concordar com Olavo de Carvalho que o vácuo religioso provocado pela ideologia esquerdista produziu uma religiosidade ideológica e não mais teológica.

Por isso, quando pessoas ditas intelectuais defendem ou atacam uma idéia agem mais pela emoção do que pela razão como qualquer religioso fanático.

Eu não defendo nem uma idéia e nem outra pois não vivo de idéias e se vivesse eu procuraria ser bem versátil em minhas opiniões e mais profundo em meus conhecimentos.

Quanto ao vácuo religioso eu não o sinto pois consegui digerir racionalmente muito da religiosidade que minha mãe me passou e dos porquês da mesma.

O que esses falsos intelectuais procuram para se darem ares de fortes, durões e superiores é rejeitar a religião sem antes terem-na compreendido no seu papel psicanalítico humano e social.

Sem essa compreensão é uma temeridade e até mesmo uma loucura o homem se aventurar a largar o certo pelo duvidoso pois o conhecimento extremamente racionalista se sobrepondo ao conhecimento místico produziu nazismo, comunismo e outras coisitas mais um tanto desagradáveis para o indivíduo mas verdadeiros entorpecentes para as massas ignaras.

Hoje, felizmente, gozo de uma auto-consciência psicanalítica bastante profunda adquirida nesses últimos 10 anos após a morte de minha mãe.

Através desse auto-conhecimento eu consegui entender a religiosidade materna e o materialismo paterno que não encontravam conciliação em minha mente nem em meu emocional ou alma.

Tal conhecimento se deu porque sempre acreditei numa única frase que minha mãe falou mais de mil vezes para nós: filho que obedece os pais se dá bem na vida. O duro foi compreender para poder obedecer.

Hoje, frequento a mesma comunidade religiosa de minha mãe e me sinto bem com isso, além de que naquilo que meu pai me ensinou eu também obedeci, ou seja, trabalhar e estudar para se dar bem na vida.

Abraços.

Ass: Labrego

Fabio disse...

Um detalhe sobre a riqueza dos países protestantes e a pobreza dos países católicos.

É um caso paradigmático no qual o paralelismo de acidentes não implica relação causal entre eles.

O fato é que os países protestantes, *além* da opção pelo protestantismo, fizeram opções por modelos de administração pública e de organização da economia mais eficientes e os países católicos, além da opção pelo catolicismo, realizaram opções equivocadas nos referidos campos.

Países católicos como a Espanha e a Irlanda realizaram enormes progressos materiais ao adotarem medidas econômicas mais liberais e países protestantes ao adotarem medidas socializantes afundaram, como a própria Inglaterra, hoje uma das mais vulneráveis nações do primeiro mundo perante a crise. A própria Alemanha, ao optar pelo socialismo nacionalista, não apenas quase afundou como quase levou o mundo consigo.

As medidas de uma administração pública magra, um mercado liberal regulado sim, mas não controlado, são medidas funcionais em si mesmas, tanto que foram adotadas até pelos países não cristãos da Ásia com sucesso.

Já é hora de compreender que o estado descentralizado, o mercado livre, quando inseridos num contexto cultural de valores que o trasncedem, não é uma ideologia, mas uma tecnologia de administração de sociedades, a ser adotada e adaptada, mas tão inevitável para quem quer a prosperidade de uma sociedade como as leis da aerodinâmica o são para quem quer voar.

Anônimo disse...

EXCELENTE texto,caro Conde!!!

PARABÉNS!!!



KIRK


PS.:Aguardo novos áudios entre vc e o caro Davi!!!Obrigado!!!

Anônimo disse...

Nobre conde, cheguei ao site do senhor através do MSM.

Gostei muito do comentário do Sr. Cury, que identificou-se como procurador aposentado, é bom ressaltar, lá no MSM.

O que provavelmente indica que ele não deve estar procurando emprego!!

Acredito que o senhor também deva ter gostado, tendo em vista o espaço dedicado a ele nesta, digamos, tréplica.

Uma pena que sua arrogância juvenil não lhe permita admitir.

Pode ser também que o senhor só tenha dado atenção ao velho procurador pois ali encontrava-se exposto seu CV.

Caso tenha sido este o caso, isso -- o Curriculum Vitae ali exposto -- teve importância sim para o debate!!

De qualquer forma, sua arrogância juvenil ou seu currículo minguado não lhe permitiria admitir.

Apesar das críticas, termino concordando com o senhor: os focolarinos são um engodo.

Abraços,
Walther.

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Nobre conde, cheguei ao site do senhor através do MSM.

Gostei muito do comentário do Sr. Cury, que identificou-se como procurador aposentado, é bom ressaltar, lá no MSM.


Conde-E eu com isso? Vc deve ser algum assessor puxa-saco dele. Mas vamos lá. . .

O que provavelmente indica que ele não deve estar procurando emprego!!


Conde-Claro, já é aposentado. E qual a novidade, sr. puxa-saco?

Acredito que o senhor também deva ter gostado, tendo em vista o espaço dedicado a ele nesta, digamos, tréplica.


