
De fato, quem, ao menos, folhear as obras destes sujeitos, perceberá que não há o que poderemos chamar de “argumentação”. Na verdade, são um conjunto de estereótipos, clichês e palavras de ódio contra a religião e os religiosos, extraídos da velha cantilena cientificista ultrapassada do século XIX. Ou na melhor das hipóteses, são falácias extraídas do iluminismo do século XVIII e somadas com novas mentiras inventadas no século XX. É pior: a leitura desses livros não serve para debatedores sérios e sim para seduzir leigos, ignorantes que são da história e teologia cristã. Cheias de adjetivações, falsas correlações e induções sofisticas de raciocínio, tais obras são panfletos de fanática militância, nada muito “racionais” ou “científicos”, (embora os seus autores julguem sê-los). Quando Dawkins formula algumas perguntas ou quando Harris dá respostas, eles discutem tão somente a compreensão do homem comum sobre a religião. Todavia, para o bom conhecedor, os dois demonstram uma completa ignorância no assunto. Salvo, é claro, nos velhos rótulos com que a religião é difamada.
É um paradoxo que a linguagem vulgar da panfletagem anti-religiosa seja consumida como verdade sacrossanta em meios universitários supostamente criadores de conhecimento. Há muito tempo Deus foi banido da faculdade, em nome de uma cultura laicista. Não é por acaso que uma horda de bandoleiros ateus e comunistas se reuniu na universidade Sapienza, em Roma, para defenestrar o papa. Ateísmo, por assim dizer, se tornou “cult”, ainda que ninguém ouça a opinião contrária. Tal como estes militantes, a proposta de Harris e Dawkins não é discutir a religião, mas bani-la. E para isso, basta soltar meia dúzia de calúnias contra a fé em geral, e o cristianismo em particular, e calar a boca dos religiosos como previamente ignorantes, fanáticos e mitomaníacos. Uma tragédia assola a espiritualidade européia. A Europa se desvencilha das bases geradoras de sua civilização. E a doença espiritual ameaça a nação cristã norte-americana.
Interessante notar um argumento comum entre os ateus e que é o mantra de muitos de seus pregadores: a laicização completa da Europa é um sinal de modernidade, de evolução cultural. A religião, por assim dizer, é costume de gente ignorante e de nações atrasadas e a absorção do cristianismo nos países pobres, em particular, na África e na Ásia, é fruto de um atraso civilizador. O ateísmo público já é uma regra em alguns países do Velho Mundo e a tendência é o abismo acirrar mais, com a intoxicação cada vez mais gradual de laicismo na educação, na cultura e nos costumes do Velho Continente. Em específico, a UE é cúmplice deste projeto, ao criar uma espécie de moralidade biônica e politicamente correta, a despeito de varrer a cultura cristã do continente. Poucas nações corajosas resistem à mudança política e à revolução cultural, como a Irlanda e Polônia católicas. Porém, o laicismo é a religião do mundo europeu.
Outro argumento sofístico utilizado pelos materialistas é a superioridade iluminista da razão e da ciência sobre o pensamento religioso. Esta premissa parte de uma falsa perspectiva evolucionista de redenção histórica de presente e futuro sobre o passado, como se antes dessa época iluminada, só houvesse obscurantismo, decadência e trevas. Os mitos gerados sobre a Idade Média obscurantista (que é uma fantasia criada a partir do Renascimento) e os louvores descabidos dos processos futuristas, partindo da sanguinária Revolução Francesa e chegando pela genocida Revolução Russa, são farsas utopicas criadas pela mentalidade revolucionária dos laicistas. Nota-se que “razão” e “ciência”, vindo da boca de seus apologistas, não têm o sentido próprio daquilo que se quer dizer. Elas disfarçam o caráter ideológico do materialismo, outorgando-lhe uma autoridade moral que não possui. Até os liberais estão na moda laicizante. Estes podem aderir ao “fim da história”, aceitando livremente a economia de livre mercado e o Estado Democrático, ainda que isso implique num vazio espiritual e moral completo das formalidades jurídicas e das liberdades civis. São tão economicistas quanto os esquerdistas, com a diferença de os últimos serem mais espertalhões. Os liberais se vendem por tão pouco: podem aceitar a expressão formalista das liberdades, ainda que a cultura seja intoxicada de totalitarismo marxista.
