
Ah sim, o problema é sempre estatístico! Interessante como há certas pessoas vigaristas que acham que os números de mortes em uma ditadura não colaboram para julgá-la apropriadamente. Esse tipo de relativismo é extremamente engenhoso, porque parte de uma negação comparativa entre sistemas políticos, suas causas e conseqüências. O indivíduo que repete essa falácia ainda se embeleza de um ar “humanístico”, como se a contagem de mortos de cada tipo de regime ditatorial fosse um ato de desrespeito às pessoas perseguidas. Imaginemos se tal idéia se aplicasse ao Holocausto, por exemplo? Se os números de mortos entre os judeus fossem ignorados, com certeza, causaria escândalo à comunidade judaica e o genocídio não teria sentido histórico de denúncia contra os crimes nazistas. Os revisionistas pró-nazistas não estariam melhor satisfeitos!
Como é público e notório, isso é uma falácia. É como se a “horrorosa” ditadura militar brasileira, com seus 300 terroristas mortos nas costas, em 20 anos, estivesse no mesmo nível das ditaduras de Stálin ou Mao Tse Tung, que somadas mataram umas 90 milhões de pessoas. Aí vejo relatos assim: - Ah, mas contar números de mortos é macabro, qualquer morte de uma ditadura é criminosa! Quer dizer então que não há diferença histórica, qualitativa entre matar 300 seqüestradores, assassinos, bandidos, assaltantes de bancos e terroristas em relação a populações inteiras inocentes massacradas ou deportadas para campos de concentração, na China e na União Soviética?
Fábio Konder Comparato, um típico jurista da linhagem marxista que daria inveja ao direito soviético, ainda queria obrigar o jornal a fazer uma autocrítica stalinista nestes dizeres: “O autor do vergonhoso editorial de 17 de fevereiro, bem como o diretor que o aprovou, deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido à pessoa humana". Numa atitude de rara lucidez, a Folha de São Paulo deu o troco ao jurista e a professorinha da USP: “Nota da Redação - A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua “indignação” é obviamente cínica e mentirosa”.Isso foi a gota d´água para que a esquerda desse chiliques contra o Folha de São Paulo, com direito a abaixo-assinados de intelectuais “uspianos” e até uma declaração de repúdio da OAB paulista. O jornal dos Frias fez borbulhar a vermelhada. Tocou na ferida dela. Nas palavras de Diogo Mainardi, a USP é a Vichy do petismo! Eu acrescentaria: a USP é o Komintern do petismo!
Isso relembra outro caso de histeria chorosa e patética, só que em Portugal, quando em uma pesquisa da RTP, a rede de televisão portuguesa, o ditador Antonio de Oliveira Salazar foi escolhido pelo público como o “maior português da história”. A stalinista esquerda lusitana ficou em polvorosa, espumando de raiva pela boca e latindo um bocado, querendo fuzilar Portugal inteira. Em particular, uma deputada do Partido Comunista, que participava do mesmo programa, falava que o “fachismo” em Portugal era proibido pela Constituição e soltava raios de fúria contra Salazar e uma suposta e inexistente conspiração dos fascistas. O mais cômico, senão farsesco, foi ela citar Lênin como um grande homem! Sim, ela fez chorosos elogios ao idolatrado boneco de formol do Kremlin, aquele que, de 1917 a 1924, foi responsável pela morte de milhões de pessoas, entre fuzilamentos sumários e o uso indiscriminado da arma da fome, confiscando os grãos dos camponeses russos. E o catedrático Salazar, quantas pessoas matou? Se passou de 300 pessoas mortas em 40 anos de ditadura, foi muito. . .