Conde-Sinceramente, o curriculo dele não fez a menor diferença. Provou apenas que é um velho inseguro, que precisa de titularidades para respaldar nas suas opiniões, tal como vc. Isso pq, se vc tivesse lido direito o texto, coisa que parece vc não leu, eu respondi a todos os comentários que me enviaram.


Uma pena que sua arrogância juvenil não lhe permita admitir.


Conde-Responder a um velho que precisa de titularidades para se afirmar é questão até de humildade. Poderia ignorá-lo. Mas parece que vc é tão idiota quanto o velho jurista: acha importante apresentar o currículo, quando na verdade, só fala um bando de jumentices pedantes. Que pena que seu puxa-saquismo turve sua capacidade de pensar!


Pode ser também que o senhor só tenha dado atenção ao velho procurador pois ali encontrava-se exposto seu CV.


Conde-O sr. devia ler o artigo melhor: eu respondi a todos, sem exceção ou distinção de currículos. Pq o senhor não lê melhor o meu texto e não pára de falar besteiras? Eu sei que vc precisa do emprego que o velho te deu, mas esse puxa-saquismo não vai ser muito bom ao seu currículo.


Caso tenha sido este o caso, isso -- o Curriculum Vitae ali exposto -- teve importância sim para o debate!!

Conde-O currículo vitae exposto por ele só me pareceu típico de um velho idiota. Sinceramente, eu não dei a menor importância, salvo para ironizá-lo, já que o que estava em discussão não são as credenciais minhas ou dele, e sim as idéias expostas no meu texto, que ele, de forma tosca, nem se deu ao trabalho de rebater. Simplesmente ele apresentou o currículo dele e deu uma de dondoca da sociedade, dizendo "vc sabe com quem está falando?". Sinceramente, o Sr. Munir para mim e merda são a mesma coisa. Respondi pq ele quis ouvir uma resposta. Mas já é costume neste país esse tipo de mesquinharia, como é o seu caso: se eu respondo ao Sr. Munir, é pq dou importância a ele; se eu não respondesse, é pq dou importância a ele tb e morro de medo dos títulos dele? Haja paciência pra aguentar gente abestalhada como vc e o sr. Munir!


De qualquer forma, sua arrogância juvenil ou seu currículo minguado não lhe permitiria admitir.


Conde-Eu não preciso de currículos pomposos para defender minhas idéias com coerência. Mas vc é o idiota do bacharelismo rasteiro: a sua inteligência não se mede por conteúdo intelectual ou por QIs, mas por diplomas. Sr. anônimo, vc ainda não percebeu o grau de imbecilidade que vc acabou de falar agora? O grau de estreiteza intelectual que vc acabou de demonstrar, deslumbrado com a pose tosca do Sr. Munir? Vc mostra o quanto a mentalidade brasileira está atrasada no quesito "cultura intelectual".


Apesar das críticas, termino concordando com o senhor: os focolarinos são um engodo.


Conde-Que bom! Pena que eu tb ache o sr. um engodo completo. . .

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

Sò falta o Sr. Walther publicar o currículo dele, para dizer que ele é muiiiiiiiiiito importante, só pq tem minha atenção. Pqp, é cada idiota que me aparece, que vou te dizer!

Anônimo disse...

Senhor Leonardo Bruno,

a origem dos Estados Unidos é até comunista; visto que na colonia de Plymouth (se eu não me engano foram os primeiros colonizadores)era assim que os colonizadores puritanos faziam.

Um livro que fala sobre isso é este aqui:

Of Plymouth Plantation, 1620—1647.

Samuel Eliot Morison (New York, Modern Library, 1967), escreveu um livro de maior apreço!

Omitir que praticamente a origem dos Estados Unidos é até comunista, para mim é tentar esconder alguma coisa.

Renato

Conde Loppeux de la Villanueva disse...

a origem dos Estados Unidos é até comunista; visto que na colonia de Plymouth (se eu não me engano foram os primeiros colonizadores)era assim que os colonizadores puritanos faziam.

Um livro que fala sobre isso é este aqui:

Of Plymouth Plantation, 1620—1647.

Samuel Eliot Morison (New York, Modern Library, 1967), escreveu um livro de maior apreço!

Omitir que praticamente a origem dos Estados Unidos é até comunista, para mim é tentar esconder alguma coisa.


Conde-Não me conste que a colônia da Virgínia, fundada em 1597, fosse comunista. Quanto ao fato dos puritanos terem idéias utópicas, o fato é que eles abandonaram e viram o quanto o comunismo é uma soberba porcaria. O fato em si não nega que os americanos criaram suas instituições, através da propriedade privada e do capitalismo.

Anônimo disse...

http://www.inacreditavel.com.br/novo/mostrar_artigo.asp?id=409

Anônimo disse...

Ótimo texto,caro Conde!

Gostei muito da sua resposta ao puxa-saco do Sr. Cury!

Reproduzirei sua resposta:

"Conde-Claro, já é aposentado. E qual a novidade, sr. puxa-saco?"


Caro Conde,é incrível que ainda hoje,com a quantidade abissal de informações e de sabedoria já acumulada pelo Homem,há indivíduos que acreditam ser possível servir a dois senhores AO MESMO TEMPO!

Grato!

Ritter