Há algo que muitos paladinos liberais da democracia não percebem, por vesguice intelectual: os valores morais, jurídicos, políticos, filosóficos e culturais da civilização européia se devem ao cristianismo. Direitos inalienáveis à vida, à liberdade, a propriedade, a igualdade ou a dignidade dos homens, como valores supremos, só existem dentro de uma perspectiva em que o cristianismo é uma cosmovisão da realidade. O que se costuma chamar “direitos humanos” é tão somente uma forma laicizada de valoração cristã. O caso é que foi o cristianismo que fundamentou filosoficamente uma hierarquia de valores universais que deu substancia a existência desses direitos. A noção sacralizada da vida, da família e da existência humana como absoluta e universal está sendo substituída por uma visão moralmente utilitária, senão relativista destes conceitos. A figura de Deus, como criador do universo e coordenador das hierarquias harmônicas da ordem da natureza e da escalas éticas e morais do homem, está sendo substituída por meia dúzia de intelectuais e burocratas que querem moldar a humanidade a sua imagem e semelhança.
A Europa perde o sentido existencial de seus pressupostos filosóficos e morais e cai no niilismo. As ideologias atéias e materialistas, antes de serem meras elucubrações intelectuais particulares, são cosmovisões da realidade, pautadas numa idéia utilitária de moral e numa existência humana gerada pelo acaso. Ou mais, são justificadas por forças materiais impessoais da natureza. Antes de surgir o projeto político nazista e comunista, houve, anteriormente, uma perspectiva ideológica totalizante da realidade que produziu suas finalidades políticas. Muitos pensadores do século XIX começaram a negar a igualdade cristã de direitos entre os homens para forjar a teoria da evolução das espécies, da supremacia dos mais aptos e das raças superiores. Por outro lado, a ideologia materialista ocupou espaço na história, ao preconizar que as idéias são frutos da matéria e não do espírito e que o homem é tão somente um composto orgânico e biológico moldado pelo meio material. E que a realidade social é mera reprodução deste. Essas doutrinas não explicam, aprioristicamente, o sentido da vida humana ou a justificativa valorativa da existência do homem. O paradoxo é que, embora sejam ideologias utilitárias, tornam seus critérios fenomenológicos como verdades absolutas.
A perda do sentido da existência foi a maior crise espiritual do mundo ocidental no século XX. Foi ela que levou a Europa e o mundo a sucumbir ao pesadelo nazista e bolchevista. E, atualmente, quando o Velho Continente se depara com a propaganda ateísta de Dawkins ou Harris, nada mais absorve do que a moral utilitária, vazia e perversa que deu incremento às aberrações totalitárias do passado. Quando Dawkins reduz toda a existência humana pelo prisma da evolução das espécies e Harris descreve a ética em torno de um niilismo vulgar, eles nada mais reproduzem tudo aquilo que deu incremento ao vazio espiritual da Europa. Eles nada mais reproduzem Hitler e Stálin na teoria.
Curioso é perceber que a tentativa de empurrar o cristianismo à esfera privada tem o sentido de concretizar aquilo que os ateus militantes sempre quiseram fazer: transformar a cosmovisão teológica do Cristianismo numa mera crença, num mero capricho, numa mera “superstição”. Se a fé cristã é supersticiosa, os arautos do ateísmo inventam novas superstições, novas formas de conceber o mundo dentro do materialismo. O evolucionismo, o marxismo, o positivismo, e outras demais crenças laicistas, querem virar uma espécie de consenso existencial e público, uma nova cosmovisão teológica, uma forma de moldar crenças da realidade. Daí a entender que as aberrações morais relacionadas à eutanásia, ao aborto, ao casamento gay e à pedofilia ganhem um caráter jurídico no mundo europeu, ainda que se esvaziem de pressupostos morais. O cristianismo essencial que sacraliza a vida está sendo revogado nas suas raízes. Se as raízes são extraídas, os frutos apodrecem. Por este aspecto, no mundo laico, a vida e a família não são mais sagradas, a prática heterossexual não é mais natural e a existência humana é apenas um dado ocasional, uma mera convenção do absurdo.