Recentemente, o Clube Militar do Rio de Janeiro comemorou os 45 anos do contragolpe militar de 1964, que salvou a nação do regime totalitário comunista. Chamo “contragolpe”, por uma questão de verdade histórica (tanto quanto a “dita branda”), pois havia um processo revolucionário esquerdista em ascensão, que arruinaria o país. Uma ativista do famigerado movimento “Tortura nunca mais” (claro que tortura não vale na conta dos comunistas) chamou a data de uma “mancha em nosso país”. Curiosamente, quando perguntada sobre os atos terroristas da esquerda contra civis, a mulher, cinicamente, respondeu que aquilo foi “acidente”. Vamos interpretar melhor a frase da defensora dos “direitos dos manos”: quer dizer que assaltar bancos, seqüestrar pessoas ou mesmo matá-las foi “acidente”? Quer dizer que a bomba que explodiu e despedaçou o soldado Mário Kozel Filho num quartel do exército em São Paulo foi "acidente"? O assassinato do capitão do exército norte-americano Charles Chandler, crivado de balas na garagem de sua casa, na frente de sua mulher e de seu filho pequeno, também foi “acidente”? A explosão do Consulado americano na Av. Paulista, aleijando um cidadão que nada tinha a ver com a sanha fanática dos terroristas, é “acidente”? Quem foi ou é adepto de Lênin, Stálin e Carlos Marighela pode ser tudo, menos santinho. Quem é militante do Partido Comunista e é armado por gente da China, da Rússia, de Cuba ou da Argélia da FLN pode ser qualquer coisa, menos Madre Teresa de Calcutá! E a madame dos "direitos humanos" pode ser tudo, menos idiota!
A argumentação da ativista do grupo “Tortura Nunca Mais” é idêntica ao raciocínio do sanguinário ditador do Camboja, Saloth Sar, mais conhecido como Pol Pot, líder do Khmer Rouge ou “Khmer Vermelho”. Em uma entrevista feita por um jornalista americano, ele foi perguntado se sentia remorso por dois milhões de mortos (ou 25% da população de seu país) sob seu regime totalitário. Com uma voz mansa, quase efeminada, a resposta dele foi assustadora: “- Cometemos alguns erros, porque éramos novos e inexperientes”. Para o comunista, a morte de milhões é apenas “erro”, um mero inconveniente, algo acidental. Stálin dizia que a morte de um indivíduo era uma tragédia e a de milhões, uma estatística. Imaginem se Pol Pot fosse experiente?! O Camboja teria simplesmente sumido da história.
A indignação da esquerda com a comemoração dos 45 anos do levante militar de 1964 (que salvou o país do comunismo) é uma completa hipocrisia. Gente como Fábio Komparato e Maria Benevides, junto com sua camarilha bolchevista, é fiel cão de guarda do totalitarismo, combatido pelo exército brasileiro tão patriota. Os militares atuais, com sua contrição moral em tempos democráticos, são mais dignos do que qualquer charlatão comunista que hoje se orgulha de ter sido terrorista e bandido naqueles tempos.
A esquerda atual é a mesma que hoje joga tapetes vermelhos para os sanguinários narcotraficantes colombianos das Farc; é a mesma que solta elogios e apóia politicamente o sargentão da Venezuela Hugo Chavez; é a mesma que choraminga de amores pelos assassinos islâmicos do Hamas e de todo o terrorismo islâmico; enfim, é a mesma que sente nostalgia da falecida União Soviética e do Muro de Berlim. A esquerda não faz nem questão de esconder seu amor pelas tiranias: em janeiro deste mesmo ano de 2009, ela comemorou, no Fórum Social Mundial, os 50 anos da ditadura mais antiga da América Latina, a tal “revolução cubana”, junto com a “presidenciável” Dilma Roussef, ela mesma, uma ex-terrorista. A esquerda é tão orgulhosa de seus crimes, que ainda se indeniza às custas do contribuinte.
É esse tipinho mentiroso, delinqüente e criminoso que ousa apontar o dedo para os militares brasileiros. Na verdade, 31 de março de 1964 é uma data amaldiçoada, porque é uma pedra no sapato dos comunistas. O povo, nas ruas, exigiu providências das forças armadas para manter a ordem. E elas prontamente atenderam, matando a revolução leninista na raiz. E isso faz a esquerda tremer, porque há certos indivíduos que só entendem a linguagem política na base da baioneta e do tanque Urutu!