A conseqüência básica da renúncia da fé cristã na vida pública é o esvaziamento da moralidade na conduta social, jurídica e política. Tudo o que é essencialmente cristão na substância, só permanecerá na aparência. A mesma comunidade européia que fala de direitos humanos recusa-a terminantemente aos nascituros, aos velhos e aos doentes, pelo prisma da utilidade ou da inversão moral. Isso implica questões muito mais graves. A religião não é apenas atacada; é marginalizada, junto com seus adeptos religiosos. A militância atéia é absolutista. Qualquer defesa da vida pelo ponto de vista religioso deve ser sumariamente calada, senão, ignorada. A defesa sagrada da vida pela Igreja Católica é inútil, porque não é “científica”. Até porque o “sagrado” não existe. Os materialistas podem sacralizar a morte à vontade. Contudo, o direito à vida é questão de foro privado, posto que seja mera expressão de gosto ateu ou religioso. Daí a militância laicista dar vazão ao suicídio assistido como um “direito”. Isto, quando a religião cristã não é boicotada por leis ou normas, no sentido de restringir sua manifestação. O Estado laico, na sua concepção moderna, é totalmente inimigo da religião. É, ele próprio, uma espécie de deus.
A civilização cristã proibiu o incesto, a pedofilia e o infanticídio, relativamente comuns no mundo antigo; a modernidade quer restaurá-los. A civilização cristã nos ensinou o amor ao próximo; a modernidade quer nos tribalizar e dividir a humanidade em esquemas grupais, seja de raça, de classe, de nação, de sexo, entre outros. A civilização cristã nos invocou o valor sagrado da vida, gerado por uma inteligência superior e amorosa, que criou o universo; a modernidade quer destruí-la, em favor de um utilitarismo pseudo-científico, que transforma a vida humana num absurdo existencial e num mero composto orgânico descartável pelo desuso. A religião cristã nos exige o sentido da justiça e da caridade; a modernidade quer exaltar o poder iníquo dos governos e matar os fracos, por serem um estorvo. A civilização cristã nos educou para uma hierarquia absoluta de valores, seja na ação individual, seja na ação política; a modernidade quer varrê-las, para criar anti-valores, no sentido de distorcer a compreensão da realidade e mesmo da conduta humana. E a destruição do modelo familiar, dos laços morais, civis e políticos privados que defendem o indivíduo da ação hostil do Estado e mesmo de uma coletividade sombria, acaba por instituir uma burocratização sem precedentes da vida social, uma intervenção absolutista do governo em todos os aspectos da vida comum, fragmentando, isolando e esmagando os indivíduos. Os mesmos que preferem a proteção estatal paternalista a construir famílias, gerar filhos ou ter laços de amizade, infantilizados, imbecilizados pelo ogro filantrópico do Estado moderno. Eis o que nos promete o futuro, com a destruição do cristianismo. E isso já é um fato real na sociedade européia.
O fenômeno de cristianização da África e da Ásia, muito antes de ser uma manifestação de atraso, é um processo civilizatório autêntico, o mesmo que ocorreu na Europa, no começo da Idade Média. O africano que se torna cristão deixa de ver seu vizinho como um inimigo da tribo, para ser seu irmão, portador dos mesmos direitos e também filho de Deus. O chinês cristão, preso nas concepções holísticas totalitárias de sua cultura e da política, apela a uma força superior contra as inverdades do mundo que o aprisiona e se transforma em indivíduo real. O indiano cristão, que até então, aceitava o fatalismo da sociedade de castas, agradece pela sua conversão ao descobrir que sua vida tem mais valor do que ser um pária. Enfim, esse caráter abertamente renovador do cristianismo é que educa e civiliza toda uma humanidade. E da mesma forma que educou a sociedade européia, está educando os países pobres. E é bastante provável, um dia, que os países pobres invertam a ordem das coisas, ao educarem os países ricos no sentido de suas raízes civilizacionais cristãs ancestrais perdidas.