14 comentários:
Conde bom dia!
Para os esquerdopatas matar milhões de inocentes póoooooooooooooooooodi. O que não póooooooooooooooooooooodi é matar centenas de pessoas de arma em punho querendo implantar a desgraça do comunismo.
EXCELENTE,caro Conde!!!
DEVEMOS esfregar na cara destes vagaundos comunistas(pleonasmo,perdão),o número de mortos causados pela ideologia mais perversa,mais anti-humana,anticristã,MAIS GENOCIDA da História:marxismo/socialismo/comunismo/nazismo/ateísmo/materialismo/humanismo etc...
Quanto aos absurdos proferidos pela tal de "Benevides",alguém deveria fazer o especial favor à referida acéfala dos genocídios cometidos pelos seus queridinhos comunistas no passado,de esfregarem na sua cara o seguinte livro: "O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO"...
KIRK
O número de mortos políticos durante o Estado Novo português (28/05/1926 a 25/04/1974) não chega a cem.
Nas mãos da terrível PIDE (a polícia política de Salazar) morreram cerca de 50 pessoas, incluindo 20 presos políticos mortos num incêndio acidental na prisão.
Evidentemente, a esquerda não gosta desses números e engorda o número de vítimas acrescentando os mortos durante a guerra em África (1961-1974). Obviamente, esses foram mortos em guerra e não mortos políticos.
Caro Conde, não seria 31 de março?
Obrigado pela dica, Sr. Luis Carvalho. É que eu escrevi esse texto e terminei às 5 da manhã. Aí vc imagina o sono. . .
O número de mortos políticos durante o Estado Novo português (28/05/1926 a 25/04/1974) não chega a cem.
Conde-Dado interessante. Vc poderia me mostrar uma fonte para estudar melhor? Eu vi uma fonte que dizia apenas 200 mortos pela repressão política do PIDE. Creio que é bem menos mesmo, pq a ditadura salazarista foi muito mais branda ainda.
Esquizofrênicos nossos "revolucionários" da esquerda, não? Hoje batem no peito e bradam que lutavam contra a ditadura. Mas pegaram em armas inspirados por Lênin, Stálin, Mao et caterva, que foram... ditadores! Defendem o Coma-andante Fidel Castro e sua ditadura, Hugo Chavez e sua "revolução bolivariana" (!?). Alguém consegue entender isso?
Caro Conde:
Como o número de mortos por causas políticas é realmente pequeno, os esquerdistas tentam mistura-los com outros.
Veja uma lista, por exemplo, em http://www.paginavermelha.org/noticias/assassinadospelapide.htm
Acho que estão listados uns 90 nomes.
Embora o título seja "assassinados pela PIDE", encontram-se aí listadas: (i) pessoas mortas antes da criação da PIDE; (ii) pessoas mortas por doenças na prisão, (iii)pessoas mortas por doenças APÓS saírem da prisão; (iv) pessoas mortas em manifestações de rua pela Guarda Nacional Republicana (a PM de lá); (v) suicidas e, (vi) pasme-se, listam-se inclusive aqueles indivíduos que foram mortos no dia 25/04/74, dia da revolução, ao atacarem o quartel-general da PIDE.
Se o Conde tiver tempo, faça uma triagem e veja quantos realmente foram mortos pela PIDE.
A PIDE evidentemente não era santa e muitas vezes agia por conta própria. Mas fica evidente seu amadorismo comparado com similares de esquerda. Fica evidente também a má-fé dos esquerdista ao inflarem os números.
Veja o que dizem:
"1973, Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;"
Ora, para começar Alpoim Galvão era oficial do exército e nunca foi da PIDE. E, principalmente, hoje em dia, está mais que comprovado que o Prof. Amílcar Cabral foi assassinado por divergências internas no movimento guerrilheiro por ele fundado e não pela PIDE.
BTW, Amílcar Cabral, africano e negro, antes de se tornar comunista, foi professor da faculdade de Agronomia em Lisboa, o que já diz muito sobre a "ferocidade" do regime português.
Ótimo texto!
Obrigado,caro Conde!
Ritter
Será que a esquerda com Lula et caterva vai conseguir o que não pôde fazer em 1964?
Às vezes penso que os militares não fizeram o trabalho completo, pois deixaram que a praga sobrevivesse nas universidades e na imprensa.
O resultado desse trabalho incompleto está aí para todos verem. E agora não temos mais os militares para nos defenderem, pois se desgastaram demais.
Tullianum
É muito fácil para você querer passar-se por um verdadeiro revolucionário, um defensor dos interesses e das causas populares, um soldado na luta pelo bem-estar do povo, quando esse seu comunismo de shopping center fica só no bate-papo furado e na Orkutação que não produz uma centelha do fogo necessário para a pira da causa operária.
Onde está o interesse pelas assembléias de trabalhadores, pelos protestos ao lado dos companheiros que derramam sangue, suor e lágrimas pela causa? Onde está a sua participação nas greves, na luta contra o imperialismo, o entreguismo, o golpismo, o FAXISMO?
Até que você prove que é capaz de ser um porta-estandarte das causas do trabalhador, não se atreva, não tenha a audácia e a cara-de-pau de se dizer um revolucionário defensor dos interesses populares!
E passem a mensagem adiante! Não podemos incluir entre nós ratos frouxos que se sintam culpados ao ler as palavras acima, pelo fato de que eles simplesmente não possuem qualquer comprometimento com a causa!
Viva o PT, posso reencaminhar esse texto pro Zé Dirceu?
HAHAHAHA!
A ameba esquerdopata,das 5:41 PM,continua dando o ar da graça,rsrs!
Vai pra Cuba,garoto!
Vai lá cortar uma cana pro Fidel,ou Coma-Andante!Vai,toma o rumo da roça,garoto,rsrs...
Pô,nem o capeta quer o Coma-Andante,esse desgraçado e assassino esboço de ser humano,rsrs!
Germânico
Caro Conde,
" Rico e pobre se encontram: foi Javé quem fez os dois" ( Pr XXII,II)
Esse versículo da Sagrada Escritura, Conde, é um importante passo que os cristãos autênticos dão em nome de um conhecimento maior acerca das relações sociais.
Logicamente que o mundo dos neoalbigenses, na qual o Comunismo é a doutrina política, não aceita que existam diferenças sociais, ou seja, tudo isso que está tem que ser combatido. O Comunismo, como bom irmão em linha reta dos albigenses, acumula o ódio contra o mundo, contra a realidade. Por isso, justamente, que as castas pequenoburguesas criaram esse verme insano e cheio de ódio. Como bons maquiavélicos que são, os comunistas acreditam na falsa teoria que se alcança o bem com o mal. Mas isso na cabeça deles, pois igualdade não é um bem em nenhum momento.
Por esse ódio, por essa inveja e por esse quinhão de falsidade da realidade, os comunistas pegaram em armas durante quase cento e cinquenta anos. Foi assim na Rússia, na China e em Cuba.
E, não esqueçamos, foi assim no Brasil. Mas Graças a Deus e aos militares sadios e corajosos, o Comunismo foi expulso das nossas terras, pelo menos com poder político total.
Verdade que os comunistas se encastelaram nas linhas educacionais e midiáticas-via Gramsci-, mas pelo menos no dia 31 de março ainda podemos tirar " onda " com suas caras suínas de sempre.
O vermelho do ódio invejoso e coletivista dos filhos de Weishaupt e Marx se esvaiu ante a nuvem branca e reta dos canhões que evitaram o massacre dos rios pintados com sangue.
Por Cristo El Rey,
Paulo Rogério da Silva Oliveira.
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