Os arautos do ateísmo falam da defesa da “civilização” contra o obscurantismo religioso. No entanto, que civilização o laicismo criou? O regime soviético, que foi um modelo laico e ateu de sociedade por excelência, não nos deixou legado algum de civilidade. O nazismo, outro modelo leigo e anticristão, também não há coisa digna de nota. Ambas foram tiranias monstruosas, que quase destruíram a civilização vigente, ao invés de construir uma. A Europa atual laica não serve de parâmetros culturais para ninguém. E se há uma sociedade que pode ser modelo de estabilidade, prosperidade e empreendimento é uma nação majoritariamente cristã, os Eua, que ainda preserva valores autênticos de fé religiosa. Os americanos quebram os parâmetros ateístas mentirosos que imputam a países pobres o aval da “barbárie” religiosa.
A civilização européia está doente. O laicismo não será páreo para a expansão islâmica que ocorre por toda a Europa, porque não apaixona, não contagia, não civiliza. O Velho Continente só preservará seus valores genuínos quando buscar as raízes cristãs geradoras de sua civilização. O ateísmo, na versão antiga e moderna, é pura expressão da decadência. O materialismo suga as energias criativas do mundo europeu, empobrece seu espírito, corrói as suas instituições, bestializa os seus homens. Se o passado dos laicistas engendrou nazismo e comunismo, a atualidade pode forjar coisas bem piores. O “admirável mundo novo” de ateus como Dawkins ou Harris nos promete muitas aflições. A salvação da civilização européia está em Cristo.
12 comentários:
EXCELENTE!!!
MARAVILHOSO texto,caro Conde!!!
KIRK
Conde,
Você fala da Europa, mas o texto bem que poderia ser sobre o Brasil também. Estamos caminhando (se já não estivermos mergulhados nela) para uma situação muito similar a que você trata no texto. A esquerda faz questão de lembrar a todo instante que o país é laico. O próprio Luiz Ignaro tratou de falar isso diante do Papa Bento XVI.
O país ainda tem uma maioria católica, mas quais valores morais da religião são "trabalhados"? Quase nenhum! Os que militam por causas não muito cristãs têm o hábito de, mesmo em minoria, organizarem-se de tal forma que parecem buscar o melhor para todos, quando sabemos que a história é bem diferente disso. Na maioria das vezes eles querem apenas calar os "reacionários", os "moralistas", e incutir na sociedade essa nova moral distorcida, esse novo homem. E a sociedade brasileira, na preguiça de pensar e na facilidade de se deixar conduzir, vai aceitando essa alienação como se fosse uma coisa natural e conseqüência de um progressismo necessário. Como se realmente fosse.
Seu texto vai ao ponto no momento em que trata da tentativa dos ateus militantes de desqualificarem o Catolicismo. As bases da religião são tratadas como coisa ultrapassada e como obstaculos para o progresso. Certa vez discuti com um colega de trabalho que reclamou do Papa se meter em tudo. O assunto em questão era a defesa feita pelo Pontifice do direito à vida e a condenação ao aborto.
Os ateístas tentam colocar o Catolicismo no mesmo patamar de antigas crenças pagãs. Ignoram de forma proposital a contribuição da moral da religião na formação moral do homem. Não do novo homem que queria Che e que quer Frei Beto, mas do homem imagem e semelhança de Deus.
Excelente texto. Parabéns!!!!
Caro conde, concordo com algumas argumentações suas a respeito da obra de Richard Dawkings. Dawkings, no fim das coisas é um indíviduo exagerado ao afirmar que todo cristão é fanático e não pensa. Não podemos generalizar ao afirmar que a Europa ou o mundo se encontra em um processo de laicização sendo por exemplo na América Latina os grupos religiosos mais vem crescendo abraços.
que lavagem cerebral de TFP essa ein!!! evoluam criaturas!
Concordo com as afirmações sobre valores morais. O direito à vida, liberdade, propriedade, o valor supremo do ser humano, etc são valores inquestionáveis.
Mas, ao que me parece, a teoria da evolução nada tem a ver com discussões morais. Não dá pra tomar Hitler como representante maior do evolucionismo.
Por mais questionável que seja essa teoria, ela não ultrapassa os limites da ciência. Por outro lado, o argumento favorito dos criacionistas é o de que o ser humano é extremamente complexo para ter surgido ao acaso. Logo, deve existir, necessariamente, um criador inteligente (Deus).
Mas o evolucionismo também não diz que o ser humano surgiu ao acaso. O que se propõe é que o Homo sapiens evoluiu a partir de seres mais simples como o Australopithecus. Este, por sua vez, teria se originado a partir de criaturas ainda mais simples que ele, e assim por diante.
As duas hipóteses, criacionismo e evolucionismo, são igualmente questionáveis. Mas é mais razoável supor que um ser complexo evoluiu a partir de um ser mais simples do que supor que tal ser complexo foi criado a partir de outro ainda mais complexo.
Excelente texto Conde!! Mais uma vez vc me surpreendeu, pq foi bastante cristão na esfera pública, ainda que o Conde que eu conheci em papos virtuais em pvt sempre, sempre, sempre se mostrasse bastante frio, desapaixonado e cerimonioso pelos assuntos da fé, vícios esses, de certos conservadores, ao lado do fanatismo estúpido e cego sempre desesperadamente esperados pela militância anticristã de um Richard Dawkins e um Sam Harris .
ABRAÇOS. (:
show!
"(...) deviam fechar essa pocilga, essa merda!" -> a respeito da UnB???
"(...)falsa perspectiva evolucionista de redenção histórica de presente e futuro sobre o passado, como se antes dessa época iluminada, só houvesse obscurantismo, decadência e trevas. Os mitos gerados sobre a Idade Média obscurantista (que é uma fantasia criada a partir do Renascimento) e os louvores descabidos dos processos futuristas, partindo da sanguinária Revolução Francesa e chegando pela genocida Revolução Russa, são farsas utopicas criadas pela mentalidade revolucionária dos laicistas."?????
"(...)ainda que a cultura seja intoxicada de totalitarismo marxista."????
"(...)Direitos inalienáveis à vida, à liberdade, a propriedade, a igualdade ou a dignidade dos homens, como valores supremos, só existem dentro de uma perspectiva em que o cristianismo é uma cosmovisão da realidade"
"A militância atéia é absolutista."???
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1- Por trás de cada religioso fervoroso e suas críticas, se esconde um fascista travestido.
2 - “(...) pela graça de Deus, eu sempre evitei oprimir meus inimigos” - Adolf Hitler.
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Você meu caro, critica os escritores e ensaístas Agnósticos e Ateistas. Mas, o seu texto é exatamente o que você "alega" o que os deles,são: Mitômano, Fascista, Homófobo, Xenófobo, Rascista e Intolerante; chegando ao extremo de iniciar com "(...)deviam fechar essa pocilga, essa merda!", a respeito da Universidade Federal de Brasília.
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É por causa dessas porcarias escritas como essa sua; que me vejo cada vez mais obrigado a seguir o caminho do Ateísmo militante. E, antes de você vir falar "que estou perdido", "que vou queimar no inferno" ou qualquer outra coisa do tipo; dois pontos:
1 - De acordo com sua ótica, se me julgar ou criticar, estará criticando por tabela o seu "deus" bem como a criação dele; que - supostamente - em sua sabedoria inefável, me fez assim por algum motivo.
2 - Vocês dizem que sabem. Não apenas que sabem; mas sabem absolutamente tudo! Porquê, tentam explicar a quadratura do círculo e pretendem que - sendo vocês uma mera criatura do criador – poderiam saber o que tal criador pretende, sabichões?
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retórica, retórica e mais retórica pseudo-intelectual-religiosa. Infelizmente pessoas como você, pertencem a infância da espécie humana...
Isso é ridículo. Os ateus não fabricam guerras e conflitos, demandam dinheiro em excesso, inventam contos de fadas, inerentemente se esforçam para influenciar a política e a justiça com as leis inúteis e arcaicas, defendem o assassinato, a inteligência ou a razão de, dão falsa esperança, aliena os indivíduos, contradiz a ciência, perpetuam tradição arbitrária, destroi o ceticismo, etc, etc, ad infinitum. Mesmo se todos os ateus forem arrogantes ou o quer, o que certamente não é verdade, eles ainda não poderiam ser tão ruim quanto qualquer religião, só seria irônico se ateus submetidos ao mesmo tipo de falácias dos religiosos.
Ah sim, o argumento de Stalin e Hitler e Mao, certo? Felizmente, nenhuma dessas coisas podem ser realizadas em nome do ateísmo, como eles podem estar em nome da religião. Todos esses déspotas autoritários manufaturaram atrocidades substituindo a religião com um outro sistema baseado na fé que girava quase exclusivamente em ideologia baseada em fé. Sim, o verdadeiro problema não somente religião, mas qualquer sistema baseado em fé; tais atrocidades hediondas só podem ser realizado com uma quantidade enorme de fé.
Sim, os ateus podem cometer atrocidades, mas não sem uma igualmente poderosa estrutura de fé e que não podem ser cometidos em nome do ateísmo, mas pode, em nome da religião.
O ateísmo é cientificamente mais alinhada com a nossa compreensão do Universo, assim como a ciência médica está cientificamente mais alinhada com a nossa compreensão do corpo humano, a fé curadora é uma teoria completamente inválida a de Deus, não há nenhuma diferença. Tudo o que sabemos sobre o universo conclui que não há Deus, mas eu não vou voltar para a voltar ao início te suprindo fontes de cada cientista validando isto. O ateísmo não é mais uma "crença" do que "acreditar" que a ciência médica é mais provável para curá-lo que oração.
Isso é muito cansativo e fundamental para mim.
EXCELENTE texto. Quanta falácia atéista, inclusive nos comments, KKKKKKK. Não sou partidário do "deus" abrâmico, mas os ateístas fazem uma SALADA pseudo-científica grossa quando contestam a religião. Começam questionando um modelo de divindade e terminam colcoando tudo no mesmo saco. engraçado, não se dão conta de que o que destrói QUALQUER doutrina é justamente o fanatismo. Ateus ferrenhos são tão bocabertas e separatistas quanto qualquer religioso igualmente fanático. Não são as religiões que são ruins, nem tampouco o atéismo: são as pessoas (esses complexos "sistemas biológicos - o que é verdade)e a maneira como professam suas posições é que tornam a coisa ruim. Tacar pedra na religião e promover o ateísmo como "dono da verdade" (e imperfeitos com sabemos ser e sempre "evoluindo" - Darwinisticamente ou não) é apenas trocar um absolutismo pelo outro........... O problema ainda continua sendo o fanatismo humano. O ateísmo não é saída para isso. A religião tb não. O respeito mútuo seria bom. E para quem acusa o autor do texto: POR ACASO O DAWKINS USA PALAVRAS MAIS SUAVES QUE AS DO AUTOR DESTE TEXTO? Sinceramente, vão se lascar........
Outro detalhe: Os ateus não fabricam guerras e conflitos.... Claro que não. E a relgião também não. Quem fabricam são sa pessoas que USARAM uma ideologia/doutrina para MASCARAR suas intenções. Coisa que qualquer ATEU tem capacidade de fazer. O que, aliás, já estão fazendo....
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